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domingo, 30 de setembro de 2012
O SÉQUITO DO HOMEM SECULARIZADO
revista / edicao 337 / o-sequito-do-homem-secularizado
O séquito do homem secularizado: solidão, vazio, temor, culpa, falta de paz, de amor, de felicidade e de sentido na vida
O secularismo não é um problema recente nem exclusivamente europeu. Na época de Paulo já circulava o ditado: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos” (1Co 15.32). Em outras palavras, se Cristo não ressuscitou e não há nenhum alicerce confiável, deixemos de lado o espiritualismo e ingressemos no secularismo (não dediquemos tempo para Deus) e no materialismo (não dediquemos espaço para Deus).
Porém, não há como negar que no mundo pós-guerra e, principalmente, na Europa, o secularismo tomou asas e voou mais alto. Esse problema de ordem religiosa foi cuidadosamente estudado no Primeiro Congresso Internacional de Evangelização Mundial, realizado exatamente na Europa, menos de trinta anos depois do final da Segunda Grande Guerra, de 16 a 25 de julho de 1974. Por ter se reunido em Lausanne, na Suíça Francesa, não muito longe de Genebra, o congresso é mais conhecido como Lausanne I. Desse encontro que reuniu 2.700 líderes evangélicos de 150 países, saíram alguns documentos. Um deles chama-se “O Evangelho e o Homem Secularizado”, lançado no Brasil pela ABU Editora. É desse livro que transcrevemos algumas ideias a respeito do tema.
“A cultura moderna substituiu Deus como base do comportamento, das decisões e dos valores morais. Deus e seu povo passam a ser irrelevantes para a vida moderna”.
O secularista clássico quer comer, beber e alegrar-se. Para ele “a vida há de ser gozada aqui e agora, pois isso é tudo que há, tudo o que existe. Talvez ele vá um pouco além e dispense Deus e a religião, procurando zelosamente provar a irrelevância de Deus na vida humana e moral”.
“As pessoas secularizadas podem parecer ‘religiosas’ em muitas coisas que fazem, mas elas têm seus próprios deuses, como o dinheiro, o sexo, o materialismo, o sucesso, o poder, o ser aceito socialmente ou sua própria filosofia. Considerando que tais deuses são de fabricação humana e não passam de símbolos externos, sua fidelidade ou dependência a eles pode mudar, ao passo que, o tempo todo, permanece a sua fidelidade fundamental a si próprio. Mudando seus símbolos ou revisando seus objetivos, ele tenta evitar a confrontação com a impotência de seus deuses e com sua própria falência pessoal sem Deus”.
Secularismo é “um sistema que rejeita todas as formas de fé ou culto religioso e só aceita os fatos e influências derivados da vida presente”. Secularização, por outro lado, “é essencialmente um processo que ocorreu e se acha hoje largamente difundido no mundo ocidental”.
“As necessidades que o homem secularizado sente (solidão, vazio, temor, culpa, falta de sentido na vida e busca de paz, amor e felicidade) só serão satisfeitas quando ele tiver seu encontro com Jesus Cristo e comprometer-se pessoalmente com ele”.
sábado, 29 de setembro de 2012
QUANDO A ARROGÂNCIA É MAIOR QUE O BOM SENSO
revista / edicao 337 / quando-a-arrogancia-e-maior-que-o-bom-senso
Antes da Guerra Balcânica (1912–1913), da Primeira Guerra Mundial (1914–1918), da Guerra Civil Espanhola (1936–1939) e da Segunda Guerra Mundial (1939–1945), a Europa estava muito eufórica, e a euforia é um risco enorme. A Grã-Bretanha tinha grandes possessões nos quatro continentes e era o maior império da história -- a “rainha dos mares” e a “oficina do mundo”. Outros países, como a França e a Alemanha, eram também nações poderosas.
Na passagem do século 19 para o 20, os americanos construíram a metralhadora Maxim (1892), Freud lançou o seu revolucionário “A Interpretação dos Sonhos” (1899) e o dirigível Zeppelin fez o seu voo inaugural (1900).
Nos primeiros trinta anos do novo século, o ser humano gabou-se de muitos sucessos: a radiotransmissão (1901), o primeiro voo motorizado (1903), a teoria da relatividade (1905), a descoberta de vastos campos petrolíferos no Irã (1908), o automóvel que andava a 40 quilômetros por hora (1908), o acesso ao Polo Norte (1909) e ao Polo Sul (1911), a descoberta de Machu Picchu (1911), o lançamento do maior navio do mundo (1912), a abertura do Canal do Panamá (1913), a primeira travessia aérea do Atlântico (1919), a conquista da cidade sagrada de Meca por aquele que seria o primeiro rei da Arábia Saudita (1924), a descoberta de outras galáxias (1925), a primeira demonstração pública da televisão e o primeiro foguete a combustível líquido (1926), o primeiro filme sonoro (1927), o primeiro voo solo de uma mulher (1930) e a inauguração do prédio mais alto do mundo (1931).
Tudo isso colocou na cabeça dos europeus a ideia de que o mundo havia alcançado a maioridade e não precisava mais de Deus, assim como o filho adulto não precisa mais do pai. Por influência de Friedrich Nietzsche, começou-se a falar no “super-homem” ou no “homem além do homem”. O filósofo alemão, que morreu com a mesma idade de Hitler (56 anos) e quase meio século antes (1900), teve a ousadia de escrever: “Munido de uma tocha cuja luz não treme, levo uma claridade intensa aos subterrâneos do ideal” (Veja Friedrich Nietzsche: o cristianismo promete tudo, mas não faz nada!).
A soberba é um perigo terrível. Ela é sempre e invariavelmente destruída. O mestre em administração de negócios pela Vanderbilt University, nos Estados Unidos, e presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, ao escrever sobre o centenário do naufrágio do Titanic, lembra que “a arrogância nunca deve subjugar o bom senso” e aconselha: “A humildade é sempre boa conselheira, mesmo quando a autossegurança resulta de grande experiência ou baseia-se no uso de avançada tecnologia” (“Folha de São Paulo”, 15/05/2012).
O afundamento do Titanic aconteceu dois anos antes da Primeira Guerra Mundial e 24 anos antes da Segunda. Quando o navio ficou pronto, uma multidão de cem mil pessoas comemorou o evento. Era um momento de grande expectativa para a humanidade. Diziam que ele era “inafundável”. Porém, na madrugada de 15 de abril de 1912, em sua primeira viagem, um “iceberg” nem sequer perfurou o navio, apenas raspou o seu casco, deslocando placas de metal, e, no intervalo entre elas, abriu-se caminho para a água. Em poucos minutos, o “inafundável” começou a afundar e partiu-se ao meio. As duas partes (a popa e a proa) do “maior transatlântico” do mundo pousaram no fundo do mar a 600 metros de distância uma da outra, a uma profundidade de 3.965 metros. Porque o bom senso foi menor do que a arrogância, não havia escaleres suficientes no navio nem o comandante deu atenção aos sete alertas sobre “icebergs”.
Não é temerário relacionar o naufrágio do “inafundável” com o naufrágio do propagado Reich dos Mil Anos, que durou apenas doze -- de 30 de janeiro de 1933 (quando Hitler foi nomeado chanceler da Alemanha) a 30 de abril de 1945 (quando ele cometeu suicídio). “O homem que sonhara construir o Reich dos Mil Anos” -- explica J. M. Roberts -- “só conseguiu provocar a destruição física de sua pátria”. Estima-se em quase 3 milhões a quantidade de alemães mortos na guerra e em mais de 5 milhões os feridos por causa da arrogância da Alemanha nazista. Uma arrogância não só desse país, mas de toda a Europa. A propagada raça superior, a tal “Alemanha eterna” e o anunciado milênio de glória e estabilidade -- o vento levou. O altar onde Hitler se assentava por conta própria e por conta dos seus adoradores desapareceu para sempre (assim se espera). As igrejas foram seriamente atingidas, mas não destruídas. Antes de elas serem destruídas, Hitler o foi.
Antes da Guerra Balcânica (1912–1913), da Primeira Guerra Mundial (1914–1918), da Guerra Civil Espanhola (1936–1939) e da Segunda Guerra Mundial (1939–1945), a Europa estava muito eufórica, e a euforia é um risco enorme. A Grã-Bretanha tinha grandes possessões nos quatro continentes e era o maior império da história -- a “rainha dos mares” e a “oficina do mundo”. Outros países, como a França e a Alemanha, eram também nações poderosas.
Na passagem do século 19 para o 20, os americanos construíram a metralhadora Maxim (1892), Freud lançou o seu revolucionário “A Interpretação dos Sonhos” (1899) e o dirigível Zeppelin fez o seu voo inaugural (1900).
Nos primeiros trinta anos do novo século, o ser humano gabou-se de muitos sucessos: a radiotransmissão (1901), o primeiro voo motorizado (1903), a teoria da relatividade (1905), a descoberta de vastos campos petrolíferos no Irã (1908), o automóvel que andava a 40 quilômetros por hora (1908), o acesso ao Polo Norte (1909) e ao Polo Sul (1911), a descoberta de Machu Picchu (1911), o lançamento do maior navio do mundo (1912), a abertura do Canal do Panamá (1913), a primeira travessia aérea do Atlântico (1919), a conquista da cidade sagrada de Meca por aquele que seria o primeiro rei da Arábia Saudita (1924), a descoberta de outras galáxias (1925), a primeira demonstração pública da televisão e o primeiro foguete a combustível líquido (1926), o primeiro filme sonoro (1927), o primeiro voo solo de uma mulher (1930) e a inauguração do prédio mais alto do mundo (1931).
Tudo isso colocou na cabeça dos europeus a ideia de que o mundo havia alcançado a maioridade e não precisava mais de Deus, assim como o filho adulto não precisa mais do pai. Por influência de Friedrich Nietzsche, começou-se a falar no “super-homem” ou no “homem além do homem”. O filósofo alemão, que morreu com a mesma idade de Hitler (56 anos) e quase meio século antes (1900), teve a ousadia de escrever: “Munido de uma tocha cuja luz não treme, levo uma claridade intensa aos subterrâneos do ideal” (Veja Friedrich Nietzsche: o cristianismo promete tudo, mas não faz nada!).
A soberba é um perigo terrível. Ela é sempre e invariavelmente destruída. O mestre em administração de negócios pela Vanderbilt University, nos Estados Unidos, e presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, ao escrever sobre o centenário do naufrágio do Titanic, lembra que “a arrogância nunca deve subjugar o bom senso” e aconselha: “A humildade é sempre boa conselheira, mesmo quando a autossegurança resulta de grande experiência ou baseia-se no uso de avançada tecnologia” (“Folha de São Paulo”, 15/05/2012).
