domingo, 31 de julho de 2011

Comemoração do dia dos pais


O dia dos pais é comemorado no 2º sábado do mês de agosto todos os anos. É o dia em que reconhecemos o quanto aquele que orgulhosamente torce por nós em todos os momentos de nossa vida, aquele que trabalhou árduas horas do dia e muitas noites para nos proporcionar conforto e itens básicos para a sobrevivência deve ter seu valor reconhecido, com uma pequena comemoração.
Ela será feita no dia 20 de agosto, às 19h, no salão da igreja. Lá, os pais poderão desfrutar de uma bela... SURPRESA!
Não esqueça de dar o nome de seu pai, o seu e de quem virá com você para a Vivian, Lia e Alexandre o mais breve possível. Ah, pedimos aos filhos também que nos procurem para saber o que será necessário para esse dia.
Te esperamos lá!

FAÇA O QUE VOCÊ PRECISA FAZER!

O caráter não pode ser desenvolvido em tranqüilidade. Neil Esklin

Quando algo lhe atormenta, cabe a você tomar uma ação positiva a fim de buscar uma resolução. Isso pode parecer óbvio, porém, muito frequentemente esta é uma escolha que passa despercebida ou evitada. O desconforto que você está experimentando é o fator que está tentando lhe comunicar alguma coisa. É hora de fazer o que você pode, o que você deve fazer

Se a situação problemática está dentro das suas possibilidades de mudanças, então faça o que é necessário para mudá-la para melhor. Se é algo que você não pode mudar, então faça o que estiver ao seu alcance para se manter longe das conseqüências negativas.

Se para resolver a questão é necessário envolver algo que lhe tomará um tempo considerável, não permita que este fator paralise-o. Quanto mais cedo você encarar o problema, mais firmemente você estará no controle. Não existe nenhum valor positivo em viver invadido por preocupações e ansiedades. Evite a todo custo a postura de vítima, pois esse é um sentimento devastador e inútil. Esse problema pode ser um presente de Deus para você, não perca a oportunidade de retirar dessa dor, algo que Ele deseja imensamente usar a fim de que você cresça, desenvolva e ajude a tantos outros.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocêsI I Pedro 5:7


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domingo, 24 de julho de 2011

SOBRE TRISTEZA

Onde há tristeza, há um propósito divino.

Não existe vida sem alguma forma de tristeza. A perda de um ente querido, o desapontamento por um sonho não alcançado, por situações dolorosas e inesperadas. Tristeza dói. É difícil, mas traz consigo alguns aspectos positivos.

É de vital importância experimentar e apreciar a tristeza sem ser suplantado e derrotad por ela. O primeiro passo é admiti-la, senti-la por aquilo que ela realmente é. A tristeza é uma forma ponderosa de demonstrar cuidado e consideração. A tristeza lhe aponta as coisas que verdadeiramente são importantes para você.

Mesmo na dor da tristeza está o significado e a esperança. Deus está presente na tristeza. Lembre-se de que o sol é muito mais apreciado depois de uma semana de intensa chuva. Na tristeza, também está a oportunidade de triunfo sobre qualquer obstáculo.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o Senhor. Lamentações 3:40


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sábado, 23 de julho de 2011

QUAL É O PIOR QUE PODE ACONTECER?

Não estava chovendo quando Noé construiu a arca. Howard Ruff

Existe alguma coisa que você realmente deseja fazer. Existe alguém que você realmente deseja ser. Existe uma vida que você realmente deseja viver. Então…vá em frente! Comece hoje uma ação rumo àquilo que você deseja.

Se você está hesitante em tomar uma ação, pergunte-se a si mesmo: Qual é o pior que pode acontecer? Fracassar é a pior coisa que pode acontecer? Não. Absolutamente não. Cada resultado não desejado é um passo a mais na realização do seu alvo. Então, qual é o pior que pode acontecer?

O pior que pode acontecer é você não fazer nada. Quando você toma uma ação, você se aproxima do resultado que você deseja. Quando você não toma nenhuma ação, com certeza, você não chega a lugar nenhum – puro desperdício. A única maneira de evitar que o pior venha a acontecer é tomar uma ação. Viva a vida que você deseja viver ao fazer aquilo que tem de ser feito.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

A sabedoria é o alvo do inteligente, mas os olhos do insensato vagam pelas extremidades da terra. Provérbios 17:25


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quarta-feira, 20 de julho de 2011

PEQUENOS PROBLEMAS

Os pequenos problemas é que são muito destrutivos. Frank Arnold

Com frequência, você presta uma forte atenção nos grandes problemas e desafios que surgem em seu caminho e de alguma forma você encontra forças para lidar com eles. Porém, os pequenos problemas é que são mesmo os mais destrutivos. Isto porque a sua tendência é não levá-los tão a sério e eles continuam a crescer sem serem confrontados dia após dia. Após certo periodo de tempo, eles se transformam em grandes problemas.

Quais são os pequenos problemas que o estão corroendo? Tome um deles hoje e resolva-o. Provavelmente, ele não requer de você muito esforço – apenas um pouco de tempo e compromisso. E então, amanhã, você encara outro pequeno problema. Apenas pense em quão rapidamente você irá se livrar dos pequenos problemas se você encará-los um a cada dia.

Claro que você deseja resolver os grandes desafios que surgem à sua frente. Faça algo também a respeito dos pequenos problemas porque eles acrescentarão grandes dividendos ao seu futuro. Quais são aquelas coisas pequenas que você pode trabalhar e que farão uma grande diferença na sua vida?

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Quem ama a disciplina ama o conhecimento. Provérbios12:1a


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terça-feira, 19 de julho de 2011

COMECE EM ALGUM LUGAR

Coragem é fazer aquilo que você tem medo de fazer. Não pode haver coragem, a não ser que você esteja assustado. Eddie Rickenbacker

Não interessa o que você deseja alcançar; o importante é começar em algum lugar. E o melhor “algum lugar” é exatamente onde você está. Se você sente que o desafio que se mostra à sua frente é maior do que a própria vida, prossiga firme adiante, e dê início a essa maravilhosa aventura. Quando você se sente numericamente em desvantagem, faça o esforço de não se concentrar nesse sentimento; simplesmente comece!

Haverá dias em que você fará um progresso maior; em outros ele estará abaixo do que você almejaria alcançar. Não obstante tudo isso, deixe que as vitórias e os desapontamentos contribuam para impulsioná-lo para a frente.

As circunstâncias jamais serão perfeitas. Contudo comece assim mesmo. As coisas nunca ocorrerão da forma em que você antecipadamente planejou. No entanto, comece apesar de tudo que demonstre ser contrário ao que você pretende. O que importa é que você deu início. As reviravoltas daqui e dali podem muito bem acabar trabalhando a seu favor. Firmado na graça, na bondade e na fé em Deus comece aí onde você está, e siga em frente, na conquista dos seus sonhos.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Só ele é a minha rocha, a minha salvação e o meu alto refúgio; não serei nunca abalado. Salmos 62:2


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Dagui Design: Como os animais ajudam as crianças?

