sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SUAS DEDUÇÕES


É difícil ver aquilo que você deduz que não pode ver; é impossível realizar aquilo que você deduz que não pode realizar.   John Thompson
Se nada parece estar funcionando para você, isso é um bom sinal de que é hora de reexaminar as suas deduções. Frequentemente uma simples mudança nas suas deduções poderá abrir-lhe um mundo novo de valiosas e positivas possibilidades. 

Aquilo que lhe parece totalmente absurdo em certo momento pode muito bem ser completamente razoável depois de algumas mudanças de deduções. Aquilo que parecia inquestionavelmente fora do seu alcance poderá se tornar acessível com uma mudança das suas deduções. 

Aquilo que é possível para você é firmemente enraizado naquilo que você assume ser possível. O mundo que você vê é baseado, em grande escala, no mundo que você deduz que seja. As suas deduções tem uma poderosa influência na substância e qualidade da sua vida. Portanto, renove, substitua, e revigore as suas deduções de tal maneira que elas possam trabalhar em seu favor.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.  Hebreus 11:1-2.


MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 SAMUEL


Leia 1 Samuel 20:24-42

[O amor] não busca os seus interesses (1 Coríntios 13:5).

Como se pode explicar o amor mútuo entre Jônatas e Davi? Entre ambos havia um estreito laço que os unia – a mesma . Cada um deles demonstrou tal fé vencendo por si mesmo os filisteus.
E por ter essa“preciosa fé” em comum é que os cristãos reconhecem e amam uns aos outros (2 Pedro 1:1). Lembremos disso quando escolhermos nossos amigos. Para nós, como filhos de Deus, não é possível ter uma amizade íntima e verdadeira com pessoas que não compartilham da mesma fé no Senhor Jesus Cristo.

Mais uma vez, Jônatas, não sem risco, age como advogado de Davi junto a seu pai, Saul. O rei, incrédulo, tinha esquecido da sentença divina sobre si mesmo (13:13-14). E, apesar disso, queria assegurar que seu filho o sucedesse no trono (v. 31). Jônatas parecia agir contra seus próprios interesses. Isso é um sinal do verdadeiro amor (1 Coríntios 13:5). Mesmo após seu pai tentar matar ao próprio filho também, Jônatas se irou por causa do ódio do pai contra Davi, e não contra si mesmo (v. 34). Queridos amigos, será que o ódio do mundo contra o Senhor Jesus nos comove mais que os erros cometidos contra nós mesmos?


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

MAIOR ALCANCE


Um grande sonho é mais fácil de alcançar que um sonho menor.  Rick Warren
Quando os desafios se tornam mais difíceis, e os obstáculos se fazem ainda mais volumosos, responda decidido a um alcance ainda maior. Quando as dificuldades tentarem paralisá-lo, procure fortalecer-se ainda mais, e faça com que seus sonhos e anseios cresçam, tornando-se mais do que nunca maiores. 

Não existe limite para os alvos que você pode estabelecer para si mesmo, ou para os sonhos que você pode acalentar no coração. Portanto, faça com que seus sonhos sejam maiores que seus problemas. Com os olhos fixos em Deus e nos ilimitados recursos da sua graça, aumente ainda mais as possibilidades ao seu alcance. 

Lembre-se de que são muitas as vezes em que não alcançamos nossos alvos, e isso não pelo fato de estarmos fazendo a coisa de modo errado, mas por estarmos fazendo a coisa certa, porém da maneira equivocada. Estabeleça um alvo ainda maior, aumente seu alcance, e você verá que será capaz não apenas de olhar para além dos obstáculos, mas ultrapassá-los.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?  Romanos 8:31


DESTRUÍDO PELO ORGULHO


Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo
(Isaías 14:12-14).

Deus não nos dá qualquer informação sobre a queda de Satanás antes desse tempo, embora no jardim do Éden fique evidente que o diabo estava usando a serpente para tentar Eva a desobedecer a Deus. Não é necessário que Deus nos diga quando Satanás foi criado nem quando se rebelou. Mas na criação ele foi investido de grande dignidade e honra, como Ezequiel 28:12-15 revela, usando o rei de Tiro como tipo desse favorecido anjo.
Mas seu orgulho sem limites foi a causa de sua derrocada. Que lição para nós, seres tão orgulhosos também! Embora tenha sido agraciado com tamanha dignidade a ponto de ser chamado de Lúcifer, “o portador da luz”, isso não foi suficiente para ele. Cada criatura deveria se contentar em ocupar o lugar que o Criador lhe destinou, mas Lúcifer aspirava a uma posição acima das estrelas de Deus, acima das mais altas nuvens, desejando ser “semelhante ao Altíssimo”. No entanto, será levado “ao inferno, ao mais profundo do abismo”. Ao invés de exaltação, ele receberá a humilhação mais profunda! Que terrível fim!

O mundo inteiro seguirá seu ímpio exemplo. Corrompido pelo pecado, o homem deseja se tornar cada vez maior, até que no ápice de sua ambição arrogante venha o Anticristo, o qual se sentará no templo de Deus (onde ninguém exceto Deus tem o direito de sentar), “querendo parecer Deus” (2 Tessalonicenses 2:4). Satanás queria ser “como Deus”: ele não era tão ignorante para ousar ser Deus, mas o filho da perdição irá querer se igualar a Ele!


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

ALGO EM SEU INTERIOR


Viva aquilo em que você crê, e você irá transformar seu mundo.  Henry David Thoreau
Em algum lugar bem profundo dentro de você está a convicção de quão maravilhosa e linda a vida pode ser. Talvez esta convicção esteja sepultada debaixo de algumas camadas de desilusão, cansaço, cinismo, frustração e desespero. Contudo, não obstante essas circunstâncias e sentimentos sejam uma realidade, o fato é que aquela certeza continua lá. 

Por mais irônico que possa parecer, a sua convicção está lá precisamente em razão das dificuldades que você enfrenta. Isso porque não haveria tais coisas como dificuldades, a não ser que a par disso houvesse alguma coisa positiva e maravilhosa com a qual você pudesse comparar. E quanto mais você se conecta com tal realidade, mais real ela se torna. 

Desejo muito encorajá-lo no dia de hoje a focalizar seus pensamentos e atitudes nos sonhos que você traz profundamente guardados em seu interior. Não permita que dificuldades transitórias e passageiras, talvez impostas pelo Inimigo, venham a anular seus sonhos e projetos de vida. Descanse no Senhor, e espere serena e confiantemente nele. Mantenha-se em contato com os seus mais ardentes sonhos, e em breve aquilo que parecia impossível de se tornar uma realidade na sua vida poderá se transformar numa exuberante verdade.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará. Salmos 37:4-5


SALVA PELA GRAÇA, NÃO PELAS OBRAS


O homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus (Gálatas 2:16; Efésios 2:8).


