quarta-feira, 31 de julho de 2013

VOCÊ TEM MEDO DE DESAFIOS?

Blog ENCORAJAMENTO: Você tem medo de desafios?: “Nova proposta de emprego. Oportunidade de comprar casa nova. Ser líder e assim ter condutas diferentes. Estar à frente de pesso...




“Nova proposta de emprego. Oportunidade de comprar casa nova. Ser líder e assim ter condutas diferentes. Estar à frente de pessoas que precisam ver testemunho do amor de Deus. Tudo isso são apenas algumas situações que podem ser desafios para aqueles que nunca deram espaço para novas experiências. Mas onde colocar o medo?
É claro que toda situação nova dá mesmo a sensação de medo, porque somos seres humanos. Mas o cristão deve acreditar de outra forma e não dar vazão a esse sentimento que intimida e impede uma atitude de fé.
“Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece. Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação.” Filipenses 4:12-14
Nesse pequeno trecho da carta do apóstolo Paulo para os filipenses, cristãos da cidade de Filipos, ele diz que o cristão pode passar por qualquer dificuldade se ele crer realmente que Deus fortalece e que Nele todas as coisas são possíveis.
Se há fé nisso, não há desafios suficientes que possam colocar medo, porque em tudo podemos. Porém, não é somente o “tudo” de poder ter mais prosperidade, mas também de saber passar por dificuldades sem deixar se abalar e assim aumentar ainda mais a fé pelas conquistas, pelos obstáculos que foi capaz de transpor.

Conquistando a promessa
Um exemplo de fé e de superação de desafio é a história de Calebe e Josué. Mesmo depois de ver que a terra que Deus prometeu era cheia de gigantes, eles somente creram que poderiam conquistá-la e assim aconteceu (Números 14:1-9).
Será que somos como Calebe e Josué ou paramos no primeiro obstáculo? Será que eles tiveram medo do desafio de conquistar uma terra cheia de gigantes, fortificada? Mesmo sabendo que ali manava leite e mel, aquele povo ficou com muito medo de lutar pela promessa de Deus, era muito difícil para os olhos deles, mas não para esses dois servos.
É difícil aos teus olhos o que está passando? É praticamente impossível fazer aquilo que o Senhor está colocando para que faça? Se Ele lhe colocou como líder de pessoas é porque quer lhe usar ali. Se está com medo de uma promoção profissional porque não se sente capaz, com certeza é Deus dando em suas mãos outras atividades e com elas outras experiências. Não tenha medo, simplesmente creia que Ele lhe capacitará para tudo.
“Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o farei entrar a terra que espiou, e a sua descendência a possuirá.” Números 14:24

Não desista, mesmo que o desafio pareça grande demais. A terra está prometida, só depende de você ir além e conquistá-la.”

terça-feira, 30 de julho de 2013

DOIS PASSOS



Boa Semente: DOIS PASSOS: Dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim d...


Dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim (Atos 26:17-18).

Aqui o apóstolo Paulo testifica da grande comissão que recebeu do Senhor, isto é, ir a todas as nações e pregar o evangelho, as boas novas da paz com Deus. Ele menciona uma lista de pontos que são decisivos para todos.

Primeiro Deus busca abrir nossos olhos. Ninguém acredita que é um pecador diante de Deus, a menos que também tenha uma reputação duvidosa diante dos homens. Sem a intervenção de Deus, nenhum de nós conheceria a graça divina, pela qual o Senhor preparou um caminho para nos acertarmos com Ele. Deus nos revelou tal caminho por meio do evangelho.

Então vamos ao segundo passo: conversão, ou voltar-se para Deus. Isso significa aceitar as afirmações de Deus a nosso respeito sem qualquer reserva e dar uma meia-volta, nos afastando das trevas morais e das armadilhas do diabo, e rumando em direção a Deus e à Sua luz.

Quem faz isso obtém o “perdão dos pecados” pela fé em Jesus Cristo. Pela Sua morte na cruz do Calvário, Ele cumpriu a obra de expiação que Deus exigia. Deus pode perdoar quem se volta para Ele admitindo ser pecador.

Por fim, a mais gloriosa certeza para todos os crentes é a herança que os aguarda como filhos de Deus: compartilhar todas as ricas bênçãos que Deus tem preparado para eles.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

DEUS TAMBÉM DEU DONS PARA AS CRIANÇAS

Boa Semente: DEUS TAMBÉM DEU DONS PARA AS CRIANÇAS: O SENHOR, pois, tornou a chamar a Samuel terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Entã...


DEUS TAMBÉM DEU DONS PARA AS CRIANÇAS

O SENHOR, pois, tornou a chamar a Samuel terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então entendeu Eli que o SENHOR chamava o jovem. Pelo que Eli disse a Samuel: Vai-te deitar e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve (1 Samuel 3:8-9).

