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domingo, 31 de março de 2013
A FAMÍLIA PONTOCOM
IPI da Lapa: A FAMÍLIA PONTOCOM
Vivemos num mundo onde o individualismo está sendo levado ao extremo pelo desenvolvimento cada vez maior de tecnologias próprias ao isolamento das pessoas. Tecnologias que, de uma forma mercadológica enganosa, levam-nos a pensar que fazemos parte de uma comunidade global. A televisão, a Internet, o telefone celular nos dão a sensação de não estarmos sozinhos, quando na verdade, estamos cada vez mais longe uns dos outros, cada vez mais reféns dos "tecnorelacionamentos" da rede mundial de comunicação sem interlocutores.
O Instituto Datafolha, diz que 55% dos brasileiros acessam a internet. Estamos ligados ao notebook, Ipad, Smartphone. Todos nós temos pelo menos um blog, twitter ou e-mail que nos mantém ligados diariamente ao fantástico mundo virtual das relações desprovidas de tato, de cheiro, de carne e de calor humano.
O deus do homem moderno, do consumidor passivo é a energia elétrica. A vida atual depende intrinsecamente da eletricidade para continuar funcionando. Sem ela, é como se nos tirassem o ar dos pulmões.
A bíblia do homo consumidor é o Google. Quer conhecer uma pessoa? O Google diz quem ela é. Quer saber o que dar de presente? O Google diz o que comprar. Não sabe mais quem você se tornou? Pergunte ao Google.
Nossos encontros reais são cada vez mais raros. Cada vez com menor duração. Cada vez mais sem sentido. Buscamos o outro no vazio das relações digitais. Contabilizamos nossas amizades pelo número de contatos do Facebook.
Nada mais fantasioso do que viver com nós mesmos, afastados do outro, da alteridade que nos apresenta verdadeiramente a nós mesmos.
A tecnologia está afastando pais e filhos. E para disfarçar o crescente vazio relacional familiar, aceitamos as afirmações sugeridas pelo Google, grosseiramente traduzidas, de que nossos filhos são mais cultos e inteligentes à medida que nos exigem ter em casa as mais novas tecnologias criadas no Vale do Silício.
extraído do boletim 187 de 22.05.11 da IPI da Lapa
Vivemos num mundo onde o individualismo está sendo levado ao extremo pelo desenvolvimento cada vez maior de tecnologias próprias ao isolamento das pessoas. Tecnologias que, de uma forma mercadológica enganosa, levam-nos a pensar que fazemos parte de uma comunidade global. A televisão, a Internet, o telefone celular nos dão a sensação de não estarmos sozinhos, quando na verdade, estamos cada vez mais longe uns dos outros, cada vez mais reféns dos "tecnorelacionamentos" da rede mundial de comunicação sem interlocutores.
O Instituto Datafolha, diz que 55% dos brasileiros acessam a internet. Estamos ligados ao notebook, Ipad, Smartphone. Todos nós temos pelo menos um blog, twitter ou e-mail que nos mantém ligados diariamente ao fantástico mundo virtual das relações desprovidas de tato, de cheiro, de carne e de calor humano.
O deus do homem moderno, do consumidor passivo é a energia elétrica. A vida atual depende intrinsecamente da eletricidade para continuar funcionando. Sem ela, é como se nos tirassem o ar dos pulmões.
A bíblia do homo consumidor é o Google. Quer conhecer uma pessoa? O Google diz quem ela é. Quer saber o que dar de presente? O Google diz o que comprar. Não sabe mais quem você se tornou? Pergunte ao Google.
Nossos encontros reais são cada vez mais raros. Cada vez com menor duração. Cada vez mais sem sentido. Buscamos o outro no vazio das relações digitais. Contabilizamos nossas amizades pelo número de contatos do Facebook.
Nada mais fantasioso do que viver com nós mesmos, afastados do outro, da alteridade que nos apresenta verdadeiramente a nós mesmos.
A tecnologia está afastando pais e filhos. E para disfarçar o crescente vazio relacional familiar, aceitamos as afirmações sugeridas pelo Google, grosseiramente traduzidas, de que nossos filhos são mais cultos e inteligentes à medida que nos exigem ter em casa as mais novas tecnologias criadas no Vale do Silício.
extraído do boletim 187 de 22.05.11 da IPI da Lapa
sábado, 30 de março de 2013
A FAMÍLIA ESTÁ PRECISANDO DE ORAÇÃO?
Vivemos numa época em que os valores familiares "escoam pelos ralos" ou simplesmente ignorados e jogados fora como as vasilhas descartáveis.
A Família, em especial, "desmorona" ruidosamente a cada dia. O sentimento de respeito aos pais desapareceu. O ódio, o ressentimento, amargura entraram em seu lugar. Não são poucos os lares e Famílias em que seus componentes hoje são inimigos mortais um do outro. Filhos e filhas nunca mais retornaram aos seus lares depois que saíram, seja pelo casamento, por adquirirem um imóvel novo. Ou simplesmente, desapareceram e nunca mais deram notícias.Pode ser que qualquer um deles ainda continue tendo sucesso material e econômico e sejam citados como exemplos em livros, rodas de amigos e funcionários. Mas no íntimo deles, há uma lacuna que jamais será preenchida: a ausência da Família.
Há pessoas que nunca param para refletir com profundidade. Não sobre como obter mais lucros ou material. E pela decisão que tomaram um dia de "extirpar" de suas vidas com o bisturi do pensamento prático do mundo, a Família que lhe era um peso, um estorvo, a "mancha" do seu currículo social. Só que Família só existe uma, e é insubstituível pelos maiores valores monetários e raciocínios que surgem a toda hora.
Deus em Jesus Cristo, nos ensina a amar, perdoar, suportar as pessoas que não correspondam à expectativa do nosso sucesso, nem do "status" do patamar social a que ascendemos.
Hoje, telefone para seus Familiares.
Pergunte-lhes como estão.
Se estão precisando de algo.
Dê Perdão,
Dê Abraço,
Dê Carinho,
Dê "Cafuné".
(Promn)
Extraído do Boletim nº 186 de 15.05.2011 da IPI da Lapa
sexta-feira, 29 de março de 2013
A VITÓRIA SOBRE A MORTE
A vitória sobre a morte
A vitória sobre a morte
Por John Stott
Cristo Jesus… tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho. (2 Timóteo 1.10)

A mais fantástica de todas as afirmações cristãs é que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos. Ela força a nossa credulidade ao limite. Os seres humanos têm tentado da maneira mais ingênua possível desafiar e negar a morte. Contudo, somente Cristo afirmou tê-la conquistado, ou seja, tê-la derrotado em sua própria experiência e destruído seu poder sobre os outros.
Em nossos dias, ao menos no Ocidente, ninguém exemplifica a angústia generalizada, e particularmente o medo da morte, de maneira mais tragicômica que o cineasta Woody Allen. Ele considera a morte e a decomposição com terror. Ela se tornou uma obsessão para ele. Na verdade ele ainda consegue fazer piada sobre o assunto. “Não que eu tenha medo de morrer, só não quero estar lá quando acontecer” — graceja. Ele chama a morte de algo “absolutamente assombroso”.
Jesus Cristo, porém, resgata seus discípulos desse horror. Consideremos uma de suas grandes declarações que se iniciam com a expressão “Eu sou”: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente” (Jo 11.25-26). Esses versículos contêm uma dupla promessa de Jesus a seus seguidores. Quem crê e vive nunca morrerá, porque Cristo é a sua vida, e a morte lhe parecerá apenas um episódio trivial. Quem crê e morre, no entanto, viverá outra vez, porque Cristo é a sua ressurreição. Assim, Cristo é tanto a vida para aqueles que vivem como a ressurreição para aqueles que morrem. Ele transforma tanto a vida como a morte.
Conta-se que Henry Venn, evangélico anglicano do século 18, quando foi informado de que estava morrendo, ficou tão alegre que sua alegria o manteve vivo por duas semanas! Tal atitude destemida e alegre diante da morte só é possível por causa da ressurreição de Jesus e de sua vitória sobre a morte.
Para saber mais: João 11.17-44
>> Retirado de A Bíblia Toda, O Ano Todo (John Stott). Editora Ultimato, 2007.
A ORAÇÃO DE UM ADOTIVO
Senhor, hoje posso assim chamar-te porque aprendi a pronunciar este teu nome santo e maravilhoso com a mulher que hoje chamo e sempre chamarei de Mãe.
