sábado, 31 de agosto de 2013

O Que é Propiciação?

MINISTÉRIO BERÉIA: O Que é Propiciação?: Por Pr. Silas Figueira Às vezes encontramos na Bíblia algumas palavras não tão comuns, e a intenção de Deus obviamente não é de que ...


O Que é Propiciação?


Por Pr. Silas Figueira

Às vezes encontramos na Bíblia algumas palavras não tão comuns, e a intenção de Deus obviamente não é de que somente conheçamos estas palavras, mas que tomemos consciência de que elas se referem a realidades espirituais, e que estas realidades existem para serem desfrutadas real e plenamente pela Igreja. A Igreja é a depositária do Evangelho, não só das palavras, mas também das realidades espirituais nomeadas ou denominadas por estas palavras. Falamos recentemente sobre o que é Expiação. Hoje queremos abordar o termo Propiciação. Qual o seu significado e qual a importância dela para nós.

DEFINIÇÃO

 “Propiciação”, o que é isto exatamente? O termo é enigmático e muitos nunca ouviram falar dele, a não ser em algum versículo bíblico em que a palavra aparece. E talvez não tenham se apercebido dele. A melhor explicação para o termo é que nos diz que “propiciação significa a remoção da ira mediante a oferta de algum presente”. Era um ato presente na política internacional no Oriente Antigo, quando um rei de alguma nação, para se manter seguro, enviava presente a outro rei, de uma nação mais forte. Era um gesto destinado a cultivar boas relações.

NO SENTIDO BÍBLICO

O verbo hebraico que traz a ideia de propiciação é kipper, com a ideia de fazer amizade, de juntar partes opostas e até mesmo em conflito. No Novo Testamento, a ideia mais próxima é “reconciliação”. A ideia do Novo Testamento se entende bem em 2 Coríntios 5.21. O sentido do texto é que Deus ofereceu Cristo como presente ao mundo para fazer as pazes com o mundo. É um conceito que nos parece estranho, mas mostra que, no Novo Testamento, Deus toma a iniciativa, em Jesus, de propor as pazes ao homem.1

Podemos dizer que propiciar é colocar-se a favor de alguém. O homem estava contra Deus, havia pecado, e portanto o juízo de Deus estava contra ele, de maneira que algo deveria ser feito para que Deus pudesse estar a favor do homem e não contra ele. Propiciar é fazer todo necessário para que o homem se volte para Deus, e Deus para o homem; mas faltava uma base para que isto ocorresse por isso Deus enviou Jesus Cristo Jesus para ser a nossa propiciação.

Podemos ver isto na primeira epístola do apóstolo João. Nela vemos o primeiro aspecto da obra da cruz de Cristo como nossa propiciação,

1 João 2:1, 2 :

“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.

A palavra grega (hilasmos) traduzida "propiciação" em 1 João 2.2 e 4.10 aparece somente estas duas vezes no Novo Testamento. Esta palavra descreve um aspecto importantíssimo da salvação. Esta palavra significa satisfação e dá a ideia de aplacar a ira de Deus em relação ao pecado do homem. Nesta passagem João mostra que Jesus propicia a Deus com relação a nossos pecados.

Hernandes Dias Lopes citando Augustus Nicodemos diz que a propiciação está ligada aos sacrifícios do Antigo Testamento. Animais eram sacrificados e o seu sangue derramado como “pagamento” pelo pecado (Levíticos 16.14,15; 17.11). Os sacrifícios eram oferecidos para cobrir os pecados e afastar a ira de Deus sobre os pecadores. Cristo é o sacrifício, providenciado pelo próprio Deus, que satisfaz a justa ira de Deus pelos nossos pecados, e desvia essa ira de Deus sobre nós, apaziguando a Deus e nos reconciliando com Ele (1 João 4.10; Rm 3.25,26; 1 Pedro 2.24; 3.18).2

Se Deus é santo e não suporta o pecado como então remover a ira de Deus? No Antigo Testamento nós podemos observar que a ira de Deus não se removia, ela se desviava. Observe o que o salmista nos fala:

“Ele, porém, que é misericordioso, perdoa a iniquidade e não destrói; antes, muitas vezes desvia a sua ira e não dá largas a toda a sua indignação”. Salmos 78.38.

O pecado tem um preço e o preço é a morte (Ezequiel 18.20 e Romanos 6.23). O pecado é tão sério aos olhos de Deus que exige a morte do pecador. A única maneira de se aniquilar o peso do pecado é com a morte. Por isso Deus instituiu o sacrifício no culto do Antigo Testamento para ensinar este aspecto. É a morte, através do derramamento do sangue, que faz a propiciação ou expiação dos nossos pecados.

Jesus não é apenas o propiciador, ele é a propiciação. Como ele fez isso? Para defender-nos diante do tribunal de Deus era necessário que a lei violada por nós fosse cumprida e que a justiça de Deus ultrajada por nós fosse satisfeita. Jesus veio como nosso fiador e substituto. Ele tomou sobre si os nossos pecados. Ele sofreu o duro golpe da lei em nosso lugar. Ele levou sobre si a nossa culpa. Ele bebeu sozinho o cálice da ira de Deus contra o pecado. ele se fez pecado por nós. Ele foi humilhado, cuspido, espancado, moído. Ele morreu a nossa morte. A cruz é a cruz é a justificação de Deus. Pelo seu sacrifício, nossos pecados foram cancelados. Agora estamos quites com a lei de Deus e com a justiça de Deus. Agora estamos justificados. Jesus é a nossa propiciação pelos nossos pecados.3  

Os sacrifícios de animais, como vimos, aplacavam a ira de Deus momentaneamente. Por isso foi necessário a vinda de Jesus como nosso Cordeiro Pascal para morrer por nós e ser a nossa propiciação diante de Deus. Como está escrito:

“Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no Espírito” (1 Pedro 3.18).

