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segunda-feira, 30 de abril de 2012
O nome acima de qualquer outro nome
revista / edicao 335 / o-nome-acima-de-qualquer-outro-nome
Paulo não diz que o nome de Jesus será o mais importante de todos os nomes. Ele já é o nome mais exaltado desde a ressurreição e a ascensão. Mesmo antes da plenitude da salvação. Muitos fatos são responsáveis por isso.
Para datar os acontecimentos anteriores ao nascimento de Jesus, os historiadores escrevem o ano acompanhado da sigla “a.C.” (antes de Cristo). Para datar os acontecimentos imediatamente posteriores, usam “d.C.” (depois de Cristo). Para fornecer qualquer documento, os escrivães colocam o ano seguido da expressão “da era cristã”.
Por chamarmos de domingo (o dia do Senhor) o primeiro dia da semana, quer saibamos ou não, quer creiamos ou não, relembramos de sete em sete dias um dos pilares do cristianismo: a ressurreição de Jesus.
Mesmo desconhecendo o solene significado da cruz, ela é o símbolo religioso mais exposto. Mais do que a estrela de Davi, do judaísmo, o crescente lunar, do islamismo, a palavra OM, em sânscrito, do hinduísmo, a roda viva, do budismo, e o torii, dos xintoístas. A cruz está em todo lugar -- nas igrejas, nos cemitérios, no alto dos morros, nos nichos, nos monumentos, nas pinturas, nos adornos, nas tatuagens.
Mais da metade do credo dos apóstolos refere-se a Jesus Cristo. A declaração “creio em Jesus” é a mais antiga, a mais conhecida e a mais repetida de todas as confissões de fé da igreja cristã por quase dois milênios.
As Escrituras Sagradas são o mais antigo, o mais traduzido, o mais vendido e o mais lido best-seller, que testifica de Jesus tanto no Antigo Testamento como no Novo.
A maior de todas as declarações de amor, a mais divulgada e a mais decorada em qualquer lugar onde haja pelo menos um cristão, diz respeito a Jesus: “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O Natal (que aponta para o fato de que o Verbo se fez carne) e a Sexta-feira da Paixão (que aponta para a ruptura do véu que separava o Criador da criatura) são os feriados mais consagrados e mais internacionais do calendário ocidental.
A cerimônia religiosa mais repetida em todos os círculos cristãos desde que foi instituída (na véspera da crucificação) -- celebrada por alguns todos os dias e, por outros, todos os domingos, todos os meses ou todos os anos -- rememora a pessoa de Jesus Cristo e seu sacrifício vicário (“Façam isso em memória de mim”). Chama-se Santa Ceia, Eucaristia ou o partir do pão.
“Jesus” é o filme mais traduzido -- para mais de 1.060 línguas e dialetos --, mais projetado e mais visto -- por mais de 200 milhões de pessoas -- da história.
O que ainda não aconteceu é o momento em que todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos vão cair de joelhos e declarar abertamente que Jesus Cristo é o Senhor (Fp 2.10-11).
domingo, 29 de abril de 2012
Se você não está atado a Cristo, você não é cristão
revista / edição 335 / se-voce-nao-esta-atado-a-cristo-voce-nao-e-cristao
Quem diz isso não é uma pessoa qualquer. Não é um exagerado nem um simplório. Essas palavras, que parecem radicais, foram pronunciadas pelo médico e pregador Martyn Lloyd-Jones, do púlpito da Capela de Westminster, no centro de Londres, na primeira metade do século 20.
Como se verá nesta matéria de capa, Lloyd-Jones tem toda razão: se você ainda não está atado a Cristo, pela convicção e pela fé, então você, a rigor, ainda não é um cristão. É necessário que você admita isso, humilde e honestamente, tendo ou não rótulo de cristão, sendo católico, protestante, carismático ou neopentecostal. Pode ser que você esteja atado apenas ao Cristo do evangelho da prosperidade, do evangelho social e da teologia liberal, mas não ao Verbo feito carne. O Jesus que tomou sobre si os nossos pecados e nos trouxe perdão, que morreu e ressuscitou, que está sentado à direita do Pai, que colocou debaixo dos pés os estragos da queda e do pecado e que voltará em poder e muita glória -- esse é o único Jesus. Não há outro. Fora do Jesus do Antigo e do Novo Testamentos, qualquer outro seria vulgar e mesmo desnecessário.
A cristologia bíblica é fantástica, coerente, convidativa, redentora e gloriosa. Agarre-se a esse Jesus e não a outro.
Só é possível conhecer Jesus Cristo como ele de fato é, removendo as escamas que estão nos olhos e o véu que se interpõe entre nós e ele. Essa operação vem de cima (de Deus) e não de baixo (do ser humano). Ela desce e não sobe. É graça pura, que pode ser suplicada!
sábado, 28 de abril de 2012
Não forcem os seios a aparecer ou desaparecer: deixem que eles cresçam naturalmente
/ revista / edicao 335 / nao-forcem-os-seios-a-aparecer-ou-desaparecer-deixem-que-eles-crescam-naturalmente
“Não forcem os seios a aparecer ou desaparecer: deixem que eles cresçam naturalmente”
Na República dos Camarões (na costa ocidental da África), um país majoritariamente cristão, é possível encontrar mães e outras mulheres da família que “engomam” os seios das meninas quando se tornam moças. Segundo dados de uma pesquisa realizada em 2010, aproximadamente 24% das adolescentes do país já passaram por essa experiência.
Não relacionada à fé ou a questões de ordem religiosa, esta prática tradicional na África Ocidental e Central -- chamada pela agência alemã GTZ de mutilação feminina -- tem o propósito de esconder os seios das jovens para protegê-las de olhares libidinosos, encontros sexuais prematuros, ameaças de estupro, gravidez indesejada e abortos. A operação consiste em passar algo quente (pedras, paus de malhar cereais e até martelo) nos seios das mulheres, diariamente, até obter o resultado desejado.
Para conscientizar os responsáveis por essa prática, um grupo de adolescentes produziu uma campanha de televisão que expõe o problema. Um dos anúncios diz: “Comprimir os seios de jovens meninas é muito perigoso para a saúde. Não force os seios a aparecer ou desaparecer: deixem que eles cresçam naturalmente”.
Apesar da compreensível preocupação das mães em proteger as filhas adolescentes da vida sexual prematura, da licenciosidade, da gravidez e do consequente afastamento das atividades escolares, a mutilação dos seios não é justificável. Além de causar sérios danos físicos e psicológicos, é uma ofensa e um desrespeito ao ser humano, uma prática criminosa e contrária à criação.
É lamentável que no contexto camaronês -- e de alguns outros países da África Ocidental e Central -- os seios não sejam reconhecidos como parte do projeto de Deus para o corpo da mulher (nem pelos que os mutilam nem pelos que abusam sexualmente das meninas e mulheres). Além de ser a parte do corpo feminino que alimenta os bebês, não se pode negar que eles o adornam e despertam no outro sexo amor e paixão.