Uma senhora idosa, conhecida por sua piedade, veio assistir a uma reunião na qual eu pregaria o evangelho. Falei sobre as últimas palavras do Senhor Jesus na cruz: “Está consumado!” Após a reunião, ela ficou para falar comigo. Descobri que ela tinha uma consciência frágil, que a incomodava. Não se sentia preparada para o porvir, a vida além-túmulo, mesmo tendo vivido piedosamente. Essa senhora me contou que freqüentava a igreja, ajudava os vizinhos, lia a Bíblia e fazia orações. “Mas”, acrescentou, “essa noite Deus me mostrou que estou no caminho errado. Ao invés de receber o Senhor Jesus como meu Salvador, tenho feito das minhas boas obras o meu salvador. Por favor, ore por mim”.

Ela não mais se apoiou nela própria ou em suas boas obras, mas passou a se apoiar em mim e em minhas orações. Isso também não era a solução. Disse a ela que o Senhor Jesus afirmou que tudo estava consumado. Sua obra na cruz foi perfeita; não era necessário acrescentar nenhuma oração, nem as delas nem as minhas. Tudo o que é preciso é tão-somente descansar e crer no que Ele fez para nos salvar. Esse era o único caminho para a salvação.

O Senhor lhe concedeu a graça para se apegar à verdade e rejeitar as falsas tradições nas quais fora ensinada. Com a simplicidade de uma criança, ela se entregou à Pessoa e à obra do Senhor Jesus. Agora está no céu, salva unicamente pela graça!

EXTRAÍDO DE: DEVOCIONALBOASEMENTE.BLOGSPOT.COM.BR

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A HORA É AGORA!


O tempo não é seu servo e nem o seu opressor; ele é o seu local de trabalho. O tempo que está passando diante de você pode levá-lo para cima ou trazê-lo para baixo. Tudo depende da maneira como você o utiliza.  Ted Perkins
O tempo sempre vem a você num pacote com a inscrição indicando: “agora.” Para fazer completo uso do tempo, você tem de utilizá-lo agora. Se você vai colocar os seus esforços para algum tempo depois, o tempo manterá os frutos desses esforços sempre longe do seu alcance. Porém, quando você permite que os seus esforços preencham o tempo do agora, o próprio tempo entregará a você grandes e preciosos dividendos. 

Com o tempo do seu lado, qualquer sonho pode se tornar uma realidade, qualquer alvo pode ser alcançado. O tempo que você tem para trabalhar é agora e no agora está a semente para tudo de melhor que você possa imaginar. 

Plante a semente da realização, entregue-a a Deus e, no tempo apropriado, você colherá frutos magníficos.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. Salmos 90:12


PERGUNTA SIMPLES; RESPOSTA NEM TANTO



O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus (Romanos 8:16).

“Você é um dos filhos de Deus?” Meu avô sempre fazia essa pergunta simples e incisiva às pessoas que encontrava: vizinhos, passageiros nos ônibus, seus netos – ele não poupava ninguém. Ainda me lembro de respostas que ele ouviu. Variava de abrupta rejeição a entusiasmados “sim”.
O que era interessante nisso era que as pessoas em geral ignoravam o cerne da pergunta. “Eu tento levar uma boa vida cristã” era a resposta mais comum. E meu avô nunca replicava. Simplesmente continuava com grande urgência: “Mas se você não tem certeza se é filho de Deus, então você não é filho de Deus mesmo!”

Ninguém se torna filho de Deus por levar uma vida cristã “boa”, ou por ter passado por rituais como o batismo, ou até por freqüentar as reuniões com regularidade. Nicodemos, “mestre em Israel” (João 3:10), teve problemas com essa questão, embora Ezequiel 36:24-38 deixe o assunto bem claro. João 3 descreve a interessante conversa dele com o Senhor Jesus.

Retidão e piedade não devem ser desprezadas, mas não podem restaurar nosso relacionamento com Deus. Isso se assemelha às folhas com as quais Adão e Eva tentaram se esconder de Deus. Folhas são inúteis, assim como as práticas religiosas humanas. Nicodemos aprendeu que é imprescindível nascer de novo. Essa mensagem do Senhor Jesus também se aplica a nós.

você, caro leitor/a, é filho ou filha de Deus? Você tem convicção disso?


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CONHECENDO SUA EQUIPE

Por Rick Boxx


Pesquisa feita por uma rede de executivos descobriu que muitos CEO’s não conhecem seu pessoal tão bem quanto pensam.


Quase 10% dos executivos pesquisados responderam que o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal era importante para eles, mas poucos desses CEO’s acreditavam que isso tinha importância para seus liderados.


Entretanto, quando pesquisados, muitos desses liderados revelaram que seu interesse em equilibrar trabalho e vida pessoal era duas vezes maior do que esperavam seus CEO’s. A disparidade dessa pesquisa aponta que esses líderes precisam ter melhor compreensão das necessidades e desejos dos que trabalham para eles.


Jesus falou sobre a importância dos líderes terem relacionamento forte e crescente com seus liderados.


Fazendo comparação com o que ocorre na agropecuária, Ele afirmou em João 10.14: “Eu sou o bom pastor... Conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem”.


Por Sua observação pessoal, Jesus compreendeu quão inconstante e desamparado um liderado pode ficar, sem o cuidado vigilante de seu líder. Ele conhecia bem Seu rebanho e sabia que as ovelhas também precisavam conhecê-lo.


Aplicando este princípio ao ambiente de trabalho é igualmente importante dedicarmos tempo e energia necessários para conhecer os homens e mulheres sob nossa gestão – e que eles também nos conheçam melhor.


Sei de inúmeras ocasiões em que CEO’s e altos executivos dedicaram alguns minutos todos os dias para passar pelos postos de trabalho dos empregados, a fim de conhecê-los e perguntar sobre suas famílias, buscando saber como se sentiam pessoal e profissionalmente.


Outra passagem da Bíblia fornece analogia sobre o cuidado com o rebanho, que fornece mais um bom motivo para sermos diligentes e buscarmos compreender bem as pessoas que trabalham para nossas organizações:


“Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos, pois as riquezas não duram para sempre, e nada garante que a coroa passe de uma geração a outra. Quando o feno for retirado, surgirem novos brotos e o capim das colinas for colhido, os cordeiros lhe fornecerão roupa, e os bodes lhe renderão o preço de um campo. Haverá fartura de leite de cabra para alimentar você e sua família, e para sustentar as suas servas” (Provérbios 27.23-27).


Conhecer a “condição das ovelhas”, aqueles que estão sob nossa liderança, ajudará a assegurar que sejam tão produtivas quanto possível, desempenhem bem as funções que lhes são atribuídas e permaneçam satisfeitas em seus empregos.


Se você ocupa cargo de liderança, seja sábio em separar tempo necessário para conhecer e compreender sua equipe.


Faça perguntas. Ouça. Ofereça-lhes oportunidade de conhecer você melhor.


Quando pressionado por prazos e detalhes, isso pode parecer inconveniente ou incômodo, mas os dividendos, obtidos com seu investimento pessoal de tempo e cuidado, serão substanciais.


Próxima semana tem mais!
Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes

domingo, 26 de agosto de 2012

Estudando a palavra: Semana 35


2012: É tempo de estudar a Palavra! Vamos juntos aprender mais da vontade de Deus! Estude conosco a Palavra de Deus. Acompanhe as leituras da semana.

26/08 Domingo: João 7.1-24; 1Crônicas 27-28; Zacarias 12.