Nada ocorreu de mais nobre na história da humanidade, do que a obra do calvário. O Justo morrendo pelos injustos, para que os injustos fossem feitos justiça de Deus. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós, para que, n’Ele, fôssemos feitos justiça de Deus”. ( 2 Coríntios 5.21).

Notas
1 – Filho, Isaltino Gomes Coelho. A Doutrina da Propiciação. http://www.isaltino.com.br/doctos/art66.pdf, acessado em 15/07/2013.  
2 – Lopes, Hernandes Dias. 1, 2, 3 João, Como ter garantia da salvação. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2010, p. 86.   


3 – Lopes, Hernandes Dias. 1, 2, 3 João, Como ter garantia da salvação. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2010, p. 87.   

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

TUDO OU NADA

Boa Semente: TUDO OU NADA: Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna (1 João 5:13). H...

TUDO OU NADA

Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna (1 João 5:13).

Há muitas pessoas que não negam nem a verdade nem os valores morais dos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. Elas O consideram um homem sábio, talvez até um profeta, mas se recusam à ideia dEle ser o Filho de Deus.

Quando o Senhor Jesus estava neste mundo, Ele declarou com todas as letras que era o Filho de Deus. E o viveu plenamente, mesmo sabendo que o final seria Sua crucificação. Não podemos crer em Jesus Cristo pela metade. Ele exige tudo ou nada.

Tudo: você tem de crer não apenas nos ensinos do Senhor Jesus, mas que Ele, o Filho de Deus, lhe amou e Se entregou por você na cruz. Somente tal sacrifício pode reconciliá-lo com Deus e lhe trazer a um relacionamento verdadeiro com Ele.

Nada: se você estiver preparado para aceitar Seus ensinos sem crer que Ele é o Filho de Deus que sacrificou a vida dEle por você, então tudo o que restará é uma religiosidade superficial, árida e mortífera.

Essa é a razão pela qual todos têm de compreender o infinito valor da obra de Jesus, o Filho de Deus: Sua morte na cruz expiou todos os nossos pecados, que nos separavam de Deus. Quem crê nisso e se apodera dessa verdade, experimenta a paz real, a paz com Deus, que Ele concede aos que creem por inteiro.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A ATUALIDADE DA MENSAGEM DE SPURGEON

MINISTÉRIO BERÉIA: A ATUALIDADE DA MENSAGEM DE SPURGEON: Por Ciro Sanches Zibordi O pregador inglês Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de junho de 1834 e começou a pregar em 1850. Ele, que...

A ATUALIDADE DA MENSAGEM DE SPURGEON

Por Ciro Sanches Zibordi

O pregador inglês Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de junho de 1834 e começou a pregar em 1850. Ele, que tem sido considerado o príncipe dos pregadores e um apologista exemplar, pregou o Evangelho e combateu heresias e modismos de seu tempo até 1892, quando partiu para a eternidade. As citações abaixo deixam-nos com a impressão de que ele se referia aos trabalhosos dias em que vivemos.

"A apatia está em toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto mais curto, melhor" ("Preface", The Sword and the Trowel [1888, volume completo], p.iii). Meu Deus, se naquela época as coisas já estavam assim, o que Spurgeon diria hoje?!

"Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? (...) se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: 'Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?'" ("Holding Fast the Faith", The Metropolitan Tabernacle Pulpit, vol.34 [Londes, Passmore and Alabaster, 1888], p.78). O sermão acima foi pregado em 5 de fevereiro de 1888, quando Spurgeon estava sendo censurado por defender o Evangelho. O que ele falaria hoje das pregações antropocêntricas, que nada falam acerca do Senhor Jesus e sua gloriosa obra vicária?

"Estão as igrejas vivenciando uma condição saudável ao terem apenas uma reunião de oração por semana e serem poucos que a frequentam?" ("Another Word Concerning the Down-Grade", The Sword and the Trowel [agosto, 1887], pp.397,398). Infelizmente, o chamado "louvorzão" tem substituído o período de oração, em nossos cultos. Spurgeon ainda fala!

"O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhe tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam de cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice" ("Another Word Concerning the Down-Grade", The Sword and the Trowel [agosto, 1887], p.398). Spurgeon disse isso em 1887, mesmo?!

"Não há dúvidas de que todo tipo de entretenimento, que manifesta grande semelhança com peças teatrais, tem sido permitido em lugares de culto, e está, no momento, em alta estima. Podem essas coisas promover a santidade ou nos ajudar na comunhão com Deus? Poderiam os homens, ao se retirarem de tais eventos, implorar a Deus em favor da salvação dos pecadores e da santificação dos crentes?" ("Restoration of Truth and Revival", The Sword and the Trowel [dezembro, 1887], p.606). Hoje, os seguidores da "nova onda" revoltam-se contra os que defendem o Evangelho. Mas o que diriam eles de Spurgeon?


Fonte: Ciro Zibordi


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

POR QUE JESUS NÃO VEIO ANTES (OU DEPOIS)?

MINISTÉRIO BERÉIA: Por que Jesus não veio antes (ou depois)?: Por Leandro Márcio Teixeira Se Jesus é o único caminho para o Céu, porque Ele foi crucificado bem depois do início da História? Se é...

Por que Jesus não veio antes (ou depois)?




Se Jesus é o único caminho para o Céu, porque Ele foi crucificado bem depois do início da História? Se é o único caminho, porque Ele não foi enviado à Terra após o primeiro pecado para ser crucificado pelos pecados do mundo? Porque Jesus foi enviado num tempo determinado, e não mais cedo ou mais tarde? Romanos 5.6 diz:

“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”.