O afundamento do Titanic aconteceu dois anos antes da Primeira Guerra Mundial e 24 anos antes da Segunda. Quando o navio ficou pronto, uma multidão de cem mil pessoas comemorou o evento. Era um momento de grande expectativa para a humanidade. Diziam que ele era “inafundável”. Porém, na madrugada de 15 de abril de 1912, em sua primeira viagem, um “iceberg” nem sequer perfurou o navio, apenas raspou o seu casco, deslocando placas de metal, e, no intervalo entre elas, abriu-se caminho para a água. Em poucos minutos, o “inafundável” começou a afundar e partiu-se ao meio. As duas partes (a popa e a proa) do “maior transatlântico” do mundo pousaram no fundo do mar a 600 metros de distância uma da outra, a uma profundidade de 3.965 metros. Porque o bom senso foi menor do que a arrogância, não havia escaleres suficientes no navio nem o comandante deu atenção aos sete alertas sobre “icebergs”.
Não é temerário relacionar o naufrágio do “inafundável” com o naufrágio do propagado Reich dos Mil Anos, que durou apenas doze -- de 30 de janeiro de 1933 (quando Hitler foi nomeado chanceler da Alemanha) a 30 de abril de 1945 (quando ele cometeu suicídio). “O homem que sonhara construir o Reich dos Mil Anos” -- explica J. M. Roberts -- “só conseguiu provocar a destruição física de sua pátria”. Estima-se em quase 3 milhões a quantidade de alemães mortos na guerra e em mais de 5 milhões os feridos por causa da arrogância da Alemanha nazista. Uma arrogância não só desse país, mas de toda a Europa. A propagada raça superior, a tal “Alemanha eterna” e o anunciado milênio de glória e estabilidade -- o vento levou. O altar onde Hitler se assentava por conta própria e por conta dos seus adoradores desapareceu para sempre (assim se espera). As igrejas foram seriamente atingidas, mas não destruídas. Antes de elas serem destruídas, Hitler o foi.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
QUASE LÁ – NÃO DESISTA!
Nada
no mundo consegue tomar o lugar da persistência. O talento não consegue, pois
nada é mais comum que homens fracassados com talento. A genialidade não
consegue; gênios não recompensados constituem quase um provérbio. A educação
não consegue; o mundo é cheio de errantes educados. A persistência e
determinação sozinhas são onipotentes. Calvin Coolidge
Mesmo
quando você se dá conta de que não está fazendo progresso, você – certamente –
está. As grandes realizações vêm, frequentemente, depois de um período de
“seca.” Se você está focado, se você está concentrado num determinado esforço,
então você está fazendo um positivo progresso, mesmo que isso não esteja
visível diante dos seus olhos. Continue, não desista, você está quase chegando
lá!
Lembre-se de que é impossível criar valores sem que valores não lhe venham em retorno. Continue a criar valores e os valores que você busca irá retornar a você. Siga em frente porque os seus esforços irão lhe trazer os retornos. Você pode estar muito mais próximo do que você imagina. Não desista!
A trilha para o topo da montanha sempre é mais difícil quando se está bem próximo de alcançá-lo. Quando as coisas estão difíceis, continue firme, siga adiante porque você está quase chegando lá!
Lembre-se de que é impossível criar valores sem que valores não lhe venham em retorno. Continue a criar valores e os valores que você busca irá retornar a você. Siga em frente porque os seus esforços irão lhe trazer os retornos. Você pode estar muito mais próximo do que você imagina. Não desista!
A trilha para o topo da montanha sempre é mais difícil quando se está bem próximo de alcançá-lo. Quando as coisas estão difíceis, continue firme, siga adiante porque você está quase chegando lá!
Nélio
DaSilva
Para
Meditação:
E
não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não
desanimarmos. Gálatas 6:9
O CRISTIANISMO EUROPEU: UMA HISTÓRIA DE LUZES E SOMBRAS
Alderi Souza de Matos
O cristianismo surgiu na Palestina, ou seja, na Ásia ocidental, mas foi na Europa que ele mais se expandiu nos séculos seguintes. Sem dúvida, por muito tempo houve uma forte presença cristã no Oriente Médio, no norte da África, na região do Cáucaso e em outros locais, mas a expansão islâmica e uma série de circunstâncias políticas, demográficas e sociais fizeram com que o continente mais intensamente cristianizado fosse a Europa. Essa situação perdurou até o século 19, quando, graças ao esforço missionário, a fé cristã foi levada a todas as regiões do globo. Assim, durante a maior parte de sua história, o cristianismo foi identificado, para o bem e para o mal, principalmente como uma religião europeia. O objetivo desta análise é apresentar inicialmente alguns aspectos negativos e em seguida algumas contribuições positivas dessa longa trajetória cristã em solo europeu.
Um legado doloroso
Um dos fenômenos negativos associados à igreja cristã desde o período antigo foi o espectro da intolerância. Isso não estava presente na mensagem de Jesus, cujos ensinos se centraram no amor, no altruísmo e no perdão até mesmo aos inimigos. Porém, a partir do quarto século, com a aliança entre igreja e estado na época do imperador Constantino, surgiu o uso da força e da coerção contra os dissidentes do cristianismo majoritário, oficial. Os primeiros indivíduos a serem executados como hereges na história da igreja foram o espanhol Prisciliano, bispo de Ávila, e seis de seus simpatizantes, em 385. Outro caso conhecido no período antigo -- esse de proporções mais amplas -- foi a repressão estatal contra os donatistas do norte da África, no início do quinto século.
Durante a Idade Média, intensificaram-se as perseguições da igreja e do estado contra indivíduos e grupos considerados heterodoxos. A partir do século 12, o crescimento da seita dos cátaros ou albigenses no sul da França levou diversos papas a aperfeiçoarem os métodos de supressão da heresia. Na década de 1230, Gregório IX criou um tribunal especial para tratar desses casos -- a inquisição. As confissões, que podiam ser obtidas mediante tortura, com frequência resultavam em condenação à pena capital, que era aplicada pelas autoridades civis. Entre as vítimas estavam pessoas acusadas de bruxaria (principalmente mulheres) e judeus condenados por conversão insincera à fé cristã. Em 1478, Sixto IV autorizou a temida Inquisição Espanhola. Com o surgimento da Reforma, muitos grupos protestantes sofreram intolerância e alguns deles também perseguiram os seus próprios hereges.
Outro legado triste associado à história cristã europeia, e que se estendeu até o período moderno, foram as guerras empreendidas por cristãos dentro e fora daquele continente. O exemplo mais conhecido destas foram as Cruzadas, uma série de campanhas militares nos séculos 12 e 13 destinadas a libertar a Palestina das mãos dos muçulmanos. No período da pós-Reforma, ocorreu a devastadora Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), que, embora tenha tido diferentes motivações, também teve um componente religioso. Esse conflito foi um dos fatores que levaram ao surgimento do Iluminismo, no século 18, com sua postura secularizante e sua crítica à religião e aos dogmas.
Contribuições duradouras
Felizmente, a longa história cristã na Europa também teve aspectos construtivos de grande valor. Uma instituição relevante em muitos sentidos foi o monasticismo. Já no período antigo, mas principalmente na Idade Média, os mosteiros, que se multiplicaram às centenas em muitos países, realizaram um notável trabalho nas áreas de missões, beneficência e preservação da cultura. Em uma época em que as estruturas estatais eram ineficientes e a insegurança generalizada, os monges assistiram às populações afligidas por guerras, epidemias e catástrofes naturais. Em suas bibliotecas e salas de escrita, os mosteiros não só preservaram as Escrituras, mas boa parte da cultura literária da antiguidade.
Um dos capítulos mais nobres da história do cristianismo europeu foi o esforço missionário que progressivamente implantou a fé cristã em todo aquele continente. Enfrentando enormes obstáculos, e muitas vezes a própria morte, os pregadores, principalmente monges católicos e ortodoxos, evangelizaram as tribos bárbaras que deram origem às modernas nações europeias. Com o evangelho, levaram-lhes também cultura e civilização, criando o alfabeto e dando-lhes uma língua escrita, bem como uma grande variedade de instituições políticas e sociais. Mais tarde, missionários europeus levaram esses benefícios e outros a povos de todos os continentes.
É importante lembrar que, até o final do século 19, o cristianismo foi a influência intelectual predominante na vida e na cultura da Europa e do Ocidente. Foi em círculos cristãos que surgiram as primeiras universidades a partir do século 12 e desde então foram extraordinárias as contribuições cristãs à educação. Foi no âmbito do cristianismo que surgiu a ciência moderna e muitos cientistas foram e são indivíduos de fortes convicções cristãs. A própria fé cristã, com sua visão integrada do mundo e da natureza, de um universo regido por leis fixas, fruto da criação divina, foi um poderoso estímulo para o surgimento da ciência nos moldes atuais.
Em conclusão, a história demonstra que, ao se afastar de seus princípios e valores fundamentais, a cristandade europeia fez muitas coisas que os cristãos de hoje lamentam profundamente. Por outro lado, sem as contribuições positivas e construtivas dadas pelo cristianismo naquilo que ele tem de melhor, a Europa e o mundo seriam muito diferentes -- para pior -- do que são nos dias atuais.
• Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil. asdm@mackenzie.com.br
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
SUA ESCOLHA DETERMINA SUA OPORTUNIDADE
Toda
escolha traz consigo certos benefícios e cada escolha traz também consigo os
seus custos. Dick Anderson
Quando você adota uma
atitude de que a vida, o mundo ou a sua comunidade devem a você alguma coisa,
você se coloca numa posição propícia para extremos desapontamentos. Em vez
disso, entenda que você está vivendo em um universo abundante e que criar
valores significativos dessa abundância é uma escolha e decisão sua.
Não importa quem você é, de onde você vem ou o que você tenha. Uma vida de gratificação pessoal requer esforço, compromisso e integridade da sua parte. Em cada momento, a vida lhe apresenta uma escolha e cada escolha é uma oportunidade de construir um real e significativo valor em sua vida.
Através das escolhas você faz, você determina a qualidade da sua vida. Tome, portanto, decisões sábias – faça escolhas com motivações íntegras por que são elas que o levarão para onde você realmente deseja chegar.
Não importa quem você é, de onde você vem ou o que você tenha. Uma vida de gratificação pessoal requer esforço, compromisso e integridade da sua parte. Em cada momento, a vida lhe apresenta uma escolha e cada escolha é uma oportunidade de construir um real e significativo valor em sua vida.
Através das escolhas você faz, você determina a qualidade da sua vida. Tome, portanto, decisões sábias – faça escolhas com motivações íntegras por que são elas que o levarão para onde você realmente deseja chegar.