Deus escolheu agir por meio de Samuel para trazer Sua mensagem final a Eli. Anteriormente, o Senhor já havia advertido Eli por meio de um “homem de Deus”, o qual foi totalmente ignorado pelo sacerdote (1 Samuel 2:27-36). Mas será que isso era trabalho para uma criança? E por que não? Deus pode agir por meio das crianças. A tarefa de Samuel não era fácil nem agradável. Percebemos isso no fato de, após ter recebido a mensagem do Senhor, Samuel ter ficado deitado até amanhecer, pois “temia Samuel relatar a esta visão a Eli” (v. 15).

Deus também pode usar as crianças hoje. Em muitas famílias Deus usou as crianças para trazer a família inteira à salvação e os pais para mais perto de Si. Em muitas escolas são os pequenos que combatem as ideias seculares e antibíblicas.

Quando Samuel disse “Fala, porque o teu servo ouve” significava que ele estaria ouvindo com a disposição de obedecer. Você já orou deste jeito? Será que nossa atitude geralmente não é a de buscar a ajuda de Deus para resolver nossos problemas sem pensar em fazer o que Ele nos diz para solucioná-los, ainda mais quando é algo desagradável ou difícil para nossa carne?

Também para as crianças são dados dons quando elas se rendem ao Senhor Jesus, mas tais dons precisam de desenvolvimento (2 Timóteo 1:6). Crentes mais velhos e maduros são responsáveis por reconhecê-los e encorajar os pequeninos a usar seus dons para a edificação do Corpo de Cristo, dando-lhes oportunidades para servir.
Há vários Samuéis em todo lugar!


domingo, 28 de julho de 2013

NÃO HÁ DÚVIDAS!

Boa Semente: NÃO HÁ DÚVIDAS!: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou (Lucas 24:5-6). O testemunho de Deus em relação à ressur...

NÃO HÁ DÚVIDAS!

Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou (Lucas 24:5-6).

O testemunho de Deus em relação à ressurreição de Jesus Cristo tem sempre sido alvo de ataque, sujeito a críticas e dúvidas. E como o versículo de hoje também tem sido questionado! Contudo, pesquisas sobre o texto bíblico, as quais têm sido comprovadas por numerosas descobertas de antigos manuscritos até hoje, confirmam além de qualquer dúvida e com exatidão científica que esta passagem estava contida no texto original desde o início. O versículo 34, portanto, permanece inexpugnável: “Ressuscitou verdadeiramente o Senhor”.

A chave para entender o milagre da ressurreição é o próprio Senhor Jesus Cristo. Ele é o Filho de Deus, O que vive, o qual pode afirmar de Si mesmo: “Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo” (João 5:26). Quando Ele entrou voluntariamente na morte através da cruz do Calvário, “não era possível que fosse retido por ela” (Atos 2:24), como Pedro declarou.

Na Pessoa de Jesus Cristo temos diante de nós a visível revelação de Deus, o próprio Criador. Quem tem isso em mente pode compreender que diante dEle até mesmo as leis da natureza são inválidas. O Criador, que chamou tudo à existência, pode realizar esse milagre que desafia nossa compreensão.

“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15:20). E todos os que crêem nEle como Redentor e Senhor irão segui-Lo, tendo parte na “ressurreição da vida” (João 5:29).


sábado, 27 de julho de 2013

SOBERBA E SECULARIZAÇÃO

Soberba e secularização – Edição 333 | Revista Ultimato



Soberba e secularização

Quando alguém perde o controle sobre a soberba, entra mar a dentro no processo de secularização. Isso acontece porque a pessoa olha mais para ela do que para Deus. Esse desligamento de fundo religioso deságua naturalmente na secularização. Daí a crescente e escandalosa mistura de religião com empresa. A situação parece irreversível e é objeto de estudo da parte de cientistas religiosos, sociólogos, economistas e antropólogos. Estamos envergonhados por causa dessa situação. Há uma busca por pastores habilidosos (antes se preferia pastores de grande comunhão com Deus, de conduta exemplar, cheios de paixão pelas almas etc.) para abrir novas igrejas no sistema de franquias. Assim como um executivo muda de uma empresa para outra que pague um salário maior, “está se tornando cada vez mais comum um pastor mudar de igreja para ganhar mais”, explica Paula Idoeta, da BBC Brasil. Em certa denominação, diz-se que o pastor tem de cumprir meta de arrecadação de dízimo, como qualquer vendedor de apólice de seguro ou de comércio atacadista. Os que obtêm os melhores resultados podem ganhar prêmios, como uma viagem a Israel.