Mas como a Bíblia não diz porque este foi o melhor tempo, então, só podemos especular.

Não foi cedo demais

Porque Deus simplesmente não desce e se mostra para todo mundo? Se Deus viesse em toda a Sua glória, nós seríamos destruídos! Porém, Deus é Todo Poderoso, e Ele poderia vir ocultando bastante Sua glória, o suficiente para que Sua presença direta não nos destrua. Se Ele descesse de uma maneira que nos obrigasse a crer, então como poderíamos ter fé, ou decidir livremente sem que se estivesse sob coação? Mas se Deus viesse ocultando parte da Sua glória, e desse evidências de quem Ele era, mas não de uma maneira que fosse tão óbvia para todo mundo que as pessoas teriam necessariamente que crer, querendo elas ou não, quantas vezes Deus teria que fazer isto? E se Ele fez isto apenas uma vez, há 2 mil anos?

Maior parte da população veio depois de Cristo

Segundo estimativas, cerca de 100 bilhões de pessoas já viveram na Terra. Destas, talvez uns 80% nasceram depois da vinda de Cristo.

Justiça para os que vieram antes

Deus olha para as pessoas de acordo com a verdade que elas detém; o pecado não era contabilizado quando não havia lei (Rom. 4.15; 5.13). Então as pessoas que viveram antes de Cristo, como Abraão, Moisés, Davi poderiam ser salvos através de Cristo, mesmo que Ele não tivesse vindo ainda.

Tempo de relativa paz

A época em que Cristo veio foi um período de relativa paz comparada com os tempos anteriores, das conquistas do Império Romano, e depois, com as guerras romanas contra o império Parta (ou Arsácida) e as invasões bárbaras ao Império Romano.

Melhor época para expansão

Os romanos construíram extensas estradas. Se Jesus tivesse vindo antes deste tempo, seria muito mais difícil a divulgação do evangelho para terras distantes. Se Cristo viesse hoje, ele teria disponível um grande número de ferramentas para alcançar pessoas em todo o mundo, como a TV e a Internet. Entretanto, este pensamento pode ser enganoso. Muito do que temos hoje no tocante ao desenvolvimento social, humano e tecnológico advém justamente do fato de Jesus ter existido. Se o Filho de Deus nunca tivesse encarnado, a nossa civilização teria tomado, certamente, outros rumos, e é bem possível que tivéssemos um mundo pior do que temos hoje.

Preservação dos materiais

Se Ele tivesse vindo bem mais cedo, nós poderíamos ter muitos poucos manuscritos mostrando a confiabilidade do Novo Testamento.Se tivesse vindo séculos mais tarde poderíamos ter mais, mas mesmo assim temos cerca de 10000 manuscritos e fragmentos do Novo Testamento. O mais antigo, por sinal, é o papiro John Rylands, datado de 110-138 d.C.

Mais uma vez, se Cristo tivesse vindo nos tempos modernos, nossas mídias digitais permitiriam não só a propagação, mas a conservação de uma maneira muito mais eficiente de tudo o que Jesus fez. É claro, tudo isto é especulação; e não há motivo para pensar que as pessoas creriam com mais facilidade nos seus ensinamentos hoje do que há dois mil anos. Não é a qualidade nem a quantidade de argumentos e provas que converte um homem, mas a misericórdia de Deus que regenera o coração do pecador para que ele, voluntariamente, creia nas verdades divinas para a sua salvação.
Fonte: NAPEC

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Otimismo não é fé!

MINISTÉRIO BERÉIA: Otimismo não é fé!: Por Josemar Bessa Vivemos numa época em que a igreja confunde pensamento positivo com fé. Mas é sutil, ao olharmos para os proble...

Otimismo não é fé!



Por Josemar Bessa

Vivemos numa época em que a igreja confunde pensamento positivo com fé. Mas é sutil, ao olharmos para os problemas da vida, da sociedade, da igreja... acharmos que o otimismo simplesmente é a chave...

Quem tem menos chance de sobreviver a um campo de prisioneiros de guerra? Provavelmente nenhum de nós experimentou tal situação... Quem tem menos chance de sobreviver?

Um otimista!

Espere antes de discordar. Segundo o general Stockdale, que foi mantido em cativeiro por oito anos durante a Guerra do Vietnã e foi torturado inúmeras vezes antes de finalmente ser liberto e voltar para casa, foi principalmente – quase em sua totalidade – os otimistas que não saíram de lá vivos.

Que explicação ele dá para isso? Ele diz: “Eles foram os únicos que disseram – ‘Nós vamos estar em casa até o Natal'. E o natal chegava e nada tinha acontecido. Então eles diziam, ‘Nós vamos estar em casa até a Páscoa’. E a Páscoa chagava e nada. ‘Estaremos em casa até o dia de Ações de Graças...’ Nada! E então seria no Natal novamente... E eles morreram de um coração partido e desiludido”

Mero otimismo é completamente diferente do que podemos chamar de fé realista: - “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” - Romanos 14:8

Em completo contraste com o que podemos chamar de falso otimismo, Stockdale atribui a sua sobrevivência a fé realista. Ele diz: “Você nunca deve confundir a fé que você por fim pode prevalecer sobre aquela situação, com o “otimismo” que faz esvair toda a disciplina para enfrentar os fatos mais brutais de sua realidade atual, seja o que ela possa ser no momento”. 