Nélio
DaSilva
Para
Meditação:
Todos
os caminhos do homem lhe parecem puros, mas o Senhor avalia o espírito. Provérbios
16:2
NÃO DÁ MAIS . . .
revista / edicao 337 / nao-da-mais
Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski
Em muitos relacionamentos conjugais há uma etapa em que um ou ambos os cônjuges se questionam se fizeram a escolha certa para o casamento. Percebem que o outro é muito diferente e que todo esforço para mudá-lo (veja a edição maio/junho de Ultimato) é infrutífero. Então começam a surgir as ideias de separação.
Lentamente o casal passa a buscar atividades e interesses diversos. Ele se ocupa com seus “hobbies”, com o trabalho ou os amigos; e ela, com as compras, as novas amizades ou a igreja. Enfim, procuram atividades que preencham o vazio relacional do distanciamento do cônjuge. Separam-se no emocional, no social, no físico e até no sexual.
Infelizmente alguns casais passam o restante de suas vidas separados; vivem debaixo do mesmo teto, porém com pouca coisa em comum. Outros optam pela separação legal -- o divórcio, tão facilitado hoje em dia pelos legisladores -- na esperança de “encontrar alguém que realmente os faça felizes”. Neste momento os casais estão prontos para tomar uma decisão importante: romper ou crescer!
Alguns rompem na ilusão de que com outra pessoa “tudo vai ser diferente”. O que realmente acontece é que reiniciam um ciclo: apaixonam-se (fase da lua-de-mel); voltam à realidade (fase da rotina); lutam pelo poder (fase da amargura e agressão) até chegarem novamente na desilusão e separação (fase do “já me cansei”). Infelizmente, a sociedade pós-moderna, na qual tudo é descartável, reforça a ilusão de que com um modelito novo tudo vai ser diferente. Alguns passam a vida tentando acertar (vide Elizabeth Taylor e Chico Anísio, que colecionaram oito tentativas cada), mas sempre se frustram.
A sabedoria da Palavra de Deus nos ensina, há milênios, que a ruptura não é a melhor solução (Ml 2.13-16), pois não resolve a essência do problema: a incapacidade de criar o novo a partir das diferenças. Insiste-se na busca do “espelho”, ou seja, de um outro que se amolde a mim perfeitamente. A grande verdade é que essa coisa colorida e divertida que se encaixa um no outro perfeitamente não se chama casamento, e sim lego!
O “caminho mais excelente” é aquele no qual desisto de mudar o outro (e vice-versa) e juntos buscamos a alternativa do novo. Então, iniciamos a nossa trilha pelo caminho do crescimento.
Crescer significa reconhecer que a minha forma de perceber a realidade não é a única correta, tão pouco a melhor, e que posso aprender muito a partir da percepção do meu cônjuge, afinal ele me ama e quer o meu bem, jamais o meu mal.
O divórcio não é a solução para crescermos a partir de nossas diferenças, pois ele nos empurra para o egocentrismo e para o fechamento em nós mesmos. Jamais reconhecemos nossa incapacidade de negociarmos com o cônjuge a novidade de vida, de criarmos algo somente nosso que faça parte do mistério. O mistério profundo do casamento transforma duas unidades em uma terceira unidade -- sem a necessidade de cada um perder a sua identidade, pois unidade não é anulação.
O mistério que reconhece que há algo nesta aliança indescritível para os demais, similar ao que existe na aliança de Jesus com cada um de nós, é descrito poeticamente com as seguintes palavras: “Ao que vencer [...] dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe” (Ap 2.17).
• Carlos “Catito” e Dagmar são casados, ambos psicólogos e terapeutas de casais e de família. Catito é autor de Como se Livrar de um Mau Casamento e Macho e Fêmea os Criou, entre outros.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
AO COMEÇAR UM NOVO DIA
Eu gosto muito mais dos sonhos do futuro do que da história do passado. Thomas Jefferson
Você sempre vê o seu dia como um novo começo – como uma nova página a ser escrita e cheio de possibilidades – ou você, ao acordar, já começa a se deter no ontem, pensando em todas aquelas coisas que você poderia ter feito ou obtido?
Começar um novo dia com os pensamentos voltados ao dia anterior, assemelha-se a escrever num quadro negro que nunca foi apagado, desde o início do ano escolar. A sua nova mensagem será muito difícil de ser distinguida entre todas as outras mensagens que já estão desaparecendo numa superfície cheia de poeira.
A melhor maneira de começar o dia é tratá-lo como uma página completamente limpa. Primeiramente, diga a si mesmo: "O que passou, passou! Eu não posso reverter o que já foi feito e nem tenho controle sobre essa situação.” A seguir, faça uma lista intitulada “Para hoje.” Esses são os seus alvos para as próximas vinte e quarto horas. No final do dia, jogue a lista para que, assim, você possa começar um novo dia!
Nélio DaSilva
Para Meditação:
De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança. Salmos 5:3
A VERDADE QUE HUMILHA E O JESUS QUE SALVA
O evangelho humilha o homem. Qualquer acordo fora desta verdade se constitui uma mentira. Por isso costumo chamar as várias formas de evangelhos, produtos de uma hermenêutica situacional, de uma miséria, mesmo sendo o evangelho da prosperidade.
Fala-se numa possível reevangelização da Europa “fria”, mas qual será a proposta? O tema continua quente: “Arrependei-vos porque é chegado o Reino dos céus”. É justamente neste ponto que a mensagem torna-se indigerível
Acredito que seja esta a razão pela qual os pensadores racionalistas e iluministas, os filósofos, como Kant, trabalharam muito no sentido de invalidar totalmente a proposta da revelação bíblica. E por não conseguir, atribuíram-lhe a qualidade de um código ético- moral necessário, mas sempre passando por Jesus como um fator abstrato, ignorando-o. Compreendo a dificuldade; mas como refutar a verdade, ainda que ela nos humilhe?
Se eu fosse obrigado a demonstrar isso, faria de maneira desordenada (falo da ordem cronológica dos fatos) e sem referência, apenas a bíblia, posto que minha perspectiva aqui seja duma cosmo visão escriturística. Também traria três belos exemplos me servindo da alegoria: a primeira, em nome do pai; a segunda, em nome do filho; e a terceira em nome do espírito santo.
O primeiro exemplo aqui é o de Nicodemos, o príncipe dos Judeus. Mesmo com todo o privilégio conseguido, Jesus o ensinou: “tem que nascer de novo”. Cá entre nós, senhores, isso é uma humilhação. Depois vem o jovem rico. Pode representar outra classe de pessoas, o subtítulo da passagem já nos diz... Jesus o recebe, chega a amá-lo, mas dá a sentença: vá, venda tudo o que tens e terás um galardão no céu. Isso aqui é outra paulada. O camarada pensou estar sossegado na consciência dele, talvez pensasse: não roubei, ou se roubei isso é normal, aliás, ser esperto é uma virtude; se dar bem é curso natural da vida e a natureza é predatória mesmo... mas não passou na vara de medir. Finalmente, o escriba, que poderia estar simbolizando aqui a sabedoria humana, a ciência, e quem sabe até a razão humana também. Pergunta então querendo experimentar Jesus:
- Mestre quem é o meu próximo?
Ao que Jesus o responde: - O menos improvável.
A essas alturas o escriba e os outros três, que compõe essas classes aqui representadas, já estavam dos avessos experimentaram um pouco de vinagre em suas vísceras. É exatamente o que acontece hoje. Continua indigesto; o único evangelho que salva o homem, é também o que o humilha.
A mensagem continua "quente": Arrependei-vos, porque é chegado o reino de Deus, ou o Reino dos céus, como queriam. Isso se constitui um problema, uma barreira uma vez que o homem ultramoderno traz em sua natureza a mesma essência de sempre, e com a agravante de seus deuses modernos produzirem respostas bem mais contundentes de que não há necessidade do outro Deus, ao passo que a igreja de hoje está muito mais enfraquecida que outrora, em sua raiz e natureza também. O sincretismo e a sedução do mundo enfraqueceram sua mensagem. O evangelho de verdade vai humilhar e nunca exaltar o homem, para que este seja salvo.
Mas lembrem-se: Leia-se qualquer um dos evangelhos a partir dos montes da Galiléia dos gentios, e depois do Jesus ressurreto.
Nossa leitura não é de um Deus tribal, mas de um Jesus Deus universal e que procura o homem por meio do evangelho a quem queira responder ao seu amor.
Esse Deus eu não adoro e não sirvo mesmo que queira.Vivo por seu favor.
Sergio Sena
Campo Gande - MS
terça-feira, 25 de setembro de 2012
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 SAMUEL
Leia 1 Samuel 22:1-10
A ti, ó Senhor, clamei; eu disse: tu és o meu refúgio e a minha porção na terra dos viventes (Salmo 142:5).
A caverna de Adulão se tornou um refúgio para Davi, mas seu verdadeiro refúgio era o Senhor, como declara o salmo que ele compôs naquele lugar: “A ti clamo, Senhor, e digo: tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes”(Salmo 142:5 e 57:1). Ele acrescenta: “Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem” (v. 7). Os justos? Será que ele se referia aos homens descritos no versículo 2? Todos eles eram pouco recomendáveis, rejeitados pela sociedade. Sim, Deus dá esse nome aos que amam Seu ungido e o reconhecem como capitão. A partir do momento em que se juntaram a Davi, o triste passado deles já não importava mais.
Portanto, os que se aproximam do Senhor Jesus hoje trocam seu fracasso moral, sua imensa dívidapara com Deus, a amargura da alma (v. 2), por Sua justiça. Quando percebem que nada podem fazer por si mesmos, que o mundo não tem nada que os satisfaça, os redimidos encontram nEle o Capitão e o objeto de seus afetos.
O que mais Davi poderia oferecer aos seus companheiros? No presente, nada além desofrimentos! Mas, no futuro, a glória de seu reinado. Essa é a porção dos crentes! Que contraste com o povo deste mundo que, da mesma maneira que os servos de Saul no versículo 7, recebem todas as vantagens e boas coisas neste mundo e depois nada mais além da perdição eterna!
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
ATITUDE VITORIOSA
Atitude
é tudo. John Maxwell
A vida se resume em constantes padrões de mudanças. Essa é a
razão pelo qual é impossível não crer no poder e no valor de uma atitude.
É por uma atitude que alguém decide ler ou não ler. É pela atitude que alguém decide persistir ou desistir. É pela atitude que alguém decide assumir responsabilidade pelo seu próprio fracasso ou culpar outros. É a atitude que determina se alguém irá dizer a verdade ou irá mentir, agir ou procrastinar, avançar ou retroceder – é pela atitude que alguém decide se irá ser bem sucedido ou se irá fracassar.
É simplesmente incrível que esse Deus maravilhoso que criou esse complexo e imenso universo, foi também quem criou a raça humana, revelou a Si mesmo na Pessoa do Seu Filho e deixou a esses humanos o exemplo de como viver essa breve e temporária vida. Pelas Escrituras – eu e você - somos ensinados que são as atitudes que determinam as escolhas e as escolham é que determinam os resultados. Atitude, portanto, é mesmo tudo!