27/08 Segunda-feira: João 7.25-52; 1Crônicas 29; Zacarias 13.

28/08 Terça-feira: João 8.1-20; 2Crônicas 1.1-2.16; Zacarias 14.

29/08 Quarta-feira: João 8.21-47; 2Crônicas 2.17-5.1; Ml.1.1-2.9.

30/08 Quinta-feira: João 8.48-59; 2Crônicas 5.2-14; Ml.2.10-16.

31/08 Sexta-feira: João 9.1-23; 2Crônicas 6; Ml.2.17-3.18.

01/09 Sábado: João 9.24-41; 2Crônicas 7; Ml.4.

Como ler a Bíblia?

Não há um método certo, ou uma maneira correta para ler a Bíblia. Por se tratar de um livro considerado sagrado, propomos a você uma experiência de fé:

1.Converse com Deus antes de ler. Ore pedindo que ele esclareça em sua mente e coração o que você vai ler.
2.Em seguida, procure na sua Bíblia as leituras propostas para o dia. Leia atentamente, anote o que você não entender e grife o que te chamar atenção. Lembre-se de procurar um(a) pastor(a) ou pessoa mais experiente na fé para tirar suas dúvidas.
3.Ao final, ore novamente, agradecendo a Deus pela oportunidade de ter acesso à sua palavra. Aproveite para orar por pessoas e situações que você se recorde.
Você pode seguir esse roteiro de três maneiras: sozinho, com sua família ou com amigos. O importante é que ao final de um ano, você conclua a leitura de toda a Bíblia.

Como localizar uma referência na Bíblia?

Toda Bíblia possuí um índice que leva ao início de cada livro. Todo livro é dividido em capítulos, e os capítulos em versículos. Quando você ver, por exemplo, a referência Lucas 8.25, vá até o índice de sua Bíblia, localize o livro de Lucas. Vá até a página inicial do livro, localize o número maior 8, referente ao capítulo e o número menor 25, referente ao versículo. Pronto, você chegou a Lucas 8.25.

Pacto de oração

Campo Missionário em Lins, SP – pelo Rev. Antônio Pedro Ap. Morais, sua esposa Sabryna Castanho Ferreira de Morais e suas filhas Ana Julia e Isabella; que Deus os use para alcançar os não-cristãos e suas famílias e assim conheçam o Evangelho através deste Projeto de Plantação em Lins.

O QUE É PECADO?


Não me compraste por dinheiro cana aromática, nem com a gordura dos teus sacrifícios me satisfizeste, mas me deste trabalho com os teus pecados, e me cansaste com as tuas iniqüidades. Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro
(Isaías 43:24-25).

 

Pecado não é um conceito moral. Não significa simplesmente a transgressão de algum regulamento, como quando burlamos uma dieta prescrita pelo médico. O pecado abrange toda a forma do mal.

É possível pecar contra Deus e contra os semelhantes. Isso é difícil de entender em nossa sociedade contemporânea, onde tal palavra é vista com maus olhos ou considerada obsoleta. Muitas pessoas gostariam de vê-la desaparecer do vocabulário. Outras, embora afirmem que não acreditam em Deus, ainda reconhecem certas obrigações morais para com o próximo que, se violadas, poderiam ser chamadas de pecado. Então por que a aversão à palavra “pecado”?

A razão é: no momento em que descartamos Deus e Suas leis, perdemos a medida pela qual nosso comportamento será julgado. No que se refere às leis terrenas, as pessoas vivem de acordo com o lema: seja feliz, faça o que lhe dá prazer, mas não seja pego com a boca na botija!

Um real, puro e objetivo padrão moral tem de se originar fora do domínio humano: tem de vir do próprio Deus. Ele é a autoridade que julga o pecado. Mas que também o perdoa. Essa é a mensagem do versículo de hoje.


sábado, 25 de agosto de 2012

HÁ VIDA APÓS A MORTE?

Pergunta: "Há vida após a morte?"

Resposta: 
Há vida após a morte? A Bíblia nos diz: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece... Morrendo o homem, porventura tornará a viver” (Jó 14:1-2,14)?

Como Jó, quase todos nós já fomos desafiados por essa pergunta. O que exatamente acontece conosco depois que morremos? Simplesmente cessamos de existir? É a vida uma porta giratória de saída e volta para a terra para se alcançar grandiosidade pessoal? Todos vão para o mesmo lugar, ou vamos para lugares diferentes? Existem mesmo céu e inferno, ou são estes apenas um estado de consciência?

A Bíblia nos diz que não apenas há vida após a morte, mas vida eterna tão gloriosa que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9). Jesus Cristo, Deus em carne, veio à terra para nos dar o dom da vida eterna. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).

Jesus tomou para Si a punição que cada um de nós merece e sacrificou a Sua própria vida. Três dias depois, Ele provou que era vitorioso sobre a morte saindo da sepultura, em Espírito e carne. Ele permaneceu na terra por quarenta dias e foi visto por milhares antes de subir para a sua morada eterna nos céus. Romanos 4:25 diz: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.”

A ressurreição de Cristo foi um evento bem documentado. O apóstolo Paulo desafiou pessoas a questionarem testemunhas oculares sobre a sua validade, e ninguém foi capaz de contestar a verdade da ressurreição. A ressurreição é a pedra angular da fé Cristã; porque Cristo foi ressuscitado dos mortos, nós podemos ter fé de que nós, também, seremos ressuscitados.

Paulo admoestou alguns dos primeiros cristãos que não acreditavam nisso: “Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou” (1 Coríntios 15:12-13).

Cristo foi apenas o primeiro de uma grande colheita daqueles que serão ressuscitados para a vida mais uma vez. A morte física veio através de um homem, Adão, do qual somos todos descendentes. Mas todos aqueles que foram adotados para a família de Deus através da fé em Jesus Cristo terão uma nova vida (1 Coríntios 15:20-22). Tal como Deus levantou o corpo de Jesus, assim serão os nossos corpos ressuscitados quando Jesus voltar (1 Coríntios 6:14).

Todos seremos, no final, ressuscitados, mas nem todos irão para o céu juntos. Uma escolha deve ser feita por cada pessoa nesta vida para determinar para onde ela vai na eternidade. A Bíblia diz que está marcado para que nós morramos uma vez, e após isso virá o julgamento (Hebreus 9:27). Aqueles que foram feitos justos irão para a vida eterna no céu, mas os incrédulos receberão punição eterna, ou inferno (Mateus 25:46).

O inferno, como o céu, não é apenas um estado de existência, mas um lugar literal, e muito real. É um lugar onde os injustos receberão incessante e eterna ira de Deus. Eles receberão tormento emocional, mental e físico, sofrendo conscientemente de vergonha, arrependimento e desgraça.

O inferno é descrito como um abismo sem fim (Lucas 8:31, Apocalipse 9:1), e um lago de fogo, queimando com enxofre, onde os seus habitantes serão atormentados dia e noite para todo o sempre (Apocalipse 20:10). No inferno haverá choro e ranger de dentes, indicando intensa tristeza e raiva (Mateus 13:42). É um lugar “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Marcos 9:48). Deus não tem prazer na morte dos ímpios, mas deseja que eles se voltem contra seus desejos pervertidos para que possam viver (Ezequiel 33:11). Mas Ele não irá nos forçar à submissão; se nós escolhermos rejeitá-lo, Ele tem pouca escolha a não ser nos dar o que nós queremos – uma vida longe Dele.