O sociólogo Ricardo Mariano, professor da PUC-RS e autor de “Neopentecostais -- sociologia do novo pentecostalismo no Brasil”, lembra que em algumas igrejas “existe quase um plano de carreira que permite que [os seus pastores] passem para congregações maiores, vão para outros países e participem de programas de TV”.

Salários que variam de 3 mil reais (para iniciantes) a 20 mil reais (para os mais capazes) mais benefícios (casa mobiliada, escola para os filhos, plano de saúde e, em alguns casos, o carro do ano) substituem a velha receita de homens verdadeiramente vocacionados por Deus para o ministério.

Em defesa do mercado religioso, conhecido pastor acaba de declarar que “só uma pessoa ignorante acha que fé e lucro não podem caminhar do mesmo lado”.
 
Dias atrás, o celebrante de um casamento nos Estados Unidos foi “o pastor Bit”, uma espécie de robô! A orientação bíblica de mais de dois milênios atrás foi deixada de lado: “[Pastores e bispos] não usem o seu trabalho para ganhar dinheiro, mas com o verdadeiro desejo de servir” (1 Pe 5.2).


sexta-feira, 26 de julho de 2013

VAMOS ÀS RUAS

Ariovaldo Ramos, Blog: Vamos às ruas!


Vamos às ruas!

Ariovaldo Ramos

Os fundadores do Movimento Cristão enfrentaram um protesto popular.

Eles tinham autoridade reconhecida, e o povo cristão tinha tudo em comum.

O povo entregava tudo aos fundadores, e eles administravam de forma a que todos fossem agraciados, segundo a necessidade de cada um.

Mas, com o crescimento do movimento, eles não conseguiam mais administrar com a eficácia necessária.

Houve um protesto popular.

Os fundadores pararam para ouvir aos manifestantes, e reconheceram a legitimidade do movimento.

Os fundadores, então, entregaram a administração dos fundos ao controle popular.

Livremente, os manifestantes elegeram aos seus representantes, e estes passaram a administrar o bem comum. E a justiça desejada foi alcançada.

O povo brasileiro está nas ruas.

O povo não quer ficar à deriva do poder, quer direcionar o poder.

O governo, como o fez a Presidenta, tem de admitir: o bem comum está sendo mal administrado.

O Estado tem de se abrir para o controle social.

Como? Isso tem de ser buscado. Uma forma deve haver.

O povo está certo: quem tem de estabelecer as prioridades é a população.

E mais, quem tem de ter controle sobre os gastos é a população, tudo tem de passar por controle social.

Se a Presidenta souber ler este mover popular, saberá que, agora, é a hora de fazer todas as reformas que todos sabemos que precisam ser feitas: política, tributária, jurídica, partidária, eleitoral.

O movimento não é contra alguém, o movimento é a favor do Brasil.

Não pode mais haver espaço para a corrupção, para a exploração, para que o bem seja de poucos, em detrimento da maioria.

É o caso das tarifas do transporte público, que encarece sem ganhar nada de eficácia.

A FIFA diz que se continuar assim, não haverá COPA.

Alguém tem de dizer, a esta organização, que não há governo mundial, que há Povo, há Leis e há Estado, e que isso não pode ser subvertido em nome de nada, muito menos em nome de eventos esporádicos, por mais internacionais que o sejam.

O povo está certo! Vamos todos às ruas! Democratas são os que reconhecem que todo o poder emana do povo e só para o bem do povo pode ser exercido.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

CONVITE ESPECIAL PARA VOCÊ

HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ NÃO PARTICIPA DA "SANTA CEIA"?

DIA 28 DE JULHO DE 2013 ÀS 10:00 HORAS NA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DA LAPA - IPI DA LAPA

RUA DOMINGOS RODRIGUES, 306

EXAMINE-SE A SI MESMO. RECONCILIE-SE COM O SENHOR E COM O PRÓXIMO. E VENHA.

"Cada refeição era uma celebração vibrante e alegre, com muito louvor a Deus. O povo da cidade apreciava o que via. Todos os dias, o número deles aumentava, e Deus acrescentava os que iam sendo salvos." 

(Atos 2.46-47).


ESTAMOS TODOS EMBRIAGADOS!

Estamos todos embriagados! – Edição 333 | Revista Ultimato


Estamos todos embriagados!

No momento estamos todos embriagados. Quem dera fosse pelo Espírito, mas certamente não o é.
Estamos perigosamente embriagados pela carne. Embriagados pela competição que nem mais consegue ser velada. Estamos embriagados pela busca por nome, fama, poder, primeiro lugar, glória. Só pensamos em conquistas grandiosas: um país protestante (não necessariamente cristão), um presidente protestante (não necessariamente ficha limpa), uma igreja cada vez maior do que a outra (não necessariamente santa), um templo cada vez mais amplo e suntuoso (não necessariamente livre dos célebres vendilhões do tempo de Jesus). 
 