No Cântico dos Cânticos, o amado descreve a beleza física da amada. Ele se refere aos olhos, aos cabelos ondulados, aos dentes brancos e bem alinhados, aos lábios vermelhos, mas não deixa de falar dos seios dela: “Os seus seios parecem duas crias, crias gêmeas de uma gazela, pastando entre os lírios” (Ct 4.5). No poema, ele volta a elogiá-los mais adiante (7.3) e acrescenta: “Os seus seios são para mim como cachos de uvas” (7.8). A própria amada diz desinibidamente: “Eu sou uma muralha e os meus seios são as suas torres” (8.10).
Naturalmente, essa intimidade não pode ser profanada ou prostituída, como se vê claramente em outro livro atribuído ao mesmo autor dos Cânticos: “Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço [...]. Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela. Por que, meu filho, ser desencaminhado pela mulher imoral? Por que abraçar o seio de uma leviana [ou, “os encantos da mulher de outro homem”]?” (Pv 5.15-20).
Não se alcança um comportamento sexual responsável e correto (monogâmico e hétero) com providências desequilibradas, como mutilação, castração, cinto de castidade, celibato obrigatório e fuga para o deserto. Na esfera pessoal, isso depende de uma decisão constantemente reafirmada de negar-se a si mesmo, quando se trata de comportamento ilícito. No âmbito social, depende de iniciativas de famílias e sociedade que criem condições favoráveis à prática saudável do sexo, o que incluiria esforços contra o abuso e a mutilação.
CONVITE PARA O CULTO DO DIA 29 DE ABRIL
IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DA LAPA
“Pela Coroa Real do Salvador”
Sucessora
da
IGREJA CRISTÃ REFORMADA DO BRASIL
“Se Deus é por nós quem será contra nós?”
Praça Janos Apostol na Rua Domingos Rodrigues, 306
Lapa – São Paulo – Tel.(011) 8560-3288
Convidamos
v.Sa. e família para as duas celebrações
que realizaremos neste mês de abril em húngaro e português:
Data : 29 de Abril de 2012 – Horário – 10h00
Culto Matutino
com Santa Ceia
Az
Apostolok Cselekedetei » 4. fejezet
- 11- Ez ama kő,
melyet ti építők megvetettetek, mely lett a szegeletnek fejévé.
12- És nincsen
senkiben másban idvesség: mert nem is adatott emberek között az ég alatt más
név, mely által kellene nékünk megtartatnunk. 13 - Mikor pedig látták Péternek és Jánosnak a szólásban való
bátorságukat, és megértették, hogy írástudatlan és közönséges emberek,
csodálkoznak vala; meg is ismerék őket, hogy a Jézussal voltak vala.
Local – Pr Janos Apostol
na Rua Domingos Rodrigues, 306 – Lapa
Pelo Conselho da igreja
sexta-feira, 27 de abril de 2012
O QUE VOCÊ ESPERA?
Sexta-Feira, 27 de Abril
Fato curioso nesta vida é que uma pessoa pode sentir um prazer
mórbido na miséria, a ponto de não conseguir vislumbrar as bênçãos que estão
sendo derramadas sobre si. Victor Hammond
Uma pessoa pode se tornar tão viciada com crises na sua vida que no
minuto em que uma crise é resolvida ela já está pronta para a próxima! É muito
fácil perder de vista os deliciosos momentos de paz e harmonia, quando você tem
os olhos fixos na possibilidade de tragédias que podem estar vindo em sua
direção.
Creio ser absolutamente correto afirmar que muitas das situações desagradáveis que vieram à sua vida simplesmente vieram porque você deu uma atenção imatura e desnecessária a elas, e com isso elas se sentiram bem-vindas!
Da mesma forma é – no mínimo – razoável afirmar que se você parar de dar tanta atenção a essas situações desagradáveis, elas se sentirão negligenciadas e irão embora! Se você não crer nisso, tente, e veja se funciona...
Creio ser absolutamente correto afirmar que muitas das situações desagradáveis que vieram à sua vida simplesmente vieram porque você deu uma atenção imatura e desnecessária a elas, e com isso elas se sentiram bem-vindas!
Da mesma forma é – no mínimo – razoável afirmar que se você parar de dar tanta atenção a essas situações desagradáveis, elas se sentirão negligenciadas e irão embora! Se você não crer nisso, tente, e veja se funciona...
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece. Jó
3:25
O toco da esperança
revista ultimato / edição 335 / o-toco-da-esperança
Uma vez chamado por Deus para ser profeta, no ano em que o rei Uzias morreu (cerca de 740 a.C.), Isaías começa a anunciar primeiro o juízo e, depois, a misericórdia do Senhor sobre a nação eleita. Durante 40 anos, o profeta fez ambas as coisas. Logo no início recebeu uma estranha ordem: “Isaías, faça com que esse povo fique com a mente fechada, com os ouvidos surdos e com os olhos cegos, a fim de que não possam ver, nem ouvir, nem entender ” (Is 6.10). Com essa mensagem, o profeta realiza a primeira obrigação que tinha: convencer o povo do pecado e do juízo que cairia sobre a nação. Essa incapacidade de ver, ouvir e entender tornaria difíceis -- senão impossíveis -- a conversão e a cura do povo. Porém, o profeta deveria clamar continuamente (segundo a tradição, Isaías é o herói da fé “serrado pelo meio”, do qual fala a Carta aos Hebreus). O pico do juízo divino aconteceria mais de 150 anos depois, com a destruição de Jerusalém e a deportação do povo para a Babilônia (586 a.C.).
Entretanto, como o ministério do profeta era duplo, Isaías anuncia também a graça divina: “Os que restarem [os israelitas não deportados] serão como o toco de um carvalho que foi cortado” (Is 6.13). Eis o toco da esperança!
Digamos que esse carvalho tivesse 12 metros de diâmetro (como um cipreste do México) e 110 metros de altura (como a sequoia gigante da Califórnia). Ainda assim ele seria cortado ao rés do chão, perderia o tronco, os ramos, as folhas e a imponência, mas não as raízes. Ficaria o toco da esperança e o carvalho cresceria outra vez. O juízo divino não poupa a árvore e a graça divina poupa o toco da árvore. Isaías explica: “O toco representa um novo começo para o povo de Deus” (Is 6.13).
Deus nunca acaba com tudo! Ele sempre deixa o toco da esperança. Precisamos enxergar os tocos da esperança que estão nas Escrituras, na história e nos eventos. São apenas tocos, mas estão enraizados, firmes, cheios de vida e de potencialidade, que vão nos surpreender. Mesmo com uma mensagem carregada de guerras, sangue e “barulho de choro” (Is 15.8), o profeta, não apenas uma vez, mas várias, aponta para o mais solene e glorioso toco de esperança, tanto para os judeus como para os não-judeus:
A aflição dos que estiverem sofrendo vai acabar [...]. O povo que andava na escuridão [sem poder ouvir, ver e entender] viu uma forte luz; a luz brilhou sobre os que viviam nas trevas. Tu, ó Deus, aumentaste esse povo e lhe deste muita felicidade […]. Tu arrebentaste as suas correntes de escravos, quebraste o bastão com que eram castigados […]. As botas barulhentas dos soldados e todas as suas roupas sujas de sangue serão completamente destruídas pelo fogo. Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será o nosso rei. Ele será chamado de “Conselheiro Maravilhoso”, “Deus Poderoso”, “Pai Eterno”, “Príncipe da Paz”. […] No seu grande amor, o Senhor Todo-Poderoso fará com que tudo isso aconteça (Is 9.1-7).