Dagui Design: Como os animais ajudam as crianças?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

UM LONGO CAMINHO À FRENTE

Muitas das grandes realizações do mundo foram alcançadas por gente cansada e desencorajada, mas que se recusaram a desistir e foram em frente. Ralph Waldo Emerson

Simplesmente porque o caminho é longo, isso não é razão para diminuir o ritmo da jornada. Apenas porque há muito trabalho para ser feito, isso não é razão para você ficar desencorajado. Pelo contrário. É razão para você começar, para crescer, para buscar novas opções e para fortalecer seu compromisso, determinação e disciplina.

O caminho à frente é longo, difícil e cheio de oportunidades por todos os lados. Comece o que você tem que começar e termine o que você tem que terminar. Vá para a estrada. Continue na estrada. Prossiga o seu trabalho.

Você está agora no começo da sua jornada. Que belo lugar de se estar! Apenas imagine as coisas que você irá aprender, todas as pessoas novas que você irá conhecer, as novas experiências que você irá desfrutar. Seja grato pelo longo e difícil caminho porque é através das intempéries desse caminho que você irá encontrar o melhor que a vida pode lhe oferecer.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas. Lucas 1:37


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domingo, 17 de julho de 2011

QUANTAS VEZES?

Eu posso não mudar o mundo que vejo ao meu redor, mas eu posso mudar a maneira pela qual vejo o mundo dentro de mim. Norman Vincent Peale

Quantas foram as vezes que você tentou mudar o mundo e depois se desencorajou após o primeiro tropeço? Quantos alvos você estabeleceu e depois, simplesmente, deles se esqueceu? Quantas vezes você parou a sua trajetória em função da opinião de outras pessoas? Quantas vezes você apenas produziu desculpas em vez de resultados? Quantas vezes você se posicionou muito aquém do seu real potencial? Você não acha que já é hora de você viver à luz do potencial pelo qual você foi criado por Deus?

Este momento, agora, está diretamente conectado com o seu futuro. Tudo o que você precisa é vivê-lo com paixão, propósito e compromisso – você pode fazer isso agora, no próximo momento e no próximo, um após o outro. Muito cedo você estará caminhando a todo vapor para as realizações que você deseja alcançar.

Um simples momento após o outro e outro, ainda a seguir, levará você para um brilhante futuro. Você pode fazer isso agora. Hoje é o seu momento!

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26


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sábado, 16 de julho de 2011

Novelas fazem mal à saúde -- do casamento

Além das bobagens de sempre, agora as pesquisas apontam uma novidade nas novelas, se é que não sabíamos: onde chega o sinal da Globo, aumenta o número de separações. Não é preciso ser um gênio para perceber como as novelas tratam o casamento, as relações pessoais e, especialmente, os valores cristãos.

A novidade está na pesquisa dirigida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e sugere uma ligação entre as novelas da Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Publicada pela BBC.com, a pesquisa leva em conta os censos dos anos 70, 80 e 90 e o alcance da TV Globo em todo o país. Para os autores, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível”.

Não parece história da carochinha, como é o caso dos dramalhões. Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.

Não conheço a alma feminina. Mas desconfio que, quando os homens se acham frouxos, pobres ou incompetentes ao assistirem aos “modelos” de virilidade e sucesso da espécie masculina apresentados na tela, as mulheres também se descabelam. Não se sentiriam elas gordas, mal-amadas e incompletas ao verem no “espelho das 8” aquela mistura de “barbie” e mulher-fatal, uma espécie vencedora-sem-estrias e que nunca fica velha? Não há casamento que resista, se esse é o alimento diário.


Leia o livro
Como se Livrar de Um Mau Casamento, Carlos “Catito” Grzybowski
É diretor editorial da Ultimato.






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Celebrando no meio do caminho



Sempre é emocionante ver os atletas na linha de chegada comemorando um bom resultado de sua corrida. Quando os acompanhamos desde o começo, vemos antes da largada olhares preocupados e ansiosos para saber qual será o resultado. Durante a corrida rostos tensos, olhares determinados e em pouco tempo a linha de chegada, o final e a comemoração ou frustração.

Crescemos vendo isso e aprendendo que a celebração é vivida na linha de chegada, com o resultado final. Dessa forma a corrida tem que passar rápido, o mais rápido possível.

Mas o apóstolo Paulo mostra que pode ser diferente.

Paulo na linha de chegada da sua vida escreve uma carta emocionante para seu discípulo Timóteo. Dando suas últimas recomendações para o jovem líder ele aproveita e faz uma reavaliação de sua vida e de seu chamado.

Em um texto emocionante da sua segunda carta para Timóteo, ele, o apóstolo, prevê sua morte por ser seguidor de Jesus Cristo e descreve o que valeu a pena:

Eu já estou sendo derramado como uma oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida.

Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.

Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda. II Tm 4:6-8

Ele não fala que derrotou o adversário no combate, que ganhou a corrida ou que moveu montanhas com sua fé. Ele mostra na linha de chegada que a corrida que ele fez foi boa do começo ao fim, que lutou com firmeza a luta toda e que, mesmo com as derrotas aparentes, guardou a sua fé.

O apóstolo mostra para o jovem Timóteo e para todos nós, que o foco não está apenas no resultado da vida e sim no jeito que se caminha, em cada passo, em cada respirar de nossa corrida.

Se aprendermos com Paulo esta lição, vamos aprender a celebrar, no meio do caminho, as pequenas vitórias, vamos ter prazer no jeito de viver e assim não vamos querer que a corrida passe rápido.

Poderemos chegar na linha final e dizer: Sei que fiz o melhor em Cristo e a medalha que Ele quiser me dar será a minha alegria.



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Um olhar cristão sobre a felicidade

Um olhar cristão sobre a felicidadeEscritores, poetas, filósofos e cientistas já tiveram a ambição de definir o que é felicidade. O problema de arriscar-se em tal intento é o de traçar uma linha entre quem é e quem não é feliz. Todo ser humano parece saber intuitivamente o que é a tal felicidade, ainda que não consiga explicá-la ou mesmo que as pessoas não concordem entre si nessa questão.
O termo aparece não apenas na sociedade ocidental, mas também em diversas línguas e dialetos do mundo inteiro. Os dicionários oferecem algumas definições para ele, o que pode ser útil para nos indicar os usos e significados que os povos lhe atribuíram, de acordo com a sua vivência. Porém, a dificuldade para definir o que é a felicidade pode nos ensinar algo e oferecer uma boa perspectiva para um olhar cristão sobre o assunto.

Nos últimos dias tenho me deleitado com o novo CD do músico e compositor brasileiro Jorge Camargo, “Tudo que é Bonito de Viver”. Uma das faixas chama-se justamente “Felicidade”, que, segundo o autor, “é uma porta que sempre se abre pra fora [...]; é passagem, é caminho, é meio e não é fim”. Segundo ele, a letra da música foi inspirada em um texto do filósofo cristão Søren Kierkegaard, que diz que Jesus não é só o único mediador entre Deus e o homem, mas também o único mediador entre os próprios seres humanos. A afirmação do filósofo levou-me a refletir sobre a profunda ânsia humana por felicidade (seja lá o que ela for) e a pretensão de defini-la de maneira autossuficiente tanto em relação ao Deus Criador quanto em relação ao próximo.