É por uma atitude que alguém decide ler ou não ler. É pela atitude que alguém decide persistir ou desistir. É pela atitude que alguém decide assumir responsabilidade pelo seu próprio fracasso ou culpar outros. É a atitude que determina se alguém irá dizer a verdade ou irá mentir, agir ou procrastinar, avançar ou retroceder – é pela atitude que alguém decide se irá ser bem sucedido ou se irá fracassar.
É simplesmente incrível que esse Deus maravilhoso que criou esse complexo e imenso universo, foi também quem criou a raça humana, revelou a Si mesmo na Pessoa do Seu Filho e deixou a esses humanos o exemplo de como viver essa breve e temporária vida. Pelas Escrituras – eu e você - somos ensinados que são as atitudes que determinam as escolhas e as escolham é que determinam os resultados. Atitude, portanto, é mesmo tudo!
Nélio
DaSilva
Para
Meditação:
Seja
a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus. Filipenses
2:5
QUANDO A VIDA E O TRABALHO NÃO SÃO JUSTOS
Por Ken Korkow
Embora odeie admitir, fico zangado com Deus por um simples motivo:
Ele não atende as minhas expectativas!
Tento fazer o que penso ser certo e vejo outros fazendo o mesmo. Mesmo assim eu e eles frequentemente somos criticados, encontramos adversidade e resultados que não são justos, enquanto pessoas determinadas a viver estritamente de acordo com seus interesses egoístas, sem considerar o que é certo ou errado, vão muito bem - obrigado! - sem nenhuma contrariedade, apenas vidas felizes e descuidadas.
Você também já sentiu isso? Quanta injustiça! No rancho de minha família em Dakota do Sul, minha esposa Liz pintou um grande cartaz onde se lê: “Se a vida fosse justa, os cavalos montariam metade do tempo”. Este é meu erro: se pudesse simplesmente reduzir Deus a uma fórmula, fornecer dados corretos e receber resultados certos, evitaria o sofrimento e eu seria capaz de apreciar uma vida fácil.
Esse modo de pensar é errado: Deus não pode ser reduzido a uma fórmula. Se assim fosse, andaríamos por cálculo e não por fé. E não podemos evitar o sofrimento! Ele é uma realidade da vida, e Deus o usa frequentemente para nosso próprio benefício. Por outro lado, não podemos compreender o que Deus está fazendo. Se pudéssemos compreender Deus, então Ele seria muito pequeno.
Recentemente ouvi certas observações feitas por Henry Blackaby, comentarista bíblico e mentor, sobre 2Timóteo 3.12: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”:
“Viver piedosamente não vai isolar e impedir você de enfrentar dificuldades. O apóstolo Paulo disse que quanto mais inculpável for sua vida, mais probabilidade haverá que você seja perseguido. De acordo com Paulo, “...os perversos e impostores irão de mal a pior...” (2 Timóteo 3.13). Na medida em que o mundo mais e mais abraça o pecado, as pessoas se tornam mais e mais intolerantes para com a piedade. As trevas não toleram a luz; quanto mais sua vida iluminar a presença de Cristo, mais você deverá esperar por oposição das forças das trevas".
Sua natureza cristã ofenderá aqueles que estão em rebelião contra o senhorio de Cristo. Talvez você tenha recentemente se arrependido de seus pecados e dado novo passo de obediência a Deus. Talvez esperasse experimentar a benção de Deus imediatamente quando Ele demonstrou Sua aprovação à sua obediência. Em vez disso, você se deparou com oposição.
A perseguição pode ter vindo até mesmo de outros cristãos que não compreenderam seus motivos. Talvez você tenha obedecido a Deus, e ainda assim suas ações foram criticadas e não louvadas. Se você está seguindo sinceramente a direção de Deus, não fique desanimado. Paulo alertou que aqueles que buscassem viver piedosamente sofreriam perseguições. Não se surpreenda quando isso acontecer com você.
Se o mundo crucificou o Filho de Deus, certamente se mostrará hostil para com qualquer que viva sob o poder do Espírito Santo. Perseguição pode ser a maior evidência que nossa vida é como a de Cristo. Jesus alertou que o mundo O odiou, a Ele, o Salvador e, portanto, certamente não compreenderia e maltrataria Seus seguidores (João 15.18).
Próxima semana tem mais!
Texto de autoria de Ken Korkow, que vive em Omaha, Nebraska, U.S.A., onde serve como diretor regional da CBMC. Este texto foi adaptado da coluna “Fax of Life”, que ele escreve semanalmente. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes
Embora odeie admitir, fico zangado com Deus por um simples motivo:
Ele não atende as minhas expectativas!
Tento fazer o que penso ser certo e vejo outros fazendo o mesmo. Mesmo assim eu e eles frequentemente somos criticados, encontramos adversidade e resultados que não são justos, enquanto pessoas determinadas a viver estritamente de acordo com seus interesses egoístas, sem considerar o que é certo ou errado, vão muito bem - obrigado! - sem nenhuma contrariedade, apenas vidas felizes e descuidadas.
Você também já sentiu isso? Quanta injustiça! No rancho de minha família em Dakota do Sul, minha esposa Liz pintou um grande cartaz onde se lê: “Se a vida fosse justa, os cavalos montariam metade do tempo”. Este é meu erro: se pudesse simplesmente reduzir Deus a uma fórmula, fornecer dados corretos e receber resultados certos, evitaria o sofrimento e eu seria capaz de apreciar uma vida fácil.
Esse modo de pensar é errado: Deus não pode ser reduzido a uma fórmula. Se assim fosse, andaríamos por cálculo e não por fé. E não podemos evitar o sofrimento! Ele é uma realidade da vida, e Deus o usa frequentemente para nosso próprio benefício. Por outro lado, não podemos compreender o que Deus está fazendo. Se pudéssemos compreender Deus, então Ele seria muito pequeno.
Recentemente ouvi certas observações feitas por Henry Blackaby, comentarista bíblico e mentor, sobre 2Timóteo 3.12: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”:
“Viver piedosamente não vai isolar e impedir você de enfrentar dificuldades. O apóstolo Paulo disse que quanto mais inculpável for sua vida, mais probabilidade haverá que você seja perseguido. De acordo com Paulo, “...os perversos e impostores irão de mal a pior...” (2 Timóteo 3.13). Na medida em que o mundo mais e mais abraça o pecado, as pessoas se tornam mais e mais intolerantes para com a piedade. As trevas não toleram a luz; quanto mais sua vida iluminar a presença de Cristo, mais você deverá esperar por oposição das forças das trevas".
Sua natureza cristã ofenderá aqueles que estão em rebelião contra o senhorio de Cristo. Talvez você tenha recentemente se arrependido de seus pecados e dado novo passo de obediência a Deus. Talvez esperasse experimentar a benção de Deus imediatamente quando Ele demonstrou Sua aprovação à sua obediência. Em vez disso, você se deparou com oposição.
A perseguição pode ter vindo até mesmo de outros cristãos que não compreenderam seus motivos. Talvez você tenha obedecido a Deus, e ainda assim suas ações foram criticadas e não louvadas. Se você está seguindo sinceramente a direção de Deus, não fique desanimado. Paulo alertou que aqueles que buscassem viver piedosamente sofreriam perseguições. Não se surpreenda quando isso acontecer com você.
Se o mundo crucificou o Filho de Deus, certamente se mostrará hostil para com qualquer que viva sob o poder do Espírito Santo. Perseguição pode ser a maior evidência que nossa vida é como a de Cristo. Jesus alertou que o mundo O odiou, a Ele, o Salvador e, portanto, certamente não compreenderia e maltrataria Seus seguidores (João 15.18).
Próxima semana tem mais!
Texto de autoria de Ken Korkow, que vive em Omaha, Nebraska, U.S.A., onde serve como diretor regional da CBMC. Este texto foi adaptado da coluna “Fax of Life”, que ele escreve semanalmente. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes
domingo, 23 de setembro de 2012
REFORMA OU RESTAURAÇÃO?
ultimatoonline / comunidade / reforma-ou-restauracao
"Pera" lá, não é puro jogo de semântica, não. A pergunta é essencial, se não, voltemos às metáforas originais:
Reformamos a casa, os prédios, as ruas, o guarda roupa, etc. Normalmente mexe-se na estrutura. Acrescenta-se novos cômodos, um novo estilo é adotado, coisas novas são acrescentadas, o antigo e ultrapassado é removido de forma mais radical e consistente.
Restauramos monumentos, obras de arte, fachadas. Não se mexe na estrutura, o modelo original tende a ser recomposto. Troca-se a casca. Conserva-se o antigo. Não acrescenta-se substancialmente nada novo.
Talvez a grande diferença esteja em que, o referencial da obra de reforma está no futuro, onde deseja-se chegar, e o da obra de restauração está no passado, na origem, de onde se partiu.
Se sou um reformado, lutarei para voltar à origem. E isso é problemático, pois estabelecer um ponto de origem - e todos sabem que estou falando do viver cristão, e do viver cristão, em comunidade –, não é tarefa fácil, e talvez nem seja factível. O mais comum é o reformado, com o passar dos anos, fixar seu referencial na data do início da reforma, ou no período imediatamente anterior a seu início.
Por isso o movimento de reforma que inicia-se como revolucionário, acaba se tornando reacionário, pois por definição deveria ser um movimento progressista, mas na prática, é um movimento meramente conservador.
E eis aí a nossa frente a contradição! Não seria o reformador aquele que mira no futuro? Na teoria sim, mas na prática não.
Todo ideal que se chama de reforma, toda obra que chamamos de reforma, todo movimento que historiadores agruparam como reforma não passam de minuciosas restaurações.
Não é de se estranhar que não demoraram muitas décadas para as igrejas protestantes – filhas legítimas da reforma - reestabelecerem suas hierarquias, seus santos, suas tradições e encíclicas (todas de peso maior que as escrituras) e, evidentemente também, suas indulgências.
Muda-se a fachada mas a forma permanece a mesma (e esse ciclo vicioso já foi simulado e demonstrado de inúmeras e variadas maneiras, para todo tipo de gosto e desgosto, nas infinitas igrejas e seus cismas particulares que existem pelo Brasil afora e Américas em geral).
Assim sendo, ninguém ouse admirar-se pelo fato do caminho adotado por aqueles que buscam viver a verdade do homem de Nazaré esteja, pelo lado protestante, justamente na contra-mão da reforma (por mais contraditório que isso venha parecer). Existe, por parte destes, um largo abraço acolhedor no peito dos irmãos de confissão católica romana. E destes, por sua vez, nos irmãos de confissão evangélica. E tudo isso é bem diferente de mera tolerância.