A criança, o menino, o rei, o “Príncipe da Paz”, são uma só pessoa: o Senhor Jesus Cristo. Esse notável toco de esperança “representa um novo começo para o povo de Deus” (Is 6.13b). O Apocalipse também nos fala de um novo começo: “Então vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra desapareceram” (Ap 21.1).
Uma vez chamado por Deus para ser profeta, no ano em que o rei Uzias morreu (cerca de 740 a.C.), Isaías começa a anunciar primeiro o juízo e, depois, a misericórdia do Senhor sobre a nação eleita. Durante 40 anos, o profeta fez ambas as coisas. Logo no início recebeu uma estranha ordem: “Isaías, faça com que esse povo fique com a mente fechada, com os ouvidos surdos e com os olhos cegos, a fim de que não possam ver, nem ouvir, nem entender ” (Is 6.10). Com essa mensagem, o profeta realiza a primeira obrigação que tinha: convencer o povo do pecado e do juízo que cairia sobre a nação. Essa incapacidade de ver, ouvir e entender tornaria difíceis -- senão impossíveis -- a conversão e a cura do povo. Porém, o profeta deveria clamar continuamente (segundo a tradição, Isaías é o herói da fé “serrado pelo meio”, do qual fala a Carta aos Hebreus). O pico do juízo divino aconteceria mais de 150 anos depois, com a destruição de Jerusalém e a deportação do povo para a Babilônia (586 a.C.).
Entretanto, como o ministério do profeta era duplo, Isaías anuncia também a graça divina: “Os que restarem [os israelitas não deportados] serão como o toco de um carvalho que foi cortado” (Is 6.13). Eis o toco da esperança!
Digamos que esse carvalho tivesse 12 metros de diâmetro (como um cipreste do México) e 110 metros de altura (como a sequoia gigante da Califórnia). Ainda assim ele seria cortado ao rés do chão, perderia o tronco, os ramos, as folhas e a imponência, mas não as raízes. Ficaria o toco da esperança e o carvalho cresceria outra vez. O juízo divino não poupa a árvore e a graça divina poupa o toco da árvore. Isaías explica: “O toco representa um novo começo para o povo de Deus” (Is 6.13).
Deus nunca acaba com tudo! Ele sempre deixa o toco da esperança. Precisamos enxergar os tocos da esperança que estão nas Escrituras, na história e nos eventos. São apenas tocos, mas estão enraizados, firmes, cheios de vida e de potencialidade, que vão nos surpreender. Mesmo com uma mensagem carregada de guerras, sangue e “barulho de choro” (Is 15.8), o profeta, não apenas uma vez, mas várias, aponta para o mais solene e glorioso toco de esperança, tanto para os judeus como para os não-judeus:
A aflição dos que estiverem sofrendo vai acabar [...]. O povo que andava na escuridão [sem poder ouvir, ver e entender] viu uma forte luz; a luz brilhou sobre os que viviam nas trevas. Tu, ó Deus, aumentaste esse povo e lhe deste muita felicidade […]. Tu arrebentaste as suas correntes de escravos, quebraste o bastão com que eram castigados […]. As botas barulhentas dos soldados e todas as suas roupas sujas de sangue serão completamente destruídas pelo fogo. Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será o nosso rei. Ele será chamado de “Conselheiro Maravilhoso”, “Deus Poderoso”, “Pai Eterno”, “Príncipe da Paz”. […] No seu grande amor, o Senhor Todo-Poderoso fará com que tudo isso aconteça (Is 9.1-7).
A criança, o menino, o rei, o “Príncipe da Paz”, são uma só pessoa: o Senhor Jesus Cristo. Esse notável toco de esperança “representa um novo começo para o povo de Deus” (Is 6.13b). O Apocalipse também nos fala de um novo começo: “Então vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira terra desapareceram” (Ap 21.1).
quinta-feira, 26 de abril de 2012
É VÁLIDO FAZER PROMESSAS (VOTOS)...E CUMPRÍ-LAS!
Deve-se fazer promessas. Em qualquer ocasião. Depois de um fracasso, em meio ao sofrimento, antes do início de uma nova etapa da vida.
As promessas são bem vindas e podem trazer grandes benefícios à pessoa que as faz, aos familiares, à sociedade e à igreja de Jesus. Nada mais é precioso quando um jovem promete (e cumpre) não mais usar drogas. Nada é mais precioso quando uma jovem promete (e cumpre) não mais se prostituir. Nada mais é precioso quando o sovina promete (e cumpre) não mais amar o dinheiro. Nada mais é precioso quando a esposa promete (e cumpre) não mais arder de ciúmes pelo marido. Nada mais é precioso quando alguém de repente promete (e cumpre) dedicar toda a sua vida ao Senhor.
Mas a promessa que agrada a Deus não é aquela feita para obter alguma graça dos altos céus. O caráter de Deus não permite o uso de permuta. Deus nos concede a sua graça porque Ele é “amantíssimo, graciosíssimo e misericordiosíssimo” (termos usados nas Confissões de Fé de Westiminster, no ano de 1646). Você não pode comprar a bênção de Deus com a promessa de, por exemplo, subir de joelhos centenas de degraus de igreja qualquer ou carregar sobre os ombros uma cruz de Monte Santo,, interior da Bahia, até Salvador como o “Pagador de Promessas”.
Você precisa e deve fazer promessas a Deus. Veja o Salmo 76.11:”Façam votos ao Senhor, e não deixe de cumpri-los”. Mudanças extraordinárias costumam nascer de uma promessa bem elaborada, séria e consciente. Lutero desistiu do curso de direito e tornou-se monge em função de promessa feita quando ele tinha 21 anos.As mais santas promessas sçao expressões de agradecimento, adoração e retribuição. São compromissos expontâneos de mudança de alvos e propósitos,de conduta e ética.
Faça votos:amar, perdoar, confessar, alimentar o espírito e não a carne. (Ultimato)
(do boletim da IPI da Lapa em 21/04/2012)
quarta-feira, 25 de abril de 2012
CONSTANTEMENTE
Se você focaliza nos resultados, você nunca irá mudar; se você focaliza em mudar, você obterá resultados. Jack Dixon
Para que você possa alcançar um determinado alvo e concretizar uma determinada realização, é necessário que este alvo esteja constantemente em sua mente. A propósito, é isto que “constante” e “mente” significam.
O que você pretende fazer nesta próxima hora? Imagine-se olhando para trás e se detendo nesta hora que hoje está a sua frente. Você se sentirá bem por tê-la usado de uma maneira sábia ou você irá se lamentar por tê-la perdido? A dor da perda é uma emoção poderosa, porém, frequentemente não nos traz nenhum bem porque não há nada que podemos fazer para mudar o passado.
Lembre-se, porém que você tem controle sobre os seus pensamentos e os seus pensamentos controlam as suas ações. Tente constantemente se lembrar daquilo que realmente é importante para você. Peça a iluminação do Pai celestial do qual provém toda boa dádiva e todo dom perfeito. Um alvo constantemente focalizado é um alvo que já foi cinquenta por cento alcançado.