Alguém um dia, abandonou-me em um hospital quando tinha apenas 3 meses de vida. Não sei porque fizeram isso comigo! A semelhança de todas as outras crianças que no mundo sofrem, sofri muito em consequencia apenas dos erros dos adultos. Paguei muito caro por males que não cometi! Porém não tenho nenhum rancor de quem me abandonou. Depois de tratado em um hospital, levaram-me para um orfanato onde só conheci tios e tias, pois foi assim que me ensinaram a chama todos os que me cercavam. Queria balbuciar a palavra mãe. Mas, quem me ouviria? Ninguém!
Nas noites frias e geladas, quantas vezes estas palavras, ficaram entaladas em minha própria garganta. Se, em desespero, algumas vezes, depois de muito chorar, consegui com voz rouca e longínqua, pronunciá-las, perdiam-se elas na escuridão das noites solitárias e intermináveis. Mas Tu, Senhor, que habitas no esconderijo do Altíssimo e moras nas fimbrias do infinito, me ouviste, enquanto os que estavam bem ao meu lado não me escutavam! E Tu mandaste, quando tinha 3 anos, uma mulher que como anjo descido das tuas moradas, tomou-me para si e me amou, apesar do meu aspecto franzino e doentio e apesar dos meus modos, um pouco inadequados pois havia até então, crescido entre outras crianças que, como eu, também só conheciam tios e tias.
Que encanto, Senhor, foi poder chamar, pela primeira vez, alguém de mãe. Esta palavra mágica agora me conduzia aos paramos da felicidade. Com ela eu voava, até os castelos e idílios mais remotos dos sonhos, que uma criança podia sonhar. Agora me parecia que todos os tios e tias do mundo sumiram e que, em toda parte, Tu [Deus] só fazias nascer mães. Agora o sorriso de todas as faces, pareciam raios de sol fugentes e o gesto de todas as mãos pareciam salvas pejadas de amor. Eu tinha renascido! Eu tinha revivido!
Agora, Senhor, só peço uma coisa: me dê forças para viver em permanente gratidão a Ti. (De Geração em Geração)
Extraído ao boletim nº 185 de 08.05.2011 da IPI da Lapa
quinta-feira, 28 de março de 2013
A BELEZA DOS JOELHOS DOBRADOS
http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/330/a-beleza-dos-joelhos-dobrados
Deus criou o ser humano ereto, mas ele precisa aprender a se curvar, sobretudo, diante do Criador e diante de seu semelhante. Ele não tem facilidade para fazer isso. Em vez disso, ele é naturalmente resistente a qualquer curvatura. Uma das acusações feitas por Deus a Israel era a de que “os tendões de seu pescoço eram de ferro, a sua testa era de bronze” (Is 48.4; Êx 32.9). Essa criatura incurvável não se dobra, não se ajoelha, não coloca o rosto no mesmo lugar onde estão os seus pés. Ela é dura, teimosa, orgulhosa e obstinada.
O ser humano precisa descobrir a beleza dos joelhos. Eles substituem os pés na prática da oração. Quando dobrados, os joelhos diminuem a altura do que ora e aumenta a altura daquele a quem se ora. É uma reverência aceita por Deus que pode facilitar a oração e a comunhão com ele, desde que o espírito também esteja dobrado.
Pessoas extremamente necessitadas aproximavam-se de Jesus e punham-se de joelhos diante dele para suplicar a graça desejada. É o caso do leproso que pediu ao Senhor: “Se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40); do pai do garoto epilético que suplicou: “Senhor, tem misericórdia do meu filho [pois] ele tem ataques e está sofrendo muito” (Mt 17.14-15); e também do jovem rico que se ajoelhou em plena rua e perguntou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Mc 10.17).
Precisamos voltar aos joelhos. Para orar, vários personagens da Bíblia punham-se de joelhos. Na dedicação do templo de Jerusalém, “Salomão ficou em pé na plataforma e depois ajoelhou-se diante de toda a assembleia de Israel, levantou as mãos para o céu e orou” (2Cr 6.13). O escriba Esdras nos conta que “na hora do sacrifício da tarde, eu saí do meu abatimento, com a túnica e o manto rasgados, e caí de joelhos com as mãos estendidas para o Senhor, o meu Deus, e orei” (Ed 9.5). No caso do profeta Daniel, lê-se que a mão de alguém o colocou sobre as suas próprias mãos e joelhos, indicando uma curvatura maior (Dn 10.10). Pouco antes de morrer apedrejado, Estêvão caiu de joelhos e bradou: “Senhor não os considere culpados deste pecado” (At 7.60).
Em Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso e, depois de os entregar a Deus, “ajoelhou-se com todos eles e orou” (At 20.36). Cena ainda mais bela aconteceu pouco depois, na cidade de Tiro, a caminho de Jerusalém. Os cristãos da cidade, suas esposas e seus filhos acompanharam Paulo até a praia e todos se ajoelharam para orar, antes de o apóstolo embarcar no navio (At 21.5). Na Epístola escrita aos efésios, o mesmo Paulo revela: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai” e oro para que “ele os fortaleça com poder, por meio do seu Espírito” (Ef 3.14-16).
Passagem curiosa é quando Elias “subiu o alto do Carmelo, dobrou-se até o chão e pôs o rosto entre os joelhos”. Com a cabeça, o peito e o ventre totalmente dobrados em cima dos joelhos, o profeta pediu chuva e ela veio (1Rs 18.42; Tg 5.18).
Na agonia do Getsêmani, Jesus “se afastou [dos discípulos] a uma pequena distância [de mais ou menos trinta metros], ajoelhou-se e começou a orar” (Lc 22.41). Na versão de Mateus, o Senhor “prostrou-se com o rosto em terra e orou” (Mt 26.39).
No que diz respeito à arte da oração e da adoração, os joelhos estão ociosos. Eles foram feitos também para se dobrarem diante do Todo-poderoso. Daí o convite: “Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador” (Sl 95.6). Precisamos aprender a fazer isso para que, na plenitude da salvação, “ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11).
A beleza dos joelhos dobrados
Deus criou o ser humano ereto, mas ele precisa aprender a se curvar, sobretudo, diante do Criador e diante de seu semelhante. Ele não tem facilidade para fazer isso. Em vez disso, ele é naturalmente resistente a qualquer curvatura. Uma das acusações feitas por Deus a Israel era a de que “os tendões de seu pescoço eram de ferro, a sua testa era de bronze” (Is 48.4; Êx 32.9). Essa criatura incurvável não se dobra, não se ajoelha, não coloca o rosto no mesmo lugar onde estão os seus pés. Ela é dura, teimosa, orgulhosa e obstinada.O ser humano precisa descobrir a beleza dos joelhos. Eles substituem os pés na prática da oração. Quando dobrados, os joelhos diminuem a altura do que ora e aumenta a altura daquele a quem se ora. É uma reverência aceita por Deus que pode facilitar a oração e a comunhão com ele, desde que o espírito também esteja dobrado.
Pessoas extremamente necessitadas aproximavam-se de Jesus e punham-se de joelhos diante dele para suplicar a graça desejada. É o caso do leproso que pediu ao Senhor: “Se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40); do pai do garoto epilético que suplicou: “Senhor, tem misericórdia do meu filho [pois] ele tem ataques e está sofrendo muito” (Mt 17.14-15); e também do jovem rico que se ajoelhou em plena rua e perguntou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Mc 10.17).
Precisamos voltar aos joelhos. Para orar, vários personagens da Bíblia punham-se de joelhos. Na dedicação do templo de Jerusalém, “Salomão ficou em pé na plataforma e depois ajoelhou-se diante de toda a assembleia de Israel, levantou as mãos para o céu e orou” (2Cr 6.13). O escriba Esdras nos conta que “na hora do sacrifício da tarde, eu saí do meu abatimento, com a túnica e o manto rasgados, e caí de joelhos com as mãos estendidas para o Senhor, o meu Deus, e orei” (Ed 9.5). No caso do profeta Daniel, lê-se que a mão de alguém o colocou sobre as suas próprias mãos e joelhos, indicando uma curvatura maior (Dn 10.10). Pouco antes de morrer apedrejado, Estêvão caiu de joelhos e bradou: “Senhor não os considere culpados deste pecado” (At 7.60).
Em Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso e, depois de os entregar a Deus, “ajoelhou-se com todos eles e orou” (At 20.36). Cena ainda mais bela aconteceu pouco depois, na cidade de Tiro, a caminho de Jerusalém. Os cristãos da cidade, suas esposas e seus filhos acompanharam Paulo até a praia e todos se ajoelharam para orar, antes de o apóstolo embarcar no navio (At 21.5). Na Epístola escrita aos efésios, o mesmo Paulo revela: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai” e oro para que “ele os fortaleça com poder, por meio do seu Espírito” (Ef 3.14-16).