A vida na terra é um teste – uma preparação para o que há de vir. Para os crentes, é a vida eterna na presença imediata de Deus. Então, como nos tornamos justos e aptos a receber esta vida eterna? Há apenas um caminho – através da fé e confiança no Filho de Deus, Jesus Cristo. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (João 11:25-26).

O dom gratuito da vida eterna está disponível para todos, mas requer que neguemos alguns prazeres do mundo e que nos sacrifiquemos para Deus. “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36). Nós não teremos a oportunidade de nos arrependermos dos nossos pecados após a morte porque uma vez que nós estivermos face a face com Deus, não teremos escolha a não ser acreditar Nele. Ele quer que nos cheguemos a Ele em fé e amor agora. Se nós aceitarmos a morte de Jesus Cristo como pagamento pela nossa rebelião pecaminosa contra Deus, teremos garantida não só uma vida de significado na terra, mas também vida eterna na presença de Cristo.

Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador, aqui está uma oração modelo. Lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra oração não irá salvar você. Apenas confiando em Cristo você pode ser salvo do seu pecado. Esta oração é simplesmente uma forma de expressar para Deus a sua fé Nele e agradecer por lhe dar a salvação. “Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou a punição que eu mereço para que, através da fé Nele, eu pudesse ser perdoado. Eu me volto contra o meu pecado e ponho a minha fé em Ti para salvação. Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos – o dom da vida eterna! Amém!”

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

E SE EU NÃO ME SENTIR SALVO?

Pergunta: "E se eu não me sentir salvo?"


Resposta: Esta é uma pergunta extremamente comum entre os cristãos. Muitas pessoas duvidam da sua salvação por causa da presença ou ausência de certos sentimentos. A Bíblia tem muito a dizer sobre a salvação, mas nada a dizer sobre “sentir-se salvo”. A salvação é um processo pelo qual o pecador é salvo de "ira", isto é, do juízo de Deus contra o pecado (Romanos 5:9; 1 Tessalonicenses 5:9). Na verdade, a morte de Jesus na cruz e a sua subsequente ressurreição foram o que alcançaram a nossa salvação (Romanos 5:10, Efésios 1:7).


A nossa parte no processo de salvação é que somos salvos pela fé. Primeiro, temos de ouvir o evangelho -- as boas novas da morte e ressurreição de Jesus (Efésios 1:13). Então devemos crer --confiar plenamente apenas no Senhor Jesus (Romanos 1:16) e no Seu sacrifício. Não temos confiança nenhuma nas obras da carne para alcançar a salvação. Esta fé -- que é um dom de Deus, e não algo que produzimos por nossa conta (Efésios 2:8-9) -- envolve arrependimento, uma mudança de mentalidade sobre o pecado e Cristo (Atos 3:19) e invocar o nome do Senhor (Romanos 10:9-10, 13). A salvação resulta em uma vida transformada quando começamos a viver como uma nova criação (2 Coríntios 5:17).


Vivemos em uma sociedade que muito depende de sentimentos e, infelizmente, essa mentalidade tem invadido a igreja. No entanto, nem os sentimentos nem as emoções são confiáveis. Eles secam e enchem como as marés do mar, trazendo consigo todos os tipos de algas e detritos e depositando-los na praia, para logo então recuar, corroer e levar o chão onde pisamos de volta para o mar. Tal é o estado daqueles cujas emoções governam suas vidas. As mais simples circunstâncias -- uma dor de cabeça, um dia nublado, uma palavra falada sem pensar por um amigo -- podem corroer a nossa confiança e enviar-nos "para o mar" em um ataque de desespero. Dúvida e desânimo, particularmente sobre a vida cristã, são o resultado inevitável de tentar interpretar os nossos sentimentos como se fossem confiáveis. Eles não são.


Entretanto, o cristão precavido e bem armado é uma pessoa que não é governada por sentimentos, mas pela verdade que conhece. Ele não confia em seus sentimentos para provar-lhe nada. Basear-se em sentimentos é precisamente o erro que a maioria das pessoas faz na vida. São tão introspectivos que se preocupam demais com eles mesmos, constantemente analisando os seus próprios sentimentos. Estão continuamente questionando o seu relacionamento com Deus. "Será que realmente amo a Deus?" "Será que Ele realmente me ama?" "Sou bom o suficiente?" O que realmente precisamos fazer é parar de pensar em nós mesmos e de focalizar-nos tanto em nossos sentimentos e redirecionar o nosso foco a Deus e à verdade que sabemos sobre Ele por causa da Bíblia.


Quando somos controlados por sentimentos subjetivos centrados em nós mesmos ao invés de na verdade objetiva centrada em Deus, vivemos em um constante estado de derrota. A verdade objetiva se focaliza nas grandes doutrinas da fé e em sua relevância para a vida: a soberania de Deus, a intercessão sumo-sacerdotal de Cristo, a promessa do Espírito Santo e a esperança da glória eterna. Entender essas grandes verdades, focalizando nelas os nossos pensamentos e repetindo-las em nossas mentes, nos permitirão raciocinar baseados na verdade em todas as provações da vida, e a nossa fé será forte e vigorosa. Raciocinar baseados no que sentimos sobre nós mesmos – ao invés de no que sabemos sobre Deus -- é o caminho certo para a derrota espiritual. A vida cristã é uma de morte para si mesmo e de "andar em novidade de vida" (Romanos 6:4), e essa vida nova é caracterizada por pensamentos sobre Aquele que nos salvou, não pensamentos sobre os sentimentos da carne morta que foi crucificada com Cristo. Quando estamos continuamente pensando em nós mesmos e nossos sentimentos, estamos essencialmente obcecados com um cadáver cheio de podridão e morte.


Deus prometeu nos salvar se nos aproximarmos dEle em fé. Ele nunca prometeu que iríamos nos sentir salvos.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ALEGRIA...ONDE ELA NÃO EXISTE


Quando você consegue achar alegria onde ela não existe, você passa a encontrar alegria em tudo.  Peter Holmes
Abrace a incerteza do futuro porque na incerteza está o solo fértil, ilimitado o qual pode nascer, crescer e florescer alegria e contentamento. Quando você deixa de buscar por segurança é porque você já a tem. 

Aceite aquilo que você ainda não conhece pois assim não haverá limite para o que você possa aprender. Abra mão do anseio de possuir e você verá que não irá existir limites para tudo o que você possa alcançar. 

Seja verdadeiro para com o seu propósito e o contentamento irá lhe encontrar. Veja a alegria onde ela não existe e assim também em todos os outros lugares. Existe um Deus bom, justo e misericordioso que pacientemente suporta a impiedade humana. A alegria de conhecê-Lo pode fazer com que você venha conhecer a real alegria, mesmo que ela não exista – em certas circunstâncias.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Que é feito daquele espírito feliz que sentimos juntos naquela ocasião? Gálatas 4:15 (Bíblia Viva)


UM TIPO DE DEVOÇÃO A SER DESENVOLVIDA

Provou Deus a Abraão, e disse-lhe:… Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi (Gênesis 22:1-2).