O que você pretende fazer nesta próxima hora? Imagine-se olhando para trás e se detendo nesta hora que hoje está a sua frente. Você se sentirá bem por tê-la usado de uma maneira sábia ou você irá se lamentar por tê-la perdido? A dor da perda é uma emoção poderosa, porém, frequentemente não nos traz nenhum bem porque não há nada que podemos fazer para mudar o passado.
Lembre-se, porém que você tem controle sobre os seus pensamentos e os seus pensamentos controlam as suas ações. Tente constantemente se lembrar daquilo que realmente é importante para você. Peça a iluminação do Pai celestial do qual provém toda boa dádiva e todo dom perfeito. Um alvo constantemente focalizado é um alvo que já foi cinquenta por cento alcançado.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos. Provérbios 7:2
Deus, o jardim e o jardineiro
ultimatoonline / opiniao / deus-o-jardim-e-o-jardineiro
“E Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. (Gn 1.28)
Esse verso, conhecido como o mandato cultural – a ordem de Deus para que a raça humana se expanda e assuma o planeta – geralmente tem sido interpretado como uma permissão para que a humanidade exerça total domínio sobre a criação, multiplicando-se de forma indistinta. No entanto, é simplesmente o contrário.
Essa fala divina, na verdade, está inserida no contexto mais amplo da responsabilidade e do relacionamento. O que Deus fez foi entregar o mundo aos cuidados da raça humana, quando ainda éramos seus parceiros, antes de nossa queda por desobediência. Portanto, ver o mandato cultural numa perspectiva predatória, que é uma das marcas da rebelião da raça humana contra o Criador, é um contra-senso. Não combina com o caráter de Deus, com o estado da humanidade na ocasião e, muito menos, com a conclusão divina sobre a sua criação: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1.31).
O problema é que adotamos parâmetros totalmente equivocados ao seguir a indicação de Deus, quando Ele diz ‘dominai’. Entre as muitas formas de exercer domínio, escolhemos o modelo antiecológico que praticamos atualmente, com os resultados nefastos conhecidos por todos. Entretanto, o contexto das Escrituras Sagradas fala de um modelo divino inequívoco: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn 2.15). Ou seja, Deus propôs que o planeta fosse um grande jardim. Um jardim cuja essência é comunitária e no qual a beleza reside no conjunto: pressupõe harmonia e partilha de recursos, numa engenharia em que a sobrevivência e a necessidade de crescimento de todos os seres sejam garantidas. Em outras palavras, desenvolvimento sustentado.
No projeto de Deus, o homem é um jardineiro, com a peculiaridade, importante, de ser parte do jardim. E a restrição prescrita a todas as espécies – de não ameaçar a existência das demais – recai, por excelência, sobre o jardineiro: somos nós os responsáveis por administrar o relacionamento do planeta com os seus ocupantes, e destes entre si. Não temos, portanto, o direito de ocupar de modo ilimitado os espaços do planeta, ou de canalizar todos os recursos para nós, ou de qualquer movimento que ponha em risco a sobrevivência do planeta. Fazemos parte e somos dependentes do equilíbrio ecológico. Estabelecer limites para a nossa expansão sobre o planeta é um imperativo.
Se, desde o princípio, tivéssemos sido o jardineiro consciente que o Criador desejou, a experiência do jardim comunitário, da vida solidária, tornaria natural a busca por um desenvolvimento sustentado. Bem, não o fomos. Pelo contrário, tornamo-nos a antítese do jardineiro. Logo, duas questões, imbricadas entre si, foram tornadas urgentes: a racionalização do consumo e a consequente recuperação do bioma. Assim, todos os meios salutares devem ser usados para que nossa existência não seja a causa da falência do planeta.
Alguém poderá objetar que não há mais tempo hábil, e que resta-nos aguardar pelo novo céu e pela nova terra. A Trindade, porém, nos pôs no jardim, dando-nos o modelo de sustentabilidade para administrarmos o planeta. Novo céu e nova terra é departamento de Deus, a sustentabilidade desta terra é tarefa nossa. Independentemente de quanto tempo temos, há uma missão a perseguir.
Não é tarde para apreendermos a perfeição do jardim de Deus.
Nota
A próxima edição da revista Ultimato (maio/junho, nº 336) publicará o painel “O ultimato da Terra”, com perguntas e respostas cristãs sobre sustentabilidade ambiental.
Leia mais
Jubileu da terra
Jesus e a terra
Assim na terra como no céu
________
Ariovaldo Ramos, filósofo, teólogo, pastor na Comunidade Cristã Reformada (São Paulo) e embaixador da Aliança Evangélica Brasileira e da ONG Visão Mundial.
“E Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. (Gn 1.28)
Esse verso, conhecido como o mandato cultural – a ordem de Deus para que a raça humana se expanda e assuma o planeta – geralmente tem sido interpretado como uma permissão para que a humanidade exerça total domínio sobre a criação, multiplicando-se de forma indistinta. No entanto, é simplesmente o contrário.
Essa fala divina, na verdade, está inserida no contexto mais amplo da responsabilidade e do relacionamento. O que Deus fez foi entregar o mundo aos cuidados da raça humana, quando ainda éramos seus parceiros, antes de nossa queda por desobediência. Portanto, ver o mandato cultural numa perspectiva predatória, que é uma das marcas da rebelião da raça humana contra o Criador, é um contra-senso. Não combina com o caráter de Deus, com o estado da humanidade na ocasião e, muito menos, com a conclusão divina sobre a sua criação: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1.31).
O problema é que adotamos parâmetros totalmente equivocados ao seguir a indicação de Deus, quando Ele diz ‘dominai’. Entre as muitas formas de exercer domínio, escolhemos o modelo antiecológico que praticamos atualmente, com os resultados nefastos conhecidos por todos. Entretanto, o contexto das Escrituras Sagradas fala de um modelo divino inequívoco: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn 2.15). Ou seja, Deus propôs que o planeta fosse um grande jardim. Um jardim cuja essência é comunitária e no qual a beleza reside no conjunto: pressupõe harmonia e partilha de recursos, numa engenharia em que a sobrevivência e a necessidade de crescimento de todos os seres sejam garantidas. Em outras palavras, desenvolvimento sustentado.
No projeto de Deus, o homem é um jardineiro, com a peculiaridade, importante, de ser parte do jardim. E a restrição prescrita a todas as espécies – de não ameaçar a existência das demais – recai, por excelência, sobre o jardineiro: somos nós os responsáveis por administrar o relacionamento do planeta com os seus ocupantes, e destes entre si. Não temos, portanto, o direito de ocupar de modo ilimitado os espaços do planeta, ou de canalizar todos os recursos para nós, ou de qualquer movimento que ponha em risco a sobrevivência do planeta. Fazemos parte e somos dependentes do equilíbrio ecológico. Estabelecer limites para a nossa expansão sobre o planeta é um imperativo.
