segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Quando perdemos alguém que amamos!

Quando perdemos alguém que amamos!
A morte é algo extremamente doloroso. Mesmo quando alguém morre em Cristo, e nisto temos a certeza de que nos veremos novamente no futuro, o consolo na dor somente vem do Senhor. Nem por isso a separação física se torna menos angustiante. O Rev. Nelson Lautert declarou que "a morte é sempre uma intervenção radical na vida, algo antinatural, que faz parar, que confronta a pessoa com a sua própria história e a coloca nua diante do seu Criador" (Revista Ultimato, jan-fev, 1999, p. 17). A pedagogia da morte nos ensina que: "o SENHOR nos deu, o SENHOR nos tomou; bendito seja o nome do SENHOR"(Jó 1:21b). Por isso, abrace, beije e dê flores, troque presentes e crie momentos que se tornarão em memoriais para todos. O pregador de Eclesiastes afirma enfaticamente que esta vida é tão passageira e, às vezes, não nos damos conta disso (Ec 3:20).

Perder é muito mais do que morrer. A morte é uma separação física, entretanto, a amargura e a inimizade produzem uma separação de relacionamentos. A ausência do abandono deixa um vazio insubstituível. A pior perda num relacionamento é quando perdemos o coração de quem se ama. Mas, infelizmente, algumas pessoas somente valorizam quando não têm mais. Mas, o perdão e o reestruturar do relacionamento, cheios da misericórdia de Deus, podem restaurar o amor. Esta é a única perca que pode ser restituída. Entretanto, ela começa com humildade e arrependimento, e por fim produz felicidade e vida abundante.

Outra forma dolorosa de se perder alguém que amamos é pela enfermidade. Sabemos histórias de pessoas que desenvolveram enfermidades mentais que lhes anularam a personalidade. Conta-se que num hospital um jovem enfermeiro começou a perceber uma assídua visita de um senhor idoso. Então, o enfermeiro abordou o senhor e lhe perguntou quem ele tanto zelosamente ia ver todos os dias. A resposta daquele homem foi: "minha esposa". "O que ela tem", questionou o enfermeiro. Simpático, o senhor respondeu: "mal de alzaimer" (*uma doença que produz esquecimento). Admirado o enfermeiro insiste, e pergunta: "porque o senhor vem vê-la todos os dias se ela não se lembra de quem o senhor é?" A experiência havia capacitado o idoso a responder com sabedoria: "meu jovem, eu amo a minha esposa, mesmo que ela não se lembre disto. Entretanto, não procuro mais o reconhecimento da minha dedicação por ela, mas demonstrar a minha gratidão por ela. Não a amo por causa da sua limitação mental, mas sofro por causa disto; porém, a amo por tudo o que ela foi, e fez e significa para mim! Ela não é um peso em minha vida. Venho todos os dias porque sinto saudades dela, mesmo estando ao seu lado. Quando jovem, prometi que estaria ao seu lado até que a morte nos separasse." 

sábado, 23 de novembro de 2013

Blog ENCORAJAMENTO: Peça com fé

Blog ENCORAJAMENTO: Peça com fé: "Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando ; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha e...

Peça com fé

"Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à 
onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que 
alcançará do Senhor alguma cousa." Tiago 1.6-7

O que significa orar com fé? Significa confiar nas promessas de Deus na oração. 
Não podemos orar à toa. Existem pessoas que dizem: "Você só precisa ter fé, e terá 
tudo o que pedir", mas se enganam redondamente. Em cada situação, necessitamos 
de uma promessa bem definida de Deus na qual podemos depositar a nossa fé. 
Esta é a realidade maravilhosa: as promessas existem! Por exemplo, quando estamos 
solitários: "E eis que estou convosco todos os dias." Quando nos sentimos fracos: "...
o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Ou preocupados: "...lançando sobre ele toda a 
vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós."Quando estamos tristes: "...não 
vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força." Ou enfermos:"...eu 
sou o Senhor que te sara." 
Para cada situação específica, Deus deu uma promessa específica para que, pela fé, 
possamos nos fundamentar concretamente em Sua Palavra. 
A oração é a mais alta expressão da fé, isso quer dizer que você não deve mais se deixar 
determinar pelas coisas visíveis, mas pelas invisíveis, pelo Deus eterno!