Esses malucos – e me perdoem por não conseguir achar melhor adjetivo – pretendem justamente abalar as estruturas malignas, para que uma nova e mais sólida – que no caso não é sinônimo de rígida e provavelmente seja até o contrário -, mais benigna e mais amorosa, seja estabelecida. E isso exige um espírito inovador – não existem receitas de bolo, prontas –, é uma obra modernizadora, criadora, e na verdade, reformista.
Se não cutucamos ali, onde nos dói, não precisaremos estranhar que todo nosso empenho, não passe de uma linda obra de restauração (ainda que se chame de reforma). Exaltamos o histórico! Preservamos a história, mas nunca ousaremos escrevê-la, sequer uma linha, com nossos próprios punhos.
Por isso é melhor definirmos logo nosso projeto: reforma ou restauração?
Rogério Brandão Ferreira
Fürtth/ Alemanha - MG
Textos publicados: 122 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.com/
sábado, 22 de setembro de 2012
DEVEMOS AMAR O PECADOR MAS ODIAR O PECADO?
Pergunta: "Devemos amar o pecador mas odiar o pecado?"
Resposta: Muitos cristãos usam o clichê "ame o pecador, odeie o pecado". No entanto, temos que perceber que esta é uma exortação para todos nós como seres humanos imperfeitos. A diferença entre nós e Deus no que diz respeito a amar e odiar é muito grande. Mesmo como cristãos, continuamos a ser imperfeitos na nossa humanidade e não podemos amar perfeitamente; nem podemos odiar perfeitamente, quer dizer, sem malícia. Mas Deus pode fazer ambos perfeitamente, porque Ele é Deus! Deus pode odiar sem qualquer má intenção. Por isso, Ele pode odiar o pecado e o pecador de uma forma perfeitamente santa e ainda estar disposto a perdoar amorosamente no momento em que o pecador se arrepende e tem fé genuína (Malaquias 1:3; Apocalipse 2:6; 2 Pedro 3:9).
A Bíblia ensina claramente que Deus é amor e que Deus demonstra amor. Primeiro João 4:8-9 diz: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos." O fato de que Deus pode perfeitamente amar e odiar uma pessoa ao mesmo tempo é misterioso e verdadeiro. Isto significa que Deus pode amá-los como alguém que Ele criou e que Ele pode resgatar; assim como odiá-los por sua incredulidade e vida pecadora. Nós, como seres humanos imperfeitos, não podemos fazer isso, por isso que precisamos nos lembrar de "amar o pecador e odiar o pecado."
Como isso funciona exatamente? Odiamos o pecado ao nos recusar em tomar parte dele e ao condená-lo quando o vemos. Pecado é para ser odiado, não desculpado ou enxergado de modo leve. Nós amamos o pecador quando somos fiéis em testemunhar sobre o perdão que está disponível através de Jesus Cristo. Um verdadeiro ato de amor é tratar alguém com respeito e compreensão, apesar de saberem que você não aprova a sua vida e / ou escolha. Não é amoroso permitir que uma pessoa permaneça preso no pecado. Não é odioso dizer a uma pessoa que estão em pecado. De fato, o exato oposto é verdadeiro.
Resposta: Muitos cristãos usam o clichê "ame o pecador, odeie o pecado". No entanto, temos que perceber que esta é uma exortação para todos nós como seres humanos imperfeitos. A diferença entre nós e Deus no que diz respeito a amar e odiar é muito grande. Mesmo como cristãos, continuamos a ser imperfeitos na nossa humanidade e não podemos amar perfeitamente; nem podemos odiar perfeitamente, quer dizer, sem malícia. Mas Deus pode fazer ambos perfeitamente, porque Ele é Deus! Deus pode odiar sem qualquer má intenção. Por isso, Ele pode odiar o pecado e o pecador de uma forma perfeitamente santa e ainda estar disposto a perdoar amorosamente no momento em que o pecador se arrepende e tem fé genuína (Malaquias 1:3; Apocalipse 2:6; 2 Pedro 3:9).
A Bíblia ensina claramente que Deus é amor e que Deus demonstra amor. Primeiro João 4:8-9 diz: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos." O fato de que Deus pode perfeitamente amar e odiar uma pessoa ao mesmo tempo é misterioso e verdadeiro. Isto significa que Deus pode amá-los como alguém que Ele criou e que Ele pode resgatar; assim como odiá-los por sua incredulidade e vida pecadora. Nós, como seres humanos imperfeitos, não podemos fazer isso, por isso que precisamos nos lembrar de "amar o pecador e odiar o pecado."
Como isso funciona exatamente? Odiamos o pecado ao nos recusar em tomar parte dele e ao condená-lo quando o vemos. Pecado é para ser odiado, não desculpado ou enxergado de modo leve. Nós amamos o pecador quando somos fiéis em testemunhar sobre o perdão que está disponível através de Jesus Cristo. Um verdadeiro ato de amor é tratar alguém com respeito e compreensão, apesar de saberem que você não aprova a sua vida e / ou escolha. Não é amoroso permitir que uma pessoa permaneça preso no pecado. Não é odioso dizer a uma pessoa que estão em pecado. De fato, o exato oposto é verdadeiro.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
A BÊNÇÃO DO MEDO
Você
está esperando pelas condições perfeitas para só então seguir em frente? Se
você está seriamente pensando em ser bem sucedido, comece a agir hoje. Se você
está esperando por aquelas perfeitas condições, você vai esperar para sempre e
nada – absolutamente nada – será feito. Robert Schuller
O medo – sem dúvida alguma - é uma emoção intensa, mas isso
não significa que ele tenha que controlá-lo ou paralisá-lo. O medo intensifica
o seu estado de consciência e aumenta a sua vitalidade fisica. E mais ainda: o
medo traz foco à sua mente. Com todas essas vantagens em seu favor, faz sentido
correr do medo e dele se esconder? Claro que não. O medo coloca você em forma
para entrar em ação!
A maneira de concretizar algo começa no florescer onde você foi plantado, fazendo o que você pode fazer, onde você já está e com aquilo que você já tem. É muito fácil apresentar desculpas para não tomar uma ação. “Se eu apenas tivesse mais horas no dia. Se apenas eu tivesse um trabalho melhor.” “Se eu apenas pudesse encontrar a pessoa certa.” Porém, desculpas não trazem nada de valor. Você tem que mudar o seu “SE” por “EU VOU”. “Eu vou fazer um melhor uso do meu tempo.” “Eu vou trabalhar a fim de aprimorar a minha carreira.” “Eu vou desenvolver saudáveis relacionamentos.”
As suas circunstâncias só irão mudar quando você implementar esforço e disciplina para que elas melhorem. Comece onde você está. Você tem tudo o que você – basicamente – precisa para alcançar o que você deseja. Pare de apenas sonhar e tão somente desejar. Com a graça e direção de Deus, associada com um melhor uso do seu tempo, com uma melhor concentração de energia, as coisas irão acontecer! E melhor ainda: você ficará feliz em ver o resultado do seu dedicado labor. Vá em frente, a despeito do medo!
A maneira de concretizar algo começa no florescer onde você foi plantado, fazendo o que você pode fazer, onde você já está e com aquilo que você já tem. É muito fácil apresentar desculpas para não tomar uma ação. “Se eu apenas tivesse mais horas no dia. Se apenas eu tivesse um trabalho melhor.” “Se eu apenas pudesse encontrar a pessoa certa.” Porém, desculpas não trazem nada de valor. Você tem que mudar o seu “SE” por “EU VOU”. “Eu vou fazer um melhor uso do meu tempo.” “Eu vou trabalhar a fim de aprimorar a minha carreira.” “Eu vou desenvolver saudáveis relacionamentos.”
As suas circunstâncias só irão mudar quando você implementar esforço e disciplina para que elas melhorem. Comece onde você está. Você tem tudo o que você – basicamente – precisa para alcançar o que você deseja. Pare de apenas sonhar e tão somente desejar. Com a graça e direção de Deus, associada com um melhor uso do seu tempo, com uma melhor concentração de energia, as coisas irão acontecer! E melhor ainda: você ficará feliz em ver o resultado do seu dedicado labor. Vá em frente, a despeito do medo!
Nélio
DaSilva
Para
Meditação:
O
Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu
forte refúgio; de quem terei medo? Salmos 27:1-3
Marcadores:
a bênção do medo,
de quem terei medo?,
de quem terei temor? o Senhor é o meu forte refúgio,
o Senhor é a minha luz e a minha salvação,
Salmos 27-1:3
ZOMBARIA DE CRISTÃO
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hebreus 10:25).
É absolutamente certo que aqueles que têm um coração voltado para Cristo desejam estar em Sua companhia. Por instinto dirigem seus caminhos para o lugar onde sabem que Ele estará. Esse lugar existe na terra? Sim. “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18:20).
Ninguém que de fato conhece a grandeza e excelência de Sua Pessoa, e da maravilha que é desfrutar da comunhão com Ele, em sã consciência se recusaria a ignorar tal lugar. Negligenciar a ceia do Senhor, negligenciar as reuniões de oração pode ser um indicativo que o coração se encontra semelhante à igreja de Laodicéia descrita em Apocalipse 3. Sobre os primeiros cristãos lemos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42). Que contraste!
O Senhor disse ao Pai:“Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação” (Hebreus 2:12). Será que podemos supor que Ele falha em saber onde estamos ou em não se juntar a nós nas canções que Ele mesmo lidera?
No dia do vindouro julgamento, diante do trono de Cristo, teremos a completa revelação de como a auto-indulgência, um clima desfavorável, uma pequena rusga contra os irmãos, a preguiça, enfim, uma infinidade de motivos insignificantes teve mais valor que nossa disposição em corresponder ao Seu desejo: “Fazei isto em memória de mim” (1 Coríntios 11:24).
É até zombaria afirmar: “Vem, Senhor Jesus”, e usar expressões ‘espirituais’ entusiasmadas para dizer que queremos estar com Ele na glória se nossa ausência constante de Sua assembléia demonstra claramente nossa indiferença para com Sua presença aqui na terra!
É absolutamente certo que aqueles que têm um coração voltado para Cristo desejam estar em Sua companhia. Por instinto dirigem seus caminhos para o lugar onde sabem que Ele estará. Esse lugar existe na terra? Sim. “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18:20).
Ninguém que de fato conhece a grandeza e excelência de Sua Pessoa, e da maravilha que é desfrutar da comunhão com Ele, em sã consciência se recusaria a ignorar tal lugar. Negligenciar a ceia do Senhor, negligenciar as reuniões de oração pode ser um indicativo que o coração se encontra semelhante à igreja de Laodicéia descrita em Apocalipse 3. Sobre os primeiros cristãos lemos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42). Que contraste!
