sábado, 31 de março de 2012

A FAMÍLIA ESTÁ PRECISANDO DE ORAÇÃO?


Vivemos numa época em que os valores familiares "escoam pelos ralos" ou simplesmente ignorados e jogados fora como as vasilhas descartáveis.


A Família, em especial, "desmorona" ruidosamente a cada dia. O sentimento de respeito aos pais desapareceu. O ódio, o ressentimento, amargura entraram em seu lugar. Não são poucos os lares e Famílias em que seus componentes hoje são inimigos mortais um do outro. Filhos e filhas nunca mais retornaram aos seus lares depois que saíram, seja pelo casamento, por adquirirem um imóvel novo. Ou simplesmente, desapareceram e nunca mais deram notícias.



Pode ser que qualquer um deles ainda continue tendo sucesso material e econômico e sejam citados como exemplos em livros, rodas de amigos e funcionários. Mas no íntimo deles, há uma lacuna que jamais será preenchida: a ausência da Família.



Há pessoas que nunca param para refletir com profundidade. Não sobre como obter mais lucros ou material. E pela decisão que tomaram um dia de "extirpar" de suas vidas com o bisturi do pensamento prático do mundo, a Família que lhe era um peso, um estorvo, a "mancha" do seu currículo social. Só que Família só existe uma, e é insubstituível pelos maiores valores monetários e raciocínios que surgem a toda hora.


Deus em Jesus Cristo, nos ensina a amar, perdoar, suportar as pessoas que não correspondam à expectativa do nosso sucesso, nem do "status" do patamar social a que ascendemos.

Hoje, telefone para seus Familiares.

Pergunte-lhes como estão.

Se estão precisando de algo.

Dê Perdão,
Dê Abraço,
Dê Carinho,
Dê "Cafuné".
(Promn)


Extraído do Boletim nº 186 de 15.05.2011 da IPI da Lapa





sexta-feira, 30 de março de 2012

Quebrando Barreiras



No capítulo quatro do evangelho de João, encontramos Jesus à beira de um poço a evangelizar uma mulher samaritana. Naqueles dias os Judeus não se comunicavam com os samaritanos, mas essa barreira social não foi páreo para o apetite do Senhor em fazer a vontade do Pai, pois Ele mesmo afirmou isso quando disse: “a minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra...” Jo 4.34

Para evangelizar uma mulher samaritana naqueles dias, era necessário romper com a grande barreira do preconceito social da religiosidade que havia entre os judeus e samaritanos. Mas, antes disso ainda era necessário quebrar a barreira do silêncio e o Senhor não hesitou em fazer isso, pedindo um copo d’água; foi esta simples atitude, este simples pedido o início de uma conversa muito proveitosa.

É assim no evangelismo pessoal. Precisamos fazer como Jesus. Precisamos quebrar barreiras. E para isso não precisamos de uma boa retórica, de eloqüência ou mesmo de ser um ótimo orador; o que precisamos é de falar a linguagem do pecador; é identificarmos com ele. Jesus mostrou para aquela mulher que estava interessado em dialogar com ela; em responder suas perguntas e ouvir os seus problemas, mesmo sendo um Judeu. Jamais alcançaremos os perdidos se não descermos até onde eles estão. Como vamos lhes falar de Jesus se, muitas vezes, não temos tempo nem para um simples diálogo com o pecador?

Você quer falar de Jesus aos pecadores? Se a resposta for sim, então você terá de quebrar barreiras, ouvir, dialogar, aceitar as pessoas como Jesus fazia.

Qual barreira tem te atrapalhado mais? A do silencio? Do preconceito? Da timidez? Não sei qual, mas o certo é que você precisa quebrá-la. Faça alguma coisa, mas fale do evangelho para alguém. Faça como Jesus! Quebre barreiras.

Blog: http://vidacristavitoriosa.blogspot.com
Cuiaba - MT 
Textos publicados: 16 [ver]
Site: http://vidacristavitoriosa.blogspot.com


quinta-feira, 29 de março de 2012

Talvez muitas pessoas ainda não saibam que:



Na busca do relacionamento com DEUS, ainda que ELAS durante a sua existência terrena (mesmo que essa seja longa) venham a fazer todos os anos "a pé" o percurso Goiânia - Trindade, por ocasião da romaria do 'Divino Pai Eterno', ou que venham a subir "de joelhos" cada degrau das escadarias da igreja do Senhor do Bonfim em Salvador e de N.S. da Penha no Rio de Janeiro, sem "viverem e vivenciarem a OBRA DA CRUZ” serão apenas, pessoas com os pés inchados e os joelhos doloridos.