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Graça e verdade no diálogo inter-religioso – Edição 341 | Revista Ultimato

Graça e verdade no diálogo inter-religioso – Edição 341 | Revista Ultimato


Graça e verdade no diálogo inter-religioso

Sonhei que estava entrando no Mineirão lotado, em um jogo do time adversário. Tudo corria bem, até que fui desmascarado por um torcedor do Atlético, que gritou: “Acabem com aquele cruzeirense!”. Corri o máximo que pude. Eles me perseguiam, quase me alcançando, até que consegui entrar no ônibus e logo acordei assustado. O que estava acontecendo?

Lembrei que havia sido convidado para participar de um diálogo inter-religioso naquela manhã, para ser voz evangélica em conversas com católico, espírita, judia, budista e hindu. O encontro era organizado no departamento de psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais; uma proposta que nascia a partir da amizade que já cultivávamos. Porém, reconheci que o sonho era expressão de medo e orei por coragem.

Como a teologia cristã deve dialogar na era pluralista pós-moderna? Alguns têm proposto uma paridade entre religiões e abandonado a centralidade da fé cristã. Outros, como reação ao abandono da ortodoxia, têm afirmado a soberania de Cristo, mas falhado em estender graça e amizade aos de fora. A voz cristã, se quiser ser fiel ao evangelho todo, une graça e verdade, revelando a imagem de Jesus (Jo 1.14). No diálogo, a sã doutrina precisa do jeito amoroso de Cristo.

Isto quer dizer que diálogo inter-religioso não é como arte marcial. A fé cristã evangélica é um mendigo dizendo a outro onde encontrou o Pão da vida. É a união da coragem com a graça humilde: a violência em defesa da fé é um desserviço ao evangelho. Segundo o Movimento de Lausanne, o diálogo é uma expressão relevante da missão quando combina confiança na singularidade de Jesus com uma escuta respeitosa.1

Após aceitar o convite, oportunidades e amizades têm florescido. Os encontros se tornaram públicos, na UFMG e na televisão. Não preciso correr do diferente: o evangelho não me envergonha, porque é poder de Deus para salvação, e Jesus se revela como o desejo de todo coração humano. Nesse encontro posso considerar a busca do outro e, mesmo não concordando com as respostas, acompanhar o drama humano e estar junto no caminho da vida.

Ao afirmar a amizade, apresento também a concepção cristã de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, eternamente unidos em laços de amor. Posso ser amigo de um espírita, por exemplo, porque assim como a comunidade do afeto disse “haja luz” e o mundo se formou, ainda hoje é o amor que cria e forma o ser. Quem ama é nascido de Deus, e, como disse Aelred de Rievaulx, “quem permanece na amizade permanece em Deus”. A teologia trinitária também abre espaço para uma Cristologia alta, ou seja, a visão de que Jesus, o redentor, não pode ser menos do que Deus. E se Cristo abraça pecadores e me chama para demonstrar seu caráter no mundo, preciso afirmar que o amor é o motor da missão.

Um padre amigo confessou-me com dor que quando criança era incentivado em sua paróquia a jogar pedra na igreja dos crentes. Em resposta, desenvolvemos “corações fechados”; fomos feridos por sermos diferentes e às vezes também reagimos com pedras. Porém, como cristão evangélico, meu lugar é de guardião da amizade e da esperança. E se a resposta unir perdão, graça e verdade, o mundo verá, por meio de nós, a face de Jesus.