O Senhor disse ao Pai:“Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação” (Hebreus 2:12). Será que podemos supor que Ele falha em saber onde estamos ou em não se juntar a nós nas canções que Ele mesmo lidera?
No dia do vindouro julgamento, diante do trono de Cristo, teremos a completa revelação de como a auto-indulgência, um clima desfavorável, uma pequena rusga contra os irmãos, a preguiça, enfim, uma infinidade de motivos insignificantes teve mais valor que nossa disposição em corresponder ao Seu desejo: “Fazei isto em memória de mim” (1 Coríntios 11:24).
É até zombaria afirmar: “Vem, Senhor Jesus”, e usar expressões ‘espirituais’ entusiasmadas para dizer que queremos estar com Ele na glória se nossa ausência constante de Sua assembléia demonstra claramente nossa indiferença para com Sua presença aqui na terra!
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
CRESCENDO A CADA DIA
O
conformismo é o carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento.
John F. Kennedy
Em algum ponto, num
futuro não muito distante, um difícil e peculiar desafio chegará até você.
Apesar de ser impossível saber exatamente qual será esse desafio, você pode,
porém, com certeza, preparar-se para enfrentá-lo. Se você esperar que o desafio
chegue até em cima de você, isso poderá desestruturá-lo. Todavia, quando você
se prepara com antecipação, aquele desafio poderá ser a sua grande
oportunidade.
Todos os dias, você tem a chance de crescer mais forte, mais sábio, mais criativo e mais maduro. Obviamente que você pode ir levando a sua vida sem grandes mudanças e aprimoramentos. Porém, eventualmente, você irá enfrentar um desafio tão difícil, que você não terá outra opção a não ser a de, urgentemente, adaptar-se a este novo momento.
Em vez de esperar até que você aja motivado pelo pânico, tome agora a iniciativa de crescer e de se aprimorar a cada dia. Em vez de se preocupar a respeito do que pode acontecer, coloque-se numa posição na qual você possa – com sucesso – lidar com tudo o que vier à sua frente. Em suma: use cada dia que Deus está lhe dando para viver como uma oportunidade de crescimento e assim, então, os desafios poderão se tornar os seus melhores amigos.
Todos os dias, você tem a chance de crescer mais forte, mais sábio, mais criativo e mais maduro. Obviamente que você pode ir levando a sua vida sem grandes mudanças e aprimoramentos. Porém, eventualmente, você irá enfrentar um desafio tão difícil, que você não terá outra opção a não ser a de, urgentemente, adaptar-se a este novo momento.
Em vez de esperar até que você aja motivado pelo pânico, tome agora a iniciativa de crescer e de se aprimorar a cada dia. Em vez de se preocupar a respeito do que pode acontecer, coloque-se numa posição na qual você possa – com sucesso – lidar com tudo o que vier à sua frente. Em suma: use cada dia que Deus está lhe dando para viver como uma oportunidade de crescimento e assim, então, os desafios poderão se tornar os seus melhores amigos.
Nélio
DaSilva
Para
Meditação:
Invoca-me,
e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes. Jeremias
33:3
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE 1 SAMUEL
Leia 1 Samuel 21:1-15
Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca (Salmo 34:1).
A vida de peregrinação de Davi estava prestes a começar. Ele vai a Nobe procurar o sacerdote Aimeleque.
O Senhor relembra esse episódio aos judeus para provar que tudo (incluindo a lei) teria de estar sujeito ao Messias, do qual Davi era um tipo (Marcos 2:25-26).
Antes de enfrentar nossas dificuldades, antes de nos ocuparmos com qualquer coisa que seja, devemos ir ao Senhor Jesus, nosso grande Sumo Sacerdote. Peçamos a Ele o pãoe aespada. Sua Palavra, recebida e assimilada, nos suprirá com fé.
Infelizmente, agora ouvimos uma mentira vinda dos lábios de Davi (v. 2). Depois, outra falha: ele procura refúgio entre os inimigos de Israel e se finge de louco diante de Aquis, príncipe dos filisteus. Que triste cena! Ele não era o ungido do Senhor, o que vencera Golias, anteriormente uma figura do Senhor Jesus?
É triste quando os cristãos esquecem que são representantes de Cristo e agem diante do mundo como se fossem loucos!
Mas é confortador ler no título do Salmo 34 que, depois desse erro, Davi foi restaurado e pôde compor esse salmo com a ajuda do Espírito. “Bendirei o Senhor em todo o tempo” (Salmo 34:1).
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
ALEGRIA GENUÍNA
Alegria
é a rede do amor pelo qual conquistamos almas.
Madre Tereza de Calcutá
A vida pode trazer muitos desencorajamentos, mas, ainda
assim, você não precisa se desencorajar. Mesmo quando não há razão para se
alegrar, você pode verdadeiramente ser alegre. Desencorajamento só é possível
porque você sabe que as coisas podem ser melhores do que são. Portanto, em vez
de focar nos aspectos desencorajadores de uma determinada situação, foque
naquilo que você pode fazer para aprimorar-se nessa mesma situação.
Você sempre pode ser mais positivo do que as suas circunstâncias. Se você está abatido ou abalado pelas circunstâncias ao seu redor, a coisa mais importante a fazer é mudar a si mesmo. Em vez de se entregar aos problemas do mundo, dê ao mundo a sua autêntica alegria.
Sim, a vida é difícil e sim, você pode experimentar imensa alegria e satisfação em meio a momentos difíceis. Deixe de lado a autopiedade, conecte-se com Deus e experimente o Seu imenso poder em meio ao caos. A escolha é sua, não importa o que está à sua frente. Jamais se esqueça de que uma genuína alegria é prometida por Aquele que não pode mentir.
Você sempre pode ser mais positivo do que as suas circunstâncias. Se você está abatido ou abalado pelas circunstâncias ao seu redor, a coisa mais importante a fazer é mudar a si mesmo. Em vez de se entregar aos problemas do mundo, dê ao mundo a sua autêntica alegria.
Sim, a vida é difícil e sim, você pode experimentar imensa alegria e satisfação em meio a momentos difíceis. Deixe de lado a autopiedade, conecte-se com Deus e experimente o Seu imenso poder em meio ao caos. A escolha é sua, não importa o que está à sua frente. Jamais se esqueça de que uma genuína alegria é prometida por Aquele que não pode mentir.
Nélio
DaSilva
Para
Meditação:
Alegrem-se
sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se! Filipenses
4:4
UM CRIMINOSO DE CADA LADO (PARTE 2)
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez (Lucas 23:40-41).
As palavras do outro criminoso crucificado ao lado do Senhor Jesus nos surpreendem. Quando cometeu seu crime não havia temor de Deus em seu coração. Mas agora havia, e ele viu a completa diferença entre ele mesmo e o Senhor Jesus. O que causou a mudança no coração e na mente dele? Não foi simplesmente a punição, pois isso não produziu efeito sobre seu companheiro. Esse segundo criminoso abriu seu coração para a obra da graça divina. Tinha ouvido sobre o Senhor, mas agora podia observá-Lo. Ele viu como o Salvador Se comportou durante aqueles terríveis sofrimentos, incluindo a zombaria geral. Pouco tempo depois da crucificação, ouviu o clamor do Salvador: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (v. 34).
Tais palavras de graça e perdão certamente devem tê-Lo impressionado muito. Aquele foi o maior crime da história da humanidade. E a Vítima ainda falava de perdão!
Cheio de confiança, esse criminoso se voltou para o Salvador em suas últimas horas. Sabia que Jesus era o Cristo, e que existia vida após a morte. E ele desejou compartilhar da glória futura com o Messias. E que promessa maravilhosa recebeu do Senhor: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43).
terça-feira, 18 de setembro de 2012
AS PEQUENAS OPORTUNIDADES
Todos os dias está
cheio de oportunidades para fazer uma diferença. Muita dessas oportunidades
podem parecer pequena e insignificante, porém, você não tem a mínima idéia para
onde elas podem lhe levar. Mark Anthony
A s grandes oportunidades na vida raramente se vestem de
“grandes oportunidades.” A vasta maioria das grandes oportunidades começam
pequenas, diminutas mas devem ser amorosamente nutridas.
Cuide das coisas pequenas e sua eficiência ao fazer isso poderá lhe colocar em posição de influenciar coisas muito grandes. Renuncie a tentação de assumir que o seu tempo é valioso demais para se deter em coisas pequenas. Lembre-se que são – exatamente – as coisas pequenas é que podem estabelecer a diferença entre sucesso e fracasso.
Mantenha forte e ampla a sua visão, seja imaginativo e visionário. Porém, jamais se esqueça de que a sua habilidade de lidar com coisas pequenas é que poderão lhe dar o acesso a grandes realizações.
Cuide das coisas pequenas e sua eficiência ao fazer isso poderá lhe colocar em posição de influenciar coisas muito grandes. Renuncie a tentação de assumir que o seu tempo é valioso demais para se deter em coisas pequenas. Lembre-se que são – exatamente – as coisas pequenas é que podem estabelecer a diferença entre sucesso e fracasso.
Mantenha forte e ampla a sua visão, seja imaginativo e visionário. Porém, jamais se esqueça de que a sua habilidade de lidar com coisas pequenas é que poderão lhe dar o acesso a grandes realizações.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Porque o Senhor dá
a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento. Provérbios
2:6
UM CRIMINOSO DE CADA LADO (PARTE 1)
E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós (Lucas 23:39).
Três vezes Pilatos, o governador romano, já havia atestado a inocência do Senhor Jesus. Mas o povo preferiu ver Barrabás, um assassino, solto ao invés do Senhor Jesus, o Salvador. Portanto, Aquele que sempre fez o bem e sempre demonstrou amor foi crucificado entre dois criminosos. Eram dois condenados que sabiam quem Jesus era. Após testemunhar Seus milagres e sinais, muitas pessoas consideravam Jesus como o Cristo, o Messias e o Rei prometido. Quando estava pendurado, os dois começaram a zombar dEle, juntando-se ao coro geral dos que assistiam à crucificação. Um dos criminosos falou com sarcasmo que se Ele era o Cristo, deveria salvar a Si mesmo e a eles.
Era para o Filho de Deus ser classificado com aqueles dois malfeitores? Estavam ali pela mesma razão? Sua morte poderia ser nivelada com a deles? De jeito algum! Apenas existe salvação para os que percebem e reconhecem a total diferença entre Jesus Cristo e os outros. Ele entrou na morte e dela foi resgatado porque Ele, o Filho de Deus, deu Sua vida voluntariamente por todos nós. É por isso que os pecadores perdidos podem ser salvos da morte eterna, isto é, a condenação. Sua ressurreição comprovou que o Filho de Deus era inocente. Ele enfrentou a morte como Substituto dos perdidos que creriam nEle. Mas também provou que Deus aceitou Sua morte como expiação pela culpa sem, por isso, macular Sua santidade.