Ainda que ELAS sejam assíduas frequentadoras semanais de todas as "campanhas de portas abertas", das "tardes das bençãos" e outras afins, ou mesmo que cumpram fielmente todos os rituais das Sessões de Descarrego; ou mesmo que recebam diariamente orações fortes, bebam água benzida ou ungida e aprendam a expulsar o mal, sem “viverem e vivenciarem a OBRA DA CRUZ" serão apenas, pessoas semelhantes àquelas que buscam a salvação da alma nos terreiros de umbanda ou no culto a deuses orientais.

Ainda, que ELAS sejam fiéis nos dízimos, bons ofertantes, constantes doadores de cestas básicas, zelosos patrocinadores de programas evangelísticos televisivos, abdicados participantes das pastorais de assistência ao necessitado, sem "viverem e vivenciarem a OBRA DA CRUZ" serão apenas, pessoas que gozam de uma boa situação financeira, e que recebem a honra de serem consideradas exemplos de bondade e piedade.

Ainda, que essas pessoas sejam aplicadas praticantes do jejum; fervoroso nas orações da madrugada; sejam perseverantes frequentadores dos montes; ainda que assistam todas as missas, rezem terços todos os dias e, mesmo que estejam presentes em todos os "cultos da vitória" e "outros semelhantes", sem "viverem e vivenciarem a OBRA DA CRUZ" serão apenas, mais algumas pessoas a fazer parte da população dos místicos - religiosos.

Ainda, que ELAS cumpram todas as formalidades éticas e morais da lei, tais como: não beber, não fumar, não prostituir, não adulterar etc.; mesmo que não amaldiçoem, não roubem e não matem; ainda que sejam bons servos, bons senhores, bons professores, bons filhos, bons pais, bons governantes, sem "viverem e vivenciarem a OBRA DA CRUZ” serão apenas, pessoas íntegras e honestas, porém, mortas nos delitos e pecados; pessoas moralmente corretas, porém, condenadas ao fogo eterno.

Talvez muitas pessoas ainda não saibam que na busca do relacionamento com DEUS, a única ação que se faz necessária é a de responder afirmativamente à proposta de reconciliação que nos é feita através do sangue que JESUS derramou na CRUZ. Uma proposta que se alicerça única e exclusivamente na "GRAÇA E SOBERANIA DE DEUS". Uma proposta que não requer sacrifícios físicos, rituais ou cumprimento de regras especiais, normas e estatutos. É a proposta que apenas nos pede a renúncia do próprio "EU", para que este possa ser sepultado com CRISTO pelo batismo na semelhança de sua morte, e possa assim ressurgir um novo "EU", formado no caráter de CRISTO na semelhança de sua ressurreição, tal como a BÍBLIA nos ensina em Romanos capítulo ¨6¨. 

Portanto, por mais que queiramos ou tentemos, não há e nem haverá relacionamento com DEUS sem que "vivamos e vivenciemos a OBRA DA CRUZ". 
É por ela que se pode conhecer a morte do velho EU e o nascimento do novo EU; é ela que transforma o terreno em celestial (nossa natureza); é ela que nos liberta do poder exercido pela vaidade (a essência do pecado). É pela OBRA DA CRUZ que recebemos o dom da FÉ; a FÉ que não pode ser exercitada, mentalizada, e muito menos materializada; mas a FÉ transportadora da GRAÇA que nos dá a certeza e convicção de sermos nesta terra peregrinos e forasteiros nos permitindo conviver com as "benesses e prazeres" oferecidas pela vida terrena, sem que elas venham se tornar o alvo de nossas conquistas. É vivenciando e vivendo a OBRA DA CRUZ mediante o dom da FÉ, que saberemos ser possuidores da GRAÇA; a Graça que nos dá a condição de estar no MUNDO, de participar dele, mas, sem cair em suas tentações e armadilhas; a Graça que nos faz ansiar e regozijar pela chegada do momento, em que como eleitos possamos receber o PRÊMIO MAIOR, ou seja, a ÚNICA promessa feita por JESUS CRISTO, o autor e consumador da OBRA DA CRUZ:
"A VIDA ETERNA"!
Goiania - GO 
Textos publicados: 9 [ver]
Site: http://cristaodebereia.blogspot.com