Isso que é que podemos chamar de O Paradoxo Stockdale – A fé supera o otimismo! Ou seja, abandonar a ideia que é apenas uma miragem no deserto. Que temos balas de prata para matar o monstro... que tudo simplesmente vai se ajustar... mas que somos chamados a perseverar em meio as aflições – “Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência” - Tiago 1:3 – “...e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.” - Romanos 5:2-4

Devemos aplicar esse princípio as nossas vidas, nossos ministérios... Muitas vezes tudo que os cristãos fazem é entreter otimismo sem fim na “próxima grande coisa” – na próxima “grande estratégia” – no próximo “grande método” – no próximo “grande avanço”... em suas vidas, igrejas... A consequência é o aumento do número de cristãos, pastores, igrejas... desiludidos. Como disse Stockdale, “morrendo de corações partidos”.

Só podemos evitar isso abandonando todo otimismo centrado na próxima grande coisa, ministério, personalidade... no próximo grande sermão, técnica, estratégia, contextualização, filme, música... achando que isso será o ponto de virada para corrigir nossa vida, igreja... Tudo isso nos tira da realidade e por fim explode em nossa cara.

Devemos enfrentar a realidade brutal em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas igrejas, em nossa sociedade... Tendo uma fé inabalável na Palavra de Deus. Na Sua promessa que não pode falhar de que ela nos fará perseverar: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória” - Judas 1:24 – Irá edificar a Sua igreja: “...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” - Mateus 16:18 – Fará tudo cooperar para o bem daqueles que Ele chamou soberanamente: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” - Romanos 8:28 – Quer vivamos, quer morramos:“Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” - Romanos 14:8

Otimismo não é fé. Mas a fé é otimista.

Fonte: Josemar Bessa

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

ELE APROVEITOU A OPORTUNIDADE!

Boa Semente: ELE APROVEITOU A OPORTUNIDADE!: E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando… Então clamou, dizendo: Jesus, Fi...

ELE APROVEITOU A OPORTUNIDADE!


E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando… Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim (Lucas 18:35, 38).

O Senhor Jesus estava indo para Jerusalém onde, dentro de poucos dias, seria traído, sentenciado à morte e crucificado. Foi nessa rota que passou perto de Jericó e encontrou esse mendigo cego.

Esse homem sentia o peso de sua necessidade todos os dias. Ele era inteiramente dependente da compaixão de seus semelhantes. E agora um grupo diferente agitava o lugar. Que chance de conseguir um bom dinheiro! Mas quando ouviu que um dos passantes era Jesus de Nazaré, não pensou mais nas esmolas. Sendo cego, ficava restrito ao local onde nasceu por causa da dificuldade de locomoção, e não sabia muito sobre o Senhor. Mas o pouco que conhecia despertou sua confiança. Uma coisa era certa: se alguém podia ajudá-lo e curá-lo, esse alguém era o Senhor Jesus. Consequentemente esse encontro era a última chance para aquele mendigo. O Senhor Jesus nunca mais passou por ali.

O Senhor demonstrou misericórdia para com o pobre homem. Ele disse: “Vê; a tua fé te salvou”. E imediatamente ele passou a enxergar, e seguiu o Senhor Jesus, glorificando a Deus.

Quando uma pessoa em extrema necessidade se propõe a clamar ao Senhor Jesus, sempre haverá resistência. O cego foi ameaçado, e recebeu uma palavra negativa. No entanto, a tentação de adiar o clamor pela misericórdia do Senhor é mais perigosa. Não podemos usar de evasivas com Cristo. Temos de aproveitar a oportunidade quando Ele passa e nos oferece Sua misericórdia e salvação.


domingo, 25 de agosto de 2013

NÃO VOU TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO

Não vou tomar o nome de Deus em vão – Edição 335 | Revista Ultimato

Não vou tomar o nome de Deus em vão

Se eu jurar por Deus que a partir de hoje não tomarei o santo nome dele em vão, já estarei fazendo o que não devo. Jesus ampliou o terceiro mandamento da lei de Deus proibindo qualquer tipo de juramento, seja pelo céu, que é o trono de Deus, pela terra, que é o estrado onde ele descansa os pés, ou por Jerusalém, que é a cidade do grande rei. De acordo com o ensino do Mestre, devo dizer simplesmente: “Sim, eu farei” ou “não, eu não farei” (Mt 5.34-37). Sendo assim, devo apenas afirmar cuidadosamente: “De hoje em diante, com o auxílio de Deus, não vou usar o nome dele aventureiramente”.
 
Reconheço que pronunciar o nome de Deus não é brincadeira. Ele não é para ser mencionado a torto e a direito nem é para ser repetido mecanicamente; não é uma interjeição, nem panaceia, nem talismã. Estou ciente de que não devo “tomar carona” no nome de Deus para prometer alguma coisa, receber algo, me valorizar ou ser ouvido. Tomarei cuidado com certas expressões, como “Deus me falou”, “Deus me mostrou”, “Deus me enviou”.
 
Ao meu redor quase todos mencionam o nome de Deus sem o menor respeito, em novelas, programas humorísticos, anedotas, brincadeiras, piadas, pornochanchadas, charges, mentiras etc. O nome mais alto, mais santo, mais solene aparece de maneira totalmente profana na televisão, no rádio, no teatro, na música e nas rodas de bebedores. Eu não posso agir dessa maneira em casa ou no templo, antes ou depois de orar: “Pai Nosso, que estás nos céus, “santificado” [e não profanado] seja o teu nome” (Mt 6.9).
 
Preciso levar em consideração que esse mandamento foi escrito pelo dedo do próprio Deus -- não no fino pó que cobre as calçadas, nem em uma cerâmica ou tabuleta de madeira, mas em duas tábuas de pedra (Êx 31.18). Frente a esse mandamento, não me permitirei usar expressões rotineiras que tomam o nome de Deus em vão, como “Valha-me Deus”, “Deus me livre”, “Deus me acuda”, “Deus me é testemunha” etc.
 