Penso que um olhar cristão sobre a felicidade passa pelo reconhecimento de que não é possível ser feliz sozinho, de que não existe felicidade fora da comunidade. Somos essencialmente relacionais e o único meio de nos relacionarmos verdadeiramente com outra pessoa é por intermédio de Deus. Sem Cristo a distância entre dois indivíduos, ainda que morem na mesma casa, pode ser a de uma eternidade. Em um mundo sem Deus não existe vida! Os homens podem até inventar algo para chamarem de felicidade, satisfação, significado, justiça, paz; porém, não passará de pura ilusão, guerra, mentira, maldade, infelicidade, iniquidade.

Um olhar cristão sobre a felicidade humana, ou sobre qualquer outro tema, só é possível se for mediado pela cruz e pelo Cristo crucificado e ressurreto. Na cruz, onde a miséria humana é bem-aventurança, e os pobres de espírito são benditos. O aparente paradoxo contido no Sermão da Montanha -- “bem-aventurados os que choram” -- traz luz ao nosso entendimento. Uma paráfrase desse verso, como sugere John Stott1, poderia ser “felizes os que não são felizes”. Ou seja, felizes os que não tentam ser felizes sozinhos, sem Deus e sem o próximo. Felizes os que choram pelo pecado e anseiam pela justiça de Deus. Felizes os que não insistem em definir o que é felicidade, satisfação e vida humana plena por conta própria. Felizes aqueles que creem e recebem o Verbo encarnado, pois nele está a vida, e esta é a luz dos homens (Jo 1.4).



Nota
1. Stott, John. “A Mensagem do Sermão do Monte”; contracultura cristã. São Paulo: ABU Editora, 2001.



Frederico Rocha é um jovem belorizontino abuense, noivo da Erica. É mestrando em sociologia pela UFMG e membro da Igreja Esperança




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sexta-feira, 15 de julho de 2011

"O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?"

Leitura: Colossenses 3-12:17
Vede Prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios. Efésios 5-15

Ao passar algum tempo em nossa casa, minha neta Ana começou a perguntar repetidamente: " faz fazendo o quê, vovô?" Eu podia estar trabalhando no meu computador, calçando meus sapatos para sair, sentado lendo ou ajudando na cozinha, ela se aproximava de mim e perguntava o que eu estava fazendo.

Após responder a ela algumas dúzias de vezes como "Pagando contas", "Indo à loja", "Lendo o jornal", "Ajudando a vovó", conclui que ela estava fazendo uma pergunta chave.

Responder a uma menininha curiosa sobre tudo o que fazemos é uma coisa, mas responder a Deus sobre nossos atos é infinitamente mais importante. Não seria útil pensar em Deus chegando ao nosso lado a qualquer momento para perguntar "O que você está fazendo?". Imagine com que frequência as nossas respostas pareceriam sem significado ou vazias.

"Estou passando uma tarde inteira assistindo à TV. Estou comendo mais do que deveria. Estou passando mais um dia sem falar com o Senhor. Estou discutindo com meu cônjuge". A lista seria longa - para nosso constrangimento.

Somos ensinados que devemos usar o nosso tempo com cuidado - com a glória de Deus em vista (1 Coríntios 10-31; Colossenses 3-23). Portanto, esta pergunta é muito útil, pois Deus quer saber - "O que você está fazendo?" - JDB (Nosso Andar Diário)

Cuidado para não gastar tempo demais com coisas de pouquíssima importância.


IMBATÍVEL...

“Alegrem-se no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor”

Filipenses 4.4-5 NVI

“Alegrem-se no Senhor...” – este é um dos temas dominantes em todo o livro. Obedecer a essa Palavra, só é possível, se você estiver firmado no Senhor Jesus. Ainda que no meio de conflitos, adversidades e privações, pois a alegria vinda de Deus, através de Jesus, não repousa apenas sobre as circunstâncias favoráveis.

Quando a Alegria de Deus é quem domina o seu coração, as circunstancias não são mais determinantes no seu comportamento, há agora liberdade para agir com moderação sendo amável. A Alegria do Senhor não deixa espaço para o rancor, pois tem agora a experiência de ter sido perdoado. Neste novo ser, seguramente, há disposição em superar ofensas e a romper barreiras.

Quem age segundo o Espírito de Deus, não insiste meramente em seus próprios direitos. O senso de autopreservação não é mais necessário. Enfim, consegue dizer o que é necessário na sua vida hoje para que exista alegria em seu coração? A alegria é o reflexo de um coração satisfeito, seguro! E mais, a Alegria do Senhor é claramente visível quando presente em uma vida.

Pense Nisto

“Perto está o Senhor”. “Todo aquele que vir até Mim, de maneira alguma o lançarei fora”. Veja, causa e efeito, ação e reação! É necessário buscar. “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o coração”. Clame, ore, busque o Senhor com todo o seu entendimento e alma. Aquela que tem um encontro com Cristo recebe uma razão para viver. NEle está a Alegria imbatível de Deus.

Ore

“Senhor às vezes fico frustrado por perceber que as circunstâncias me afetam! Mas quando leio a Sua Palavra percebo que o Senhor nunca disse que eu deixaria de ser um ser humano, mas garantiu que eu tenho refúgio em Ti. Eu não estou só. Te louvo e agradeço pelo Teu Amor. Receba a minha adoração. Em Nome de Jesus. Amém”

Hagton

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“Rejoice in the Lord always. I will say it again: Rejoice! 5 Let your gentleness be evident to all. The Lord is near” (Philippians 4.4-5 NVI)

FATORES LIMITADORES

As chances de você acertar o seu alvo cresce dramaticamente quando nele você fizer a sua mira. Mal Pancoast

A sua mente é responsável pela sua própria versão da realidade. Qualquer limitação que toma controle sobre a sua mente, torna-se muito real. Qual é aquela “pequena voz” dentro da sua cabeça que está falando com você todos os dias? Essa voz o está amarrando ou o impulsionando para a frente? Ela está constamente lhe dizendo: “Eu jamais vou poder ___________” ou “Eu não tenho condições de __________”. Você tem se achado bastante ocupado consigo mesmo e com suas limitações?

Lembre-se de que você é a fonte principal das suas próprias limitações. Pare de alimentá-las, pare de dar a elas apoio e suporte, pois só assim elas irão se desvanecer. Todas as vezes que você faz afirmações como:"eu jamais vou poder fazer isso,” você está afirmando as suas próprias limitações.

A pequena voz pode dizer a você qualquer coisa que ela quiser lhe dizer. Ouça a o que ela está lhe dizendo e pense a respeito disso. Você realmente precisa estar se criticando e limitando-se a si mesmo? Comece a apoiar a si mesmo e veja quão rapidamente o mundo irá mudar – para muito melhor – ao seu redor.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Tudo posso Naquele que me fortalece. Filipenses 4:13


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CONVITE CULTO DIA 24 DE JULHO AS 10 HORAS


IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DA LAPA
“Pela Coroa Real do Salvador”
                Sucessora da
IGREJA CRISTÃ REFORMADA DO BRASIL

“Se Deus é por nós quem será contra nós?”
Praça Janos Apostol na Rua Domingos Rodrigues,306
Lapa – São Paulo – Tel.(011) 8560-3288


                        C O N V I T E

“Não peço que os tires do mundo; e sim, que os guardes do mal. Eles não são do mundo como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.”(Evangelho de João 17.15 a 18)

Convidamos V.Sa. e Família para realizarmos juntos, um Culto de adoração e louvor ao nosso Deus, bem como participarmos da celebração da Santa Ceia. Nesse encontro, teremos a  presença do Reverendo  Cesar Ramirez , que trará o “recado” do Senhor ao coração da Igreja.