Não falamos em pecado. Não falamos em arrependimento. Não falamos em conversão. Não falamos em caminho apertado. Não falamos do “negue-se a si mesmo” de Jesus. Não falamos em santidade. Não falamos da glória por vir.
 
Só falamos de gente, de multidões, de números. Só falamos de autoajuda, de dinheiro, de cura, de sucesso financeiro, de bens móveis e imóveis, de milagres. Só falamos do presente. Só falamos dos cantores “gospel” e de eventos retumbantes.
 
Apresentamo-nos como bispos, apóstolos, patriarcas e papas. Fazemos questão de dizer que somos ao mesmo tempo doutor em teologia, em ciências da religião, em divindade e em filosofia. Esbanjamos títulos e nomes. Estamos todos, de fato, embriagados!
 
Só nos preocupamos com o crescimento de igrejas. É o assunto do momento. Criamos métodos, estratégias, alvos. Muitos deles importados do mundo secular, das empresas bem-sucedidas, dos especialistas em “marketing”. Usamos roupas de grife, somos artificiais nos gestos e na entonação da voz. Impressionamos os auditórios, chamamos a atenção para nós e embriagamos também o público. Aceitamos as palmas e pedimos bis. Essa embriaguez nos tornou secularizados. Outrora saímos das trevas e viemos para a luz. Agora estamos saindo da luz e voltando para as trevas.
 
Essa embriaguez de líderes e de liderados está provocando o que hoje se vê claramente: comparações, competições, rivalidades, divisões, mudanças litúrgicas, descontentamento, escândalos, descrença e apostasia. Em nenhum outro tempo houve uma multiplicação tão grande e tão rápida de denominações. Em nenhum outro tempo aconteceu um entra-e-sai de uma igreja para outra tão acentuado como agora. Em nenhum outro tempo o rol dos sem-religião aumentou tanto.
 
Essas são algumas consequências a médio e longo prazo da nossa embriaguez, da qual muitos ainda não têm consciência.
 
Usamos a palavra “todos” neste texto de forma retórica. Ainda há muitas pessoas cuidadosas, tanto entre pastores e líderes como entre cristãos comuns. O trigo nunca desaparece. Mesmo naquelas ocasiões em que o joio é maior do que ele.
 
Se houver uma corajosa reviravolta da soberba mundana para a humildade cristã, a história atual da igreja poderá ser revertida. Afinal, há cura para a embriaguez! O primeiro passo dos alcoólicos anônimos é admitir que são impotentes para reverter sozinhos qualquer problema de conduta. Daí a necessidade de pedir socorro ao poderoso e amoroso Deus!




quarta-feira, 24 de julho de 2013

ÓPIO OU SAL

Pedro Barbuto: ÓPIO OU SAL:              O título deste é claro para quem é mais “ligado”. Estou lembrando da frase de Karl Marx “A religião é o ópio do povo” (referin...


ÓPIO OU SAL


O título deste é claro para quem é mais “ligado”. Estou lembrando da frase de Karl Marx “A religião é o ópio do povo” (referindo-se basicamente a religião cristã) e de Jesus de Nazaré que diz aos seus discípulos: “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.” (Mateus 5,13).


Fonte da foto: site da "globo.com"
Tivemos nos últimos dias espalhados por várias capitais e importantes cidades do Brasil, manifestações protestando contra o aumento de 20 centavos na passagem de ônibus. Bom, os tais 20 centavos são apenas um chamariz para algo muito mais grave que ocorre no nosso país. Já são 33 bilhões gastos na Copa do Mundo, 26 nas Olimpíadas, inúmeros bilhões na corrupção via “mensalão” e afins. Isso contrastando com um salário mínimo de pífios R$ 678,00, uma saúde pública doente, uma justiça lenta e a favor dos opressores do povo.

            Vou falar ao povo cristão. Sim, porque não é raro escutar de um cristão dizer “este mundo vai de mal a pior” ou “nós não devemos nos envolver com isso, afinal ‘não somos desse mundo’ nossa pátria é no céu”. E citam 1 João 5,19 “Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” ou João 15:19 “Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia.”

            Bom, estamos na velha história de texto que fora de contexto serve de um bom pretexto. E falas como estas corroboram com o que Karl Marx disse a respeito da religião e vão totalmente contra ao que pregou Jesus de Nazaré.

            Recordo de Jesus quando ele entra numa sinagoga em Nazaré (narrativa emLucas 04,16-21) e lê um texto de Isaias 61,01-02 e, com isto, ele claramente se põe em linha com o trabalho dos profetas de Israel do Primeiro Testamento. Lembremos que a atividade do profeta é denunciar o pecado do povo ou das autoridades do povo, anunciando as consequências que isso acarreta. Profeta não é um adivinho, o futuro que ele anuncia é consequência lógica do não cumprimento da Lei de Deus. A Lei de Deus se fosse levada a sério, fortaleceria o povo, mas, sendo ignorada este comportamento geraria opressão entre o povo, logo ele ficaria enfraquecido.