Nota
1. Disponível em: www.lausanne.org/en/documents/ctcommitment.html
• Davi Chang Ribeiro Lin, 28 anos, é psicólogo e pastor da Comunidade Evangélica do Castelo, em Belo Horizonte, MG. É mestre em estudos cristãos pelo Regent College, Canadá. davichangbh@gmail.com


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Saúde, sofrimento e transtornos mentais – Edição 341 | Revista Ultimato

Saúde, sofrimento e transtornos mentais – Edição 341 | Revista Ultimato


Saúde, sofrimento e transtornos mentais

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 14% dos problemas de saúde podem ser atribuídos aos transtornos mentais – principalmente depressão, uso de álcool e outras drogas e psicoses –, em especial devido a sua natureza crônica e incapacitante. Estimativas deste tipo têm apontado para a importância dos transtornos mentais para a saúde pública.

A diminuição da importância relativa das doenças infecto-parasitárias na rotina dos serviços de saúde, o declínio das taxas de natalidade e de mortalidade gerais e o envelhecimento progressivo da população têm levado o foco dos estudos e das políticas de saúde para as chamadas doenças crônico-degenerativas, entre as quais os transtornos mentais. Ao mesmo tempo, a crescente valorização da qualidade de vida e do bem-estar social também tem contribuído para uma mudança das práticas de saúde, sejam públicas ou privadas.
Até a segunda metade do século 20, a assistência à saúde mental era prestada, fundamentalmente, nos grandes manicômios, instituições nas quais as pessoas consideradas doentes eram internadas por longo prazo. De forma análoga ao que se passava com os portadores de tuberculose e hanseníase, que tinham seu tratamento processado nos sanatórios e leprosários, a reinserção psicossocial dos portadores de transtornos mentais não era um objetivo central de seu tratamento.
Todavia, nas últimas décadas vem sendo desenvolvido um esforço de transformação da assistência psiquiátrica tradicional. No Brasil – e paralelamente ao movimento de Reforma Sanitária, do qual se originou nosso Sistema Único de Saúde (SUS) – também teve lugar o movimento da Reforma Psiquiátrica, que impeliu os gestores políticos em direção à criação da chamada “rede assistencial substitutiva” de saúde mental. Entre seus principais objetivos podem ser citados a reintegração dos pacientes ao seu espaço social, a manutenção de sua individualidade e o estímulo a seu potencial de iniciativa e liberdade responsáveis.
Três outros aspectos também concorreram para as mudanças observadas na assistência à saúde mental na segunda metade do século 20. Primeiro, o progresso da psicofarmacologia, que modificou significativamente o prognóstico de pacientes com transtornos psiquiátricos, ao influenciar de forma favorável a evolução desses quadros, ao lado do desenvolvimento de novas modalidades de intervenção psicossocial. Em segundo lugar, o movimento dos direitos humanos. Facilitado pelo avanço da democracia em todas as partes do mundo, o movimento dos direitos humanos contribuiu para a denúncia da realidade dos hospitais psiquiátricos regidos pelo modelo manicomial. O terceiro facilitador foi o fato de o elemento mental ter sido firmemente incorporado ao conceito de saúde, conforme proposta da OMS.
No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que a maior parte das equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) realiza “alguma ação de saúde mental” em sua rotina assistencial. Por sua proximidade com famílias e comunidades, as equipes da ESF se constituem em recurso estratégico para o enfrentamento do sofrimento mental. A integração dos cuidados em saúde mental nos serviços gerais de saúde, especialmente no âmbito da atenção primária de saúde, oferece muitas vantagens, tais como: menor desenvolvimento de estigma em relação aos doentes, pelo fato de os problemas mentais serem cuidados juntamente com os problemas de saúde física; melhores taxas de identificação de queixas físicas decorrentes de problemas mentais, bem como melhor abordagem dessas situações clínicas; um potencial de melhor tratamento dos problemas físicos dos que sofrem de transtornos mentais e também de melhor tratamento dos aspectos mentais associados aos problemas físicos.

