Não é uma questão de aparência. A soberba mais
grave é aquela que se esconde por trás de uma falsa humildade. A
humildade é uma virtude para Deus ver e não para o homem ver.
Não
é a negação pura e simples de dons, capacitação e virtudes pessoais,
mas o sentimento constante da necessidade de Deus para se ter uma vida
espiritual saudável, de vitória sobre o pecado e as provações, e cheia
de frutos verdadeiros.
Não é a mera rejeição de palmas,
prêmios e coroas, mas a transferência destes para quem de direito (Ap
4.9-11) ou a prática verdadeira do “soli Deo gloria” (glória somente a
Deus).
Não é a autodesclassificação, a renúncia da
inteligência, da sabedoria, experiência, força de vontade, trabalho
árduo, mas a associação dessas coisas com os recursos que provém de
Deus.
Não é a inatividade, o cruzar dos braços, mas a atividade comandada e alimentada pela sabedoria e providência de Deus.
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