            E vejam uma amostra de quais são os pecados que os profetas denunciam:

            Miquéias denuncia a opressão (02,08-09) e os opressores (07,03-04)
            Oséias vai denunciar as alianças com nações que provocam dependência, exploração econômica e opressão (07:08-12 e 12:09)
            Jeremias evoca o Ano do Jubileu* (34:08-18 nos versos 16-18 ressalta a infidelidade dos israelitas). O Ano do Jubileu (ou ano da "bondade do Senhor" ou da "graça do Senhor") era um dispositivo para que não houvesse pobres no meio do povo bem como para a promoção da justiça e bem-estar social.

            O Reino de Deus que é anunciado por Jesus é Reino onde a justiça, a fraternidade e o amor ao próximo são princípios e valores primazes, logo seus súditos devem lutar por estas causas. Sim, apesar do Reino de Deus ainda não ser pleno, ele já está entre nós (Lucas 17,21). Ele já está na Igreja, nos discípulos e discípulas de Jesus de Nazaré que levam adiante estes valores. Os valores do mundo são a injustiça, a opressão, a corrupção, o enriquecimento ilícito, dentre outras mazelas (e, por isso não devemos nos enquadrar/pertencer ao sistema opressor deste mundo). A Igreja deve fazer o seu papel de profeta e denunciar todos esses pecados. Quando a Igreja se recusa a se envolver na causa da justiça deixa de cumprir seu papel de ser luz e sal e então é merecidamente pisada pelos homens. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

VIVER PELA FÉ É




Blog ENCORAJAMENTO: Viver pela fé é...: Viver pela fé é viver na dependência do Espírito de Deus. É olhar para frente, sempre; É desprezar os momentos tristes do passado e...


Viver pela fé é...
Viver pela fé é viver na dependência do Espírito de Deus.
É olhar para frente, sempre;
É desprezar os momentos tristes do passado e partir para frente;
É tomar posse da promessa de que Deus é O mesmo ontem, hoje e para sempre;
De que, assim como Ele foi no passado com Seus fiéis, Ele o é para com os fiéis de hoje;
É ser surdo às vozes que ecoam no mundo, aos conselhos de tolos, especialmente, daqueles que nada têm a ver com a fé viva no Deus Vivo;
É desprezar as opiniões alheias e abastecer a alma com a opinião de Deus;
É duvidar das dúvidas;
Desafiar medos;
Dar banana podre para os sentimentos idiotas do coração;
É definir-se como aliado de Deus, definitivamente;
É aplicar o conselho Divino:
"… uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão…Filipenses 3.13

Que o Senhor abençoe a todos abundantemente em o Nome de Jesus.


Evangelista Alexandre Nunes – evangelista_alex01@yahoo.com.br

segunda-feira, 22 de julho de 2013

SUA BAIXA AUTOESTIMA TE ANULA




Blog ENCORAJAMENTO: Sua baixa auto-estima te anula:   Quando você se vê pequena, incapaz e insegura, passa para aqueles que estão à sua volta essa mesma imagem a seu respeito.   Lo...

Sua baixa auto-estima te anula

 




Quando você se vê pequena, incapaz e insegura, passa para aqueles que estão à sua volta essa mesma imagem a seu respeito.

Logo, para eles você se torna presa fácil, e como todos sempre querem estar perto daqueles que têm personalidade – os fortes e confiantes, e você não é assim, ser sua amiga passa a ser um ato de caridade.

É como se as pessoas lhe fizessem um favor e você fosse o elo mais fraco desse relacionamento.

A lei da sociedade consumista é uma só: o mais fraco serve ao mais forte! Está chocada? Mas é assim que você vive: servindo aos outros, ficando com a pior parte das tarefas só para “agradar às multidões”.

Quantas vezes você  foi a lugares que não queria ter ido, comprou roupas das quais não gosta, mentiu ou fez coisas que você não aprova só para contentar a um ou outro e “manter a amizade”?

Quantas vezes você não disse para si própria “mas se eu contrariar, vou sair perdendo, porque ela é minha única amiga”? Se você precisa se anular, perder a sua identidade para manter uma amiga, pois se você não ceder não existe amizade, será que vale a pena?

Em decorrência de sua baixa autoestima, você se submete, se anula, se contraria, acha que as pessoas estão fazendo um favor em recebê-la, em convidá-la para um evento, pois não vê em si própria o valor que tem.

Você se inspira em outras mulheres, que acha que são fortes, mas nunca parou para observar que por dentro elas também não se acham tão fortes assim e comentam sobre seus complexos.