DIA NACIONAL DE ORAÇÃO PELA FAMÍLIA

dia 29, acontece o Dia Nacional de Oração pela Família, evento organizado pela Aliança Pró-Família. Um 


dos líderes é o nosso autor, psicólogo e terapeuta familiar Carlos "Catito" Grzybowski. Participe!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Ossos secos



Ossos secos... secos porque vida não têm...não têm vida porque foram separados...não têm vida porque não têm alma e espírito [o sopro de Deus].

Secos estão por estarem no vale da sombra da morte (Sl. 23. 4), no vale dos ossos secos. [Mas a vara e o cajado do Pai os consola, os anima, e eles, todo ano, dizem em suas festas: "no próximo ano em Jerusalém!"].

Secos por não terem mais músculos, não possuírem mais carne, nem tendões, nem nervos, nada! Nem peles que os protejam, nem veias, nem artérias, nem sangue porque não têm mais vida.

Mortos não se movimentam, sem vida não se ajuntam, não se reajuntam. Secos estão distantes de seus pares: rádio, úmero, fêmur, escápula, vertebras, falanges, tarso, metatarso, carpo, metacarpo, tíbia, patela, clavícula, tudo!

Quem é quem? Quem é de quem? Ninguém sabe! Dispersos secos se tornaram, porque interdependentes são. É o fim, não tem mais retorno, morreram; mortos estão; sem vida!

Não se juntaram aos seus pares porque estão perdidos, distantes; o máximo que se movimentam é por ter batido um vento, que os movem para e por pequenas distâncias, quem sabe distâncias maiores de onde estão os seus pares.

Filosofando, poeta? Ou "poetando" [poetizando], filósofo? Nada disso, não somos poeta, filósofo e nem teólogo; longe ficam, então, rima, verso, prosa [prosa não!], exegese, hermenêutica.

Estamos lendo, discernindo as Escrituras, a Palavra do bom Deus, o Deus verdadeiro e eterno, que criou céus, terras, mares, oceanos, árvores, plantas, flores, frutas, animais, insetos, cada um segundo a sua espécie; pássaros, borboletas, homem, mulher; enfim criou tudo o que neles há [na criação].

Estamos procurando formas [formatação] para algo que foi dito, "en passant", em nosso texto anterior, dito mais nas entrelinhas do que nas pautas, ficando ali inerte. Vamos a ele.

Mas os ossos se reajuntaram: “clack, clack”, 1.878 anos depois que foram dispersos, exatamente conforme Deus profetizou e determinou ao Profeta Ezequiel, que o fizesse:

“Veio sobre mim a mão do Senhor; ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles; eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos. Então, me perguntou: Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes. Disse-me ele: Profetiza a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. 

Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que farei entrar o espírito em vós, e vivereis. Porei tendões sobre vós, farei crescer carne sobre vós, sobre vós estenderei pele e porei em vós o espírito, e vivereis. E sabereis que eu sou Senhor. 

Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso. 

Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito. Então, ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso. Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. Sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo meu. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o Senhor, disse isto e o fiz, diz o Senhor” (Ez 37 1-14).

Se o nosso Deus poderoso e justo, eterno, disse a Israel que os ajuntaria, de novo, e o fez depois de tanto tempo [1.878 anos], e os levou para a própria terra onde nasceram os seus ancestrais; e mais, os reconstituiu como Nação [Resolução 181 da ONU, de 29.11.1947], e houve algo inédito em toda a história mundial, qual seja: mantiveram a língua original [hebraico]; grande feito porque nosso Deus é grandioso, é fiel, pois cumpre literalmente as suas promessas. 

Nação alguma, que tenha se dispersado por mais de 300 anos, quando voltou, preservou a língua “mater”; Só Israel preservou o hebraico, reiteramos.

Se Deus reajuntou os ossos secos, deu-lhes vida novamente, levou-os de volta à terra prometida, vai curar o câncer que Israel se tornou para todas as nações. 