O criminoso que falou as palavras acima não tinha fé, portanto o caminho da salvação permaneceu fechado para ele.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
APRENDENDO NA PRAIA SOBRE INVESTIMENTOS
Por Austin Pryor
Quando preciso tomar decisões sobre investimentos, faço sempre a pergunta: Se isso colocasse em risco um agradável período na praia, como influenciaria minha decisão?Como gosto de passar tempo na praia, isso atrai minha atenção. Tenho consciência que preciso fazer julgamento correto! Aprendi o seguinte:
1. Cuidar do essencial. Não posso ir para praia a qualquer momento. Para assegurar que não terei que retornar antes do previsto, há um planejamento importante a ser realizado. Para garantir tranquilidade durante a viagem, preparativos tediosos precisam ser feitos de antemão. O mesmo se aplica às finanças, como manter-se livre de dívidas e poupar para necessidades futuras, antes de embarcar na arriscada aventura de investimentos.
2. Elaborar plano e segui-lo. Isso inclui programar o GPS para que possa saber o caminho, partir no horário, dirigir com segurança e não tomar atalhos. Pode dar impressão de viagem tediosa, mas a ideia é que a viagem não seja o foco do interesse, mas chegar em segurança e a tempo. Eu me sinto da mesma maneira em relação aos objetivos para aposentadoria. Com prazer troco uma viagem empolgante por uma chegada segura e oportuna, o que significa seguir o plano de investimentos em ações/obrigações com suficiente diversificação.
3. Ter paciência na hora de bronzear. Não assumo estratégias de alto risco para ganhar bronzeado instantâneo. É muito fácil ficar queimado. Aprendi a manter um plano de bronzeamento simples. Revistas, seminários, web sites e programas de TV apresentados por gurus de bronzeamento são confusos. Bronzeamento – e investimento financeiro – não é assim tão complicado. Seguir o essencial e não ir muito rápido demais, evita erros.
4. Ignorar ondas de curto prazo. Gosto de ler na praia posicionando a cadeira bem na linha d’água. O truque consiste em mover a cadeira de tempos em tempos, para que eu não acabe ensopado pelas ondas. Embora haja uma tendência, aprendi que não se pode prever o que uma onda poderá fazer. Pode-se acreditar que ela vai quebrar a um metro e meio de distância e acabar-se completamente molhado. No curto prazo, as ondas são erráticas, mas a longo prazo são previsíveis. Assim, aprendi a planejar meus movimentos, baseado nas tábuas de maré - nas tendências financeiras - e no histórico passado.
5. Não comparar-se a outros. Dificilmente eu seria uma figura imponente na praia. Seria melhor se eu me parecesse com outros homens que vejo lá. Porém, me lembro que minha estratégia de dieta/exercícios de praia é projetada para a pessoa que sou: um idoso, tentando equilibrar vida na praia, com família, trabalho e outras coisas.
6. Esperar por dias chuvosos. Ficar na praia por duas semanas é garantia de uma ou outra chuvarada de verão. Mesmo que surja tempestade, não abandono meus planos, faço malas e volto para casa. Sei de antemão que isso pode acontecer. Assim, tenho uma alternativa: levo vídeos e games para duas semanas. Não me desespero achando que a tempestade provocará novo dilúvio. Ao contrário, me acalmo, desfrutando dos games,enquanto espero o próximo dia de Sol.
Provérbios 21.5 diz: “Os pensamentos do diligente tendem à abundância, mas os do tolo e apressado, tão somente à pobreza”.
Diligência, seja preparando férias ou investindo para a vida, produz devida recompensa.
Se quiser entender mais profundamente sobre investimentos, faça uma viagem à praia!
Próxima semana tem mais!
Texto de Austin Prior, editor e diretor da revista mensal "Sound Mind Investing", especializada na diversificação de investimentos segundo princípios bíblicos. Usado com a devida permissão. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes(
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 11.24-26; 13.11; 15.16; 19.17;22.7,9; 24.27; Mateus 6.19-21, 25-34.
domingo, 16 de setembro de 2012
TESTEMUNHO SIMPLES E PODEROSO
E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns (Atos 4:31-32).
Como nosso testemunho do evangelho perante os incrédulos e a verdade de Deus perante os próprios cristãos é tão fraco e tímido! Os crentes em Atos não usaram muitos recursos em seus esforços evangelísticos. Eles não discutiam os melhores métodos de evangelização, nem formaram organizações para estabelecer os limites geográficos da obra, nem para instruir os simpatizantes do evangelho na verdade de Deus. Eles simplesmente agiam de acordo com a comissão que recebiam de Deus, testificando no poder do Espírito Santo.
A questão da habitação do Espírito nos crentes não está nesse contexto. Desde Pentecostes, Ele habita em cada crente, e assim será até o final. Portanto, orar para receber o Espírito Santo, como muitos fazem, é completamente contrário à verdade declarada nas Escrituras. Mas depois que o Espírito Santo desceu e habitou em cada crente, vemos que indivíduos e grupos inteiros foram cheios com o Espírito Santo. Novamente não encontramos nada sobre orar por isso, embora Efésios 5:18 nos exorte a nos enchermos do Espírito. Em Atos está escrito apenas que levantaram a voz unanimemente a Deus pedindo que Ele os concedesse proclamar a Palavra com toda ousadia. Em resposta, eles foram cheios com o Espírito Santo e receberam tudo o que precisavam para falar a Palavra com destemor.
sábado, 15 de setembro de 2012
QUAIS SÃO AS TEORIAS DIFERENTES SOBRE A EXPIAÇÃO?
Pergunta: "Quais são as teorias diferentes sobre a expiação?"
Resposta: Por todo o curso da história da igreja, várias opiniões ou teorias diferentes sobre a expiação têm sido propostas por indivíduos ou organizações diferentes, algumas delas sendo verdadeiras, outras sendo falsas. Um dos motivos para isso é que o Velho e o Novo Testamento revelam muitas verdades sobre a expiação de Cristo, então é difícil, se não impossível, achar apenas uma “teoria” que engloba ou explica a riqueza dessa doutrina por completo. Ao contrário, o que descobrimos à medida que estudamos as Escrituras, é um retrato rico e de muitas faces sobre a redenção que Cristo tem executado. Um outro fator que contribui à existência de tantas teorias sobre a expiação é que muito do que podemos aprender sobre a expiação precisa ser compreendido da experiência e perspectiva do povo de Deus sob o sistema de sacrifícios do Velho Testamento. Já que ter uma opinião correta da expiação de Cristo é fundamental para entender a Bíblia como um todo, até mesmo uma análise das teorias diferentes pode nos ser útil.
A expiação de Cristo (seu propósito e o que cumpriu) é tão rica que muito tem sido escrito sobre esse assunto. O propósito desse artigo é providenciar um simples resumo das muitas teorias que têm sido propostas durante o percurso da história da igreja. Ao estudar as opiniões diferentes sobre a expiação, não devemos nunca esquecer do fato de que qualquer opinião que não reconhece o pecado do homem e o aspecto substitucionário da expiação é deficiente e herege.
Teoria do Resgate pago a Satanás: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como um resgate que foi pago a Satanás para comprar a liberdade do homem depois de ter sido seu escravo. Ela é baseada na crença de que a condição espiritual do homem é como um escravo de Satanás e que o significado da morte de Cristo foi para assegurar a vitória de Deus contra Satanás. Essa teoria tem pouco sustento bíblico (se é que tem qualquer sustento) e poucas pessoas defenderam essa opinião durante o curso da história da igreja. É herege porque acha que Satanás, e não Deus, foi quem exigiu o pagamento pelo pecado e completamente ignora as exigências da justiça de Deus como vemos nas Escrituras. Também tem uma opinião de Satanás ocupando uma posição mais alta do que a realidade e tendo mais poder do que ele realmente tem. Não há nenhum sustento bíblico para a idéia de que pecadores devem qualquer coisa a Satanás, e ao ler a Bíblia podemos ver que Deus é quem exige um pagamento pelo pecado.
Teoria da Recapitulação: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como uma ação para reverter o percurso da humanidade de desobediência a obediência. Ela acredita que a vida de Cristo resumiu todos os estágios da vida humana e ao fazer isso reverteu o percurso de desobediência iniciado por Adão. Essa teoria não tem nenhum sustento bíblico.
Teoria Dramática: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como tendo dois propósitos: assegurar a vitória em um conflito divino entre o bem e o mal, e ganhar a liberação do homem de sua escravidão a Satanás. O significado da morte de Cristo foi para assegurar a vitória de Deus contra Satanás e providenciar um caminho para redimir o mundo de sua escravidão ao mal.
Teoria Mística: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como um triunfo de Cristo contra a Sua própria natureza pecaminosa através do poder do Espírito Santo. Aqueles que defendem essa opinião acreditam que conhecimento dessa vitória vai influenciar o homem de uma forma mística e despertar sua “consciência de deus”. Eles também acreditam que a condição espiritual do homem não é o resultado do pecado, mas simplesmente uma falta de “consciência de Deus”. Claramente essa é umas das teorias mais hereges de todas, porque acreditar nessa teoria significa acreditar que Cristo tinha uma natureza pecaminosa. As Escrituras são bem claras ao declarar que Cristo era o perfeito Deus-homem e sem pecado em todo aspecto da Sua natureza (Hebreus 4:15).
Teoria de Exemplo: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como um exemplo de fé e obediência para encorajar o homem a ser obediente a Deus. Aqueles que defendem essa opinião acreditam que o homem é espiritualmente vivo e que a vida de Cristo e a Sua expiação foram simplesmente um exemplo de fé verdadeira e obediência e deve servir como inspiração aos homens a viver uma vida semelhante de fé e obediência. Essa e a teoria da influência moral são semelhantes, pois ambas negam que a justiça de Deus exige um pagamento pelo pecado e que a morte de Cristo na cruz foi o pagamento. A diferença principal entre a teoria da influência moral e a teoria de exemplo é que a primeira diz que a morte de Cristo nos ensina o quanto Deus nos ama e a segunda diz que a morte de Cristo nos ensina a viver. Claro que Cristo com certeza é um exemplo que devemos seguir, até mesmo em Sua morte, mas a teoria do exemplo deixa de reconhecer a verdadeira condição espiritual do homem- morto em delitos e pecado (Efésios 2:1) – e que a justiça de Deus exige pagamento pelo pecado, o qual o homem não é capaz de pagar de forma alguma.