Quer dizer, você projeta uma imagem positiva acerca de alguém que é tão falha quanto você, mas não consegue projetar uma imagem positiva acerca de si mesma?
Enquanto não mudar a forma que se vê, todos sempre serão melhores do que você.”





domingo, 21 de julho de 2013

MUITA INFORMAÇÃO, NENHUM FRUTO



Boa Semente: MUITA INFORMAÇÃO, NENHUM FRUTO: Sexta-feira 28 Junho Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, po...


Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram (Hebreus 4:2).
Perguntaram a certa jovem, que havia estudado o Novo Testamento exaustivamente, escrevendo longos artigos sobre ele, qual havia sido a maior descoberta em todo o seu trabalho. Ela respondeu que o mais importante era observar o pano de fundo histórico e cultural no qual os documentos foram escritos.

Obviamente esse é um procedimento útil: a linguagem e o pensamento da época são chaves para a compreensão do conteúdo. Mas aquela mulher considerava o Novo Testamento apenas mais um documento histórico.

É incontável o número de pessoas impactadas e transformadas pelo poder da mensagem bíblica, assim que passam a conhecê-la. Elas a reconhecem como Palavra de Deus, aplicando-a à própria vida, e concordando com o salmista: “Senhor, tu me sondaste, e me conheces” (Salmo 139:1). Muito antes de “cada galho da árvore ser sacudido”, tais homens e mulheres encontraram uma fé viva no Redentor, o Senhor Jesus Cristo. Mas o que as fez chegar a uma conclusão tão oposta à da erudita em questão?

A consciência delas foi despertada. A Palavra de Deus lhes penetrou a alma. É claro que é necessário compreendê-la intelectualmente. Mas se nossa consciência não for tocada, o fruto da pregação, ou seja, a fé salvadora, não se manifestará. Tal fé é gerada por Deus no coração, sede de nossas mais profundas motivações e inclinações. “Com o coração se crê para a justiça” (Romanos 10:10). O entendimento adequado se desenvolve a partir dessa fé, e não ao contrário. “Pela fé entendemos” (Hebreus 11:3).



sábado, 20 de julho de 2013

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL



Boa Semente: MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samue...: Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho (2 Samuel 22:33). Vemos nesse cântico...

Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho (2 Samuel 22:33).
Vemos nesse cântico de livramento aquilo que se refere a Davi e ao crente; depois o que se refere a Cristo, do qual Davi é um tipo. Resta considerar o que se refere a Deus. O versículo 31 começa dizendo: “O caminho de Deus é perfeito”. O Senhor Jesus quer fazer-nos conhecer o Autor de Seu livramento (leia novamente os versículos 17-18 e o Salmo 40:2). Pondere sobre a primeira mensagem que Ele enviou aos discípulos por meio de Maria após Sua ressurreição (Salmo 22:22 e João 20:17). É como se Ele lhes tivesse dito: “O Pai que me ama, o poderoso Deus que me libertou, se tornou o Pai e o Deus de vocês. Ele ama vocês também e, por seu grande poder, os livra como me livrou do poder de Satanás e da morte. Tudo o que o nome do Pai significa para mim daqui por diante significará para vocês”.

O versículo 33 e os seguintes nos mostram que Deus é poderoso para sustentar os que confiam nEle, tanto no andar diário quanto nas batalhas. Dessa mesma maneira, Ele conduziu o Senhor Jesus, Aquele que nEle confiou completamente.

A última parte do cântico explora o futuro. Revela o que Deus fará para destruir os inimigos de Cristo na terra, para trazer as nações sob Seu controle e estabelecê-Lo como Rei sobre todo o universo.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL

Boa Semente: MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 2 SAMUEL (Leia 2 Samue...: E me retribuiu o SENHOR conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos seus olhos (2 Samuel 22:25).     Os livrame...

E me retribuiu o SENHOR conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos seus olhos (2 Samuel 22:25).

 Os livramentos que Deus nos dá (começando por nossa salvação) não dependem de nosso merecimento, mas exclusivamente de Sua graça. Por outro lado, no que diz respeito ao Seu Filho, tamanha excelência foi encontrada nEle que Deus não pôde deixar de livrá-Lo. Entre todos os homens, Cristo é o único que merecia, se é que podemos colocar dessa maneira, Sua ressurreição. Para os que observaram o Senhor Jesus na cruz, Seu abandono parecia um sinal da desaprovação de Deus. Os escarnecedores balançavam a cabeça, dizendo: “Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer” (Salmo 22:7-8) e “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mateus 27:43). Deus assumiu o desafio de ressuscitar o Senhor Jesus dos mortos. E o Filho, que conhecia o coração do Pai, responde do outro lado da morte: “Livrou-me,porque ele se agradou de mim” (v. 20). 
Essas são algumas das maravilhosas razões pelas quais Deus Se deleitava no Senhor Jesus: Sua justiça e pureza (vv. 21, 25), Sua fidelidade (v. 22), Sua obediência (v. 23), Sua santidade (v. 24), Sua misericórdia (v. 26), Sua dependência (vv. 29-30), Sua confiança (v. 31); em resumo, Sua perfeição (v. 24). De fato, o olhar do Pai podia repousar com total satisfação sobre o “íntegro” (v. 26).