Data : 24 de julho de 2011 - Horário – 10h00

Local – Praça Janos Apostol na  Rua Domingos Rodrigues, 306 – Lapa




Pelo Conselho da igreja



quinta-feira, 14 de julho de 2011

MANTENDO-SE POSITIVO

Apesar de ninguém ter a capacidade de voltar atrás e estabelecer um novo começo; todavia, qualquer pessoa pode, agora, começar a estabelecer um novo fim. Carl Bard

É muito fácil ser positivo manter-se empolgado quando as coisas vão indo bem. O grande desafio de viver com um foco positivo é quando a vida começa a lhe trazer problemas e mais problemas. Porém, são nesses tempos quando um positivo olhar para a vida pode fazer toda a diferença do mundo.

Manter-se positivo em meio aos problemas não significa que você venha a viver num estado de negação, recusando-se sequer a reconhecer a natureza e extensão do problema. Em vez disso, você deve claramente ver o problema, analisar todas as suas implicações e recusar-se a ir para baixo com eles. O passo seguinte é transformar algo negativo em positivo.

Em cada dificuldade existe uma oportunidade. Para que você possa ver essa oportunidade, você deve, primeiramente, identificá-la. Isso significa olhar com clareza e objetividade o problema deixando de lado a autopiedade e ressentimento. Você pode ser positivo, não importa o que lhe vier. Não negue os seus problemas e não permita que eles neguem você.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Provérbios 2:6


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quarta-feira, 13 de julho de 2011

O PEQUENO POUCO MAIS

O maior de todos os milagres é que nós não precisamos ser amanhã o que somos hoje; mas podemos aprimorar se usarmos o potencial que nos foi implantado por Deus. Rabi Samuel M. Silver

Você nunca sabe quando aquele pequeno pouco mais pode fazer a grande diferença. Uma competição é ganha por centésimos de segundos e existem inúmeras oportunidades ao longo do caminho que pode lhe proporcionar a pequena margem que irá determinar a grande e vital diferença.

As pessoas de um modo geral colocam o máximo do seu esforço quando elas podem avistar a linha de chegada. Porém, apenas os vitoriosos é que realmente sabem que uma corrida não é ganha no final, mas sim na jornada intermediária. Na realidade uma pessoa vitoriosa começa a ganhar mesmo antes da corrida começar ao colocar um pequeno pouco mais de esforço em cada sessão de treinamento.

Um pequeno pouco mais a cada passo do caminho irá acrescentar uma grande vantagem no final. O que é que você pode fazer hoje a fim de aprimorar a sua performance se comparado com ontem? Qual é pequeno pouco mais que você pode fazer ao seu patrão, a sua esposa, aos seus filhos, aos seus clientes, aos seus amigos, a você mesmo? Apenas um pequeno pouco mais a cada dia e desfrute a sua exuberante diferença..

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado. Salmos 55:22



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Perguntas de ontem válidas hoje

revista / edicao 331 / perguntas-de-ontem-validas-hoje

Notícias — -

Perguntas de ontem válidas hojeMartyn Lloyd-Jones (1889–1981), um dos mais influentes pregadores do século 20, morreu precisamente há 30 anos. Antes de morrer pediu à esposa e aos dois filhos: “Não orem por cura, não tentem me impedir de ir para a glória”. Estava com 82 anos. Depois de ser médico assistente da casa real, em Londres, Lloyd-Jones abandonou a medicina e tornou-se pastor de uma pequena igreja presbiteriana no País de Gales. Por causa de seu estilo próprio de pregar, acabou assumindo o pastorado da Capela de Westminster, em Londres, não muito distante do Palácio de Buckingham. Seus sermões de 50 minutos a uma hora de duração (pela manhã e à noite) atraíam muita gente, inclusive não poucos universitários. Lloyd-Jones levava em alta conta a Palavra de Deus e a unção sobrenatural do Espírito Santo. Ainda há 1.600 palestras suas gravadas e disponíveis, além de vários livros de sua autoria, entre eles o pequeno “Por que Deus Permite a Guerra?”, “Depressão Espiritual” e os dois volumes de “Estudos no Sermão do Monte”. Neste, o pregador galês faz quatro perguntas embaraçosas ao leitor:

Qual é o seu desejo supremo?

Anseia pelos benefícios e bênçãos da vida cristã e da salvação, ou tem anelo mais sério e profundo?

Você procura resultados terrenos e carnais, ou espera conhecer a Deus e tornar-se cada vez mais semelhante ao Senhor Jesus Cristo?

Você tem fome e sede de quê? De riqueza, dinheiro, categoria, posição, publicidade?

Face ao interesse pelo evangelho mais por causa de curas e prosperidade, as perguntas de Lloyd-Jones são bastante atuais.


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Andando nas pegadas do Nazareno

revista / edicao 331 / andando-nas-pegadas-do-nazareno

Colunas — Redescobrindo a palavra de Deus


O mar da Galileia se descortina diante dos meus olhos. O dia está bonito, a água é límpida e as pequenas ondas chegam despretensiosamente à praia, em ritmo cadenciado. Era assim no tempo de Jesus e assim continua sendo até hoje, quando revisito o sentido desse lugar. É claro que tudo está diferente. Como em tantos outros lugares do mundo, esta e outras cidades da Galileia estão cheias de arranha-céus e de hotéis turísticos à margem do lago. Porém, o mar não mudou.

Olhando para ele, lembro-me que Jesus andou por essas águas, o que foi relevante para os seus dias. A relevância de ontem é também a de hoje, independentemente de estarmos na Galileia ou em outro lugar. No mar sereno, vejo as pequenas ondas chegarem à praia novamente e penso: É assim que Deus chega perto de nós, novamente, e o faz em todos os mares, vales e montanhas da nossa vida. Ontem ele caminhou pelas praias da Galileia e andou sobre as suas águas. Foi há muito tempo, mas a memória dos seus feitos e a realidade da sua presença ainda permanecem, por mais diferente que seja a língua que se fala, a roupa que se veste ou a comida que está sobre a mesa. Eu agradeço por ele ter estado aqui ontem e por estar aqui e em toda parte hoje, com sua palavra encarnada e seu Espírito vivificador.

Tenho o privilégio de escrever este texto olhando para o mar onde Jesus gastou parte significativa do seu tempo de vida ministerial. Molho os pés na água e lembro-me que nos arredores desse mar Jesus curou enfermos, libertou pessoas de demônios e ensinou o povo as verdades do reino de Deus. A presença, a palavra e o toque de Jesus traziam às pessoas -- a maioria pobres, doentes e cansadas -- um encontro com o sentido da vida, a alegria de viver, a paz nas relações humanas, e o próprio significado do “shalom” de Deus.
Já estive em Israel antes. Dessa vez, porém, ao andar pelos lugares onde Jesus viveu e ministrou, sou tomado de profunda gratidão.