Eles serão convertidos ao nosso Deus, serão salvos (Rm 11. 26). São odiados por todas as nações [cálice de tontear as Nações – Zc. 12. 2] porque todos sabem que o Senhor Jesus voltará, pisará o Monte das Oliveira, em Jerusalém, de onde reinará sobre todas as nações.

Maranata! Está próxima a segunda vinda de Jesus.
  
São Paulo - SP 
Textos publicados: 182 [ver]


terça-feira, 27 de março de 2012

CONEXÃO TOTAL


Atitudes são contagiosas. Você gostaria que as pessoas apanhassem as suas?  Bob Moawad
Quando você ligar o seu interruptor de luz, considere o que ocorre com esse fenômeno tão corriqueiro e cotidiano. Por detrás daquele simples toque de um dedo, existem milhares de quilômetros de cabos, estações geradoras de energia, torres, transformadores, circuitos subterrâneos e milhares de pessoas que pensam, projetam, constroem e mantém todo esse aparato em ordem. Tudo isso por detrás de um simples interruptor. As pequenas coisas de que você se beneficia todos os dias, sem sequer se dar conta ou dar muito valor, são resultado do esforço e do compromisso de muitas outras pessoas. Portanto, de um modo muito real e tangível, você está intrinsecamente conectado com o resto do mundo. 

Deus poderia ter entregado ao homem o mundo pronto, com usinas elétricas, grandes centrais telefônicas, fábricas de automóveis e aviões e, enfim, tudo o que temos hoje. Mas Ele preferiu dar ao homem a oportunidade de participar da criação, descobrindo, organizando e direcionando os recursos e os meios gerados por Ele. E Deus nos fez de tal maneira que todos nós, em nosso viver diário, dependemos de um número enorme de pessoas. Da mesma forma, um grande número de pessoas usufruem dos resultados de nosso trabalho. Portanto, nós, seres humanos, estamos de tal maneira entrelaçados que ninguém pode dizer: “Eu não preciso do próximo”. 

Por que, então, sequer considerar ferir alguém ou tirar vantagem de uma outra pessoa? Como é possível encontrar alguma satisfação quando alguém está sendo prejudicado? Nós não estamos isolados neste mundo. Mantenha em mente que você está conectado com o mundo todo, sob muitos aspectos e de inúmeras maneiras. Busque aquelas coisas que lhe beneficiam, mas jamais se esqueça do mundo de que você faz parte.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens.  Romanos 12.17

Do fanatismo evangélico



"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores." (Salmo 1)

Por tal razão, deixei de frequentar igrejas, não participo mais de grupos de oração; o meio evangélico afronta o Deus que habita em mim... E os princípios bíblicos.

Vivo numa cidade que pretende se tornar a capital evangélica do Brasil: Palmas/TO. 
Aqui, constroem-se igrejas quase que uma em cima da outra, todos andam de Bíblia na mão. E jamais vi, de forma tão exacerbada, tanta futricagem, tanta promiscuidade, tanto julgamento. Um fanatismo exasperador, uma ignorância assombrosa, uma prepotência assustadora, caracterizam os que se julgam salvos e cometem atrocidades em nome do Senhor Jesus. E há quem, por medo da discriminação, frequente igrejas evangélicas, para o caso de Palmas se transformar numa Irlanda (ouvi esse comentário de duas pessoas, há três dias; fiquei completamente atônita!), pois o mundo evangélico tem em Palmas a sua expressão maior.

Por costume, durante muito tempo davam tiros numa imagem de Nossa Senhora, colocada numa pequena praça; já invadiram e vandalizaram um templo do Vale do Amanhecer, só não o incendiando em razão da precoce chegada de um dos fiéis; os galões de gasolina deixados para trás atestam a intenção dos "homens de Deus". 

O amor ao próximo se resume ao próximo que cumprimente com a "Paz do Senhor"; os demais não são merecedores do que seja, pois não são filhos de Deus, apenas criaturas. Sim, porque há uma diferença entre os dois aspectos: todo crente é filho de Deus; os não crentes, são reles criaturas.