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A TERRA ESTÁ CHEIA DE VIOLÊNCIA

A terra está cheia de violência – Edição 306 | Revista Ultimato

A terra está cheia de violência

Pode-se ler esta notícia em jornais em português, em espanhol (La tierra está llena de violencia), em inglês (The earth is filled with violence), em francês (La terre est pleine de violence), em italiano (La terra è piena di violenza) e em muitas outras línguas ao redor do mundo. É fato, salta aos olhos. O problema é antigo e moderno. É maior hoje em conseqüência do aumento da população do globo (de 1,6 bilhão para 6,3 bilhões nos últimos cem anos). É mais visível hoje por causa da eficiência e da velocidade dos meios de comunicação. É chocante porque os números da violência são assustadores, a começar com os massacres ocorridos em Ruanda em 1994 — quase 1 milhão de pessoas foram mortas nos conflitos promovidos por extremistas hutus contra a minoria tútsi.

Curioso é que a manchete “A terra está cheia de violência” aparece também na Bíblia (Gn 6.11). Refere-se ao mundo antediluviano, à sociedade contemporânea a Noé. Este casamento da violência de ontem com a violência de hoje é bastante oportuno. Pode ser uma chamada, um aviso, uma ameaça e também, quem sabe, uma oportunidade. É proveitoso relembrar o personagem central e os acontecimentos que se deram na parte habitada do planeta na época do dilúvio.

O homem notavelmente completo e de fé
O livro de Gênesis refere-se a Noé como “homem justo e íntegro entre o povo da sua época” e afirma que ele, à semelhança de seu bisavô Enoque, “andava com Deus” (Gn 5.22; 6.9). Mas o original hebraico diz mais do que isso. Daí a paráfrase da Bíblia Viva: “Noé era o único homem reto, de todos os que viviam naquele tempo. Ele procurava viver sempre de acordo com a vontade de Deus”. O comentarista Derek Kidner vai além e afirma que, “num mundo corrompido, Noé emerge como o melhor elemento de uma geração má [e] como um homem de Deus notavelmente completo” (Gênesis: Introdução e Comentário). O grande feito de Noé foi manter esse excelente comportamento em meio aos seus contemporâneos. Noé estava em um extremo e todos os demais estavam no extremo oposto. Antes de ser um sobrevivente do dilúvio, ele foi um sobrevivente da corrupção globalizada da sua geração. Ele vivia entre pessoas infectadas sem se contaminar.

A Epístola aos Hebreus ressalta uma qualidade de Noé que está explícita em Gênesis: “Pela fé Noé, quando avisado a respeito das coisas que ainda não se viam, movido por santo temor, construiu uma arca para salvar sua família” (Hb 11.7). Construir uma embarcação de três andares de 3.037,5 metros quadrados cada um, em terra seca, longe de rio ou mar, ao longo de 120 anos, sem nenhum registro histórico de inundação e antes de qualquer sinal visível de que tal coisa poderia acontecer, firmado unicamente na revelação de Deus — é um gesto de fé tão grande quanto o de Abraão ao se dispor a sacrificar o próprio filho na certeza de que Deus o ressuscitaria (Hb 11.17-19).

O pregador da justiça
Em sua Segunda Epístola (2.5), o apóstolo Pedro acrescentou mais um predicado a Noé, que não aparece em nenhuma outra parte da Bíblia. Ele o chama de “pregador da justiça” (A Bíblia de Jerusalém chama-o de “o arauto da justiça”). Outras versões são mais enfáticas: Noé era “a única voz que proclamava justiça” (J. B. Phillips), “o único homem que falava a favor de Deus” (BV) e “aquele que anunciou que todos deveriam obedecer a Deus” (NTLH).

Autores não bíblicos também registram essa faceta de Noé. É o caso de Flávio Josefo (primeiro século d.C.) e Clemente de Alexandria (segundo século d.C.). Os famosos Oráculos Sibelinos, lidos e citados por vários pais da igreja, também dizem que Noé era “mensageiro da justiça”.

