Não quero mais começar no domingo depois do culto e
terminar na segunda ao sair da cama. Não quero mais começar em casa e parar na
próxima esquina. Não quero mais prometer mundos e fundos e nada fazer. Não
quero emitir cheques sem fundo, como na história do homem que começou a
construir uma torre e não a terminou, pois não calculou primeiro o preço para
ver se tinha dinheiro necessário para finalizá-la (Lc 14.28-32).
É isso mesmo! De hoje em diante, com
a ajuda de Deus, vou começar primeiro e terminar depois. Vou dar o primeiro, o
segundo, o terceiro, o décimo, o centésimo, o milésimo passo. Vou permitir que
o primeiro começo abra o segundo, e este abra o terceiro, e assim
sucessivamente, até não haver nenhum outro começo.
Anima-me a não mais parar no meio do
caminho o exemplo do filho mais novo do fazendeiro rico da parábola de Jesus.
Era grande a distância entre o lugar onde ele estava e a fazenda do pai. Era
muito grande a diferença entre o chiqueiro dos porcos e a sala do bezerro gordo
que o esperava. No entanto, ele se levantou, deu o primeiro passo e todos os
demais até chegar e ser abraçado pelo pai (Lc 15.17-20).
Anima-me a não parar no meio do
caminho o exemplo de Salomão, que começou a construir o templo do Senhor no
segundo mês do quarto ano do seu reinado (1Rs 6.1) e no oitavo mês do décimo
primeiro ano “o templo foi terminado em todos os seus detalhes” (1Rs 6.38).
Anima-me a não parar no meio do
caminho o exemplo do rei Josias, que começou a buscar a Deus mais sinceramente
no oitavo ano do seu reinado e no décimo segundo ano começou a purificar Judá e
Jerusalém dos altares idólatras e a andar nos caminhos de Deus sem desviar-se
para a direita nem para a esquerda, até o trigésimo ano do seu reinado, quando
morreu (2Cr 34.1-8).
Começar é bonito, mas começar e não
terminar é muito feio. É melhor não haver o bonito para não haver o feio.
Porém, de hoje em diante, com a ajuda de Deus, vou começar e terminar! Vou
abraçar o que é bonito e mandar embora o que é feio.
Vou me lembrar sempre daquela
passagem de Zacarias que diz: “Os que não deram valor a um começo tão humilde
vão ficar alegres quando virem Zorobabel terminando a [re]construção do templo”
(Zc 4.10). Este será o meu farol: valorizar tanto o dia dos humildes começos,
como o dia da formatura ou da missão cumprida!
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