Deus estava prestes a colocar Abraão na posição mais alta que um ser humano pode ocupar, e, para tanto, exigiu dele uma expressão de fé do mesmo nível. Abraão iria passar por uma prova cuja intensidade não tinha precedentes.


Se queremos trilhar o alto e santo caminho da total devoção, temos de investigar se não existe nada em nós ou ao nosso redor que atrapalhe a proximidade com o Todo-poderoso. Nosso Deus é infinitamente gracioso, misericordioso e paciente. Ele pode nos esperar, mas temos de lembrar que negligenciar o cultivo da total devoção nos causará perdas de bênçãos presentes e recompensas futuras.


Foi uma suprema honra para Abraão ser chamado por Deus para o lugar da provação. Notemos o espírito com o qual ele respondeu: “E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós” (Gênesis 22:5). Aqui vemos a pura devoção descortinada diante de nós. Dar seu único filho, objeto de seus mais profundos sentimentos, para ser a vítima sobre o altar significava para Abraão o maior ato de adoração possível.


Abraão creu em Deus! Ele aprendera a render crédito e obediência inquestionáveis ao Senhor. Portanto, quando chamado a colocar Isaque – pelo qual esperara e ansiara tanto– sobre o altar, ele curvou a cabeça e disse que os dois iriam e adorariam.


Que essa cena tão forte e clara nos estimule a desenvolvermos o mesmo tipo de devoção que Abraão apresentou!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

QUANDO EM DISCÓRDIA


Somos continuamente confrontados com grandes oportunidades, brilhantemente disfarçadas de problemas insolúveis.  Lee Iacocca
Quando você discordar de alguém, a melhor coisa a fazer será a disposição de ouvir. Isso pode parecer simplista demais, contudo ainda assim, em tempos de discórdia essa atitude com muita frequência não é observada. Em lugar de insistir na sua opinião pessoal, ouça. Em vez de discutir, fique atento, e procure compreender. 

É natural que você queira explicar e insistir no seu ponto de vista em relação à questão. Pois a melhor maneira de se equipar a si mesmo para fazer exatamente isso é compreender o pensamento da outra pessoa. Você pode discordar respeitosamente, e ainda assim discordar. Você pode entender completamente, e não obstante isso não concordar. Entretanto, quando você ouve e se esforça por compreender a outra pessoa, a situação se aprimora imensamente. 

Quando você ganha uma discussão, afinal de contas você não ganha nada, a não ser o ressentimento da outra pessoa. Quando você resolve a discussão mediante uma compreensão mútua e genuína - mesmo que continue a discordar -, você passa a captar o respeito e a cooperação do outro. Dessa maneira todos terminam por ganhar alguma coisa de valor real. Quando você tem a coragem e a confiança de verdadeiramente ouvir e entender, até mesmo desentendimentos podem se transformar numa maneira de seguir positivamente adiante.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o Senhor.  Lamentações 3:40


"PROGREDIMOS"?

Venerado seja entre todos o matrimônio. Hebreus 13:4


Quando o Senhor Jesus esteve neste mundo, as pessoas sabiam muito bem que toda a forma de imoralidade ou obscenidade é pecado. Na parábola do filho pródigo, o primogênito reprova o pai por matar o cevado para celebrar a volta do irmão que havia gasto tudo com prostitutas (Lucas 15:30).


Hoje em dia, pensamos que “progredimos” nesse assunto. É raro quem não aceite a fornicação e as relações sexuais fora do casamento e a permissividade. Não há limites quanto ao sexo. E as leis têm se adaptado para atender às mudanças culturais.


A eterna e imutável Palavra de Deus afirma exatamente o contrário. A Bíblia deixa bem claro que relações físicas entre homem e mulher são exclusividade dos casados. Qualquer coisa antes ou depois do casamento é fornicação ou adultério, pecados aos olhos de Deus! O versículo de hoje continua: “Aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará”. É de causar medo ver como os cristãos em geral, especialmente os jovens, transgridem os mandamentos de Deus quanto ao sexo com tamanha facilidade por causa da cultura vigente. O julgamento de Deus virá e será terrível.


Todas as barreiras limitadoras têm sido sistematicamente derrubadas, e acima de todas, a mais importante: o temor de Deus. Luxúria e paixão nos fazem perder o controle, nos levam a profundos conflitos interiores, e sempre arrastam outras pessoas. Há somente uma única solução: nos aproximarmos de Deus com arrependimento, confessando nossos pecados, pedindo perdão e abandonando-os. Então Deus poderá nos perdoar e demonstrar Sua misericórdia.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

SEU NOVO MOMENTO


Apesar de ninguém poder voltar atrás e ser capaz de fazer um novo início, - ainda assim - qualquer pessoa pode começar agora a fazer um novo final.   Carl Bard
Não importa quantas vezes você fracassou no passado, você pode seguir positivamente em frente neste momento. Não importa quantas foram as vezes em que você foi para uma direção errada, você pode - ainda assim - seguir em frente na direção certa. 

Não se desencoraje pelo que aconteceu no passado, o que passou, passou. Hoje, você pode decidir por um futuro melhor, você pode viver o melhor de suas possibilidades. Não perca o seu precioso tempo e energia com algo que já passou e sobre o qual você não tem controle algum. Hoje, você tem um novo momento: uma nova oportunidade de seguir em frente e superar o trauma do passado. 

O que aconteceu, já aconteceu e está terminado. O que está à sua frente depende da sua decisão de decidir por este novo momento. Agora é o momento que você pode influenciar. Agora é o momento - pela graça e bondade de Deus - de tomar uma sólida e positiva ação. Levante a cabeça, olhe para cima. Existe um futuro melhor. Este é o seu novo momento; este é o seu momento de brilhar.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.  Filipenses 3:13-14


MORTO-VIVO, VIVO-MORTO

Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Apocalipse 3:1


Velhas histórias falam sobre pessoas consideradas mortas que na verdade foram enterradas vivas. Que coisa horrível! Podemos agradecer por na atualidade existirem diversos métodos modernos de comprovação da morte.


No entanto, infelizmente, o contrário é bem comum: algumas pessoas aparentam estar vivas, mas, de fato, estão mortas. Você leu a frase corretamente: pessoas aparentamestar vivas. A Bíblia fala sobre elas. Têm nome de que vivem, mas estão mortas. Não fisicamente, é claro, mas espiritualmente. Qualquer pessoa pode se passar por cristã, porém, sem ter nascido de novo por meio da fé em Cristo, ainda está morta “em ofensas e pecados” (Efésios 2:1). Todo o seu suposto relacionamento com Deus é mera aparência, ilusão. Isso é pior que estar de fato morto, pois as conseqüências se estenderão pela eternidade.


Uma violenta intervenção no tempo certo pode trazer alguém aparentemente morto à plena consciência. Algo similar pode também acontecer com os aparentemente vivos: um acidente, uma crise financeira, uma doença séria, uma separação – tudo isso acaba com qualquer farsa. De repente, se torna claro que o essencial está faltando. Batismo ou outros rituais cristãos, discurso religioso e boas obras jamais levam à genuína comunhão com Deus. É preciso muito mais: a vida eterna que Deus concede. E onde obtê-la?