SUGESTÕES DE LEITURA BÍBLICA PARA HOJE 21.11.2013

Para ler as passagens bíblicas clique no link, boa leitura, Deus te abençoe!


Neemias 9:1-25


Apocalipse 21:22-27 até Apocalipse 22:1-5


Salmos 81:1-16


Cantem de alegria a Deus, nossa força; aclamem o Deus de Jacó!

Comecem o louvor, façam ressoar o tamborim, toquem a lira e a harpa melodiosa.
Toquem a trombeta na lua nova e no dia de lua cheia, dia da nossa festa;
porque este é um decreto para Israel, uma ordenança do Deus de Jacó,
que ele estabeleceu como estatuto para José, quando atacou o Egito. 
Ali ouvimos uma língua que não conhecíamos.
Ele diz: "Tirei o peso dos seus ombros; suas mãos ficaram livres dos cestos de cargas.
Na sua aflição vocês clamaram e eu os livrei, do esconderijo dos trovões lhes respondi; eu os pus à prova nas águas de Meribá. Pausa
"Ouça, meu povo, as minhas advertências; se tão-somente você me escutasse, ó Israel!
Não tenha deus estrangeiro no seu meio; não se incline perante nenhum deus estranho.
Eu sou o Senhor, o seu Deus, que o tirei da terra do Egito. Abra a sua boca, e eu o alimentarei.
"Mas o meu povo não quis ouvir-me; Israel não quis obedecer-me.
Por isso os entreguei ao seu coração obstinado, para seguirem os seus próprios planos.
"Se o meu povo apenas me ouvisse, se Israel seguisse os meus caminhos,
com rapidez eu subjugaria os seus inimigos e voltaria a minha mão contra os seus adversários!
Os que odeiam o Senhor se renderiam diante dele, e receberiam um castigo perpétuo.
Mas eu sustentaria Israel com o melhor trigo, e com o mel da rocha eu o satisfaria".



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

De onde virá o socorro ?

De onde virá o socorro ?

“De onde virá o meu socorro?”
Sl 121.1

Ernane andava pelo corredor do hospital de um lado para o outro. Estar em movimento lhe dava uma sensação de estar fazendo alguma coisa. Sentia-se impotente diante da situação de saúde de sua querida esposa. Deixara sua terra, trabalho e sonhos para estar com ela e ajudá-la a sarar. Mas agora tudo lhe parecia inútil. Maria teria que fazer uma nova série de quimioterapia. Longe de casa, teria que depender de um lugar para ficar. O transporte difícil, as longas horas em ônibus e trem a faziam desanimar. Ernane olhava para o alto pedindo a Deus uma resposta.
Muitas vezes nos encontramos em situação semelhante. Mas o mesmo Deus que ouviu Ernane lhe dando um lugar para morar de graça por alguns meses, a poucas quadras do hospital, também ouve a nossa oração. Nada que nos aflige lhe parece sem importância. Ele é o Deus sempre presente, que nos dá ouvidos e nos mostra seu amor e cuidado. Por isso, podemos descansar nele, como o salmista o fez: “O meu socorro vem do Senhor Deus, que fez o céu e a terra.” (Sl 121.2).

SUGESTÕES DE LEITURA BÍBLICA PARA HOJE 20.11.2013

Para ler as passagens bíblicas clique no link, boa leitura, Deus te abençoe!


Esdras 10:1-17


Apocalipse 21:9-21


Salmos 125:1-5


Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre.
Como os montes cercam Jerusalém, assim o Senhor protege o seu povo, desde agora e para sempre.
O cetro dos ímpios não prevalecerá sobre a terra dada aos justos, se assim fosse, até os justos praticariam a injustiça.  
Senhor, trata com bondade aos que fazem o bem, aos que têm coração íntegro.
Mas aos que se desviam por caminhos tortuosos, o Senhor dará o castigo dos malfeitores. Haja paz em Israel!