Jantamos em Magdala, terra de Maria Madalena, e passamos por Gadara, onde Jesus curou o endemoninhado. Porém, confesso que tenho dificuldade de enxergá-lo caminhando entre os pobres, pequenos e doentes, como fez no seu tempo, anunciando-lhes a palavra presencial da salvação. Afinal, esse lugar tornou-se um centro de grande atividade turística, onde tudo é motivo para um bom negócio. Sei que para o pobre daqui o turista pode viabilizar a sobrevivência. Porém, tudo parece produzido e editado, inclusive a parte do cristianismo. Em Cafarnaum, sobre a suposta casa da sogra de Pedro -- a quem Jesus curou -- construíram uma igreja. No lugar onde ele provavelmente pregou o Sermão do Monte, há outra igreja suntuosa. O diálogo entre o episódio original e a arquitetura atual parecem denunciar que enfeitamos Jesus de tal forma que corremos o risco de não nos encontrarmos com ele, que é o sentido e a necessidade mais profunda de toda a nossa vida. O que acontece é que apenas os turistas com dinheiro podem visitar a “terra prometida”.

Então chego a Nazaré. Nesta cidade grande e povoada há, em um pequeno pedaço de terra, uma vila reconstruída para que se experimente “a Nazaré onde Jesus viveu”. Nela, algumas ovelhas seguem as ordens do pastor, uma mulher chamada Ana produz e tece os fios de algodão, e o carpinteiro José trabalha com ferramentas iguais às usadas por Jesus.
Essa foi a experiência que mais me marcou. Sua simplicidade e o seu jeito de ser gente me mostraram uma vez mais o que significa a encarnação de Jesus e o seu incalculável valor para um mundo cansado, desagregado, opresso e doente. As ovelhas pastando, Ana em seu cotidiano e José com um pedaço de madeira na mão recebem a presença de um Jesus que se torna um deles e um de nós, para nos mostrar que Deus não nos esqueceu e nos possibilita um encontro com ele e com o caminho da salvação. Na pequena vila de Nazaré foi mais fácil vê-lo e ouvi-lo a me chamar para ser dele. Não seria esse o sentido da vocação dos discípulos, chamados a estar com ele e a segui-lo? Eles prontamente o fizeram. “Abandonaram o barco e, deixando tudo, o seguiram.” Em Nazaré foi mais fácil vê-lo por entre os caminhos pedregosos abraçando crianças, curando enfermos, sorrindo para um solitário e anunciando, ao expulsar o demônio, que o reino de Deus é chegado.

Daqui a alguns dias irei embora de Israel e logo estarei na África, em contato com a nossa gente que serve às crianças e aos pobres em lugares onde a fé é absolutamente minoritária, como aqui, onde os cristãos são em torno de 1% da população. O que fazemos na África fazemos também em Israel -- cuidamos dos pobres. Em ambos queremos ser testemunhas do amor de Deus, que em Jesus nos mostrou um caminho sobremodo excelente: amar a Deus de todo o nosso coração e ao próximo como a nós mesmos. Jesus, o Nazareno, fez isso por aqui, faz isso conosco e nos convida a fazê-lo em seu nome mundo afora. Aliás, para me encontrar com esse convite e com esse desafio de Deus para mim, eu nem precisava molhar os pés no mar da Galileia, pois ele me encontrou junto aos “meus próprios mares”, como diz o belo hino:

“Tu vieste à beira do lago,
Não buscaste nem prata nem ouro
Queres somente que eu te siga.

Senhor, olhaste em meus olhos
E sorrindo disseste meu nome
Lá na areia deixei o meu barco
Junto a ti buscarei outro mar.”

• Valdir Steuernagel é pastor luterano e trabalha com a Visão Mundial Internacional e com o Centro de Pastoral e Missão, em Curitiba, PR. É autor de, entre outros, Para Falar das Flores... e Outras Crônicas.


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Não basta dizer, é preciso fazer

Colunas — O caminho do coração

  • Edição 331 Julho-Agosto/2011
Muitos gostariam que o Sermão do Monte terminasse com a conhecida “lei áurea” -- “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7.12). E o mais famoso sermão de Jesus terminaria com um bom resumo de tudo o que ele havia acabado de ensinar.

Porém, Mateus não termina assim. Ele segue com uma recomendação e conclui com uma pequena parábola, na qual Jesus deixa claro o que ele espera dos seus ouvintes. Uma forma de entender a conclusão desse sermão são os pronomes: “nem todo o que “me” diz”, “aquele que faz a vontade do “meu” Pai”, “hão de dizer-‘me’”, “apartai-vos de ‘mim’”, “ouve as ‘minhas’ palavras”. Eles nos levam a considerar quem ensina, e não apenas o que se ensina. São essas palavras que formarão o texto que definirá o julgamento, que terá como fundamento o que as pessoas fizeram com suas palavras.

Jesus começa sua recomendação dizendo: “Entrai pela porta estreita” (v. 13). Não é simplesmente um convite, mas um imperativo. No final do sermão, Jesus afirma que existem duas portas e dois caminhos. Um deles leva à morte; o outro, à vida. Jesus reconhece, com tristeza, que são poucos os que entram pelo caminho estreito (v. 14).

O caminho estreito é o herdado. É o caminho da criação, da redenção, o caminho de Jesus. Não é algo imposto a nós, é o caminho que Jesus trilhou e que agora nos convida a trilhar. O caminho largo é o imposto. Chega a nós pela imposição da maioria, da propaganda, daqueles que não suportam seguir sozinhos pelo caminho da perdição e da destruição. O caminho largo não é congruente com aquilo que fomos criados para ser.

O caminho estreito é o do reino preparado para nós antes da fundação do mundo. Jesus não diz que quem não andar pelo caminho estreito será punido. É o próprio caminho largo que nos conduz à morte. Seguir pelo caminho largo ou procurar entrar pelo estreito é uma escolha que fazemos.

O caminho estreito envolve o ouvir e o fazer. Na parábola dos dois construtores, a diferença não está no ouvir -- ambos ouviram. A diferença está no fazer. Existem duas opções: ouvir as palavras de Jesus e não praticá-las ou ouvi-las e praticá-las. A casa que cai é composta por crentes que consideram as palavras de Jesus bonitas para se ouvir, boas para se falar e ensinar, mas irreais para serem praticadas. Como diz C. S. Lewis em “O Grande Abismo”:

Só há duas espécies de pessoas no final: as que dizem a Deus: “Seja feita a tua vontade”, e aqueles a quem Deus diz: “A tua vontade seja feita”. Todos os que estão no inferno foi porque o escolheram. Sem essa autoescolha não haveria inferno. Alma alguma que desejar sincera e constantemente a alegria irá perdê-la. Os que buscam encontram. Para aqueles que batem, a porta é aberta.

Jesus afirma na conclusão do sermão que “nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (v. 21). Existe uma diferença entre os sinais do poder e da ação de Deus e os sinais de que pertencemos a ele. Deus pode expulsar demônios usando qualquer pessoa. Os milagres são sinais do poder de Deus, não de que pertencemos a ele. Os sinais de nosso pertencimento são os frutos da obediência, do praticar aquilo que Jesus ensinou. São estes os frutos que Jesus espera encontrar naqueles que dizem: Senhor, Senhor! Fé em Jesus não é fé real enquanto não fazemos o que ele nos manda fazer.

Nosso problema com o Sermão do Monte é mais com aquele que ensina do que com o ensino em si. Confiamos neste Senhor? Cremos que ele é bom? Estamos seguros de que ele realmente sabe o que necessitamos? Se não confiamos nele, vamos achar suas palavras bonitas de se ouvir e boas para se falar -- mas não reais para se viver. O julgamento para aqueles crentes que ouvem, mas não praticam, será a ausência da comunhão divina: “Nunca vos conheci”.

Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.


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Você Conhece o Amor?

Colunas — Casamento e família

  • edição 331 Julho-Agosto/2011
Ao longo de quase 30 anos de experiência profissional como terapeuta de casais e de famílias, não foram poucas as vezes em que me deparei com casais em processo de separação, com a seguinte alegação para o término do relacionamento: “Eu não (o/a) amo mais!”.

Nossa sociedade, sob o lema “você precisa ser feliz”, inculca nas mentes a máxima hedonista de que a felicidade é resultado de um bem-estar pessoal, individual e exclusivo. Na maioria das vezes, para o mundo assentado sobre o capital, isso se traduz em conforto material e acúmulo de bens; parece absurda a ideia de uma felicidade relacional, interpessoal e inclusiva. Assim, se vive o matrimônio como uma “república conjugal”, onde se dividem espaços, tarefas e deveres financeiros, e se desfruta do prazer no uso sexual do outro -- mas não se constrói a ideia do “reino do nosso”.

Lamentavelmente, o modelo individualista está muito presente entre os casais cristãos. E a ideia de se buscar a felicidade por meio desse modelo logo resulta na eliminação de tudo que possa causar desconforto ou ser empecilho -- inclusive o cônjuge. Justificam-se separações e divórcios com a ideia de que “não existe mais amor”. Entretanto, perguntamos: o que é o amor? Brenson Lazán afirma:

a psicologia e a psiquiatria, ciências a princípio dedicadas a estudar a conduta humana e suas disfunções, parecem reticentes ao considerar o amor como um termo de investigação ou interesse. A palavra amor simplesmente não é aceita nos meios científicos. [...] No princípio do século, Sigmund Freud se negou a tratar o tema, dizendo que não possuía suficiente conhecimento para fazê-lo. [...] Todavia algumas correntes psicológicas têm chegado ao outro extremo: o cientificismo. Em uma revista de psiquiatria, um autor comentou que o amor é: “Um estado alterado de consciência que tem rasgos marcados de psicose temporal; um estado mental indefinível, incontrolável e irracional”.1

Os dicionários trazem definições vagas para o termo, que variam da ideia de compaixão à da libido. A Bíblia, em suas várias traduções, apresenta 32 palavras distintas entre hebraicas, gregas e aramaicas para “amor”. Assim, quando alguém fala que “acabou o amor” eu fico pensando a que essa pessoa realmente se refere.

Gosto, particularmente, de uma definição de amor da Bíblia que está em 1 João 3.16. O autor afirma que conhecemos o amor quando damos nossa vida pelo nosso irmão. Penso que nosso “irmão” mais próximo é nosso cônjuge e amá-lo significa dar a vida por ele. Não em um literalismo barato e irrealizável. Dar a vida não significa apenas se jogar na frente de um carro para evitar que o outro seja atropelado. A possibilidade de acontecer uma situação semelhante a essa ao longo da vida é mínima.

Nossa vida na Terra nada mais é que uma quantidade indefinida de tempo que Deus dispõe para cada um. Então, dar a vida significa abrir mão do tempo que tenho para meu usufruto e doá-lo ao meu cônjuge. E isso é contracultura, pois a sociedade nos ensina a sermos autocentrados e egoístas. Um exemplo clássico que costumo citar em palestras e encontros que ministro para casais é o do marido que no domingo à tarde quer assistir a partida de futebol de seu time predileto e a esposa lhe pede um favor. Dar a vida, neste caso, significa abrir mão do meu tempo de lazer e utilizá-lo em favor do meu cônjuge. Isso é sacrifício, é morte! Morte sacrificial!

Somente assim vamos aprender o que é o “verdadeiro amor”. O amor com o qual Cristo nos amou. Lembrando sempre que “não há ressurreição sem morte!”.

Nota
1. BRENSON LAZÁN, Gilbert. “El Reino de lo Nuestro”. Bogotá: Editorial Solar, 1980.

Carlos “Catito” e Dagmar são casados, ambos psicólogos e terapeutas de casais e de família. Catito é autor de Como se Livrar de Um Mau Casamento e Macho e Fêmea os Criou, entre outros.


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Não quero ser preguiçoso nem me meter na vida alheia

Seções — De hoje em diante...

  • edição Julho-Agosto/2011
A partir de hoje, com a ajuda de Deus, vou arregaçar as mangas e mandar a preguiça embora. Estou completamente desmoralizado perante a família, a igreja e a sociedade. Ninguém me entrega uma responsabilidade, ninguém espera algo de mim, ninguém confia em mim. Preciso mudar de vida e recuperar a minha dignidade.

Enquanto os outros são relativamente prósperos, eu não tenho conseguido o que preciso nem o que desejo. Oro muito e trabalho pouco. Sou como uma porta que gira nas dobradiças, mas, de fato, não sai do lugar. Sou um sonhador e não um trabalhador. Sou motivo de zombaria. Certo dia ouvi alguém dizer que, de tão preguiçoso, eu preciso de alguém para tirar a comida do prato e pôr na minha boca! E também que eu teria dito com os meus botões: “Se eu sair de casa, o leão me pega”.

Minha decisão de hoje foi despertada quando acidentalmente li este provérbio de Salomão: “Preguiçoso, observe bem as formigas, olhe os seus caminhos e seja sábio [porque] elas não têm supervisor, nem oficial, nem governante para dar ordens, e, mesmo assim, trabalham durante o verão, ajuntando provisão para o inverno” (Pv 6.6-8, BV). O impacto dessa passagem bíblica me tirou da indolência crônica e me pôs a caminho. Vou dormir menos, sonhar menos, pestanejar menos -- vou sair de casa para o trabalho, mesmo que haja um leão do lado de fora.

Obrigo-me a tomar essa corajosa e já tardia decisão porque, estando ocupado, não terei mais tempo para me intrometer na vida alheia e perturbar a paz e a ordem dos outros. Não foi por acaso que li a palavra acusatória de Paulo aos crentes de Tessalônica: “Alguns de vocês estão vivendo na ociosidade, recusando-se a trabalhar, e gastando o tempo metendo-se na vida alheia” (2Ts 3.11, BV). Até então, eu não tinha percebido essa intimidade entre a preguiça e o intrometimento. Ainda não sei qual é pior. Na verdade, não me interessa, pois, deixando de ser preguiçoso, deixarei também de ser intrometido. Com o auxílio de Deus, matarei os dois vícios com uma cajadada só!

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terça-feira, 12 de julho de 2011

MEDO DA MORTE?

São muitas as pessoas que, por seu pavor à morte, estão deixando de realmente viver. Paul Simonton

O medo da morte pode fazer com que deixemos de aproveitar certas oportunidades que surgem. Essas oportunidades assumem uma postura extremamente perigosa, perigo esse – pensamos – que pode nos levar à morte. É medo de dirigir; medo de viajar de avião; medo da solidão; medo de sair à noite; medo de dizer sim; inclusive medo de dizer não...

O fato é que quando deixamos de viver em função do medo da morte, passamos a morrer até mesmo antes de havermos morrido.