Sob o pretexto do “ide e pregai” (ainda não entenderam que o “pregai” é uma atitude de vida, e não a torpe falação a que pretendem submeter a todos os que encontram), em cada aldeia indígena deste estado há uma igreja firmemente construída, em flagrante afronta à história dos primeiros habitantes do país. E costumes, registros ancestrais e credo milenares dos indígenas, são aniquilados com o rolo compressor do fanatismo. 

Agora, os pentecostais resolveram satanizar a cultura guarani kaiowá, em Mato Grosso do Sul, e incendeiam templos indígenas; objetos de ritual são tratados como obras demoníacas (assistam aovídeo). 

A limitação de raciocínio desses pretensos servidores de Cristo, não lhes permite a compreensão de que Nhanderu é Deus. Da mesma forma que em alemão é Gott ou Dieu em francês. O fanatismo os cega, lhes entorpece a visão, lhes embota o discernimento (sinal de que pouco contato possuem com o Espírito Santo...). Não lhes deixa perceber que o culto a Deus é algo íntimo, pessoal, que não pode ser massificado.

Sim, há exceções. Mas são tão poucas, que me parece ser necessária a intervenção dos órgãos governamentais contra esses insanos, que não alcançam compreender ser o respeito, a base de tudo na vida. Respeito a tudo e a todos, respeito às diferenças étnicas, culturais, filosóficas. Só o respeito embasa o bom diálogo e a convivência sadia. É necessário que se ponha um fim à essa sanha de pseudos cristãos.

Assim como a igreja católica possui a CNBB, que regulamenta, orienta e supervisiona as ações de seus representantes, também os evangélicos deveriam eleger um Conselho verdadeiramente cristão, que estabelecesse a forma de atuação de seus membros, determinando limites de ação e punição aos desatinos que estamos vivenciando.

Os índios são tão filhos de Deus, do Nhanderu Papa Tenondé, quanto o somos todos nós não indígenas. E é urgente que isso seja entendido e respeitado. 
Peço aos meus irmãos que sejam cristãos, que tenham em si o olhar do Cristo, manso e humilde de coração, que jamais discriminou quem fosse, que não julgou, que não condenou e respeitou a todos, que chamem suas igrejas para um momento de conscientização.

Evangelizar, sem respeito, é profanar o nome daqu’Ele que personificou o AMOR MAIOR.

Eu agradeço.

Paz em Deus.

Palmas - TO 
Textos publicados: 21 [ver]


segunda-feira, 26 de março de 2012

ENCHA A SUA VIDA DE AMOR


Informação sem aplicação leva à frustração.  Larry Burkett

Certamente não existe ninguém que não gostaria de ter a sua vida transbordante de amor. Porém, para que isso ocorra, o esforço deve vir de dentro para fora. Ao invés de esperar pelo amor de uma outra pessoa, somos nós quem temos que estabelecer a visão e a fonte do amor. 

A próxima vez que você se sentir frustrado pela falta de amor em sua própria vida e no mundo de um modo geral, faça essa experiência: esqueça o mundo e as outras pessoas ainda que por alguns poucos minutos, e olhe para dentro do seu próprio coração. Você pode se tornar uma fonte de amor? Você pode pensar pensamentos nobres e altruístas? Você pode estender o seu amor para as outras pessoas e para o resto do mundo, até mesmo para aquelas pessoas que não merecem ser amadas? 

Ao abrir o seu coração para a possibilidade de um amor maior, e ao se tornar uma fonte produtora de amor – ao invés de terminal consumidor de amor – você estará dando um importantíssimo passo em direção ao amor que tanto almeja. Você irá descobrir um princípio que as Escrituras deixam absolutamente claro: Quanto mais amor você der, mais amor você irá receber de volta. Brevemente você estará descobrindo um dos mais lindos segredos que existe neste mundo: o amor traz a sua própria e natural recompensa.
Nélio DaSilva

Para Meditação:
Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.   João 13.34


O que significa dar a outra face?



Um dos atos mais ultrajantes que uma pessoa pode enfrentar é receber um tapa no rosto. Diante de tamanha audácia, torna-se quase impossível à vítima de tal insolência reagir a essa atrevida agressão de maneira pacífica e serena.