O Senhor Jesus nos disse: “Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A INFLUÊNCIA DO MENTOR

Por Jim Mathis

Quando estava na faculdade, nos anos sessenta, chamou minha atenção um anúncio recorrente na contracapa das revistas sobre fotografia que eu lia. Falava sobre um lugar que tinha capacidade de ampliar a sensibilidade do filme ektachrome para 1600, algo desconhecido para a época.

O endereço era intrigante: uma casa em Prairie Village, Kansas. Eu imaginava uma casinha na pradaria, igual à de uma série da TV da época. O nome do laboratório fotográfico era “Elgin Smith’s Studio 35”. Mais tarde aprendi que Elgin Smith era conhecido mundialmente como “aquele camarada do Kansas que sabia tudo sobre ektachrome”.

Quando me mudei para Kansas City em 1971, procurei o Sr. Smith na vizinha Prairie Village. Em breve nos tornamos bons amigos e quando abri o meu próprio laboratório em 1973, Elgin Smith tornou-se meu mentor. Ele e a esposa Dorothy, enviaram vários trabalhos, dando ao meu negócio um grande pontapé inicial.

Sempre que mencionava o nome de “Elgin Smith” a alguém do ramo fotográfico, recebia a mesma resposta: “Que grande pessoa!”, ou, “Elgin é a pessoa mais legal que se pode conhecer”.

Ele tinha outra característica importante: busca incansável por excelência. Tudo quanto fez foi da mais alta qualidade. Elgin Smith não aceitava nada menos que isso.

Ao longo dos anos percebi que aquelas eram qualidades que também me esforçava para alcançar. Sempre fico satisfeito quando alguém me descreve como um “cara legal”. Gosto de pessoas e busco ser alguém de quem se goste. Mas também busco excelência em tudo que faço: na fotografia, na música, escrevendo e nos meus relacionamentos.

É muito significativo para eu saber que essas qualidades recebem bastante atenção na Bíblia. Entre os valores básicos do cristianismo estão: “Amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade e domínio próprio” (Gálatas 5.22-23).

Gosto da passagem que diz: “Por isso mesmo, empenhem-se por acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor” (2Pedro 1.5-7).

A Bíblia ressalta também a importância de trabalhar com excelência: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (Colossenses 3.23). Para mim isso significa fazer tudo com o melhor de nossa habilidade, como se Deus estivesse olhando por cima de nossos ombros, avaliando nosso esforço e qualidade do nosso trabalho.

Meu mentor Elgin Smith faleceu, mas sua influência em minha vida permanece especialmente seus exemplos de procurar ser uma pessoa boa e amigável e realizar tudo com excelência. Até hoje freqüentemente penso: “O que Elgin Smith faria?”

Próxima semana tem mais!
Texto de autoria de Jim Mathis, diretor executivo do CBMC em Kansas, Missouri e em conjunto com a esposa Louise dirigem uma Cafeteria. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)
MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2008 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL


domingo, 19 de agosto de 2012

POR QUE HÁ TANTA DIFERENÇA ENTRE DEUS NO VELHO TESTAMENTO E NO NOVO TESTAMENTO?

Pergunta: "Por que há tanta diferença entre Deus no Velho Testamento e no Novo Testamento?"


Resposta: Creio que no coração desta pergunta se encontra um engano fundamental a respeito das revelações feitas sobre a natureza de Deus no Velho e no Novo Testamento. Outra maneira de expressar este mesmo pensamento básico é quando as pessoas dizem: “O Deus do Velho Testamento é um Deus de ira, enquanto o Deus do Novo Testamento é um Deus de amor.” A Bíblia é a progressiva revelação de Deus a respeito de Si mesmo a nós através de eventos históricos e através de Seu relacionamento com as pessoas através da história. Este fato poderia contribuir para a interpretação errônea sobre como é Deus no velho Testamento, se comparado com o Novo Testamento. Entretanto, quando se lê tanto o Velho quanto o Novo Testamento, rapidamente se torna evidente que Deus não é diferente de um Testamento para o outro e que tanto a ira de Deus como também Seu amor são revelados nos dois Testamentos.


Por exemplo, através de todo o Velho Testamento, declara-se que Deus é “misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade” (Êxodo 34:6; Números 14:18; Deuteronômio 4:31; Neemias 9:17; Salmos 86:5; Salmos 86:15; Salmos 108:4; Salmos 145:8; Joel 2:13). No Novo Testamento, a bondade, amor e misericórdia se manifestam de maneira ainda mais abundante pelo fato de que “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Ao longo do Velho Testamento, também observamos que Deus lida com Israel de um jeito bem parecido com o que um pai amoroso lida com um filho. Quando eles deliberadamente pecaram contra Ele e começaram a adorar ídolos, Deus os disciplinou, mas mesmo assim os livrava cada uma das vezes, quando se arrependiam de sua idolatria. É desta forma que vemos Deus lidando com os cristãos no Novo Testamento. Por exemplo, Hebreus 12:6 nos diz que “porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.”


De forma parecida, através do Velho Testamento vemos o julgamento e ira de Deus derramados sobre pecadores que não se arrependeram. Sobre a ira de Deus, vemos também no Novo Testamento: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça” (Romanos 1:18). Mesmo em uma leitura rápida do Novo Testamento, fica logo evidente que Jesus fala mais no inferno do que no céu. Então, claramente, Deus não é diferente no Velho e no Novo Testamento. Deus, por Sua própria natureza, é imutável (Ele não muda). Mesmo que possamos ver um aspecto de Sua natureza, mais do que outros, revelado em certas passagens das Escrituras, Ele mesmo não muda.


Quando se começa a ler e estudar a Bíblia, se torna evidente que Deus não é diferente no Velho e no Novo Testamento. Apesar de ser a Bíblia um livro composto de sessenta e seis livros individuais, escritos em dois (ou possivelmente três) continentes, em três línguas diferentes, através de um período de aproximadamente 1500 anos, por mais de 40 autores (vindos de diferentes atividades e ofícios), continua a Bíblia, mesmo assim, um livro consistente em sua unidade, do começo ao fim, sem contradições. Nisto vemos quão amoroso, misericordioso e justo é Deus ao lidar com os homens pecadores, em todos os tipos de situação. Verdadeiramente, a Bíblia é a carta de amor de Deus para a humanidade. O amor de Deus por sua criação, especialmente pela humanidade, é evidente por todas as Escrituras. Por toda a Bíblia podemos ver Deus chamando a todos, com amor e misericórdia, para terem com Ele um relacionamento especial, não porque mereçam, mas porque Ele é um Deus de graça e misericórdia, tardio em irar-se e cheio de amor, bondade e verdade. Mas mesmo assim, vemos um Deus justo e santo, que é juiz de todos aqueles que desobedecem a Sua palavra e se recusam a adorá-lo, e ao invés disso, se voltam para a adoração de deuses feitos por suas próprias mãos, adorando ídolos e outros deuses ao invés de adorar o único Deus Verdadeiro (Romanos 1).