Passagem curiosa é quando Elias “subiu o alto do Carmelo, dobrou-se até o chão e pôs o rosto entre os joelhos”. Com a cabeça, o peito e o ventre totalmente dobrados em cima dos joelhos, o profeta pediu chuva e ela veio (1Rs 18.42; Tg 5.18).
Na agonia do Getsêmani, Jesus “se afastou [dos discípulos] a uma pequena distância [de mais ou menos trinta metros], ajoelhou-se e começou a orar” (Lc 22.41). Na versão de Mateus, o Senhor “prostrou-se com o rosto em terra e orou” (Mt 26.39).
No que diz respeito à arte da oração e da adoração, os joelhos estão ociosos. Eles foram feitos também para se dobrarem diante do Todo-poderoso. Daí o convite: “Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador” (Sl 95.6). Precisamos aprender a fazer isso para que, na plenitude da salvação, “ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11).
quarta-feira, 27 de março de 2013
PASSO CORAJOSO
Numa base constante, tome grandes e corajosos passos. Esses passos devem ser direcionados para longe da sua zona de conforto. O que você irá descobrir o deixará surpreso e maravilhado. Jack Anderson
quanto mais tempo você gasta fora da sua zona de conforto, mais confortável e familiar um novo território se tornará para você. Logo, logo, a sua zona de conforto será ampliada e suas positivas possibilidades crescerão consideravelmente.
Para seguir em frente, você deve estar continuamente aberto a ir para longe daquilo que lhe é familiar e confortável. Obviamente que isso pode ser um pouco assustador e intimidador, mas compensa a persistência. Não vai demorar muito para você perguntar a si mesmo: “Por que hesitei tanto em sair da minha zona de conforto?
O mundo está cheio de novos lugares, coisas, pessoas, ideias, desafios e experiências. Eles estão lá para serem descobertos e explorados. Hoje, você ainda não os conhece, mas eles estão esperando por você e quando você os encontrar, a sua vida – muito possivelmente – jamais será a mesma.
Para seguir em frente, você deve estar continuamente aberto a ir para longe daquilo que lhe é familiar e confortável. Obviamente que isso pode ser um pouco assustador e intimidador, mas compensa a persistência. Não vai demorar muito para você perguntar a si mesmo: “Por que hesitei tanto em sair da minha zona de conforto?
O mundo está cheio de novos lugares, coisas, pessoas, ideias, desafios e experiências. Eles estão lá para serem descobertos e explorados. Hoje, você ainda não os conhece, mas eles estão esperando por você e quando você os encontrar, a sua vida – muito possivelmente – jamais será a mesma.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Assim como estive com Moisés, estarei com você; nunca o deixarei, nunca o abandonarei. “Seja forte e corajoso, porque você conduzirá este povo para herdar a terra que prometi sob juramento aos seus antepassados. Somente seja forte e muito corajoso! Josué 1:5-7
terça-feira, 26 de março de 2013
QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DO MARIDO E DA ESPOSA EM UMA FAMÍLIA?
Pergunta: "Quais são as funções do marido e da
esposa em uma família?"
Resposta: Apesar do fato de que o homem e a mulher são iguais em seu relacionamento com Cristo, as Escrituras listam funções específicas para cada um no casamento. O marido deve assumir a liderança no lar (1 Coríntios 11:3; Efésios 5:23). Essa liderança não deve ser ditatorial, condescendente ou uma liderança que trate sua esposa com ares de superioridade, mas deve ser de acordo com o exemplo de como Cristo lidera a Igreja. “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (Efésios 5:25-26). Cristo amou a Igreja (Seu povo) com compaixão, misericórdia, perdão, respeito e abnegação; assim também devem os maridos amar suas esposas.
As esposas devem se submeter à autoridade de seus maridos. “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Efésios 5:22-24). Ser submissa não é apenas a responsabilidade de mulheres que têm maridos Cristãos. Não devemos nunca nos submeter aos nossos maridos se isso significa desobedecer a Deus; o relacionamento que temos com Ele deve ser mais importante (Deuteronômio 6:5). No entanto, pregar, implicar constantemente, reclamar e recusar-se a servir vai apenas levar um marido descrente para mais longe de Deus. Ao invés, mostrar ao seu marido o amor de Cristo com um comportamento que agrada a Deus, servi-lo e amá-lo, vai mostrar a esse marido um exemplo maravilhoso de como Cristo serviu e amou a igreja. Se uma mulher Cristã tem um marido incrédulo, ela não deve deixá-lo se ele ainda quer ficar com ela. Da mesma forma, se um marido Cristão tem uma esposa incrédula, ele não deve abandoná-la se ela ainda quer ficar com ele. No entanto, se o cônjuge incrédulo quer ir embora, não tem problema em deixá-lo partir (1 Coríntios 7:12-15).
Apesar das mulheres terem que se submeter aos seus maridos, a Bíblia também diz várias vezes como os maridos devem tratar suas esposas. O marido não deve agir como um ditador, mas deve mostrar respeito pela sua esposa e por suas opiniões. “Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja” (Efésios 5:28-29). “Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Efésios 5:33). “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas” (Colossenses 3:18-19). “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pedro 3:7). Podemos ver por essas passagens que amor e respeito são características das funções dos maridos e das esposas. Se amor e respeito estão presentes no relacionamento, autoridade, liderança, amor e submissão não vão ser um problema para o marido ou para a sua esposa.
Quanto à divisão de responsabilidades no lar, a Bíblia instrui os maridos a providenciar por suas famílias. Isso significa que ele trabalha e ganha dinheiro suficiente para providenciar por todas as necessidades diárias da sua esposa e filhos. Falhar em fazer isso tem grandes consequências espirituais. “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” (1 Timóteo 5:8). Um infiel é um incrédulo. Um homem que não se esforça para providenciar para a sua família não pode chamar-se de Cristão. Isso não significa que a esposa não pode ajudar em sustentar a família – Provérbios 31 demonstra que uma esposa que agrada a Deus com certeza pode fazer isso – mas providenciar para sua família não é sua responsabilidade principal – e sim do seu marido. Da mesma forma, o marido deve ajudar com as crianças e tarefas do lar (assim demonstrando amor por sua esposa). Provérbios 31 também deixa claro que o lar é para ser a área de influência e responsabilidade principal da mulher. Note que suas atividades empresariais não a atrapalham de preparar comida e vestimenta para os do seu lar (v.13-24). Mesmo se ela precisa ficar acordada até tarde e acordar cedo, sua família é muito bem cuidada. Esse não é um estilo de vida fácil para muitas mulheres – principalmente em civilizações ocidentais afluentes – e muitas mulheres estão cansadas e esgotadas por tentarem cumprir mais funções do que realmente devem. Quando isso ocorre, tanto o marido como a esposa devem em oração reorganizar suas prioridades e seguir as instruções da Bíblia para os seus papéis.
Conflitos sobre a divisão do trabalho no casamento provavelmente vão surgir, mas se o marido e a esposa são submissos a Cristo, esses conflitos vão ser poucos. Se um casal percebe que discussões sobre esse assunto são frequentes e rancorosos, ou se já se tornaram um padrão no casamento, o problema é um problema espiritual, e os dois devem se resubmeter à oração e submissão a Cristo primeiro, e então um ao outro, com uma atitude de amor e respeito.
Resposta: Apesar do fato de que o homem e a mulher são iguais em seu relacionamento com Cristo, as Escrituras listam funções específicas para cada um no casamento. O marido deve assumir a liderança no lar (1 Coríntios 11:3; Efésios 5:23). Essa liderança não deve ser ditatorial, condescendente ou uma liderança que trate sua esposa com ares de superioridade, mas deve ser de acordo com o exemplo de como Cristo lidera a Igreja. “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (Efésios 5:25-26). Cristo amou a Igreja (Seu povo) com compaixão, misericórdia, perdão, respeito e abnegação; assim também devem os maridos amar suas esposas.