Embora quebrassem outros mandamentos, os judeus eram tão ciosos dessa terceira obrigação que só falavam o nome de Deus uma vez por ano, no grande Dia da Expiação. Contudo, somente uma pessoa podia pronunciá-lo (o sumo sacerdote).
 
Não, de hoje em diante “trancarei” a minha língua para não usar de forma leviana e fútil o majestoso nome de Deus. Essa decisão inclui a citação de seu nome em orações formais e adoração hipócrita. Antes de me chegar aos lábios, o nome de Deus estará de fato no meu coração (Is 29.13).
 
Ademais, não posso me esquecer da cláusula que diz: “O Senhor não deixará impune quem pronunciar o seu santo nome em falso” (Êx 20.7).


sábado, 24 de agosto de 2013

O apologista e suas características

MINISTÉRIO BERÉIA: O apologista e suas características: Por  Robson T. Fernandes A apologética, arte de se defender a fé, não é uma ferramenta exclusiva daquele que deseja desenvolver um min...

O apologista e suas características

A apologética, arte de se defender a fé, não é uma ferramenta exclusiva daquele que deseja desenvolver um ministério voltado para a defesa da fé. Não! A apologética é uma obrigação de todo crente que professa uma fé genuína em Jesus Cristo.
Podemos entender, biblicamente, essa afirmação ao entendermos que o próprio Jesus Cristo foi um apologista, ao defender a fé contra as hipocrisias dos fariseus e de sua falsa religiosidade. Os apóstolos foram apologistas, ao defenderem a fé contra as investidas dos judaizantes, dos agnósticos, dos falsos profetas, de falsos irmãos e de falsas doutrinas. A igreja primitiva praticou a apologética ao defender-se da frouxidão moral e dos ataques que sofreu quando agrediram a doutrina da trindade, da divindade de Cristo, da salvação pela fé, da inspiração bíblica, da personalidade e divindade do Espírito Santo e do real sentido da comunhão dos santos.
Foi a apologética que militou na frente de batalha todas as vezes que a fé cristã foi atacada. No início da Igreja, o primeiro mártir, Estevão, dá um verdadeiro exemplo de como se fazer apologética. No texto de Atos capítulo 7 encontramos o discurso de Estevão, cheio de preciosas informações para as nossas vidas cristãs e para a tão necessária, importante e estimada vida apologética.
No versículo 2, Estevão começa demonstrando a importância de se conhecer bem a história, pois ele começa citando fatos históricos principiados com Abraão. O conhecimento histórico é vasto em todo o discurso de Estevão.
No versículo 3, encontramos a necessidade de conhecimento bíblico. Tanto o conhecimento teológico como a memorização de passagens bíblicas. Aqui Estevão começa a citar passagens bíblicas de memória, no seu devido contexto e com a aplicação e entendimentos teológicos corretos.
No versículo 22, é destacado o fato de Moisés ter sido instruído em toda ciência dos egípcios. Acredito que todo conhecimento é proveitoso se for usado da maneira certa e com o propósito certo, por isso, talvez, Estevão tenha salientado em seu discurso esse fato que julgou importante.
Nos versículos 39 até 41, destaca-se a importância da fidelidade para com Deus. Aqui entendemos que o coração daquele povo estava voltado para a velha vida, e não havia esperança na nova vida futura. Faltava caráter, pois caráter é aquilo que somos quando ninguém está vendo. Bastou Moisés dar as costas que o povo voltou à idolatria.
Nos versículos 48 até 50, entendemos que a comunhão verdadeira com Deus não está limitada a quatro paredes, mas a uma vida de continuidade espiritual embasada no reconhecimento da soberania de Deus.
Nos versículos 51 até 53, Estevão conduz os ouvintes à contextualização da mensagem, isto é, depois de todas as informações trazidas seria necessário aplicar tal mensagem em suas vidas, porém não estavam fazendo isso.
De volta ao versículo 51, a coragem é demonstrada, mesmo diante do perigo de vida os judeus são confrontados com a afirmação de que possuíam dureza de coração e insensibilidade para com o Espírito Santo.
No versículo 55, encontramos a afirmação chave do sucesso da vida de Estevão: a plenitude do Espírito Santo. Estevão não apenas tinha o conhecimento, mas tinha em sua vida a prática do conhecimento. Ele tinha vida. Ele era capaz de dar a própria vida pela sua fé, e assim o fez.
Por último, nos versículos 59 e 60 Estevão demonstra a verdadeira convicção de sua crença ao voltar sua preocupação para Cristo e a realidade eterna do céu, e na suposta realidade passageira de seu temporário martírio. Ele morre apedrejado, mas morre suplicando que Deus perdoe os seus atrozes executores.
Com tudo isso, e muito mais que não foi citado, podemos entender a importância da apologética e a necessidade de crentes que tenham essa visão, em meio a uma sociedade de borbulha de atrozes executores de crentes genuínos.
O evangelho no século XXI necessita de crentes que possuam o conhecimento histórico correto, o conhecimento bíblico genuíno e consistente, que valorizem o estudo, deem importância a fidelidade e comunhão com Deus, que saibam contextualizar o ensino bíblico adequadamente, que tenham coragem, que possuam a plenitude do Espírito Santo e tenham segurança e confiança através de uma vida vivida pela fé.
Mesmo que ninguém queira ser esse crente, que nós o sejamos.
Fonte: NAPEC

