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Humildade absolutamente sem medo
Muitos têm medo da humildade. Acreditam que ela não
leva a nada, não produz resultado algum, é perda de tempo, é nadar
contra a correnteza, é expor-se à maldade alheia. O medo decorre da lei
do mais forte, que prevalece desde a queda do homem e cada vez mais se
amplia. A cultura mundana valoriza a soberba e não a humildade. Dá mais
valor à roupa, ao nome, aos títulos, aos diplomas, aos anéis, ao
dinheiro, ao “status” social, à pose, ao poder, e não reconhece o valor
da piedade, da religiosidade, da santidade de vida e da modéstia cristã.
Daí o medo de ser esmagado pela multidão ao tentar sair dela e ser
diferente.
Embora até certo ponto razoável, o medo da
humildade desaparece quando o cristão se conscientiza de que na difícil e
corajosa prática da humildade ele pode contar com a proteção de Deus. A
exortação de Pedro é animadora: “Sejam humildes ‘debaixo’ da poderosa
mão de Deus” (1Pe 5.6). Deus coloca as mãos em forma de concha sobre a
cabeça da pessoa humilde, protegendo-a de algum aproveitamento da parte
de outros. É como se fossem a armadura, a couraça, o escudo e o capacete
da salvação (Ef 6.10-17).
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