Teoria de Influência Moral: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como uma demonstração do amor de Deus que causa o coração do homem a abrandar e arrepender-se. Aqueles que defendem essa teoria acreditam que o homem é espiritualmente doente e precisa de ajuda e que o homem é levado a aceitar o perdão de Deus ao ver o amor de Deus pelos homens. Eles acreditam que o propósito e significado da morte de Cristo foi demonstrar o amor de Deus pelos homens. Enquanto é verdade que a expiação de Cristo foi o exemplo supremo do amor de Deus, essa opinião também é herege porque nega a verdadeira condição espiritual do homem e nega que Deus realmente exige um pagamento pelo pecado. Essa teoria da expiação de Cristo deixa a humanidade sem um sacrifício verdadeiro e sem o pagamento pelo pecado.
Teoria Comercial: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como algo que traz honra infinita a Deus. Isso fez com que Deus desse a Cristo uma recompensa da qual Ele não precisava, e Cristo deu essa recompensa ao homem. Aqueles que defendem essa teoria acreditam que a condição espiritual do homem é uma que desonra a Deus e a morte de Cristo, a qual trouxe honra infinita a Deus, pode ser usada pelos pecadores para obter salvação. Essa teoria, como muitas outras, nega o verdadeiro estado dos pecadores não regenerados e sua necessidade de uma natureza completamente nova, disponível apenas em Cristo (2 Coríntios 5:17).
Teoria Governamental: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como demonstrando o quanto Deus valoriza Sua lei e como Ele encara o pecado. É através da morte de Cristo que Deus tem um motivo para perdoar os pecados daqueles que se arrependem e aceitam a morte substitucionária de Cristo. Aqueles que defendem essa opinião acreditam que a condição espiritual do homem é uma de quem tem violado a lei moral de Deus e que o significado da morte de Cristo foi para ser um substituto pela penalidade do pecado. Porque Cristo pegou a penalidade do pecado, é possível que Deus perdoe legalmente aqueles que aceitam Cristo como seu substituto. Essa teoria falha em não ensinar que Cristo realmente pagou pela penalidade dos pecados reais de qualquer povo, e mostra ao invés disso que Seu sofrimento apenas mostrou à humanidade que as leis de Deus foram quebradas e que algum tipo de penalidade foi paga.
Teoria da Substituição Penal: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como sendo um sacrifício substitucionário que satisfez as exigências da justiça Deus sobre o pecado. Ao fazer isso, Cristo pagou a penalidade pelo pecado dos homens por trazer perdão, por imputar justiça e por reconciliar o homem a Deus. Aqueles que defendem essa teoria acreditam que todos os aspectos do homem - sua mente, vontade e emoções- têm sido contaminados pelo pecado. Também acreditam que o homem é espiritualmente depravado e morto. Essa teoria acredita que a morte de Cristo pagou a penalidade do pecado por aqueles que Deus elegeu e escolheu salvar, e que através de arrependimento o homem pode aceitar a substituição de Cristo como pagamento pelo seu pecado. Essa teoria se alinha com a Bíblia de uma forma mais correta em sua opinião do pecado, da natureza do homem e sobre os resultados da morte de Cristo na cruz.
Resposta: Por todo o curso da história da igreja, várias opiniões ou teorias diferentes sobre a expiação têm sido propostas por indivíduos ou organizações diferentes, algumas delas sendo verdadeiras, outras sendo falsas. Um dos motivos para isso é que o Velho e o Novo Testamento revelam muitas verdades sobre a expiação de Cristo, então é difícil, se não impossível, achar apenas uma “teoria” que engloba ou explica a riqueza dessa doutrina por completo. Ao contrário, o que descobrimos à medida que estudamos as Escrituras, é um retrato rico e de muitas faces sobre a redenção que Cristo tem executado. Um outro fator que contribui à existência de tantas teorias sobre a expiação é que muito do que podemos aprender sobre a expiação precisa ser compreendido da experiência e perspectiva do povo de Deus sob o sistema de sacrifícios do Velho Testamento. Já que ter uma opinião correta da expiação de Cristo é fundamental para entender a Bíblia como um todo, até mesmo uma análise das teorias diferentes pode nos ser útil.
A expiação de Cristo (seu propósito e o que cumpriu) é tão rica que muito tem sido escrito sobre esse assunto. O propósito desse artigo é providenciar um simples resumo das muitas teorias que têm sido propostas durante o percurso da história da igreja. Ao estudar as opiniões diferentes sobre a expiação, não devemos nunca esquecer do fato de que qualquer opinião que não reconhece o pecado do homem e o aspecto substitucionário da expiação é deficiente e herege.
Teoria do Resgate pago a Satanás: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como um resgate que foi pago a Satanás para comprar a liberdade do homem depois de ter sido seu escravo. Ela é baseada na crença de que a condição espiritual do homem é como um escravo de Satanás e que o significado da morte de Cristo foi para assegurar a vitória de Deus contra Satanás. Essa teoria tem pouco sustento bíblico (se é que tem qualquer sustento) e poucas pessoas defenderam essa opinião durante o curso da história da igreja. É herege porque acha que Satanás, e não Deus, foi quem exigiu o pagamento pelo pecado e completamente ignora as exigências da justiça de Deus como vemos nas Escrituras. Também tem uma opinião de Satanás ocupando uma posição mais alta do que a realidade e tendo mais poder do que ele realmente tem. Não há nenhum sustento bíblico para a idéia de que pecadores devem qualquer coisa a Satanás, e ao ler a Bíblia podemos ver que Deus é quem exige um pagamento pelo pecado.
Teoria da Recapitulação: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como uma ação para reverter o percurso da humanidade de desobediência a obediência. Ela acredita que a vida de Cristo resumiu todos os estágios da vida humana e ao fazer isso reverteu o percurso de desobediência iniciado por Adão. Essa teoria não tem nenhum sustento bíblico.
Teoria Dramática: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como tendo dois propósitos: assegurar a vitória em um conflito divino entre o bem e o mal, e ganhar a liberação do homem de sua escravidão a Satanás. O significado da morte de Cristo foi para assegurar a vitória de Deus contra Satanás e providenciar um caminho para redimir o mundo de sua escravidão ao mal.
Teoria Mística: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como um triunfo de Cristo contra a Sua própria natureza pecaminosa através do poder do Espírito Santo. Aqueles que defendem essa opinião acreditam que conhecimento dessa vitória vai influenciar o homem de uma forma mística e despertar sua “consciência de deus”. Eles também acreditam que a condição espiritual do homem não é o resultado do pecado, mas simplesmente uma falta de “consciência de Deus”. Claramente essa é umas das teorias mais hereges de todas, porque acreditar nessa teoria significa acreditar que Cristo tinha uma natureza pecaminosa. As Escrituras são bem claras ao declarar que Cristo era o perfeito Deus-homem e sem pecado em todo aspecto da Sua natureza (Hebreus 4:15).
Teoria de Exemplo: Essa opinião enxerga a expiação de Cristo como um exemplo de fé e obediência para encorajar o homem a ser obediente a Deus. Aqueles que defendem essa opinião acreditam que o homem é espiritualmente vivo e que a vida de Cristo e a Sua expiação foram simplesmente um exemplo de fé verdadeira e obediência e deve servir como inspiração aos homens a viver uma vida semelhante de fé e obediência. Essa e a teoria da influência moral são semelhantes, pois ambas negam que a justiça de Deus exige um pagamento pelo pecado e que a morte de Cristo na cruz foi o pagamento. A diferença principal entre a teoria da influência moral e a teoria de exemplo é que a primeira diz que a morte de Cristo nos ensina o quanto Deus nos ama e a segunda diz que a morte de Cristo nos ensina a viver. Claro que Cristo com certeza é um exemplo que devemos seguir, até mesmo em Sua morte, mas a teoria do exemplo deixa de reconhecer a verdadeira condição espiritual do homem- morto em delitos e pecado (Efésios 2:1) – e que a justiça de Deus exige pagamento pelo pecado, o qual o homem não é capaz de pagar de forma alguma.
Teoria de Influência Moral: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como uma demonstração do amor de Deus que causa o coração do homem a abrandar e arrepender-se. Aqueles que defendem essa teoria acreditam que o homem é espiritualmente doente e precisa de ajuda e que o homem é levado a aceitar o perdão de Deus ao ver o amor de Deus pelos homens. Eles acreditam que o propósito e significado da morte de Cristo foi demonstrar o amor de Deus pelos homens. Enquanto é verdade que a expiação de Cristo foi o exemplo supremo do amor de Deus, essa opinião também é herege porque nega a verdadeira condição espiritual do homem e nega que Deus realmente exige um pagamento pelo pecado. Essa teoria da expiação de Cristo deixa a humanidade sem um sacrifício verdadeiro e sem o pagamento pelo pecado.
Teoria Comercial: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como algo que traz honra infinita a Deus. Isso fez com que Deus desse a Cristo uma recompensa da qual Ele não precisava, e Cristo deu essa recompensa ao homem. Aqueles que defendem essa teoria acreditam que a condição espiritual do homem é uma que desonra a Deus e a morte de Cristo, a qual trouxe honra infinita a Deus, pode ser usada pelos pecadores para obter salvação. Essa teoria, como muitas outras, nega o verdadeiro estado dos pecadores não regenerados e sua necessidade de uma natureza completamente nova, disponível apenas em Cristo (2 Coríntios 5:17).
Teoria Governamental: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como demonstrando o quanto Deus valoriza Sua lei e como Ele encara o pecado. É através da morte de Cristo que Deus tem um motivo para perdoar os pecados daqueles que se arrependem e aceitam a morte substitucionária de Cristo. Aqueles que defendem essa opinião acreditam que a condição espiritual do homem é uma de quem tem violado a lei moral de Deus e que o significado da morte de Cristo foi para ser um substituto pela penalidade do pecado. Porque Cristo pegou a penalidade do pecado, é possível que Deus perdoe legalmente aqueles que aceitam Cristo como seu substituto. Essa teoria falha em não ensinar que Cristo realmente pagou pela penalidade dos pecados reais de qualquer povo, e mostra ao invés disso que Seu sofrimento apenas mostrou à humanidade que as leis de Deus foram quebradas e que algum tipo de penalidade foi paga.
Teoria da Substituição Penal: Essa teoria enxerga a expiação de Cristo como sendo um sacrifício substitucionário que satisfez as exigências da justiça Deus sobre o pecado. Ao fazer isso, Cristo pagou a penalidade pelo pecado dos homens por trazer perdão, por imputar justiça e por reconciliar o homem a Deus. Aqueles que defendem essa teoria acreditam que todos os aspectos do homem - sua mente, vontade e emoções- têm sido contaminados pelo pecado. Também acreditam que o homem é espiritualmente depravado e morto. Essa teoria acredita que a morte de Cristo pagou a penalidade do pecado por aqueles que Deus elegeu e escolheu salvar, e que através de arrependimento o homem pode aceitar a substituição de Cristo como pagamento pelo seu pecado. Essa teoria se alinha com a Bíblia de uma forma mais correta em sua opinião do pecado, da natureza do homem e sobre os resultados da morte de Cristo na cruz.
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