Se, desde o princípio, tivéssemos sido o jardineiro consciente que o Criador desejou, a experiência do jardim comunitário, da vida solidária, tornaria natural a busca por um desenvolvimento sustentado. Bem, não o fomos. Pelo contrário, tornamo-nos a antítese do jardineiro. Logo, duas questões, imbricadas entre si, foram tornadas urgentes: a racionalização do consumo e a consequente recuperação do bioma. Assim, todos os meios salutares devem ser usados para que nossa existência não seja a causa da falência do planeta.
Alguém poderá objetar que não há mais tempo hábil, e que resta-nos aguardar pelo novo céu e pela nova terra. A Trindade, porém, nos pôs no jardim, dando-nos o modelo de sustentabilidade para administrarmos o planeta. Novo céu e nova terra é departamento de Deus, a sustentabilidade desta terra é tarefa nossa. Independentemente de quanto tempo temos, há uma missão a perseguir.
Não é tarde para apreendermos a perfeição do jardim de Deus.
Nota
A próxima edição da revista Ultimato (maio/junho, nº 336) publicará o painel “O ultimato da Terra”, com perguntas e respostas cristãs sobre sustentabilidade ambiental.
Leia mais
Jubileu da terra
Jesus e a terra
Assim na terra como no céu
________
Ariovaldo Ramos, filósofo, teólogo, pastor na Comunidade Cristã Reformada (São Paulo) e embaixador da Aliança Evangélica Brasileira e da ONG Visão Mundial.
terça-feira, 24 de abril de 2012
SEMPRE PELO MELHOR
Uma pessoa não pode descobrir novas terras sem primeiramente se consentir em não ver terra por um longo período de tempo. André Gide
Ao invés de fazer aquilo que é fácil, faça o que é melhor. Fazer o que é fácil às custas daquilo que é melhor, fatalmente lhe roubará experiências desafiadoras e valiosas realizações.
É fácil observar, mas é muito melhor participar. É fácil reclamar, porém, é muito melhor tomar uma atitude positiva. É fácil receber, mas é muito melhor dar. Qual poderia ser outra alternativa melhor do que esta? Fazer apenas o que é fácil, fatalmente, irá levá-lo ao encontro a enormes dificuldades. Mas fazer aquilo que é melhor irá trazer-lhe uma vida de plena satisfação. Com todas as decisões que lhe surgem pela frente, tenha em mente que optar pela trilha mais fácil pode muito bem ser a direção que lhe impeça de tomar aquela que seria a melhor decisão.
Esforço, disciplina e foco são privilégios e não punição. Faça o uso de todas as habilidades que Deus lhe deu, mas sempre faça a sua opção pelo melhor.
É fácil observar, mas é muito melhor participar. É fácil reclamar, porém, é muito melhor tomar uma atitude positiva. É fácil receber, mas é muito melhor dar. Qual poderia ser outra alternativa melhor do que esta? Fazer apenas o que é fácil, fatalmente, irá levá-lo ao encontro a enormes dificuldades. Mas fazer aquilo que é melhor irá trazer-lhe uma vida de plena satisfação. Com todas as decisões que lhe surgem pela frente, tenha em mente que optar pela trilha mais fácil pode muito bem ser a direção que lhe impeça de tomar aquela que seria a melhor decisão.
Esforço, disciplina e foco são privilégios e não punição. Faça o uso de todas as habilidades que Deus lhe deu, mas sempre faça a sua opção pelo melhor.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Ó Senhor, Deus dos Exércitos, quem é poderoso como tu és, Senhor, com a tua fidelidade ao redor de ti? Salmos 89.8
A alma brasileira
Qual a origem? O que é que fica? O que é que muda? Boas perguntas para o tema da semana: identidade. De onde eu vim, o que é que ficou desde então e quais foram as mutações durante a jornada; identidade não é um patrimônio irretocável. Perde-se e ganha-se enquanto a gente se movimenta rumo a eternidade. Opa! Eternidade? Cabe dizer: alguns acreditam que o corpo é a pessoa. Morreu o corpo, acabou a pessoa. Como diz R.N. Champlin sobre o pós-morte, “poucos são tentados a chamar aos ossos ou às cinzas que sobraram de uma pessoa”. São raros, eu sei, mas fazem bastante barulho. É certo que resistimos à morte física – eu acredito assim - e aquilo que Yohji Yamamoto e Ronaldo Fraga chamam de “a cidade dentro de si” continua brilhando mesmo depois do “único mal irremediável” (lembram de Chicó?). Eis aí um certeza para poetas, artistas e crentes: a alma. Então, qualquer conversa sobre identidade, coletiva ou individual, passa pela certeza de um corpo distinto e uma alma distinta que formam uma unidade perfeita.
A alimentação para o corpo quase não é mencionada nos meus textos. Poderia falar de banquetes e destilar o vocabulário para relatar os efeitos da boa alimentação sobre a vida intelectual, mas acabo me levando para os locais mais obscuros dos sujeitos que se fartam nos banquetes; a alma em primeiro plano, a subjetividade do sujeito. Existe um universo interior, uma consciência, um esquecer e um relembrar, uma memória que nos torna humanos e por isso nos faz pegar em garfos e facas, elaborar receitas, criar etiquetas e forros de mesa. Isso me interessa bastante.
No final a glorificação, um corpo restaurado e a tão aguardada plenitude! Enquanto isso: somos presença temporária e individualidade contínua. O corpo há de se fragmentar e virar pó, mas a identidade pessoal será preservada, haverá lembrança, haverá duração, eternidade. É por isso que tudo aquilo que fazemos aqui reverbera para sempre, pois permanecemos. É por isso que não acreditamos no caos e na banalização do ser humano, é por isso que acreditamos em céu e inferno; só porque essa vida presente faz sentido e estabelece sentido. Um rumo para a alma, é isso que buscamos todos os dias e sem saber (ou com algum entendimento) experimentamos no Caminho.
Para os cristãos, identidade tem a ver com Cristo. Ele se fez homem para que pudéssemos participar da vida de Deus. Uma união mística que altera, ou melhor, restaura a verdadeira identidade perdida depois da Queda. Sim! Estar em Cristo é ser humano. Não existe alteração, mas completude. Estar em Cristo não é se tornar um anjo, é ter um modelo de humanidade possível, real e intensa: ser homem o bastante para morrer pelos amigos, ser homem o bastante para lavar os pés do traidor, ser homem o bastante para gastar a vida naquilo que dura para sempre. Considerar esse encontro com a pessoa de Cristo – nós e Ele - é verificar que não existe identidade fora da divindade; nós nos atamos Nele e não há espaço para autonomia. Ser um cristão brasileiro é viver sua brasilidade no Caminho, na Verdade e na Vida. Qual a origem? Nascemos de novo, Nele. O que é que fica? O velho homem lutando com o novo. O que é que muda? Tudo aquilo que o Espírito fizer morrer e tudo aquilo que Ele vivificar.
Na formação do nosso povo temos a seguinte sequência, generalista, mas que ajuda a explicar esse papo: vieram os portugueses que encontraram os índios, pouco adiante traficaram escravos africanos para trabalhar nas lavouras e na extração de ouro, entre reis e imperadores passaram-se gerações, chega o fim da escravidão, início da imigração europeia pra plantar café e colonizar o sul. Português, Índio, Africano e Imigrante, os quatro pilares da nossa origem enquanto povo. No entanto, se considerarmos a realidade do encontro entre homem e Deus, falta-nos atualizar esse esquema.