Por causa do caráter justo e santo de Deus, todos os pecados, presente, passado e futuro, devem ser julgados. Mesmo assim, em Seu infinito amor, Ele providenciou um pagamento pelo pecado e um caminho de reconciliação para que o homem pecador possa escapar de Sua ira. Vemos esta maravilhosa verdade em versos como I João 4:10: “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.” No Velho Testamento, Deus providenciou um sistema sacrificial pelo qual se fizesse expiação pelo pecado, mas este sistema sacrificial era apenas temporário e meramente enquanto se aguardava a vinda de Jesus Cristo, que morreria na cruz para fazer a expiação substituta e definitiva pelo pecado. O Salvador que fora prometido no Velho Testamento é revelado de maneira mais completa no Novo Testamento, e a máxima expressão do amor de Deus, que foi enviar Seu filho Jesus Cristo, é revelada em toda a sua glória. Tanto o Velho quanto o Novo Testamento foram dados para fazer o homem “sábio para a salvação” (II Timóteo 3:15). Quando os estudamos mais de perto, o Velho e o Novo Testamento, torna-se mais evidente que Deus não é diferente entre um e outro.

sábado, 18 de agosto de 2012

SERMÃO DE 30 SEGUNDOS


Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez (Lucas 23:40-41).

As palavras acima foram ditas por um dos criminosos crucificados ao lado do Senhor Jesus. Um pregador as chamou de “o sermão de trinta segundos”. A mensagem é tão curta que todos têm tempo de ouvi-la.
“Tu nem ainda temes a Deus?” Por detrás de tal pergunta está a terrível constatação de que Deus existe e é um justo e incorruptível Juiz. Estamos conscientes do fato de que, por causa de nossos pecados, merecemos Sua condenação?

“E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam.” Esse homem teve coragem de admitir que, diante de Deus, era um pecador e merecia Sua punição. Há poucos como ele. O pecado em geral é justificado com desculpas como: “Estou frustrado com os cristãos”; “É muito difícil seguir a Bíblia no mundo de hoje”;“Todo pastor é ladrão”; “Deus sabe que não consigo e Ele perdoa”, etc. Deus não pode nos ajudar se nos recusarmos a confessar nossos pecados, nos arrepender e abandoná-los.

“Mas este nenhum mal fez.” Uma simples frase basta para dizer a coisa mais importante sobre Jesus Cristo: Ele é inocente; e, mesmo assim, foi condenado à morte. E qual o motivo dEle estar lá então? O evangelho dá a resposta: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18). “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5).

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

VAI CHEGAR O DIA


Nós não sabemos quem realmente somos até que possamos ver o que podemos fazer.  Martha Grimes
Vai chegar o dia em que você irá entender a extensão do seu potencial. Vai chegar o dia em que você irá se perguntar porque você jamais usou não mais do que apenas uma fração dos talentos que Deus lhe deu. Vai chegar o dia em que você irá se questionar por que você não foi mais corajoso e determinado? Vai chegar o dia em que você decidirá fazer um melhor uso da coragem e da persistência. Nesse dia você ficará maravilhado com os resultados das suas realizações. 

Vai chegar o dia em que você não irá mais se preocupar com cada coisa diminuta que surge em seu caminho. Vai chegar o dia em que você finalmente seguirá corajosamente em direção aos seus sonhos, não importando qual seja o preço que terá que ser pago para que esse sonho se torne uma realidade. 

Vai chegar o dia em que você irá compreender que a sua vida tem um propósito muito especial. Vai chegar o dia em que você irá compreender com uma profundidade muito maior que Deus é que tem lhe dado a benção de estar vivo. 

Quanto mais cedo chegar esse dia, mais você irá poder desfrutar a sua vida numa plenitude muito mais rica e abundante.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Tudo posso naquele que me fortalece.  Filipenses 4:13


TRÊS COISAS


Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus
(Atos 20:24).

 

Essa declaração foi feita por um fiel servo a quem foi permitido pelo Espírito Santo afirmar:“Trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo” (1 Coríntios 15:10). Isso nos revela o segredo do trabalho bem-sucedido. Há três coisas a serem notadas:

1. O custo. Ele analisou o custo que estava disposto a pagar – sua própria vida – e considerou um preço bastante pequeno, pois afirmou: “Em nada tenho a minha vida por preciosa”. E se a própria vida não era preciosa para ele, quanto menos as coisas deste mundo!

2. O objetivo. Ele estava consciente do objetivo a ser alcançado. Não estava se movendo aleatoriamente, sem direção. Portanto, antes de sua morte, Paulo disse a Timóteo: “Acabei a carreira”(2 Timóteo 4:7). Pregar ou não as boas novas não era uma opção. Cristo tinha de ser magnificado em seu corpo, seja pela vida ou pela morte.

3. A fonte. “O ministério que recebi do Senhor Jesus”. Ele era um apóstolo “não da parte dos homens, nem por homem algum” (Gálatas 1:1). Quando viu o Senhor Jesus pela primeira vez, Este lhe disse: “Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer” (Atos 9:6). Mais tarde, falando sobre o episódio, Paulo declarou: “Não fui desobediente à visão celestial” (Atos 26:19). E obedeceu de fato, apesar de todas as dificuldades já anunciadas pelo Senhor a Ananias: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9:16).

O Custo – o Objetivo – a Fonte. Vemos esses três elementos na vida do nosso Senhor Jesus. O Custo: Ele Se deu. Foi obediente até à morte de cruz. O Objetivo: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (João 17:4). A Fonte: “Este mandamento recebi de meu Pai”; “Faço como o Pai me mandou” (João 10:18; 14:31).

Que nós possamos ter coragem de aceitar o custo, de conhecer o objetivo, e de glorificar a Fonte!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O PEQUENO POUCO MAIS


O maior de todos os milagres é que nós não precisamos ser amanhã o que somos hoje; mas podemos aprimorar se usarmos o potencial que nos foi implantado por Deus.  Rabi Samuel M. Silver
Você nunca sabe quando aquele pequeno pouco mais pode fazer a grande diferença. Uma competição é ganha por centésimos de segundos e existem inúmeras oportunidades ao longo do caminho que pode lhe proporcionar a pequena margem que irá determinar a grande e vital diferença.

As pessoas de um modo geral colocam o máximo do seu esforço quando elas podem avistar a linha de chegada. Porém, apenas os vitoriosos é que realmente sabem que uma corrida não é ganha no final, mas sim na jornada intermediária. Na realidade uma pessoa vitoriosa começa a ganhar mesmo antes da corrida começar ao colocar um pequeno pouco mais de esforço em cada sessão de treinamento.