Qual é a parte da vida que hoje você está deixando de viver em função do medo da morte? Você pode tentar se convencer de que pode viver sem essas coisas; no entanto, será que você realmente está vivendo? Você está mesmo vivendo, quando se abstém das pessoas ou das experiências que acredita que podem feri-lo, machucá-lo, ou de alguma forma tirar-lhe a vida? Existe uma maneira de escapar do medo da morte. Tenha em mente dois fatos inquestionáveis: 1) a vida e a morte estão nas mãos de Deus 2) considere que você começou a morrer no momento em que você nasceu.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?* O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. I Coríntios 15:55


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segunda-feira, 11 de julho de 2011

NOVO COMEÇO

A vida é um processo. Nós somos um processo. O universo é um processo. Anne Wilson Schaef

Comece onde você está. Apenas ficar refletindo e desejando um passado melhor é pura perda de tempo. Os erros e fracassos do passado não podem anulá-lo a não ser que você lhes dê permissão. De onde você está posicionado, você pode ir para onde desejar, se assim você se comprometer a isto.

Agora, exatamente aí onde você está, é o momento de começar a fazer da sua vida o melhor que você pode imaginar. Os desapontamentos do passado ficaram para trás e um novíssimo dia espera por você.

O que você espera realizar? Quem é a pessoa que verdadeiramente você foi criado para ser? Aí, exatamente aí onde você está é o lugar para começar. Quando você acordou nesta manhã, o passado terminou. Hoje, você pode começar tudo de novo. Siga em frente!

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam. Isaias 64:4



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sexta-feira, 8 de julho de 2011

AS QUATRO ESTAÇÕES DO CASAMENTO

Autor(a): Pr. Carlos Elias

Todos sabemos quais são as quatro estações do ano: Primavera, verão, outono e inverno.

A primavera é a estação das flores, o verão é a época do calor, o outono é a época das frutas e finalmente o inverno é a época do frio.

A Palavra do Senhor nos diz: "Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para tudo debaixo do céu." (Ec 3.1).

Vejamos então como se apresentam as estações.

A Primavera

A característica mais marcante da estação é o reflorescimento da flora e da fauna. Muitos animais aproveitam a temperatura ideal da estação para se reproduzir.

Na Primavera matrimonial se reconhecerá essa estação quando chegar também o tempo de se reproduzir. "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra" disse o Senhor (Gn 1.28).

Na primavera os dias ficam mais longos. Certamente isso poderá ser bem aproveitado: No livro dos Salmos 30:5 lemos : "...O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã".

Para os casais é sempre bom lembrar que depois do inverno a primavera há de chegar. Cantares de Salomão 2.11: "Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi; aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem".

O Verão

Suas principais características são dias longos e quentes (temperatura elevada), mas também possui dias geralmente chuvosos. Por possuir dias quentes, a tendência é acontecer evaporação da águas e com isso acontecer a precipitação, ou seja, a formação das nuvens de chuva.

No casamento o verão é muito importante. No amor é preciso calor e muita intensidade, mas é preciso ter cuidado com a precipitação, não podemos permitir que ela nos apanhe desprevenidos. Geralmente no casamento quem se precipita, tem sempre algo do que se arrepender.

O Outono

O outono é a estação que marca a transição entre o verão e o inverno. O outono é conhecido como a estação das frutas. Por ser uma fase de transição entre o verão e o inverno, o outono apresenta características de ambas as estações: redução de chuvas, mudanças bruscas no tempo, nevoeiros em algumas regiões.

Entre outras características do outono, podemos citar o fato dos dias e das noites terem a mesma duração. Devemos ter muito cuidado quando no casamento chegarmos à estação do outono para que não mergulhemos na "mesmice" e corramos o risco da monotonia.

No outono matrimonial será tempo de frutificar. Ezequiel 47:12 afirma: "Junto ao rio, às ribanceiras, de um e de outro lado, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio".

O Inverno

Inverno é a mais fria estação do ano. O inverno é caracterizado, principalmente, pelas baixas temperaturas. Durante a estação, várias espécies de animais, principalmente de pássaros, migram para outras regiões mais quentes.

Se no matrimônio o casal não está atento à chegada do inverno matrimonial, as coisas podem se complicar. Pois no inverno, quando o relacionamento é frio, e tudo parece cinza ao redor, é quando um dos cônjuges acaba por escolher "migrar" para outras regiões. Vai à procura daquilo que sente falta na relação matrimonial.

Outros animais, como ursos, hibernam no inverno, reduzindo grandemente sua atividade metabólica. Em muitas regiões, pode ocorrer a incidência de neve e geadas.

Geralmente no período do inverno matrimonial somos tomados por um instinto de "hibernar". É aquela estação de nossas vidas onde não desejamos realizações, falta-nos motivação suficiente para caminhar.

Quando o inverno matrimonial chegar será preciso estar muito atento. Provérbios 20:4 diz: "O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra".

O inverno matrimonial é um tempo que requer do casal o andar juntinho. Em Eclesiastes 4:9,11 está escrito: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?"

Essa é uma boa orientação para enfrentar o inverno matrimonial.

Antonio Vivaldi (1678- 1741), padre veneziano contemporâneo de Bach, que nos legou belas composições, descreveu as melodias das estações no concerto "As Quatro Estações".

"As Quatro Estações", a peça mais famosa de sua obra, faz parte de 12 concertos denominados O diálogo Entre a Harmonia e a Criatividade. "Nessa série, se acentua a tendência ao sentido pitoresco que resulta na tentativa de se expressar, musicalmente, fenômenos da natureza ou sentimentos, como a primavera, o verão, o outono e o inverno.

O que dizer das quatro estações de Vivaldi? Fantástico. Apliquemos contudo o título de sua obra ao casamento.

Primeiro o Diálogo - Sabemos que diálogo é uma conversação estabelecida entre duas ou mais pessoas. O Outono (estação do ano) é o exato diálogo do Verão com o Inverno. Com isso reconhecemos aqui a importância do diálogo também nas estações do matrimônio.

Deus propôs para o casamento o diálogo: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn 2.18). Se Deus desejasse que a vida fosse um MONÓLOGO, Deus permitiria ao homem viver sozinho.

O diálogo entre o Marido e a Mulher, ou a falta dele, afetarão diretamente o diálogo e o relacionamento do casal com Deus. Vejamos: "Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações" (1Pedro 3.7).

Em segundo lugar a Harmonia - Em se tratando de música, e disso entendia Vivaldi, a harmonia é o campo que estuda as relações. Para que a música seja harmônica você deve obedecer a uma série de normas.

No casamento não é diferente, é preciso um cuidado profundo nas relações, para não prejudicar a harmonia.

Na música a função principal do sistema tonal é a tônica. A questão toda se resume na tônica ou seja, na aproximação (dominante) e afastamento (subdominante).

No casamento precisamos, para uma boa construção harmônica, considerar a "dominante".

Efésios 5.22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;

Efésios 5.25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.

Analisado essa regra harmônica, e respeitada a "tônica" que nos foi colocada, não há como desafinar na relação marido e mulher.

Por último a Criatividade - Um dos principais 'combustíveis' para a criatividade é a imaginação. Pessoas criativas estão sempre dispostas a enxergar novas possibilidades e buscar novas relações entre as coisas.

A criatividade se apresenta através de duas linhas de raciocínio: o divergente e o convergente.