O brasileiro que crê tem isso aqui dentro de si: Português, Índio, Africano, Imigrante e Jesus. Uma guerra interior começa a ser travada e ela fica mais estranha se considerarmos que Jesus é anterior a qualquer Português, Índio, Africano ou Imigrante, fazendo a gente considerar que esses povos que sustentam o nosso DNA também já haviam se encontrado com Ele e talvez o esquema mais verdadeiro venha a ser esse: Jesus-Português, Jesus-Índio, Jesus-Africano, Jesus-Imigrante, Jesus-Brasileiro. Porque não somos os primeiros a crer. Porque Ele não se revelou somente pelo catolicismo ou protestantismo (fator Melquisedeque). Porque é preciso pensar agora que sempre existiu na história aqueles que levaram Jesus a sério e os que ignoraram tal encontro. Sempre existiram aqueles que se concentraram mais naquilo que vira cinza e pó do que naquilo que dura para sempre! Meu desejo é descobrir a brasilidade daqueles que sempre desejaram a eternidade! Eu quero a brasilidade daqueles que creram e por isso falaram, dançaram, pintaram e encantaram a vida do nosso povo. Haja alma! Aja!
Marcos Almeida é compositor, músico, professor e membro da banda brasileira de rock Palavrantiga. Colunista do portal, Marcos Almeida mantém seu blog pessoal "nossa brasilidade", um livro em construção.
- Textos publicados: 1 [ver]
- Site: http://www.nossabrasilidade.com.br
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Exercício físico é útil para a vida cristã?
Em viagens pela América Latina tenho adotado o hábito de sair para correr com estudantes. Enquanto corremos eu lhes peço para pensar em textos bíblicos que os motivam à atividade física e que compartilhem como a prática esportiva lhes ajuda em sua vida espiritual.Antes de revelar o que ouço abro parênteses para as objeções que às vezes escuto, normalmente dos que não se animam ao tour desportivo: “O que eu quero é correr ou esforçar-me contra a injustiça”, “prefiro dedicar-me à oração”, “o tempo é que corre e muitos estão perdidos”, “prefiro levantamento de garfo, ou de copo” e outras nessa linha. É louvável o humor imaginativo, mas é menos apreciável a habilidade para criar dicotomias desnecessárias.
Às vezes as observações são acompanhadas por citações bíblicas e uma delas é curiosamente sempre mal citada. Geralmente dizem que o Paulo das Escrituras falou algo sobre o exercício físico ser de nenhum proveito. Interessante, logo Paulo que utilizou boas metáforas sobre o atleta e que na verdade disse que o exercício físico era de “algum proveito” (1 Tm 4.8). Possivelmente se opunha à idolatria da atividade física, fazendo uma comparação entre o que era de proveito para essa vida, o exercício físico, com a piedade, que seria de proveito tanto para essa vida como para aquela outra depois da morte. Quer ser bom mordomo da vida que Deus te dá agora? Então preste atenção à atividade física.
Sobre essa memória bíblica que nos trai, proponho um teste. Pergunte a pessoas que tenham uma familiaridade com a Bíblia: “como é mesmo aquele texto em que Paulo fala sobre se há proveito ou não na atividade física?”. Observe então quantos dirão que Paulo afirma que “nenhum proveito há” ou que citarão “para nada serve”. Aproveite e faça um segundo teste. Pergunte sobre aquele outro texto em que Paulo fala sobre “estar de pé e cair”. Anote quantos dirão “quem está de pé cuide que não caia”, citando muito mal a exortação do apóstolo que alertava que “aquele que pensa estar de pé é melhor ter cuidado para não cair” (1 Co 10.12, NTLH). Sutil, mas fundamental diferença. Uma luz amarela para aqueles que pensam que não precisam se cuidar.
Voltando àquelas vivências de sair para correr com estudantes de diferentes países, compartilho alguns textos citados em resposta à pergunta sobre as passagens que os motivam:
“Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória”, “corram de tal maneira que ganhem o prêmio”, “o atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às regras da competição”, “os que confiam no Senhor... correm e não perdem as forças” (1).
É uma experiência muito interessante ouvir esses relatos, vendo as conexões que fazem e sua visão integral de uma vida saudável. Quanto à pergunta sobre como lhes ajuda a atividade física e os benefícios que essa lhes traz à sua vida, aqui vão algumas respostas que ouço:
“Ajuda-me a ter mais disciplina”, “agora consigo orar mais”, “planejo melhor minha vida e meus horários”, “conheci novas pessoas”, “me sinto mais forte para novos desafios”, “tenho mais disposição e saúde”, e por esse caminho seguem.
Para mim a motivação começou assim (2). Ela chegou em tempos de sedentarismo, de colesterol e triglicerídeos nas nuvens, de pecados preguiçosos e gastronômicos. Sim, comer mal também é pecado. Sinto muito por revelar essa verdade incômoda ao seu estômago, mas me alegro por ao menos despertar a sua acomodada alma. Também teve seus benefícios secundários importantes, como conseguir organizar-me melhor e a curiosa observação da esposa amada de que meu humor havia melhorado muito (como não consigo me lembrar se meu humor era assim tão ruim antes, talvez o esporte não tenha efeitos positivos sobre a memória).
Há tentações no caminho? Claro, somos assim, cheios de ambiguidades e defeitos. Há que tomar cuidado para evitar as comparações com os demais (o importante é que você mesmo progrida), com a competitividade extremada (reconheça seus limites), com a idolatria do corpo (cuidar é diferente de ser obsessivo) ou vigiar para não descuidar das relações, da família e das causas nobres a que te sentes chamado a cooperar com a sua vida e com a capacidade que Deus te deu.
Estou certo de que quando você decidir se cuidar melhor “você salvará tanto você mesmo como os que o escutam” (1 Tm 4.16). Busque avaliar se você já pensa que “está de pé” e que não precisa de mais esforço e de cuidado na vida. Imaginar que já estamos bem é o primeiro passo para o abismo. Cuidar, avaliar, revisar e esforçar-se pode ser um bom início ou o recomeço de uma nova e frutífera etapa na vida. Recobrará forças e assim estará mais em forma para lutar contra a injustiça, pecado e maldade no mundo.
Aproveite e compartilhe o que te anima ou o que te impede nesse caminho de cuidado com a vida. Juntos, porque a comunidade aqui também é importante, podemos correr, caminhar, nadar ou pedalar, valorizando a vida por onde o Senhor nos leva nesse mundo. Então, me diz aí, a que horas você colocará o despertador para tocar e com quem você irá correr amanhã?
Notas
1. Filipenses 3.14; 1 Coríntios 9.24; 2 Timóteo 2.5; Isaías 40.31 (NTLH)
2. Agradeço ao amigo e mestre Ziel Machado por animar-me nesse caminho.
É casado com Ruth e pai de Ana Júlia e Carolina. Eles são missionários brasileiros entre estudantes universitários no Uruguai.
domingo, 22 de abril de 2012
Dízimo e oferta no mercado de peixes
- Olha só o estado de vocês! Vociferou Santa Escritura. Por onde vocês andaram que estão imundos dessa forma?