As esposas devem se submeter à autoridade de seus maridos. “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Efésios 5:22-24). Ser submissa não é apenas a responsabilidade de mulheres que têm maridos Cristãos. Não devemos nunca nos submeter aos nossos maridos se isso significa desobedecer a Deus; o relacionamento que temos com Ele deve ser mais importante (Deuteronômio 6:5). No entanto, pregar, implicar constantemente, reclamar e recusar-se a servir vai apenas levar um marido descrente para mais longe de Deus. Ao invés, mostrar ao seu marido o amor de Cristo com um comportamento que agrada a Deus, servi-lo e amá-lo, vai mostrar a esse marido um exemplo maravilhoso de como Cristo serviu e amou a igreja. Se uma mulher Cristã tem um marido incrédulo, ela não deve deixá-lo se ele ainda quer ficar com ela. Da mesma forma, se um marido Cristão tem uma esposa incrédula, ele não deve abandoná-la se ela ainda quer ficar com ele. No entanto, se o cônjuge incrédulo quer ir embora, não tem problema em deixá-lo partir (1 Coríntios 7:12-15).
Apesar das mulheres terem que se submeter aos seus maridos, a Bíblia também diz várias vezes como os maridos devem tratar suas esposas. O marido não deve agir como um ditador, mas deve mostrar respeito pela sua esposa e por suas opiniões. “Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja” (Efésios 5:28-29). “Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Efésios 5:33). “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas” (Colossenses 3:18-19). “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pedro 3:7). Podemos ver por essas passagens que amor e respeito são características das funções dos maridos e das esposas. Se amor e respeito estão presentes no relacionamento, autoridade, liderança, amor e submissão não vão ser um problema para o marido ou para a sua esposa.
Quanto à divisão de responsabilidades no lar, a Bíblia instrui os maridos a providenciar por suas famílias. Isso significa que ele trabalha e ganha dinheiro suficiente para providenciar por todas as necessidades diárias da sua esposa e filhos. Falhar em fazer isso tem grandes consequências espirituais. “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel” (1 Timóteo 5:8). Um infiel é um incrédulo. Um homem que não se esforça para providenciar para a sua família não pode chamar-se de Cristão. Isso não significa que a esposa não pode ajudar em sustentar a família – Provérbios 31 demonstra que uma esposa que agrada a Deus com certeza pode fazer isso – mas providenciar para sua família não é sua responsabilidade principal – e sim do seu marido. Da mesma forma, o marido deve ajudar com as crianças e tarefas do lar (assim demonstrando amor por sua esposa). Provérbios 31 também deixa claro que o lar é para ser a área de influência e responsabilidade principal da mulher. Note que suas atividades empresariais não a atrapalham de preparar comida e vestimenta para os do seu lar (v.13-24). Mesmo se ela precisa ficar acordada até tarde e acordar cedo, sua família é muito bem cuidada. Esse não é um estilo de vida fácil para muitas mulheres – principalmente em civilizações ocidentais afluentes – e muitas mulheres estão cansadas e esgotadas por tentarem cumprir mais funções do que realmente devem. Quando isso ocorre, tanto o marido como a esposa devem em oração reorganizar suas prioridades e seguir as instruções da Bíblia para os seus papéis.
Conflitos sobre a divisão do trabalho no casamento provavelmente vão surgir, mas se o marido e a esposa são submissos a Cristo, esses conflitos vão ser poucos. Se um casal percebe que discussões sobre esse assunto são frequentes e rancorosos, ou se já se tornaram um padrão no casamento, o problema é um problema espiritual, e os dois devem se resubmeter à oração e submissão a Cristo primeiro, e então um ao outro, com uma atitude de amor e respeito.
Tens Perguntas?
Questões Bíblicas Respondidas.
www.GotQuestions.org/Portugues
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segunda-feira, 25 de março de 2013
ENCORAJANDO UNS AOS OUTROS
"Mesmo que você não possua mais nada para dar, você pode dar encorajamento" (D.C.M. RBC, Nosso Andar Diário)
Aproximadamente um quilômetro e meio da chegada da Maratona (42,195 km ), milhares de espectadores, segurando letreiros, ficam enfileirados no caminho. Quando eles enxergavam um atleta-amigo, gritavam o nome da pessoa, acenavam e encorajavam: "Só um pouquinho mais adiante! Continue! Você está quase lá! "Depois de correr quarenta quilômetros muitos competidores quase não conseguiam mais andar e estavam prestes a desistir. Foi incrível ver como corredores exaustos se animavam e aceleravam o passo quando viam e ouviam alguém que conheciam que gritavam alto os seus nomes.
Encorajamento! Todos nós precisamos dele, especialmente na nossa caminhada de fé.
Nas Escrituras Sagradas, especificamente no Livro de Hebreus, capítulo 10.24-25, nos fala sobre incentivarmos uns aos outros: "E consideremo-nos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja.. mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia" .
Ao observarmos "que se aproxima o Dia", vamos continuar encorajando uns aos outros na fé. "Continue! Avante! Você está quase lá! A linha de chegada está bem ali na sua frente, vamos!!!
Você está desanimando?
A mensalidade da faculdade está alta? Continue firme...
A família passa por lutas? Levante-se, vamos ! ! !
Aproximadamente um quilômetro e meio da chegada da Maratona (42,195 km ), milhares de espectadores, segurando letreiros, ficam enfileirados no caminho. Quando eles enxergavam um atleta-amigo, gritavam o nome da pessoa, acenavam e encorajavam: "Só um pouquinho mais adiante! Continue! Você está quase lá! "Depois de correr quarenta quilômetros muitos competidores quase não conseguiam mais andar e estavam prestes a desistir. Foi incrível ver como corredores exaustos se animavam e aceleravam o passo quando viam e ouviam alguém que conheciam que gritavam alto os seus nomes.
Encorajamento! Todos nós precisamos dele, especialmente na nossa caminhada de fé.
Nas Escrituras Sagradas, especificamente no Livro de Hebreus, capítulo 10.24-25, nos fala sobre incentivarmos uns aos outros: "E consideremo-nos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja.. mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia" .
Ao observarmos "que se aproxima o Dia", vamos continuar encorajando uns aos outros na fé. "Continue! Avante! Você está quase lá! A linha de chegada está bem ali na sua frente, vamos!!!
Você está desanimando?
A mensalidade da faculdade está alta? Continue firme...
A família passa por lutas? Levante-se, vamos ! ! !
domingo, 24 de março de 2013
AUTO DESPREZO E A NÃO ACEITAÇÃO DE SI MESMO
Uma mulher solteira estava se menosprezando diante do espelho. estava infeliz com a sua vida, insatisfeita consigo mesma. Em especial, estava descontente por se considerar e achar-se inferior em espiritualidade ( relacionamento com Deus ).
E certa manhã, olhando bem para si mesma diante do espelho, falou em alta voz: " Deus, eu te agradeço por ser eu mesma e nunca vou poder ser outra pessoa".
Esse foi o momento mágico da auto-aceitação. Ela compreendeu que, Deus a fez assim, era o plano Dele, fazer dela uma pessoa única no mundo, uma pessoa salva e redimida por Jesus, que jamais poderia ser substituído "xerocada" ou "clonada".
Você se condena a si mesmo por não ser igual as outras pessoas? Você se enxerga como uma pessoa de segunda categoria? Sente-se inferiorizado em relação a outros? Sente-se sempre o último da fila? Sente falta, muitas vezes, da graça, ousadia, espiritualidade de outras pessoas que fazem e acontecem lá na igreja? Sente-se menosprezada porque julga que outras pessoas são modelos de comportamentos e você não é capaz?
E tudo isso faz você ficar de mau-humor, cabisbaixo? Sente-se um verdadeiro "Patinho Feio"?
Podemos levantar a cabeça, sair do estado de mau-humor, da auto-rejeição para um estado de desfrutar, com gratidão, a auto-aceitação, colocando nossas vidas nas mãos traspassadas e ensanguentadas de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
"Em Jesus temos a redenção por meio do seu sangue, o perdão dos pecados" (Efésios 1-7).
E nos versos 4 a 6, está escrito: "Você, eu, nós, fomos aceitos escolhidos por Jesus".
Se o Senhor nos aceitou, porque ficamos ainda com este sentimento de "menosprezo e auto-rejeição"?
Aceite-se a si mesmo, assim como você é.
Jesus aceita você do jeito que é.
Viva com intensidade e alegria essa verdade que liberta das correntes dos "modelos humanos e do marketing".
Aceitar o dom gratuito da salvação em Jesus, liberta-nos para aceitarmos a nós mesmos. (Vernon C. Grounds, RBC, Nosso Andar Diário)
P.S. Leia a Bíblia, traz paz com Deus e aceitação de si mesmo.
E certa manhã, olhando bem para si mesma diante do espelho, falou em alta voz: " Deus, eu te agradeço por ser eu mesma e nunca vou poder ser outra pessoa".