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O ÚLTIMO CLARÃO DA SALVAÇÃO

O último clarão da salvação – Edição 335 | Revista Ultimato

O último clarão da salvação

É tudo muito simples. O primeiro clarão da salvação está em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. O segundo está em Apocalipse, o último livro da Bíblia. O primeiro clarão é uma promessa anunciada; o segundo, uma promessa cumprida. O primeiro clarão vem depois da criação do céu e da terra; o segundo culmina com a criação de novos céus e nova terra. O primeiro clarão fornece uma pálida imagem de Jesus (diz-se apenas que ele é “o descendente da mulher”); o segundo fornece uma gloriosa imagem de Jesus (ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores). O primeiro clarão é como o momento da concepção; o segundo, como o momento do parto. Apertados entre um momento e outro estão o desenvolvimento e a história da salvação, que nem todos enxergam. No primeiro clarão a serpente é ameaçada (o descendente da mulher esmagará a cabeça da serpente); no segundo, o diabo, a antiga serpente, é jogado no lago de fogo e enxofre para ser atormentado para todo o sempre, de dia e de noite (Ap 20.10).
 
No Apocalipse, isto é, na “revelação de Jesus Cristo” (Ap 1.1), ou no levantar da cortina (desvelamento da imagem de Jesus), começa o último ato da história da salvação. O Jesus do Apocalipse não é o desfigurado, o desprezado e rejeitado, o varão de dores, o oprimido e afligido, o Cordeiro levado para o matadouro, o crucificado, o transpassado, o ensanguentado, não é simplesmente o rei dos judeus, não tem uma coroa de espinhos na cabeça nem uma cana seca na mão!
 


o Apocalipse, Jesus é o primeiro a se levantar da morte para não morrer mais; é mais importante do que qualquer rei da terra (1.5); é o que vem com as nuvens (1.7); é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim de todas as coisas; o Senhor Todo-Poderoso (1.8); é o vivente que morreu, mas que agora está vivo para sempre; o que tem as chaves da morte e do inferno (1.18; 2.8); é o santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi para abrir o que ninguém pode fechar e fechar o que ninguém pode abrir (3.7); é a fonte primitiva da criação de Deus (3.14); é aquele que permanece à porta e que está batendo sempre (3.20); é o Leão da tribo de Judá, que venceu e se mostrou digno de abrir o livro e quebrar os sete selos que empurravam a história para frente (5.5); é aquele que é digno de receber o poder, e a riqueza, e a sabedoria, e a força, e a honra, e a glória e o louvor (5.12); é aquele de quem vem a nossa salvação (7.10); é aquele que enxuga toda lágrima dos olhos de suas ovelhas (7.17); é o Rei de todos os reis e Senhor de todos os senhores (17.14); é a candeia que ilumina a nova Jerusalém (21.23); é a brilhante Estrela da Manhã (22.16).
 
Esse último ato de salvação nunca termina, o último clarão da salvação nunca se apaga, pois Jesus nunca se retira do palco da salvação!


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

UMA PEDRA DE GRANITO NO ALICERCE PARA PREVENIR DESABAMENTOS

Uma pedra de granito no alicerce para prevenir desabamentos – Edição 335 | Revista Ultimato


Uma pedra de granito no alicerce para prevenir desabamentos

Talvez a mais solene das profecias messiânicas de Isaías seja esta: “[Porque] vocês estão confiando em mentiras e pensam que a desonestidade os protegerá [da terrível desgraça], o Senhor Deus diz: ‘Estou colocando em Sião uma pedra, uma pedra preciosa que eu escolhi, para ser a pedra principal do alicerce’. Nela está escrito isto: ‘Quem tem fé não tem medo’” (Is 28.16).
 
A pedra à qual o texto se refere não é qualquer pedra. As diferentes versões usam uma grande quantidade de sinônimos e dizem que se trata de uma pedra angular, básica, escolhida, estabelecida, experimentada, firme, fundamental, preciosa, principal, provada, segura, sólida, testada e valiosa. É uma pedra de granito (BJ), um bloco escolhido (EPC), “uma pedra para ser a principal pedra do alicerce firme e precioso sobre o qual se pode construir em segurança” (NBV), uma pedra “para alicerce seguro” (NVI).
 
Em qualquer tempo, lugar e circunstância, quem levar essa pedra a sério, quem nela crer, nela confiar, nela se apoiar, jamais terá medo, será abalado, ficará desiludido ou vacilará. Porém, quem não conhecer ou levar em consideração esse bloco de granito, verá implacavelmente o deslizamento, o desmoronamento, a destruição de toda esperança, de todo o conteúdo da fé religiosa. É por isso que essa pedra é também chamada “pedra de tropeço” (Is 8.14; Rm 9.32; 1 Pe 2.8). Ela pode nos fazer tropeçar ou mesmo cair na escalada da salvação, sem que haja possibilidade de retrocesso.
 
Resta saber quem é a pedra angular, a primeira pedra, a pedra de absoluta confiança que sustenta todo o edifício da salvação. A resposta é óbvia: “A pedra fundamental desse edifício [a igreja] é o próprio Jesus Cristo” (Ef 2.20).
 
Pedro estava absolutamente certo disso quando, cheio do Espírito Santo, declarou ao Sinédrio judaico: “Jesus é aquele de quem as Escrituras Sagradas dizem: ‘A pedra que vocês, os construtores, rejeitaram veio a ser a mais importante de todas’, [pois] a salvação só pode ser conseguida por meio dele” (At 4.11-12).
 
Em vez de ser a tremenda pedra de salvação, Jesus pode ser a tremenda pedra de tropeço para os descrentes, os de dura cerviz, os guias religiosos vazios e irresponsáveis, os teólogos liberais, os reencarnacionistas e os cristãos apenas de nome.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

JESUS CHOROU

Boa Semente: JESUS CHOROU: O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? (Salmo 30:5; Joã...