- Nós... eu...
– Nem mais um piu, os dois tomar banho. Que vestes são estas, francamente! Lá se foram os irmãos maltrapilhos, dízimo e oferta, cada qual a um banheiro.
Não entendo, pensou Santa, se eles têm tanto, por que andam assim, rotos? Depois de devidamente banhados, a matriarca os chamou para uma conversa.
- Filhos, vocês são de linhagem nobre, quantos fracos, doentes, desvalidos, vossos antepassados socorreram, do jeito que vocês estão agindo, envergonham a família.
- Mas, mãe, eu tenho feito grandes investimentos, ( objetou dízimo, eu também, acresceu, oferta)
-Vocês não nasceram para isso, advertiu Santa. Nada mais infeliz do que alguém que perde o sentido da vida, e vocês perderam, faz tempo.
–Olha, mãe, eu tenho adquirido TVs, construído templos majestosos, comprado aviões... – Eu ajudei, (apressou-se a gratuita oferta)
-Eu sei, volveu Santa, e esse é o problema. Quem disse que vocês deveriam fazer isso?
–Mas, mãe, assim, mais pessoas ouvem falar da Senhora...
– Sim, nunca se falou tanto de mim, mas, eu preferia que me deixassem falar... do jeito que estão fazendo, parece que meu anseio é que vocês cresçam, quando, na verdade quero que as pessoas se salvem. Não gosto do ditado popular, “falem bem ou falem mal, mas falem de mim.” Odeio mentira.
Vocês precisam evitar as más companhias. Vocês lembram que meu Querido Esposo disse: “ide por todo o mundo e apresentai , minha amada a todos”?
- Sim mamãe, volveu o Didi, eu tenho alcançado o mundo mediante a tecnologia...
– Você não entendeu o que Ele disse filho, “Ide”, não falai à distância. Pastores eletrônicos não visitam, não ouvem, não oram em particular pelas ovelhas; além disso, vivem como astros, intocáveis, seus erros são encobertos enquanto os que vão para o front, fazem aquilo tudo, além de serem conhecidos pessoalmente, de modo que devem zelar pelo bom testemunho.
Eu tenho casas humildes nos mais remotos rincões, e, com pastores de carne e osso, tenho alcançado vidas. Vocês degeneraram depois que passaram a andar em más companhias. Gente honesta que precisa de vocês está sendo prejudicada, por causa das corjas com as quais vocês têm andado.
Vocês nasceram altruístas e santos, agora, estão mercenários e sujos, e ninguém mais confia em vocês, uma vergonha. Vou contar-lhes uma fábula de Esopo.
“Certa vez, uma raposa estava ferida em sua toca, e um leão ofereceu ajuda, dizendo ter qualidades medicinais na língua; Na sua língua até confio, (disse a raposa) o que temo são os dentes que moram perto dela”.
Dessa forma agem os pilantras com os quais vocês têm andado. Encenam ter minhas virtudes saneadoras na língua, mas, cercam-nas os dentes de voraz cobiça, não se pode confiar neles.
Que adianta adquirir tantas posses e andar sujos, como vocês andam? Vocês fizeram de seu próprio crescimento um fim. Dízimo e oferta para adquirir meios de arrecadar mais dízimo e oferta, que vergonha!!!
- O que devemos fazer então mãe? (perguntou Fertinha, envergonhada) – Esqueçam a ostentação, os superstars góspeis, os templos inúteis que cultuam ao orgulho, os aviões que transportam lobos, voltem-se às necessidades verdadeiras, como fizeram seus antigos parentes.
Vocês não são um fim, antes, um meio de alcançar aos carentes de salvação e de alimento, vestes... aqueles que alimentam vocês porque em troca se lhes promete riquezas, facilidades, me desprezam e ao meu marido, que nunca prometemos isso.
Lembram daquela parte em que Ele falou que a viúva que dera duas moedas fizera melhor que os ricos que esbanjavam sobras? Sentimento de gratidão a Ele, pois, vale mais que dinheiro, e se vocês atuarem em socorro aos desvalidos, como ensinou, “A mim o fizestes”, disse.
Vocês tem sido motivo de escárnio às coisas santas, por culpa das péssimas companhias que escolheram, com ensina um provérbio chinês:
“As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.”
- Nós... eu...
– Nem mais um piu, os dois tomar banho. Que vestes são estas, francamente! Lá se foram os irmãos maltrapilhos, dízimo e oferta, cada qual a um banheiro.
Não entendo, pensou Santa, se eles têm tanto, por que andam assim, rotos? Depois de devidamente banhados, a matriarca os chamou para uma conversa.
- Filhos, vocês são de linhagem nobre, quantos fracos, doentes, desvalidos, vossos antepassados socorreram, do jeito que vocês estão agindo, envergonham a família.
- Mas, mãe, eu tenho feito grandes investimentos, ( objetou dízimo, eu também, acresceu, oferta)
-Vocês não nasceram para isso, advertiu Santa. Nada mais infeliz do que alguém que perde o sentido da vida, e vocês perderam, faz tempo.
–Olha, mãe, eu tenho adquirido TVs, construído templos majestosos, comprado aviões... – Eu ajudei, (apressou-se a gratuita oferta)
-Eu sei, volveu Santa, e esse é o problema. Quem disse que vocês deveriam fazer isso?
–Mas, mãe, assim, mais pessoas ouvem falar da Senhora...
– Sim, nunca se falou tanto de mim, mas, eu preferia que me deixassem falar... do jeito que estão fazendo, parece que meu anseio é que vocês cresçam, quando, na verdade quero que as pessoas se salvem. Não gosto do ditado popular, “falem bem ou falem mal, mas falem de mim.” Odeio mentira.
Vocês precisam evitar as más companhias. Vocês lembram que meu Querido Esposo disse: “ide por todo o mundo e apresentai , minha amada a todos”?
- Sim mamãe, volveu o Didi, eu tenho alcançado o mundo mediante a tecnologia...
– Você não entendeu o que Ele disse filho, “Ide”, não falai à distância. Pastores eletrônicos não visitam, não ouvem, não oram em particular pelas ovelhas; além disso, vivem como astros, intocáveis, seus erros são encobertos enquanto os que vão para o front, fazem aquilo tudo, além de serem conhecidos pessoalmente, de modo que devem zelar pelo bom testemunho.
Eu tenho casas humildes nos mais remotos rincões, e, com pastores de carne e osso, tenho alcançado vidas. Vocês degeneraram depois que passaram a andar em más companhias. Gente honesta que precisa de vocês está sendo prejudicada, por causa das corjas com as quais vocês têm andado.
Vocês nasceram altruístas e santos, agora, estão mercenários e sujos, e ninguém mais confia em vocês, uma vergonha. Vou contar-lhes uma fábula de Esopo.
“Certa vez, uma raposa estava ferida em sua toca, e um leão ofereceu ajuda, dizendo ter qualidades medicinais na língua; Na sua língua até confio, (disse a raposa) o que temo são os dentes que moram perto dela”.