Esse foi o momento mágico da auto-aceitação. Ela compreendeu que, Deus a fez assim, era o plano Dele, fazer dela uma pessoa única no mundo, uma pessoa salva e redimida por Jesus, que jamais poderia ser substituído "xerocada" ou "clonada".
Você se condena a si mesmo por não ser igual as outras pessoas? Você se enxerga como uma pessoa de segunda categoria? Sente-se inferiorizado em relação a outros? Sente-se sempre o último da fila? Sente falta, muitas vezes, da graça, ousadia, espiritualidade de outras pessoas que fazem e acontecem lá na igreja? Sente-se menosprezada porque julga que outras pessoas são modelos de comportamentos e você não é capaz?
E tudo isso faz você ficar de mau-humor, cabisbaixo? Sente-se um verdadeiro "Patinho Feio"?
Podemos levantar a cabeça, sair do estado de mau-humor, da auto-rejeição para um estado de desfrutar, com gratidão, a auto-aceitação, colocando nossas vidas nas mãos traspassadas e ensanguentadas de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
"Em Jesus temos a redenção por meio do seu sangue, o perdão dos pecados" (Efésios 1-7).
E nos versos 4 a 6, está escrito: "Você, eu, nós, fomos aceitos escolhidos por Jesus".
Se o Senhor nos aceitou, porque ficamos ainda com este sentimento de "menosprezo e auto-rejeição"?
Aceite-se a si mesmo, assim como você é.
Jesus aceita você do jeito que é.
Viva com intensidade e alegria essa verdade que liberta das correntes dos "modelos humanos e do marketing".
Aceitar o dom gratuito da salvação em Jesus, liberta-nos para aceitarmos a nós mesmos. (Vernon C. Grounds, RBC, Nosso Andar Diário)
P.S. Leia a Bíblia, traz paz com Deus e aceitação de si mesmo.
sábado, 23 de março de 2013
É INJUSTO!
Então Jó respondeu ao SENHOR, dizendo: eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho à boca. Uma vez tenho falado e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei (Jó 40:3-5).
“Não entendo. É muito injusto. Se Deus existisse não permitiria tais coisas!” Assim falava Lola, uma adolescente que sofria a perda súbita de seus pais. Diante de tantos dramas horríveis, essa jovem não é a única a duvidar da justiça e da bondade de Deus, ou até mesmo de Sua existência.
Ao pensar dessa maneira, tratamos Deus como se fosse semelhante a nós. Mas Deus é Deus, soberano, e a criatura não pode exigir que o Criador lhe dê satisfações. Nós é que temos de prestar contas a esse Deus de amor por termos rejeitado e cravado Seu Filho na cruz.
Como Deus respondeu a tal ódio e injustiça? “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). “Mas agora se manifestou sem lei a justiça de Deus… para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3:21, 26).
Então, quando Deus envia provas difíceis, as quais não conseguimos compreender, não O acusemos. Ao invés disso, confiemos nEle, pois Deus sabe o que faz: Seu objetivo não é nos destruir, mas “mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus” (Efésios 2:7). “O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).
http://devocionalboasemente.blogspot.com.br/
sexta-feira, 22 de março de 2013
A RUÍNA QUE SE ACHA "CASA" E PENSA SER LUZ
A ruína que se acha “casa” e pensa ser luz
Por Antognoni Misael
Uma música muito tocada nos ajuntamentos comunitários é a canção “Casa”, da banda Palavrantiga. Ela diz que somos “casa, lugar de Deus”, também diz que “estamos em obra” e que só um dia alcançaremos a perfeição.
É bem verdade que jamais seremos perfeitos nesse mundo. Somos obra inacabada e que, apesar de refeita por Deus, ainda precisa de reparos e cuidados diariamente. Entretanto, na condição de “nascidos de novo”, creio que há mudanças indispensáveis que, de fato, determinam quem somos: se somos luz, ou trevas, casa ou uma velha ruína. Afinal, que sentido faz sermos uma casa sem iluminação?
Acontece que muitos, mas muitos mesmo, que se dizem filhos de Deus, nascidos de novo, raça eleita, portadores do Espírito Santo, luz do mundo, ainda não compreenderam coisas tão simples que dispensam qualquer estudo teológico recheado de exegese, hermenêutica ou algo do tipo. Para ser luz, não precisa de tanta conjectura. Veja só:
Cristo disse: Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas” [Mt 6.22-23].
Pessoal, não duvido que seja raro encontrar gente cheia de trevas achando ser luz.
Lamento por perceber uma multidão de súditos que se dizem entendedores da Graça de Deus, que se esmeram no estudo bíblico para exibirem seus dotes teológicos, que fazem fronte ao evangelho equivocado, mas que, infelizmente, no teste do cotidiano, se mostram pessoas de difícil convivência, que destilam seu veneno de prepotência, intolerância, que fazem de seus álibis a detenção de uma verdade discursiva, apenas. Gente que não sabe diferenciar ideias de pessoas, divergências de convivência. Gente que só no olhar não transmite um pingo de paz, amor e graça.
Este tal “cristão” é aquele tipo de “casa” que tem como manutenção de si as desgraças alheias. É gente que geralmente vibra diante das fraquezas do próximo e justifica seus deslizes nas falhas de outros que chama de irmãos. Gente que se faz de forte, mas na hora do “vamo ver” abandona a cruz. Este é o tipo de “casa” que sabe que vive em um local de esgoto, mas se imagina em um jardim perfumado.
Fico triste em notar que esse tipo de gente traz em si a “marca da lei”, que é um exímio observador, mas, infelizmente, torna-se um amplificador de erros. É o portador do semblante reprovador, condenador.
Agora, o mais lamentável é que, neste texto, não me refiro àqueles falsos mestres, que tanto alertamos e combatemos. Refiro-me às pessoas que por fora são até apresentáveis “cristãos”, mas que no conjunto da obra, ainda são uma ‘ruína velha’ que necessita de uma grande reforma. O que falta então? Simples. Novas janelas para casa e uma boa iluminação.
____________________
Antognoni Misael é professor de música (UFPB) , historiador (UEPB), membro da Igreja Presbiteriana do Brasil (Guarabira-PB) e escreve no blog “arte de chocar“. Texto originalmente publicado no blog do autor. Direitos reservados. Reprodução autorizada.
quinta-feira, 21 de março de 2013
MARIONETES DE DEUS?
Marionetes de Deus? | Rubem Amorese
Aproveitando a polêmica decisão do governo paulista de internar usuários de crackà força, gostaria de voltar a pensar sobre um problema que já travessa séculos — uma disputa entre os arminianos e os calvinistas. Correndo todos os riscos da simplificação, descrevo-a assim: se Deus é soberano (como afirmam os calvinistas), o homem não tem livre-arbítrio; é marionete de Deus. Se, por outro lado, o homem pode rejeitar a Deus, e inclusive perder sua salvação (como afirmam os arminianos), então, como fica Sua soberania? A disputa vai longe, uma vez que os dois lados (arminianos e calvinistas) estão munidos de versos bíblicos perfeitamente contextualizados.
Aproveitando a polêmica decisão do governo paulista de internar usuários de crackà força, gostaria de voltar a pensar sobre um problema que já travessa séculos — uma disputa entre os arminianos e os calvinistas. Correndo todos os riscos da simplificação, descrevo-a assim: se Deus é soberano (como afirmam os calvinistas), o homem não tem livre-arbítrio; é marionete de Deus. Se, por outro lado, o homem pode rejeitar a Deus, e inclusive perder sua salvação (como afirmam os arminianos), então, como fica Sua soberania? A disputa vai longe, uma vez que os dois lados (arminianos e calvinistas) estão munidos de versos bíblicos perfeitamente contextualizados.
Louis Berckhof nos sugere que se duas afirmações bíblicas, em seus contextos, parecerem contraditórias entre si, afirme as duas, pois elas se resolvem em plano superior. Um exemplo é o texto de Paulo aos Romanos, 9 a 11, onde ele contrapõe a responsabilidade de Israel à afirmação de sua soberania aplicada ao caso de Esaú e Jacó.
Os arminianos e calvinistas mais combativos não seguem o conselho de Berckhof. Escolhem um lado e lutam por ele, apaixonadamente. Talvez essa paixão explique o fato de ainda não termos chegado a uma melhor compreensão do tema, tachando-o, quando muito, de paradoxal, ou de insolúvel. A Confissão de Fé de Westminster afirma, em uma mesma frase, que o homem está morto para escolher, mas tem livre-arbítrio.