A face do indivíduo pode ser considerada como símbolo de sua honra. Ousar desferir um golpe contra ela representa um atentado inadmissível à sua autoimagem, respeito e dignidade. Como dizia um colega de "baba" (desses temperamentais): "No rosto que mamãe beijou, quem bater morre." Infelizmente, ele que foi embora cedo.

Não faz parte da nossa natureza aceitar a ofensa com passividade. Palavras como Amor, Perdão e Mansidão são tidas como sinônimos de fraqueza ou tolice e, é assim que tendemos a interpretá-las. Além disso, vivemos numa época em que predomina a cultura do "bateu-levou".

Não obstante, Jesus ensinou aos seus discípulos que, ao sermos feridos na face direita, deveríamos voltar a outra também. Mt 5: 38, 39. Seriam tais palavras literais, ou apenas uma metáfora como um princípio de lição moral?

Anos atrás, li uma história de uma cristã chamada Garnesechi, moradora de Gênova, na Itália, que demonstrou em sua vida o dito do Mestre. Como "missionária", embora tivesse seus setenta anos, ela ia tocando campainha de casa em casa. Ao chegar numa residência uma mulher recusou-se abrir-lhe a porta. Garnesechi insistiu educadamente, mas foi surpreendida com um forte tapa no rosto. Esta senhora, genuinamente cristã, então, ofereceu à agressora a outra face. A mal humorada ficou embaraçada. Suas explosões de mau humor não costumavam provocar uma reação tão cristã. Em seguida desculpou-se, Garnesechi a perdoou e uma amizade duradoura foi travada.

Esse ensinamento de Jesus, embora traga uma mensagem clara e direta não deve ser entendido como um princípio literal a ser aplicado em todas circunstâncias. Uma prova disso é que o mesmo Jesus que mandou "dar a outra face", quando estava diante do sumo sacerdote Anás e foi esbofeteado por um guarda `bajulador´, não ofereceu a outra face nem guardou silêncio, mas protestou contra o abuso oponente. Jo 18:23.

Por outro lado percebemos que, embora Jesus protestasse contra a tirania covarde e injusta, ele não foi violento, nem rancoroso ou hostil. Jesus é nosso Modelo em tudo e nos mostrou de maneira prática como reagir em várias situações da vida.

Diante das tiranias covardes, insultos e agressões verbais ou físicas, geralmente surge duas alternativas a escolhermos: a indignação ou resignação. Ambas devem ser adotadas em seu devido contexto e serem empregadas no momento certo e na medida correta. Jesus ensinou tanto a protestar pacificamente os abusos, quanto a silenciar a voz e suportar as opressões e afrontas alheias.

Nas relações pessoais e interpessoais, pessoas irão nos ofender, machucar, humilhar, mas isso não significa que devemos sorrir, agradecer e dizer: "Faz de novo que eu adorei!". Indignação e zanga equilibrada se farão necessárias muitas vezes para expressarmos a nossa dor e questionar a legitimidade da injustiça sofrida. Foi o que Jesus fez.

Algumas vezes teremos que "levar desaforo pra casa", caso contrário, poderemos nem voltar para casa - brigas de trânsito por exemplo . Em outros momentos, porém, resignar-se ante algozes envenenados.

Um exemplo de protesto saudável foi retratado na vida de Martin Luther King em sua luta pelos direitos civis dos negros americanos. Luther King dosava perfeitamente indignação com mansidão. Talvez por isso, Mano Brown (Racionais Mcs), revoltado, disse certa vez que ele (Luther King)era "bonzinho demais" ao contrário de Rosa Parks que, supostamente, seria mais "ousada" contra os "brancos".

Como cristãos precisamos aprender a oferecer a outra face como Jesus ensinou e, ao mesmo tempo, saber o momento de se indignar justamente da maneira correta, mas não necessariamente voltando o rosto de forma literal. 

Em Mateus 5:38,39, Jesus ensina que não devemos pagar o mal com mal; que não devemos retribuir a ofensa na "mesma moeda"; que não devemos recorrer à vingança como resposta, nem jamais fazer "justiça com as próprias mãos".

Em contrapartida, aprendemos em João 18:19-24 que, quando alguém nos maltrata, embora não devamos retribuir-lhe o mal, somos seres humanos que sentimos os golpes ferinos oriundos do provocante que nos causam dor e, será natural, manifestarmos nossos sentimentos questionando a legitimidade de sua ação.