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Deus nos livre de um Brasil evangélico

Ricardo Gondim

Começo este texto com uns 15 anos de atraso. Eu explico. Nos tempos em que outdoors eram permitidos em São Paulo, alguém pagou uma fortuna para espalhar vários deles, em avenidas, com a mensagem: “São Paulo é do Senhor Jesus. Povo de Deus, declare isso”.

Rumino o recado desde então. Represei qualquer reação, mas hoje, por algum motivo, abriu-se uma fresta em uma comporta de minha alma. Preciso escrever sobre o meu pavor de ver o Brasil tornar-se evangélico. A mensagem subliminar da grande placa, para quem conhece a cultura do movimento, era de que os evangélicos sonham com o dia quando a cidade, o estado, o país se converterem em massa e a terra dos tupiniquins virar num país legitimamente evangélico.

Quando afirmo que o sonho é que impere o movimento evangélico, não me refiro ao cristianismo, mas a esse subgrupo do cristianismo e do protestantismo conhecido como Movimento Evangélico. E a esse movimento não interessa que haja um veloz crescimento entre católicos ou que ortodoxos se alastrem. Para “ser do Senhor Jesus”, o Brasil tem que virar "crente", com a cara dos evangélicos. (acabo de bater três vezes na madeira).

Avanços numéricos de evangélicos em algumas áreas já dão uma boa ideia de como seria desastroso se acontecesse essa tal levedação radical do Brasil.

Imagino uma Genebra brasileira e tremo. Sei de grupos que anseiam por um puritanismo moreno. Mas, como os novos puritanos tratariam Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Maria Gadu? Não gosto de pensar no destino de poesias sensuais como “Carinhoso” do Pixinguinha ou “Tatuagem” do Chico. Será que prevaleceriam as paupérrimas poesias do cancioneiro gospel? As rádios tocariam sem parar “Vou buscar o que é meu”, “Rompendo em Fé”?

Uma história minimamente parecida com a dos puritanos provocaria, estou certo, um cerco aos boêmios. Novos Torquemadas seriam implacáveis e perderíamos todo o acervo do Vinicius de Moraes. Quem, entre puritanos, carimbaria a poesia de um ateu como Carlos Drummond de Andrade?

Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse o alucinado Charles Darwin. Facilmente se restabeleceria o criacionismo como disciplina obrigatória em faculdades de medicina, biologia, veterinária. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos e Derridá nunca teria uma tradução para o português.

Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, pesquisados como desajustados para ganharem o rótulo de loucos, pederastas, hereges.

Um Brasil evangélico não teria folclore. Acabaria o Bumba-meu-boi, o Frevo, o Vatapá. As churrascarias não seriam barulhentas. O futebol morreria. Todos seriam proibidos de ir ao estádio ou de ligar a televisão no domingo. E o racha, a famosa pelada, de várzea aconteceria quando?

Um Brasil evangélico significaria que o fisiologismo político prevaleceu; basta uma espiada no histórico de Suas Excelências nas Câmaras, Assembleias e Gabinetes para saber que isso aconteceria.

Um Brasil evangélico significaria o triunfo do “american way of life”, já que muito do que se entende por espiritualidade e moralidade não passa de cópia malfeita da cultura do Norte. Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos.

Cada vez que um evangélico critica a Rede Globo eu me flagro a perguntar: Como seria uma emissora liderada por eles? Adianto a resposta: insípida, brega, chata, horrorosa, irritante.

Prefiro, sem pestanejar, textos do Gabriel Garcia Márquez, do Mia Couto, do Victor Hugo, do Fernando Moraes, do João Ubaldo Ribeiro, do Jorge Amado a qualquer livro da série “Deixados para Trás” ou do Max Lucado.

Toda a teocracia se tornará totalitária, toda a tentativa de homogeneizar a cultura, obscurantista e todo o esforço de higienizar os costumes, moralista.

O projeto cristão visa preparar para a vida. Cristo não pretendeu anular os costumes dos povos não-judeus. Daí ele dizer que a fé de um centurião adorador de ídolos era singular; e entre seus criteriosos pares ninguém tinha uma espiritualidade digna de elogio como aquele soldado que cuidou do escravo.

Levar a boa notícia não significa exportar uma cultura, criar um dialeto, forçar uma ética. Evangelizar é anunciar que todos podem continuar a costurar, compor, escrever, brincar, encenar, praticar a justiça e criar meios de solidariedade; Deus não é rival da liberdade humana, mas seu maior incentivador.

Portanto, Deus nos livre de um Brasil evangélico.


Soli Deo Gloria
7-02-11


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SUA MISSÃO HOJE?

Comece hoje a praticar aquela ação que você está procrastinando, e a energia de que tanto precisa irá surgir. Se você está desmotivado, mesmo assim comece a se movimentar, e em breve você sentirá os reflexos da sua ação. James Carrigan

É fácil identificar pessoas que trazem consigo um forte senso de missão. Elas são determinadas, focadas, energéticas, entusiáasticas e difíceis de serem paradas. A empolgação em tornos dos seus alvos é contagiosa e com relativa facilidade elas encontram o suporte de outros. Nenhum obstáculo é tão grande, mas, sim, um novo desafio a ser superado.

Na realidade, todas as pessoas estão em algum tipo de missão. Ocorre, porém, que nem todas “missões” são empolgantes e muitas pessoas saltam de um projeto para outro projeto com muita rapidez.

Qual é a sua missão hoje? Apenas viver mais um dia sem, pelo menos, investir um significativo esforço em algo de relevância? Ou você está envolvido em algo tão empolgante que outras pessoas estão também empolgadas em unirem-se a você? A realidade é que naquilo com o qual você está comprometido, as chances serão muito fortes disso se tornar uma realidade. Faça da sua missão algo relevante e a sua positiva influência será de grande benefício a todos que o cercam.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Meu filho, não se esqueça da minha lei, mas guarde no coração os meus mandamentos, pois eles prolongarão a sua vida por muitos anos e lhe darão prosperidade e paz. Provérbios 3:1-2


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quinta-feira, 7 de julho de 2011

CADA MOMENTO

A realidade da vida é que as percepções corretas ou errôneas influenciam tudo o que você faz. Ao ganhar a perspectiva correta, você ficará surpreso em função de quantas coisas passarão a se encaixar. Roger Birkman

Uma de nossas maiores tentações é a pressa. São freqüentes as vezes em que somos tentados a pressionar o pé no acelerador na tentativa de seguirmos em frente com as nossas vidas. Muitas são as vezes em que somos tentados a virar para a página seguinte sem lermos a página anterior. Nós nos iludimos quando achamos que, ao fazermos isso, as coisas serão melhores, mais fáceis, mais rápidas e mais empolgantes.

A beleza da vida consiste em viver e desfrutar, com qualidade e intensidade, cada momento. Ouça a sinfonia do começo ao fim, desfrute a riqueza de cada página de uma leitura. Observe o mudar das nuvens, o mover da sombra à medida em que o sol nasce no oriente e prossegue em seu percurso, desde o nascer até o entardecer.

Separe um tempo para ouvir a Deus, descobrir um pouco mais da Sua maravilhosa sabedoria e conhecimento. Ao desfrutar esses preciosos momentos, você crescerá numa consciência mais apurada da criação e da beleza do mundo ao seu redor. Desfrute cada momento.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado. Salmos 55.22


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