Assim, à busca do referido “plano superior”, compartilho meu modo de ver esse problema. E já pergunto: e se Deus, em sua misericórdia e soberania, determinasse que o homem poderia decidir sobre amá-lo ou rejeitá-lo? E se Deus nos tivesse feito assim, considerando isso o cerne da “imagem e semelhança”? Uma criatura absolutamente livre, no que concerne à sua possibilidade de amá-lo ou não? Nesse caso, qualquer que fosse a resposta humana, estaria dentro das possibilidades previstas (e determinadas) pelo Criador. Pois bem, entendo que o Gênesis nos relata exatamente isso. E essa compreensão se reflete na própria Confissão de Westminster, capítulo III: “de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas”.
Resta, no entanto, um embaraço bíblico: Efésios 2 nos diz que o uso que fizemos (em Adão) da liberdade nos levou a uma escravidão tal que, se Adão foi livre um dia, o mesmo não ocorre conosco. O homem natural é escravo do pecado, de forma que sua vontade está aprisionada.
Bem, é aí que eu vejo a ligação entre a soberania de Deus e a liberdade humana. Ao invés de uma se contrapor à outra, harmonizam-se na mente e nos projetos do Altíssimo. Deixe-me explicar.
A balança
Imagine a situação humana como um fiel de balança. Adão foi feito com seu ponteiro no ponto zero, no prumo. Não pendia nem para a direita nem para a esquerda. É o que chamaríamos de livre-arbítrio. Mas Satanás se valeu de sua escolha desastrada e nos aprisionou a todos do lado esquerdo. Com cadeado. De forma que Efésios 2:1-3 fica retratado nessa situação. Não temos mais escolhas livres. Nosso “escolhedor” está viciado, amarrado.
Então Deus, “por causa do grande amor com que nos amou”, e após nos ter revelado essa nossa condição desesperadora, encerrando-nos todos debaixo da desobediência (Rm 11:32), usa de misericórdia para com todos. Como?
Num determinado momento (ou período, ou fase, sei lá) de nossa vida, chamado pelo autor de Hebreus de Hoje , o Altíssimo se vale de seu poder e soberania e atua em nossas vidas, colocando nosso “fiel da balança” no centro de novo. Então, ele me diz: “escolhe livremente”. E a principados e potestades, diz: “ninguém interfere!” Nesse momento, por causa da soberania e do poder de Deus, e pela atuação de seu Espírito, somos livres; para aceitá-lo ou rejeitá-lo.
É importante ressaltar que, diferentemente do diabo, ele não leva nosso fiel para a direita total. Nem o amarra lá. Não. Ele é Senhor gentil: leva-o ao meio, onde exercitamos o “pendor do Espírito” ou o “pendor da carne” (cf. Rm. 8:5). E nos avisa que o pendor da carne é inimizade contra Deus (Rm 8:7).
Criei uma imagem, inspirado em C.S. Lewis. Qual das lâminas da tesoura corta o pano? Pois bem, aprouve a Deus que nossa salvação se fizesse por meio de uma “tesoura”. Deus se faz uma das lâminas, e nos atribui o papel da outra. Sem ele, estamos no inferno. Sem a nossa, estamos no inferno. Isso não nos iguala a Deus, pois jamais poderíamos, nós mesmos, construir essa tesoura e “cortar o pano”. Ele permanece no seu santo trono. Soberano. Justo, reto… e misericordioso.
Terminando o argumento, acho que é por isso que Jesus ensina a mulher samaritana que Deus procura alguma coisa. Procura verdadeiros adoradores. Criou a tesoura e espera que ofereçamos nossa lâmina, para nosso bem.
Uma Parábola
Na em 1996, a televisão levou ao ar uma reportagem sobre o uso de crack pelos adolescentes (e o assunto, hoje, virou epidemia).
Ao ver, na reportagem, o sofrimento dos pais e a luta ingente do drogado, lutando para se livrar das garras tirânicas da dependência, me ocorreu a seguinte parábola sobre esta questão da soberania divina e da liberdade humana. Ei-la.
Certo dia, um pai descobre que seu filho é um drogado, dependente de crack. Faz de tudo para ajudar o rapaz, mas este, ainda que lute para se desvencilhar, não tem mais forças para largá-la, e tenta se matar, inclusive para se livrar do complexo de culpa, pelo desgosto causado aos pais. O pai o acha a tempo (estava meio de olho), socorre-o e o salva.
Alguns dias depois, em conversa com o filho já convalesceste, propõe-lhe uma solução extrema. O pai tem uma idéia para devolver ao filho a força (o livre-arbítrio) para sair daquela situação. Propõe ao filho e este aceita.
Pegam um carro e vão, somente os dois, para um sítio isolado. Longe de tudo e de todos. Ali, tentarão lutar contra a droga, cortando lenha, subindo corredeiras, trabalhando pesado até caírem mortos de cansaço. O pai está atento e determinado a aguentar mais que o fragilizado rapaz.
No segundo dia, o jovem começa a mudar: a mostrar-se indócil, agitado, impaciente, nervoso, irado, truculento, violento. Ele precisa daquela droga. Seu organismo exige (seu “senhor” o está chamando de volta). O pai vai contemporizando, conversando, distraindo, sabendo que precisa ganhar tempo. Precisa, pelo menos, de uma semana (este é o tempo que os médicos estabelecem para a desintoxicação química do organismo).
No terceiro dia, o filho tenta fugir de noite, mas o pai, que a estas alturas está dormindo com um olho só, o intercepta. O garoto está transtornado. O pai o agarra. Este, cego por dores internas fortíssimas, agride o pai com fúria, e tenta correr. O pai se levanta e o alcança. Está determinado a ajudar o filho. Uma semana, é a meta. Faltam 4 dias ainda. Agarra o garoto, que tenta agredi-lo novamente. Mas desta vez o pai é quem o soca violentamente. O garoto cai desacordado.
O pai o leva de volta para a casa e o amarra na cama. Quando o rapaz acorda, começa a gritar, gemer, xingar, blasfemar, contorcer-se, desafiar o pai, dizer os piores desaforos. O pai tenta abraçá-lo, mas é recebido com cusparadas e palavrões. Uma noite de cão.
A estas alturas, imagino um calvinista dizendo: “aqui, o pai retirou o livre-arbítrio do menino”. E eu responderia: “que livre-arbítrio?”
Amarrado, o rapaz fica ali por mais quatro dias. Reclama de dores nas costas, de mau-jeito, de dores nas mãos, nos tornozelos, por causa das cordas. O pai, algumas vezes, tentou afrouxá-las, para aliviar o desconforto, para levá-lo ao banheiro, etc., mas ele tentou escapar. Foi preciso lutar, agarrar, bater de novo.
Bem, não vou me alongar nos detalhes deste transe medonho. O fato é que a semana se passa, e, ao raiar do oitavo dia, o garoto já não está mais suando, nem com cólicas, nem trêmulo, nem com dores na barriga. Passou. A dependência química está cedendo.
Nesse dia, logo pela manhã, o rapaz acorda com um cheiro de café coado na hora, broas de milho, pão, manteiga e outras guloseimas. Uma mesa posta. Ele estava quase de jejum, e se mostra faminto.
Então o pai o surpreende: chega na sua cama com um sorriso e desata-lhe as cordas. Solta-o e convida-o para o café. Ele toma um banho quente e se assenta à mesa. Está mais animado, e chega a balbuciar algumas palavras monossilábicas, em resposta às tentativas de conversa do pai. Está despertando de um pesadelo.
No meio do café, num gesto brusco, levanta-se e corre para a porta. Num segundo, já está lá na porteira. Mas estranha que seu pai não esteja ao seu encalço. Olha para trás e constata que ele ficou parado, na porta da casa. Desconcertado e curioso, ele para e arrisca uma olhada, como que a perguntar: você não vai me prender?
O pai, entendendo a perplexidade do filho, grita de lá: “filho, Hoje você é um rapaz livre. Das drogas e de mim. Você volta para elas se quiser; volta para mim se quiser. Filho, não quer terminar o café?”
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marionetes de Deus,
nós também estávamos destinados a sofrer o castigo de Deus,
porque somos seres humanos como os outros
quarta-feira, 20 de março de 2013
DEPRESSÃO NEONATAL
Depressão Neonatal | Rubem Amorese
Ouvi recentemente, no rádio, uma entrevista com famosa obstetra sobre depressão neonatal. Ela apresentava ma abordagem diferente dos costumeiros critérios de Apgar, causas de problemas pós-parto. Dizia que os recém-nascidos podem ficar tão deprimidos que têm apneias ou até paradas cardíacas, além de distúrbios de sono, falta de fome etc., problemas que podem levá-los à morte.