Um pequeno pouco mais a cada passo do caminho irá acrescentar uma grande vantagem no final. O que é que você pode fazer hoje a fim de aprimorar a sua performance se comparado com ontem? Qual é pequeno pouco mais que você pode fazer ao seu patrão, a sua esposa, aos seus filhos, aos seus clientes, aos seus amigos, a você mesmo? Apenas um pequeno pouco mais a cada dia e desfrute a sua exuberante diferença..
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado.  Salmos 55:22



DEUS NO INFERNO DE CADA DIA


“E se esse mundo for o inferno de outro planeta?”. A frase é de Aldous Huxley. No filme “The Sunset Limited”, White, um professor que ia jogar-se nos trilhos do metrô do Harlem, quer escapar do inferno que é este mundo, mas é salvo a contragosto por um ex-presidiário, pregador evangélico. Travam um diálogo intenso, no precário quarto do cortiço onde mora o pregador: Jackson: – “Você diz que quer morrer, e que não se importa com nada. Você já leu a Bíblia, entre os milhares de livros que você diz ter lido? Confio em suas palavras, sei que elas chegarão até ao seu coração. Estou lhe falando porque acredito que elas são o caminho para salvar”, afirmando a concepção evangélica comum. 
White: “Você perde seu tempo. Não desistirei de morrer. As coisas em que acredito, por serem verdadeiras, são muito frágeis”. O pregador retruca: – “Este é um mundo de escuridão, professor”. White continua: – “Eu admito, mas saber disso não me liberta da escuridão. De fato, não tenho escolha. Estou lhe dizendo o que compreendo sobre isso. Anseio pelo mundo escuro, desejo a escuridão. Oro pela morte verdadeira, definitiva”.  Prosseguindo: – “Se eu achasse que no além encontraria com um monte de pessoas incômodas que conheci na vida, eu não sei o que faria. Seria o maior dos pesadelos. Eu quero que os mortos permaneçam mortos para sempre. Quero ser um deles. Desejo a escuridão, a solidão, o silêncio e a paz para sempre. Não considero o meu estado de espírito como uma visão pessimista do mundo. Vejo-o como ele é. Se as pessoas também pudessem ver a vida como ela é, sem ilusões, sem sonhos inúteis, escolheriam morrer o mais rápido possível”. 
O diálogo continua, a questão da salvação permeia a conversa, e White vai construindo o “grand finale”: – “Eu não acredito em Deus, você acha isso possível? Os que crêem parecem não ouvir o clamor dos que sofrem. Ou os gemidos de dor e coletiva lhes parece o som mais agradável aos ouvidos. Se estes pudessem ser consequentes, em suas preces mandariam queimar aqueles que condenam numa fogueira, que se queimassem tanto a ponto de só restarem umas poucas cinzas nos escombros do universo”. 
Por fim, em golpe mortal, diante do pregador perplexo e sem respostas: – “Em suas mãos há sempre um machado pronto para cortar a árvore da alegria. Árvore da vida. Vocês não acreditam no prazer e na alegria. Toda estrada que vocês trilham termina na morte de cada amizade, de cada amor. Aqui está a comunidade humana da qual todos somos sócios. O tormento humano, a perda, a traição, a dor, a idade, a velhice, as doenças hediondas, a insanidade geral,  ignoradas por vocês, levam-me a uma conclusão. O que escolheram para salvar perecerá para sempre na obscuridade. Não há salvação”. 
Certamente, não estamos falando da “depravação total da humanidade”, em mais um infeliz momento de Calvino. Karl Barth, de certo modo, repara a doutrina rigorosa da perdição de todos os homens e mulheres, ampliando o agir de Deus muito além do julgamento e condenação ao inferno, quando discute a humanidade de Deus, alcançando este mesmo mundo como alguém que sofre, que chora, que anda em estradas sujeitas aos salteadores, que acaba torturado e assassinado pelos poderes deste mundo. Não é o homem que vai a Deus para ser salvo, mas Deus que vem ao homem para salvá-lo. Jesus foi ressuscitado por Deus, diz o Novo Testamento. Rompido o tabu literalista, ou fundamentalista, a respeito da revelação adocionista, talvez precisemos ampliar nossos conhecimentos indo além do mistério. 
O problema incômodo, porém teórico, sobre a morte, o inferno e a salvação, não pode ficar restrito a repetições doutrinais ou catequéticas. São piores que o silêncio – também indesejável –, diria o catalão Andrés Queiruga. Como o personagem do roteirista Cormac McCarthy, em “The Sunset Limited”, aqueles que não discutem, ou ignoram, deixam-nos expostos ao vazio. O vazio não nos interessa. A fé não se move no vácuo. A luz é preferível à escuridão e a solidão, ausência de comunhão, nas quais o professor White quer mergulhar para sempre.
Teriam perguntado a José Saramago, Nobel de Literatura: Como podem homens sem Deus ser bons? Ele respondeu: – “Como podem homens com Deus ser tão maus?” Os temas mais diversos aparecem no diálogo observado acima, como a inexistência do amor real, assim como a abstração e substituição narcisista dos significados do amor; como a palavra sobre uma salvação impossível, porque “salvacionistas”, em catarse pessoal, ignoram a vida real das pessoas em sua concretude.
A revelação de Deus, ao contrário, não nasce de nenhuma doutrina ou escritura. Porque são elas que nos dizem o que Deus quereria dizer, e não do misterioso agir de Deus. Mas a inspiração vem de dentro da existência humana, é um dar-se conta de que Deus está atualizando a fé necessária para a salvação da humanidade. Deus está nos procurando e dando-se a conhecer através da realidade humana, onde há injustiças, abusos e desigualdades. Deus está na realidade de um mundo que sofre, buscando nos convencer de seu agir em favor do oprimido e do desesperado, como disse Richard Shaull. 
O uso do poder de julgar, aplicado aos que não compartilham de pregações abstratas; o medo do inferno e o horror do próximo; a ausência de indignação sobre as grandes injustiças misturam-se com outras ênfases, um modo primitivo, um inferno geográfico, uma cosmologia simplista que vê o mundo sem história cultural ou geológica, social, política, sem inovações cúlticas e teológicas, negando a fé histórica.  
A simbologia da revelação de Deus dentro e através da realidade humana confronta-se com questões dominadas por valores de sobrevivência econômica, misturada com a religião que mantém esticado o cabresto e prende o antolho que impede o fiel de ver a realidade. À instalação da liberdade, em níveis de consciência e de vida política, a fé transcendente descendo à temporalidade; à violência das sociedades autoritárias; à falta de pão, ao crime diário e ao sofrimento desnecessário; ao sangue dos inocentes derramado sem sentido, não são problemas de pessoas desfocadas quanto à revelação de Jesus Cristo diante da dignidade das etnias, dos povos, dos oprimidos, dos discriminados, dos perseguidos por causa da consciência indignada, insurgentes, diante dos abismos das desigualdades, das injustiças, dos abusos contra crianças, mulheres, idosos, deficientes e doentes, em quaisquer lugares? 
Em primeiro lugar, cremos, Deus continua agindo para salvar o homem de si mesmo. Através de Jesus de Nazaré, conhecemos “seu” Pai, a quem chamou de “Paínho”, “Abbá”, que cria por amor, repele o mal e nem sequer admite sua prática, e que, situando-se do nosso lado, luta incansavelmente para salvar-nos de nós mesmos. Como o pai da parábola, não nos submete ao castigo, mas vai às nossas encruzilhadas, e às porteiras da vida com o coração triste por nossas decisões em esbanjar as riquezas da vida, mas cheio de esperança que retornemos ao lugar da salvação.
É pastor da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor do livro “O Dragão que Habita em Nós” (2010).