JESUS CHOROU

O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? (Salmo 30:5; João 11:40).

O Senhor Jesus, nosso Salvador, estava prestes a ressuscitar Lázaro dos mortos. Por meio de Suas lágrimas, Ele Se identificou com a família e o grupo de pranteadores na tristeza deles. Esse é um pensamento consolador para todos os que perderam um ente querido.

O Senhor entrou em todas as provações e sofrimentos dos Seus de maneira incompreensível para nós. Ele chorou porque viu as trágicas conseqüências do pecado; não meramente porque Seu amigo tinha morrido, mas porque toda a humanidade estava sob a sentença e o poder da morte devido ao pecado.

Pouco depois disso, Ele mesmo Se fez pecado, carregando o pecado e enfrentando o julgamento na cruz em lugar do culpado. Essa obra de redenção foi cumprida em favor dos que crêem nEle.

Marta, uma das irmãs do morto, testificou de forma maravilhosa sua fé quando O encontrou. Mas ao se aproximar da tumba, sua fé começou a vacilar. Então o Senhor a lembrou de Sua promessa: “Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?”

Depois com um brado chamou Lázaro para fora, o qual apareceu ainda envolto em faixas. O Senhor Jesus ordenou que o desatassem, para que ele ficasse totalmente livre.

Que vitória sobre a morte! Muitos cristãos, que foram libertos de seus pecados pela fé em Jesus Cristo, ainda estão amarrados por seus velhos hábitos. A obra realizada no Calvário lhes dá completa liberdade!


terça-feira, 20 de agosto de 2013

JESUS É O ÚNICO A FAZER O QUE FEZ

Jesus é o único a fazer o que fez – Edição 335 | Revista Ultimato

Jesus é o único a fazer o que fez

Na noite em que foi traído e instituiu a Santa Ceia, em uma reunião reservada, em certo cenáculo de Jerusalém, Jesus se abriu com os discípulos: “Se eu não tivesse realizado obras que ninguém mais fez, [aqueles que me viram ou ouviram] não seriam considerados culpados. Mas agora, eles as viram, e mesmo assim odeiam a mim e ao meu Pai” (Jo 15.24). 

Ele é o único a fazer o que fez. Além dele, quem mais...
andou sobre o mar? 
com uma só ordem fez parar o vento, os relâmpagos, os trovões e a tempestade do mar? 
com uma só palavra fez secar uma figueira? 
transformou 600 litros de água em vinho da melhor qualidade? 
multiplicou cinco pães e dois peixes para satisfazer mais de 5 mil estômagos e ainda fez sobrar doze cestos? 
cura toda sorte de doenças, desde uma simples febre até um paralítico de nascença? 
é capaz de reimplantar, fora de um centro cirúrgico, uma orelha decepada? 
consegue parar um cortejo fúnebre e ordenar ao morto que saia do caixão? 
tem poder para fazer viver outra vez um morto já sepultado e em estado de putrefação? 
no tempo e no espaço torna a viver, por seu próprio poder, e abandona o túmulo por conta própria?
 
Porém, a unicidade de Jesus vai além disso. Quem mais...
amou como ele amou? 
falou com tanta autoridade como ele? 
perdoou como ele? 
sofreu como ele? 
se deu aos outros como ele? 
suportou desafios, escárnios e injustiça como ele? 
deu a vida como oferta pelo pecado como ele? 
é imatável como ele? 
derramou voluntariamente a alma na morte como ele? 
proferiu palavras tão duras sem pecar como ele? 
não se apegou aos seus direitos como ele? 
se esvaziou como ele? 
se humilhou sendo obediente até a morte e morte de cruz?
 
A unicidade de Jesus continua. Quem afinal é...
o pão da vida? 
a luz do mundo? 
o bom pastor? 
a ressurreição e a vida? 
o caminho, a verdade e a vida? 
a videira verdadeira? 
o único mediador entre Deus e os homens? 
o nosso intercessor junto ao Pai em caso de pecado e culpa?
a propiciação pelos nossos pecados?
São até aqui 32 interrogações a respeito da unicidade de Jesus. Outras poderiam ser formuladas. O que importa é que todas têm uma só resposta: Jesus Cristo!


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O TOCO DA ESPERANÇA

O toco da esperança – Edição 335 | Revista Ultimato

O toco da esperança

Uma vez chamado por Deus para ser profeta, no ano em que o rei Uzias morreu (cerca de 740 a.C.), Isaías começa a anunciar primeiro o juízo e, depois, a misericórdia do Senhor sobre a nação eleita. Durante 40 anos, o profeta fez ambas as coisas. Logo no início recebeu uma estranha ordem: “Isaías, faça com que esse povo fique com a mente fechada, com os ouvidos surdos e com os olhos cegos, a fim de que não possam ver, nem ouvir, nem entender ” (Is 6.10). Com essa mensagem, o profeta realiza a primeira obrigação que tinha: convencer o povo do pecado e do juízo que cairia sobre a nação. Essa incapacidade de ver, ouvir e entender tornaria difíceis -- senão impossíveis -- a conversão e a cura do povo. Porém, o profeta deveria clamar continuamente (segundo a tradição, Isaías é o herói da fé “serrado pelo meio”, do qual fala a Carta aos Hebreus). O pico do juízo divino aconteceria mais de 150 anos depois, com a destruição de Jerusalém e a deportação do povo para a Babilônia (586 a.C.).
 
Entretanto, como o ministério do profeta era duplo, Isaías anuncia também a graça divina: “Os que restarem [os israelitas não deportados] serão como o toco de um carvalho que foi cortado” (Is 6.13). Eis o toco da esperança!
 