Me impressionaram as causas “sociais” apresentadas pela doutora. Enquanto no útero, a criança está na penumbra, aquecida, com liberdade de movimentos, ouvindo a voz e os sons da mãe. Ao nascer, se é separada da mãe por problemas, tais como incubadora ou tratamento de alguma complicação, deixa de ouvir a voz da mãe, perde os movimentos, é manipulada por estranhos, ao ser amamentada; não enxerga o rosto da mãe, nem ouve a sua voz.
Esse estado de abandono lhe causa uma apatia, uma desistência de viver, e ela pode ir a óbito. Nas palavras da doutora: “ela já não olha para quem a alimenta, já não procura por comida, com aquele grito forte; no máximo chora baixinho, ou geme”.
Depressão. Pode?
E eu fico pensando se a humanidade não desenvolveu na alma uma depressão parecida, oriunda da nossa expulsão do Éden, que entendo como o parto da humanidade. Uma espécie de falta de ânimo existencial. Ou uma falta de alma, se preferir.
Sim, já não estamos mais naquele ambiente de amor, de ouvir a voz do Criador (metaforicamente nossa mãe); já não temos a liberdade de movimentos que tínhamos antes da tragédia. Agora estamos amarrados por panos que nos tolhem até os sonhos; muitos já não ouvem mais aquela voz à qual estavam acostumados desde que “se entendem por gente”; muitos já não são mais acalentados por ela, mas por outras vozes (na maioria eletrônicas); e adormecem ouvindo as “cantigas do Egito”.
Agora precisamos “ir à luta” e comer do suor do nosso rosto. Agora estamos sozinhos, em meio a estranhos. Muitas vezes sendo cuidados por eles. Para fazer contato temos que superar muitas barreiras, além do nosso próprio silêncio; além da nossa própria inabilidade congênita, proveniente da desconfiança. Já aprendemos que o amor nos torna vulneráveis. Algumas dessas barreiras simulam a própria vida, com intervalos comerciais, claro.
Talvez seja por isso que às vezes sonhamos com o céu. Ou que sentimos saudade dele. Talvez seja por isso que certos momentos familiares como os encontros do Natal; ou eclesiásticos como reuniões com irmãos, com quem tenhamos desenvolvido longa e profunda amizade, nos falem tanto de eternidade. E chegamos a dizer (e cantar): “é céu aqui”. Estamos dizendo: “é o Éden de volta”. Claro, um vislumbre da glória; passada e futura. Da passada, temos saudade; em relação à futura, temos esperança.
A depressão produz efeitos variados nas pessoas. Mas um sintoma comum é o desânimo. Perde-se a vontade de levantar pela manhã. Tudo fica difícil; nada vale a pena.
Houve um tempo em que tomei a famosa “Erva de São João”. É o Hipérico, um anti-depressivo natural. Ele atua de tal forma que certas motivações, que começavam a esmorecer, retornam, e os projetos e ideias voltam a valer a pena. E a gente se lança a eles, empreendendo esforços e mantendo o ânimo por longo tempo. Tornamo-nos longânimos.
Penso que o Evangelho atua assim, também, sobre nossa depressão existencial. Entretanto, ele vai mais fundo que o Hipérico; ele restaura a “esperança da glória”. Mais que isso, ele nos traz de volta muito do que foi perdido no Éden. E nos aponta para a plenitude de sua restauração. Mas já não o antigo Éden natural; porque a ordem das coisas é essa: primeiro o natural; depois o espiritual. De modo que a segunda criação, em Cristo, seja em tudo superior à primeira.
Até que nossas almas, saciadas de intimidade, já não sintam mais a separação. Porque, no seio de Abraão, esta já não existirá.
terça-feira, 19 de março de 2013
SUGESTÃO DE LEITURA BÍBLICA PARA HOJE 19.03.2013
SUGESTÃO DE LEITURA BÍBLICA PARA HOJE 19.03.2013
JEREMIAS CAPÍTULO 25 VERSÍCULOS 8 AO 17
ROMANOS CAPÍTULO 10 VERSÍCULOS 1 AO 13
JOÃO CAPÍTULO 9 VERSÍCULOS 18 AO 41
JEREMIAS CAPÍTULO 25 VERSÍCULOS 8 AO 17
ROMANOS CAPÍTULO 10 VERSÍCULOS 1 AO 13
JOÃO CAPÍTULO 9 VERSÍCULOS 18 AO 41
ABUSADOR SEXUAL – QUEM É ESTE MONSTRO?
Abusador Sexual – quem é este monstro?
Outro dia apreciava um filme intitulado “
O Monstro”, protagonizado por Roberto Begnini (o mesmo ator de “A vida é bela”), cujo roteiro descrevia as trapalhadas criadas quando o protagonista principal é confundido com um maníaco sexual que abusava sexualmente e depois matava suas vítimas. O filme trata de um tema delicado – abuso sexual e violência – de forma cômica e um tanto irreverente, mas nos trás à mente esta figura temível, em todo seu estereotipo – o abusador sexual! Exatamente sobre esta figura “temível” ‘que eu gostaria de refletir nas linhas abaixo.
O Monstro”, protagonizado por Roberto Begnini (o mesmo ator de “A vida é bela”), cujo roteiro descrevia as trapalhadas criadas quando o protagonista principal é confundido com um maníaco sexual que abusava sexualmente e depois matava suas vítimas. O filme trata de um tema delicado – abuso sexual e violência – de forma cômica e um tanto irreverente, mas nos trás à mente esta figura temível, em todo seu estereotipo – o abusador sexual! Exatamente sobre esta figura “temível” ‘que eu gostaria de refletir nas linhas abaixo.
O primeiro dado a ser apontado é que os estudos (não quero citá-los aqui, mas aos que desejarem posso enviar as referências por e-mail) nos revelam que a maioria das pessoas que cometem abuso sexual foram vítimas do mesmo na sua infância/adolescência. Este é um dado significativo, pois mostra em primeiro lugar que há uma correlação muito forte entre vítima/algoz. Não cito o dado estatístico no intuito de justificar o abusador, desresponsabilizando-o de suas ações e colocando-o no papel de “vítima inocente” reprodutora de um trauma da infância – longe de mim tal intento e, mesmo porque, o contrário não é verdadeiro, ou seja, nem todas as pessoas que sofreram abuso sexual em sua infância tornam-se abusadores. Todavia extraiamos algumas lições que a estatística nos ensina.
Em primeiro lugar, essa pessoa que parece a nós um monstro, algum dia esteve nas garras de um monstro similar. E que relevância tem este fato? Muita! Uma criança que é abusada sexualmente tem sua sexualidade despertada muito precocemente, fazendo com que sua perspectiva da sexualidade seja muito imatura, mesclando o prazer biológico com a culpa e a violência (emocional e mesmo física) com que foi iniciada sexualmente.
Desta forma, essa pessoa crescerá com uma visão negativa da sexualidade, desvinculando a mesma de todo o aspecto afetivo e relacional. Para ela, a prática sexual passa a ser vista como algo violento, impositivo e que, embora tenha um potencial muito alto de gerar prazer físico, está desvinculada do afetivo e do relacional. Quando tal pessoa torna-se adulta, ela vai reproduzir nos seus relacionamentos este modelo introjetado da vivência da sexualidade, ou seja, uma vivência violenta, desprovida de afeto e sem necessariamente ser resultado de um relacionamento significativo.
Em segundo lugar, alguns estudiosos do assunto afirmam também que uma criança abusada interrompe o curso natural de seu desenvolvimento psicossexual, ocorrendo uma espécie de “paralisação” deste desenvolvimento na idade em que sofreu o abuso. Assim sendo, os abusadores seriam pessoas imaturas sexualmente e que, portanto, estariam ainda buscando “parceiros sexuais” a quem pudessem dominar plenamente na relação, a fim de não lhes causar a ansiedade de serem dominados, rememorando os momentos de dor vividos em sua própria história.
Sabe-se que nem todas as crianças que foram abusadas sexualmente tornam-se, na idade adulta, abusadores de outras crianças, mas o fato certo é que grande parte das pessoas abusadas sexualmente em sua infância terão problemas no exercício de uma sexualidade saudável na idade adulta. Problemas como frigidez, sado-masoquismo e até algumas perversões sexuais têm em sua base o abuso sexual sofrido na infância. Também problemas que tecnicamente (CID) são denominados de “Transtorno de Maturação Sexual” e também “Orientação Sexual Egodistônica”.