Dessa forma agem os pilantras com os quais vocês têm andado. Encenam ter minhas virtudes saneadoras na língua, mas, cercam-nas os dentes de voraz cobiça, não se pode confiar neles.
Que adianta adquirir tantas posses e andar sujos, como vocês andam? Vocês fizeram de seu próprio crescimento um fim. Dízimo e oferta para adquirir meios de arrecadar mais dízimo e oferta, que vergonha!!!
- O que devemos fazer então mãe? (perguntou Fertinha, envergonhada) – Esqueçam a ostentação, os superstars góspeis, os templos inúteis que cultuam ao orgulho, os aviões que transportam lobos, voltem-se às necessidades verdadeiras, como fizeram seus antigos parentes.
Vocês não são um fim, antes, um meio de alcançar aos carentes de salvação e de alimento, vestes... aqueles que alimentam vocês porque em troca se lhes promete riquezas, facilidades, me desprezam e ao meu marido, que nunca prometemos isso.
Lembram daquela parte em que Ele falou que a viúva que dera duas moedas fizera melhor que os ricos que esbanjavam sobras? Sentimento de gratidão a Ele, pois, vale mais que dinheiro, e se vocês atuarem em socorro aos desvalidos, como ensinou, “A mim o fizestes”, disse.
Vocês tem sido motivo de escárnio às coisas santas, por culpa das péssimas companhias que escolheram, com ensina um provérbio chinês:
“As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.”
sábado, 21 de abril de 2012
Passarinhos fora do ninho
A ninhada de passarinhos mal tinha saído dos ovos. Era ainda cedo para abandonar a presença, o calor e a proteção da mãe. Os pássaros nem sequer tinham aprendido a ciscar. E, muito menos, a bater as minúsculas asas e alçar os céus. Contudo, foram embora e nunca mais voltaram.
Esta é a figura de linguagem que o profeta Isaías usa para se referir aos moabitas, que foram obrigados a deixar o próprio país por causa da guerra: “Como passarinhos que foram espantados dos seus ninhos, assim os moabitas andam de um lado para o outro nas margens do rio Arnom” (Is 16.2).
Na verdade, toda mulher e todo homem são como passarinhos fora do ninho. É uma tristeza! Estamos distantes do lar onde nascemos. Por causa disso, estamos também confusos, perdidos, sem endereço certo, agitados, vagando por todos os lados, correndo atrás do vento. Não sabemos voltar, não conseguimos voltar e, às vezes, aturdidos e enganados, nem sequer queremos voltar. É uma situação complicada!
O ninho que deixamos, muito longe de nós e há muito tempo, está lá em cima. Em vez de voarmos nas alturas, descemos para a terra. Por isso, como a corça deseja e procura ansiosamente um riacho para matar a sede, assim também a nossa alma tem sede de Deus e quer voltar ao ninho. Enquanto isso não acontece, estranhas e frequentes ondas de tristeza se abatem contra nós (Sl 42.1-11).
Fora do ninho, temos uma espécie de saudade contínua de Deus, de sede contínua, de insatisfação contínua, de insônia contínua, de vazio contínuo e vivemos em um corre-corre contínuo. A nossa sede interior de Deus é como a de uma terra cansada, seca e sem água há muito tempo. Queremos voltar ao ninho e nos encontrar com Deus (Sl 63.1-2).
Agostinho, africano que se converteu em Milão, na Itália, aos 33 anos, é um dos mais conhecidos passarinhos fora do ninho. A certa altura, ele conta que percebeu a voz de Deus atrás dele: “Uma voz que me chamou a voltar, mas [que] mal pude escutá-la por causa do ruído e da falta de paz”. Depois de finalmente ouvir a voz de Deus, Agostinho escreve: “Agora, aqui estou eu! Volto à sua fonte, ardendo de calor e sem respiração. Ninguém nem coisa alguma pode me proibir de voltar. Vou beber dessa fonte e por ela encontrar minha vida autêntica”. De volta ao ninho, o bispo de Hipona lamenta o tempo perdido fora dele e confessa: “Tarde te amei, ó tão antiga e tão nova beleza! Tarde demais eu te amei! Eis que estavas dentro em mim, e eu do lado de fora te procurava! Comigo estavas, mas eu não estava contigo […]. Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez. Fulguraste e brilhaste, e a tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste tua fragrância e, respirando-a, por ti suspirei”. A mais conhecida confissão de Agostinho a respeito da necessidade interior de Deus é esta: “Porque nos fizeste, Senhor, para ti, nosso coração anda sempre inquieto enquanto não se tranquiliza e descansa em ti!”.
O cardeal inglês John Henry Newman (1801–1890) exemplifica aqueles que querem o auxílio de Deus para voltar ao ninho: “Conduze-me, doce voz, pela escuridão que me cerca, sê tu a me conduzir! A noite é escura e estou longe de casa [ou do ninho], sê tu a me conduzir!”.
Em muitos casos de depressão precisamos procurar um profissional de saúde. Em outros, precisamos apenas voltar para o ninho!
Diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato, Elben César é autor de, entre outros, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para Melhor Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Ex-presidente da Associação de Missões do Terceiro Mundo e fundador do Centro Evangélico de Missões, do qual é presidente de honra, é também jornalista e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
ANULANDO A INDECISÃO
Ficar
parado no meio de uma estrada é muito perigoso; você pode ser atropelado pelo
trânsito em ambas as direções. Margaret Thatcher
Se você se encontra
relutante nos seus esforços, os resultados que você irá obter refletirão,
proporcionalmente, a sua indecisão. Em qualquer coisa que você tentar obter ou
realizar, e nessa tentativa você demonstrar hesitação e falta de entusiasmo, as
suas chances de ser bem sucedido serão bastante reduzidas.
As suas indecisões estão dizendo algo de tremenda importância a você. Quando você se encontra sem entusiasmo, ao empreender uma ação, isso significa que você não está realmente comprometido com aquilo que você – pensa que – deseja alcançar.
Nunca existirá falta de ambição quando um objetivo é atraente o suficiente para ser alcançado. Pare de tentar atingir os seus alvos se você está indeciso quanto ao seu propósito. Busque aqueles alvos que possam lhe manter empolgado a ponto de lhe tirar o sono em plena madrugada. Submeta esse propósito ao Senhor, faça de Deus o seu parceiro nesse empolgante projeto e veja cair por terra toda e qualquer indecisão.
As suas indecisões estão dizendo algo de tremenda importância a você. Quando você se encontra sem entusiasmo, ao empreender uma ação, isso significa que você não está realmente comprometido com aquilo que você – pensa que – deseja alcançar.
Nunca existirá falta de ambição quando um objetivo é atraente o suficiente para ser alcançado. Pare de tentar atingir os seus alvos se você está indeciso quanto ao seu propósito. Busque aqueles alvos que possam lhe manter empolgado a ponto de lhe tirar o sono em plena madrugada. Submeta esse propósito ao Senhor, faça de Deus o seu parceiro nesse empolgante projeto e veja cair por terra toda e qualquer indecisão.
Nélio
DaSilva
Para
Meditação:
Se
algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem
duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada
pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor; é alguém
que tem mente dividida e é instável em tudo o que faz. Tiago
1.5-8
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