A pregação de Noé ontem é a pregação do Espírito Santo hoje: “Quando ele [o Espírito] vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8). Não é fácil convencer uma maioria esmagadora do pecado globalizado, arraigado e contumaz. Mas a pregação não é só para provocar uma eventual mudança de idéia a respeito do pecado e de Deus. É também para questionar, desmascarar, estabelecer a culpabilidade, condenar, arrancar da alma humana o último pingo de justiça própria. Se tivesse medo de falar contra a perversidade, a corrupção e a violência, e a favor da santidade, da soberania e do juízo de Deus, Noé teria fracassado.

Sem dúvida, Noé foi alvo de zombaria e de piadas da parte de seus contemporâneos. Até hoje há quem o ridiculariza, como o poeta brasileiro Oswald de Andrade (1890-1954), chamando-o de “diretor do circo zoológico flutuante que percorreu o mundo à toa e acabou se dispersando por falta de público” (Dicionário de Bolso).

A pregação de Noé era tríplice: ele pregava por meio de seu estilo de vida (era justo e íntegro), por meio da construção da arca (levava Deus a sério) e por meio da palavra (não se calava). Nas duas primeiras vias, a pregação de Noé era captada visualmente; na terceira, era captada audivelmente. Quando se tratava das coisas de Deus, os contemporâneos de Noé tinham olhos, mas não enxergavam; tinham ouvidos, mas não ouviam. É por isso que a Epístola aos Hebreus afirma categoricamente que, “por meio da fé, ele [Noé] condenou o mundo” (11.7). Simon Kistemaker lembra que “a construção de uma embarcação em terra seca ofereceu muitas oportunidades de se pregar a justiça aos habitantes perversos do mundo”, mas ninguém deu ouvidos ao “arauto da justiça”. Curiosamente, centenas de anos mais tarde, outro pregoeiro da justiça foi enviado por Deus a uma grande cidade cuja maldade havia subido à sua presença, para convencer seus habitantes do pecado, da justiça e do juízo iminente. E o resultado foi totalmente diferente daquele da pregação de Noé: “Os ninivitas creram em Deus. [...] E todos eles, do maior ao menor, vestiram-se de pano de saco” (Jn 3.5)!

A maior inundação de todos os tempos
O dilúvio de que falam as Escrituras Sagradas (Gn 6–9) e outros escritos sumérios e babilônicos de fato aconteceu. Não se sabe ao certo a ocasião em que se deu nem se foi um fenômeno regional ou universal. Teria acontecido muitos anos antes da chamada de Abraão, ocorrida mais de dois mil anos antes de Cristo.

A maior enchente de que se tem notícia foi provocada de baixo para cima (“todas as fontes das grandes profundezas jorraram”), e de cima para baixo (“e as comportas do céu se abriram”). É provável que tenha havido um terremoto e o fundo dos oceanos tenham se elevado. Toda a água levantada do mar se encontrou com toda a água de quarenta dias e quarenta noites de chuva ininterrupta. Teria havido uma inversão do que aconteceu no segundo dia da criação, quando “Deus fez o firmamento [o céu] e separou as águas que ficaram abaixo do firmamento das que ficaram por cima” (Gn 1.7).

As águas do dilúvio “subiram até quase sete metros acima das montanhas” e fizeram desaparecer todos os animais e todos os seres humanos, exceto aqueles que foram abrigados na famosa e não lendária arca de Noé (Gn 7.20-23). A inundação prevaleceu 150 dias sobre a terra e o escoamento de tão grande volume de água durou outros 150 dias (Gn 7.24; 8.3). Ao todo, o tempo passado na arca foi superior a um ano (377 dias).

A arca de Noé tinha fundo achatado e media 135 metros de comprimento, 22,5 de largura e 13,5 de altura. Tais dimensões poderiam provocar um deslocamento de 43.300 toneladas. Havia três andares (ou conveses), o superior, o médio e o inferior, divididos em compartimentos (alguns dos quais deveriam ser os camarotes dos oito sobreviventes, que eram ao mesmo tempo tripulantes e passageiros). Depois da incrível borrasca, a embarcação pousou na região montanhosa de Ararate, entre o mar Cáspio e o mar Negro, na atual Turquia, a cerca de 800 quilômetros de seu ponto de partida, talvez sobre o pico mais alto das montanhas, coberto de gelo, a 5.600 metros acima do nível do mar (Gn 8.4).

A história do dilúvio ocupa quatro capítulos do primeiro livro da Bíblia. É mencionada por Jesus como lembrete da vigilância contínua no discurso sobre a inesperada vinda do Filho do Homem (Mt 24.38; Lc 17.26). As outras referências estão na Epístola aos Hebreus (11.7) e nas Epístolas de Pedro (1 Pe 3.20; 2 Pe 2.5).

O dilúvio não é apenas um registro histórico. É uma palavra profética para o mundo de hoje, tão cheio de violência e tão sujeito ao juízo de Deus como o mundo do tempo de Noé.