Em base destas constatações clínicas pode-se perguntar: o que fazer quando se depara com uma pessoa com problemas nesta área? Será que o isolamento social, a punição legal, a rejeição, ajudariam a uma pessoa assim a solucionar seus problemas? Outra pergunta mais incisiva: Esta pessoa também é fruto do amor incondicional de Deus? A graça de Deus também alcança pessoas assim perversas que abusam de crianças indefesas?
Creio que primeiramente devemos afirmar nossa convicção que a graça de Deus atinge todas as pessoas em sua condição de pecadoras (Romanos 5:8). Desta forma temos que entender que Deus quer a reabilitação destas pessoas porque Ele as ama. Também entendemos que Deus quer que os cristãos, sejam seus instrumentos de restauração de vidas e de reconciliação das pessoas com Ele mesmo (II Coríntios 5:19-19). Portanto devemos superar nossos preconceitos pessoais e o errôneo entendimento de que há diferenciação de pecados diante de Deus, e nos dispormos a sermos instrumentos de reconciliação para aqueles que praticaram o abuso sexual.
Finalmente é importante afirmarmos que um problema tão sério como a questão de um abuso sexual não deve ser tratada com leviandade. É imperioso o entendimento que o abusador necessita de um tratamento profundo de sua alma! Uma pessoa experiente que possa estar acompanhando este abusador na “transformação de sua mente” (Romanos 12:2) – preferencialmente um profissional na área de psicologia e que já tenha algum manejo nestas questões de abuso sexual. Falo isto especialmente porque muitos cristãos hoje em dia têm se arvorado no direito de serem “experts” na área emocional e aplicam técnicas da chamada “cura interior” de forma acriteriosa em sem as habilidades necessárias para atingir o foco das questões, acabando por causar mais mal que bem.
Que Deus nos dê compaixão e sabedoria para acompanharmos tais pessoas e sermos instrumentos de restauração nestas vidas!
segunda-feira, 18 de março de 2013
UMA PERIGOSA PAIXÃO
Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem, para desviar a sua alma da perdição (Jó 33:29-30).
Um ex-jogador de futebol deu o seguinte relato.
“O futebol era minha vida. Estava apaixonadamente apegado à bola de couro: era tudo para mim. Por causa do futebol deixava minha família em segundo plano. Exortações e conselhos não serviam de nada. Deus me mostrou o cartão amarelo duas vezes. Primeiro quando escapei por um triz de um acidente; depois com a morte de meus pais. Diante da sepultura de minha mãe, me lembrei da voz dela dizendo: - Filho, por que você não se rende ao Senhor Jesus? Por que você não quer entregar sua vida a Ele? Eu chorei, mas minha paixão acabou sendo mais forte que minha dor.
“Então Deus me chamou pela terceira vez. Ele me mostrou o cartão vermelho, que significava que eu deveria partir. Três graves inflamações me levaram às portas da morte. No hospital esperei em vão a visita de meus companheiros de esporte. Ao invés deles, Deus me mandou uns crentes e empregou todos os meios para me fazer entender o estado de perdição em que estive a vida inteira. Isso provocou uma luta intensa dentro de mim. Eu sempre quis sair vitorioso, mas tive de reconhecer que havia perdido. Quando pensei no porvir, o prazer pelo futebol sumiu. Onde eu iria passar a eternidade?
“Quando saí do hospital, desejei ouvir uma pregação do evangelho. E logo depois, finalmente, tomei a decisão que tanto adiei: me rendi ao Senhor Jesus, e O recebi como meu Senhor e Salvador. Desde aquele dia, Ele é o meu Redentor.”
O grande erro desse homem foi ter feito de sua paixão pelo esporte um ídolo que ocupou o lugar do Senhor Jesus no coração dele. E no seu coração, querido leitor, existe algo que esteja à frente do Senhor Jesus? Tudo o que o impede de se render ao Senhor Jesus é um ídolo, e tem de ser removido. Deus está lhe advertindo sobre isso, não espere pelo cartão vermelho!
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domingo, 17 de março de 2013
SUGESTÃO DE LEITURA BÍBLICA PARA HOJE 17.03.2013
SUGESTÃO DE LEITURA BÍBLICA PARA HOJE 17.03.2013
ISAÍAS CAPÍTULO 43 VERSÍCULOS 16 AO 21
FILIPENSES CAPÍTULO 3 VERSÍCULOS 4 AO 14
JOÃO CAPÍTULO 12 VERSÍCULOS 1 AO 8
ISAÍAS CAPÍTULO 43 VERSÍCULOS 16 AO 21
FILIPENSES CAPÍTULO 3 VERSÍCULOS 4 AO 14
JOÃO CAPÍTULO 12 VERSÍCULOS 1 AO 8
QUAL A MELHOR MANEIRA DE AGRADAR A DEUS?
Louvarei o nome de Deus com cântico, e engrandecê-lo-ei com ação de graças. Isto será mais agradável ao SENHOR do que o boi, ou bezerro que tem chifres e unhas (Salmo 69:30-31).
Às vezes pergunto aos jovens convertidos qual a melhor maneira de agradar a Deus. Como você pode agradar mais a Deus? Gostaria muito de ouvi-lo, querido leitor, pois tenho recebido todo tipo de resposta. Uma pessoa me disse: “Trabalhar mais na obra de Deus”. É um privilégio trabalhar para Deus, pois servi-Lo é maravilhoso. Mas existe algo melhor que o serviço, e mais importante para nossa alma.
Certa vez essa mesma pergunta foi feita a mim por um querido irmão que agora está no descanso celestial. “Qual a melhor maneira de agradar a Deus?” Fiquei pensando, e ele logo me disse: “Abra a Bíblia no Salmo 69, versículos 30 e 31: ‘Louvarei o nome de Deus com cântico, e engrandecê-lo-ei com ação de graças. Isto será mais agradável ao SENHOR do que o boi, ou bezerro que tem chifres e unhas’”. A partir daquele momento, entendi como Deus queria ser agradado.
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sábado, 16 de março de 2013
SUGESTÃO DE LEITURA BÍBLICA PARA HOJE 16.03.2013
SUGESTÃO DE LEITURA BÍBLICA PARA HOJE 16.03.2013
JEREMIAS CAPÍTULO 23 VERSÍCULOS 9 AO 15
ROMANOS CAPÍTULO 9 VERSÍCULOS 1 AO 18
JOÃO CAPÍTULO 6 VERSÍCULOS 60 AO 71
JEREMIAS CAPÍTULO 23 VERSÍCULOS 9 AO 15
ROMANOS CAPÍTULO 9 VERSÍCULOS 1 AO 18
JOÃO CAPÍTULO 6 VERSÍCULOS 60 AO 71
O PERIGO DE BRINCAR COM O PECADO
O PERIGO DE BRINCAR COM O PECADO
Como a justiça encaminha para a vida, assim o que segue o mal faz isso para sua morte (Provérbios 11:19).
Um garoto de doze anos de idade da cidade de Linz, Áustria, tinha um hobby muito perigoso. Ele mantinha 40 aranhas — algumas venenosas —, escorpiões e uma jibóia em seu quarto. Para economizar dinheiro e aumentar sua coleção, ele anunciava em jornais pedindo doação de mais animais. Por fim, sua mãe informou a polícia sobre os ‘bichinhos’ do filho. Todos foram confiscados. Ninguém pode lidar com animais perigosos, mesmo se a alimentação e os cuidados forem adequados. Há sempre um fator de risco.
É infinitamente mais perigoso brincar com o pecado e também com as influências, pensamentos e ações pecaminosos. O fator de risco é incontrolável e irrestrito: ele existe desde o início. Intrometer-se com ele faz com que a pessoa se distancie cada vez mais de Deus. Os resultados disso podem ser vistos na derrubada de quase todos os tabus na sociedade ocidental.
Os problemas do mundo têm origem nos atos, palavras e pensamentos pecaminosos que não podem ser desfeitos. Eles só podem ser anulados mediante o perdão divino. Há também o poder do pecado dentro de nós que faz com que naturalmente pratiquemos o mal. Precisamos ser libertos desse poder escravizante. Deus oferece perdão e libertação por meio de Seu Filho, Jesus Cristo, em Sua obra de redenção na cruz do Calvário.
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado… Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres” (João 8:34-36).
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