Como disse Aristóteles: "Qualquer um pode zangar-se - isso é facil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa - não é facil. Sendo assim, lancemos fora o ódio, pois este, só traz danos emocionais, físicos e espirituais . Liberar ou pedir perdão (com sinceridade) traz contentamento e paz. Pode parecer muita fraqueza, tolice ou idílio tolerar arrogâncias e afrontas. Mas esse é o único caminho para vencer o mal ao invés de sermos por ele vencidos.

Ser violentamente pacífico: um bom caminho para as relações sociais.
Alagoinhas - BA 
Textos publicados: 17 [ver]


domingo, 25 de março de 2012

Vício: o cristão está imune a isto?



É impressionante observar como o vício tem laçado de forma veraz a vida de tantas pessoas, e como tem prejudicado sua saúde física e emocional. Afirmo categoricamente que o vício não respeita ninguém, e de forma sutil tem conseguido seu êxito em diversas camadas sociais, cristãs ou não, sejam nas de alto ou de baixo poder aquisitivo, envolvendo famosos ou não, idosos e até crianças.

Alguns meses atrás, o Brasil e o mundo ficaram chocados com a cena estarrecedora do menino indonésio Aldi Suganda Rizal, que, com apenas dois anos de idade, chegou a fumar cerca de 40 cigarros por dia.

O vício tem suas sutilezas. Ele aparece aos poucos. O perigo talvez não esteja nas grandes doses ou tragadas, pois são apenas uma consequência daquilo que algum dia começou de forma bem diminutiva. O verdadeiro problema talvez esteja nos pequenos começos, naquilo que é considerado “normal” aos olhos de muitos. O lema do sistema em que vivemos é o seguinte: “Use, mas não abuse”. Porém, com o tempo, o vício se tornará mais forte para o usuário, e este, nem que queira, não conseguirá vencer mais aquilo que poderia ter sido evitado, se não considerado “normal” no início.É o que está acontecendo hoje. Muitos querem e tentam de tudo para deixar o vício, mas não estão conseguindo abandoná-lo.

Agora, se o vício é algo tão prejudicial à saúde e em alguns casos leva a doenças e mortes, por que muitos se entregam a situações que podem levá-lo a ser um viciado? O fato é que nem as propagandas que trazem advertência sobre tal assunto parecem resolver o problema.

Amado, não espere alguma doença vir à tona ou receber algum laudo negativo por parte do médico para tomar as devidas providências com respeito a sua saúde e qualidade de vida. Talvez neste dia você se encontre em um vício que não consegue mais dominar, mas quero encorajá-lo a buscar ajuda em tratamentos terapêuticos e espirituais. Talvez você, que já é um cristão ou é um novo convertido, esteja convivendo com certos vícios prejudiciais. Mas, Seja o que for que te domina, gostaria de te dizer algo: procure ajuda querido. Busque orientação com seu líder, peça oração, seja sincero e humilde, reconheça que precisa de libertação e cura. Não deixe que Satanás coloque em seu coração sentimento de vergonha, a tal ponto de você viver de forma isolada e constrangida. mas tome uma posição, principalmente você que já está um bom tempo na igreja.

A situação parece se complicar quando o caso envolve crentes mais antigos que infelizmente ainda de forma camuflada tem sérios hábitos destrutivos em suas vidas, mas há esperança para você. No reino do Senhor, o arrependimento e a opção para um novo começo, tem um grande significado espiritual. O cristianismo verdadeiro é marcado por novos começos. È viver a cada dia a novidade de vida em Cristo Jesus.

Em Pv 28:13 diz: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. 

Jesus ama você e também o seu corpo. Ele quer ver você livre de qualquer coisa que te sugue e te prenda. Com Ele, sua vida nunca mais será a mesma. João 8:32 diz: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Não existe nada melhor para o homem do que viver livre, de bem com Deus e com seu próximo.

Como você está? Livre ou preso a algum hábito destrutivo? Quer ser liberto e ter uma vida abundante e prolongada? Procure conhecer melhor Jesus Cristo, aquele que pode resolver seu problema e trazer harmonia ao seu coração. Que Deus te abençoe!

Areado - MG 
Textos publicados: 4 [ver]
Site: http://www.missionarioademir.com.br