Digamos que esse carvalho tivesse 12 metros de diâmetro (como um cipreste do México) e 110 metros de altura (como a sequoia gigante da Califórnia). Ainda assim ele seria cortado ao rés do chão, perderia o tronco, os ramos, as folhas e a imponência, mas não as raízes. Ficaria o toco da esperança e o carvalho cresceria outra vez. O juízo divino não poupa a árvore e a graça divina poupa o toco da árvore. Isaías explica: “O toco representa um novo começo para o povo de Deus” (Is 6.13).
 
Deus nunca acaba com tudo! Ele sempre deixa o toco da esperança. Precisamos enxergar os tocos da esperança que estão nas Escrituras, na história e nos eventos. São apenas tocos, mas estão enraizados, firmes, cheios de vida e de potencialidade, que vão nos surpreender. Mesmo com uma mensagem carregada de guerras, sangue e “barulho de choro” (Is 15.8), o profeta, não apenas uma vez, mas várias, aponta para o mais solene e glorioso toco de esperança, tanto para os judeus como para os não-judeus:
 
A aflição dos que estiverem sofrendo vai acabar [...]. O povo que andava na escuridão [sem poder ouvir, ver e entender] viu uma forte luz; a luz brilhou sobre os que viviam nas trevas. Tu, ó Deus, aumentaste esse povo e lhe deste muita felicidade […]. Tu arrebentaste as suas correntes de escravos, quebraste o bastão com que eram castigados […]. As botas barulhentas dos soldados e todas as suas roupas sujas de sangue serão completamente destruídas pelo fogo. Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será o nosso rei. Ele será chamado de “Conselheiro Maravilhoso”, “Deus Poderoso”, “Pai Eterno”, “Príncipe da Paz”. […] No seu grande amor, o Senhor Todo-Poderoso fará com que tudo isso aconteça (Is 9.1-7).
 
A criança, o menino, o rei, o “Príncipe da Paz”, são uma só pessoa: o Senhor Jesus Cristo. Esse notável toco de esperança “representa um novo começo para o povo de Deus” (Is 6.13b). O Apocalipse também nos fala de um novo começo: “Então vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra desapareceram” (Ap 21.1).


domingo, 18 de agosto de 2013

A IMAGEM VISÍVEL DO DEUS INVISÍVEL

A imagem visível do Deus invisível – Edição 335 | Revista Ultimato

A imagem visível do Deus invisível

Enquanto o Evangelho de Mateus e o Evangelho de Lucas começam a história de Jesus contando o seu nascimento, as primeiras palavras do Evangelho de João são bem resumidas: “No princípio [o mais remoto de todos os princípios] ‘era’ o Verbo, e o Verbo ‘estava’ com Deus e o Verbo ‘era’ Deus” (Jo 1.1).
 
Com apenas dezessete palavras (no original grego) o apóstolo nos leva às alturas e nos faz viajar no tempo. De acordo com esse prólogo, entendemos a declaração de Jesus que deixou os fariseus enraivecidos: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu sou!” (Jo 8.58). 
 
João assimila de tal modo a eternidade de Jesus que acrescenta, sem pestanejar, mais duas informações solenes: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3) e “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).
 
Jesus é o único cuja história não tem início no dia do nascimento nem no dia da concepção. Quando se fez carne, ele entrou no tempo e tornou-se visível, audível e palpável. O propósito da descida de Jesus do nível mais alto para o nível mais baixo é fazer-nos subir deste para aquele.
 
Quando o Verbo se fez carne, ele somou a natureza humana à natureza divina e tornou-se tanto “Filho de Deus” como “Filho do homem”. Ele não deixa de ser Deus quando toma a forma humana (Fp 2.1-8) nem deixa de ser homem quando ressuscita dentre os mortos (Lc 24.39-43; Jo 20.27). Por sua natureza divina, Jesus está acima das leis cósmicas e não debaixo delas. Assim, realiza muitas coisas impossíveis ao homem. Por sua natureza humana, experimenta coisas que não combinam com a sua divindade, tais como ter fome, sede, sono e se sentir cansado. Ao se fazer carne, Jesus passou a ser “a imagem visível do Deus invisível” (Cl 1.15)!
O primeiro clarão da salvação
A mais antiga promessa a respeito de Jesus foi feita pelo próprio Deus, pouco depois da criação dos céus e da terra que agora existem, e imediatamente após a queda do ser humano: “De agora em diante, você [a serpente] e a mulher [a mãe de todos os seres humanos] serão inimigas. O mesmo ocorrerá entre a sua descendência [as potestades do ar] e a descendência dela [Jesus]. O descendente da mulher [Jesus] esmagará a sua cabeça [a cabeça da serpente], e você [serpente] ferirá o calcanhar dele [de Jesus]” (Gn 3.15).
 
Essa curta e enfática promessa é conhecida como “o germe da promessa messiânica”, “o primeiro clarão da salvação”, “o protoevangelho”.
 
Entre os muitos descendentes da mulher, apenas um se encaixa perfeitamente na primeira profecia da história da religião. Ele descende só da mulher, sem a participação de homem algum, e recebeu o nome de Jesus, que quer dizer: “O Senhor é a salvação”.
 
É inegável que desde então e ao longo da história tem havido entre a serpente e a humanidade, entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto, inimizade, hostilidade, antagonismo, incompatibilidade, rivalidade, atrito e repulsa mútua. Daquele dia em diante o clima é de guerra e não de paz. De guerra total, pois ninguém está de fora apenas assistindo, acompanhando, filmando. De guerra cósmica, pois envolve extraterrestres (anjos e demônios). Não há outro pronunciamento tão explicativo para a nossa conturbada história como esse.